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[Opiniões] Literatura: útil ou inútil?

Depende do que você chama de "problema". Eu nunca disse que não gosto, inclusive tenho uns dois livros do PC, toda a coleção do HP e uma das escritoras que eu mais li foi Agatha Christie - que também não é Literatura. Para entender o porque de eu ter feito a distinção, deixa eu te perguntar o seguinte: você acha que aquele tapete que você tem na sala deveria valer a mesma coisa que os tapetes persas expostos em museus? Você acha que aquele guardanapo pintado que sua mãe usa para secar prato tem o mesmo nível que um Guernica? Eu não estou rebaixando ou ridicularizando o pano de prato... mas ele não obedece a nenhuma definição clássica de arte (e, por isso que eu disse, que precisaria ver o que o autor do tópico quis dizer com "útil").


Calma cara, como eu disse, eu tenho a coleção completa do HP. Agora, pelo que você está falando parece que é o inverso: se você gostou, quer dizer que algo é bom? Há muitas coisas que a gente gosta que são "ruins", ou que não são reconhecidas como "arte", mas ainda assim são legais, e a gente não precisa ser "cabeça" ou profundo o tempo todo. Só porque eu gosto de Cidadão Kane, eu não posso gostar de Highlander? Só porque eu gosto de Padrinhos Mágicos, eu não posso gostar de 2001: Odisséia no Espaço? Claro que não! Mas eu também não posso falar que Tenacious D está no nível de um Feitiço do Tempo, apesar de eu gostar dos dois e dos dois serem comédia...


Então, temos um problema bem grande de definições aqui: quando eu citei Schopenhauer, eu deixei bem claro que estava falando de Literatura-Arte. Um artigo qualquer de jornal não é Literatura, uma HQ dos X-men também não e nem Dalton Trevisan é Literatura ainda (mas, pelo que vejo, logo será)! Um livro da coleção Vaga-lume não é Literatura.... podem ser considerados literatura, mas não tem nada a ver com o que você aprende na escola e não tem nada a ver com a expressão artística!

E eu acho que a gente tem que ler de tudo, sim! Mas não precisa ler TUDO! Existe, sim, muita coisa que não tem acrescenta nada (pelo menos, não depois de um tempo). A Saga Crepúsculo, 50 tons de cinza e até mesmo alguns livros da Agatha Christie (para deixar claro que não estou falando de coisas que eu não gosto exclusivamente) realmente não acrescentam nada: são os mesmos personagens, são os mesmos conflitos, são as resoluções clichês e as construções pobres. Se é novidade para alguém, legal, vai lá e leia... mas não diga que é a melhor coisa que já foi feita, porque já fizeram aquilo, e muito melhor - e esse é um dos pontos que faz a Literatura se diferenciar da literatura...

Pelo que eu estou vendo, aparentemente o povo do Adrena já tá entrando com as pedras na mão quando vê um tópico. O professor de Literatura e de HIstória choram quando alguém fala que adora Literatura porque aprendeu mitologia com Percy Jackson!:bwahaha:

Meu velho, eu não poderia escrever melhor a diferença entre a confusão feita aqui nesse fórum e mundo afora sobre literatura e Literatura(-Arte) !

Quando li a diferenciação que você fez dos ''éles'' me lembrei de uma aula em que aprendi isso, mas estava adormecido em minha mente. E como eu disse, não tem como falar muito mais do que você escreveu, existe a literatura: comercial;''teen'';e fútil em certo grau; , enquanto que a Literatura é como a expressão guardiã para obras de arte literárias como os clássicos nacionais de Mário de Andrade,Oswald de Andrade e outros tantos excelentes escritores brasileiros que marcaram profundamente a nossa cultura com obras de alto valor agregado(muitas teses de doutorado sobre) e representando o momento vivido por estes, como os livros frutos da Semana de Arte Moderna de 1922: ''Memórias Sentimentais de João Miramar'' por Oswald A.; ''Capitães da Areia'' de Jorge Amado; e muitos outros.

Assim, acho muito improvável(pra não dizer impossível) que alguém que clama ter lido mais de 30 livros nacionais não tenha aproveitado ao menos um deles. E eu estou sendo sensato ao considerar que desses 30, ao menos 5 são clássicos como os que citei aqui e que podem capturar de verdade algum leitor, seja novo, seja velho.

E eu gostaria de dizer que (felizmente) no ano em que completo a maioridade penal já tenho gosto pela leitura de qualidade e especialmente clássicos, novos ou antigos. Aproveitando ainda para dizer que para os dois vestibulares prestados ano passado tive de ler cerca de 10~12 livros nacionais e que bom que isso ainda exista em exames e continue existindo, porque com a ''meta''(para alguns, seria o ''forçado'') de ler todos, sem admitir ser um bosta como tantos e ler um resumo para a prova vi quão valiosa é a literatura e outras formas de arte nacionais. Já li outros no passado, mas ano passado ficou evidente para mim, e qualquer um que tenha feito o mesmo, a importância de introduzir a Literatura na escola, especialmente os exemplares brasileiros. Logo, ao ser ''forçado'' a ler uma boa obra, um bom clássico, esse estigma de ''chatice obrigatória'' passará muito antes do livro acabar de ser lido, porque aí sim o jovem vai entender a maravilhosa sensação de ler algo bom e prazeroso.

Como jovem acho que me valho de exemplo não para todos, mas para quem como eu achava a Literatura nacional inexistente e de baixa qualidade, o que nunca foi verdade. E para não me delongar mais sobre o tema fica uma frase que eu pude compreender a apenas alguns meses com a minha experiência supracitada:
''Ler é um trabalho que exige descoberta''.

Um abraço aos colegas
 
Eu acho a literatura nacional uma das melhores do mundo, o problema é que <na minha opinião> ela é empurrada aos jovens sem estímulo pessoal algum, só porque é "obrigado" e nada sem o mínimo de interesse é bom, aí acaba criando-se esse preconceito.

Essa pergunta não deve-se nem ser questionada, é necessária como já foi dito, e eu já penso diferente diferente do ponto de vista de algumas pessoas, mesmo que seja a "literatura" mais ridícula possível, já é um estímulo para ler outras coisas, poxa eu comecei a ler pequeno Turma da Mônica, hoje leio Orwell, Zamyatin e Huxley e me orgulho disso pra caramba. Acho que depois (acredito eu) a pessoa vai cair em si e ver o tanto de porcaria que leu, mas vai entender que isso foi necessário pra ler livros que enriquecem.
 
Eu acho a literatura nacional uma das melhores do mundo, o problema é que <na minha opinião> ela é empurrada aos jovens sem estímulo pessoal algum, só porque é "obrigado" e nada sem o mínimo de interesse é bom, aí acaba criando-se esse preconceito.

Essa pergunta não deve-se nem ser questionada, é necessária como já foi dito, e eu já penso diferente diferente do ponto de vista de algumas pessoas, mesmo que seja a "literatura" mais ridícula possível, já é um estímulo para ler outras coisas, poxa eu comecei a ler pequeno Turma da Mônica, hoje leio Orwell, Zamyatin e Huxley e me orgulho disso pra caramba. Acho que depois (acredito eu) a pessoa vai cair em si e ver o tanto de porcaria que leu, mas vai entender que isso foi necessário pra ler livros que enriquecem.

Sem dúvida, afinal ninguém começa lendo ''Ulisses'' de James Joyce :D

O que eu vejo como um problema é o permanecer na literatura na vida adulta e não evoluir para a Literatura...
 
Eu fico imaginando se os contemporâneos de Machado de Assis, por exemplo, também não desdenhavam de sua obra e se não a chamavam de comercial, imagine Guimarães Rosa, então, o quanto não sofreu...
 
Lembo que li esse MPBC no ensino médio, não me agradou também. :damn:
Esse livro exige um bom conhecimento mitológico/cultural/histórico para entendê-lo, principalmente suas digressões. Eis o erro das escolas: obrigar alunos a lerem livros complexos sem dar a eles um preparo básico inicial.
 
Meu velho, eu não poderia escrever melhor a diferença entre a confusão feita aqui nesse fórum e mundo afora sobre literatura e Literatura(-Arte) !

:joia:

Eu fico imaginando se os contemporâneos de Machado de Assis, por exemplo, também não desdenhavam de sua obra e se não a chamavam de comercial, imagine Guimarães Rosa, então, o quanto não sofreu...
Bem, se você está insinuando que um dia alguém vai perceber os benefícios que 50 Tons de Cinza trouxe para a Literatura (e número de vendas não é considerado nisso,), sim, é possível. Em várias ocasiões, toda a platéia se levantava e saía no meio de uma apresentação de Beethoven, ultrajada por tamanha insolência e descaso com o "ouvido apurado" de seu público. Demorou muito tempo até que alguém entendesse o que ele estava fazendo. Tem a famigerada história de Van Gogh que só conseguiu vender seus quadros depois de morto e tantos outros... a questão principal é que NÃO temos como saber qual será o movimento artístico do nosso tempo - precisamos esperar que ele termine, que tudo mude, para entendermos e definirmos e, a partir daí, começar a analisar os movimentos artísticos. É por isso que falamos de Tropicália e Bossa Nova que o último estilo musical do Brasil foi a Bossa Nova... ninguém sabe o que é que veio depois? Seria o Rock Brasil um movimento isolado? E as bandas "internacionalizáveis", como Angra e Sepultura? E o meio termo? Será que o Rock Brasil não é apenas um pedaço, e estamos ignorando outra parte importante? Precisamos que o momento passe, que outro se inicie e que alguém (claro, não só um!) consiga fechar um conceito daquilo.

Livros de romance nos moldes do Romantismo são escritos até hoje. Mas eles não condizem com a época atual, e, apesar de obedecer fórmulas e - por que não? - serem bons, jamais serão considerados Literatura, exatamente por estarem presos a fórmulas do passado - e a Literatura expressa o que acontece AGORA. Mas de novo, isso não quer dizer que esses livros são ruins, ou que não devam ser lidos... pelo contrário, tenho certeza que TODOS os professores de Literatura terão pelo menos um livro (mais provável até, um autor) que eles conheçam, respeitem até, mas se recusam a passar do prefácio!

Aliás, para mostrar que eu não estou arrotando caviar (pelo contrário, eu sei o gosto da mortadela e do caviar, e estou dizendo que os dois são bons!), qual é o livro literário e o não-literário que vocês leram ultimamente, ou mais gostaram e qual a utilidade (ou inutilidade) que vocês vêem neles?

Literário: para o povo que não gosta de Literatura Brasileira, começa com Noite na Taverna, de Álvares de Azevedo. Ultra-romântico (sentido literário, não sentido de novela), o livro possui necrofilia, incesto e estupro. Tudo regado a muito vinho. Quando a gente conhece a história de que ele, na vida real, possivelmente enterrou viva sem querer uma prostituta, os contos ganham um gostinho a mais (nunca provaram que ele estava presente, mas todos os seus amiguinhos escritores do Largo São Francisco estava!).

Não-literário: Eu gosto muito do Michael Crichton. Como estamos em um fórum de tecnologia, leiam "Presa" (Prey) - um enxame de nano-robôs com mais inteligênciaa do que devia. Caso alguém ainda não tenha relacionado, ele é o autor de Jurassic Park. "Coisas frágeis" do Neil Gaiman, também é bem legal, indo do "ahhh que bonitinho", até (Os Outros = http://culturautil.wordpress.com/2010/06/09/os-outros-um-conto-de-neil-gaiman/).
 
:joia:


Bem, se você está insinuando que um dia alguém vai perceber os benefícios que 50 Tons de Cinza trouxe para a Literatura (e número de vendas não é considerado nisso,), sim, é possível. Em várias ocasiões, toda a platéia se levantava e saía no meio de uma apresentação de Beethoven, ultrajada por tamanha insolência e descaso com o "ouvido apurado" de seu público. Demorou muito tempo até que alguém entendesse o que ele estava fazendo. Tem a famigerada história de Van Gogh que só conseguiu vender seus quadros depois de morto e tantos outros... a questão principal é que NÃO temos como saber qual será o movimento artístico do nosso tempo - precisamos esperar que ele termine, que tudo mude, para entendermos e definirmos e, a partir daí, começar a analisar os movimentos artísticos. É por isso que falamos de Tropicália e Bossa Nova que o último estilo musical do Brasil foi a Bossa Nova... ninguém sabe o que é que veio depois? Seria o Rock Brasil um movimento isolado? E as bandas "internacionalizáveis", como Angra e Sepultura? E o meio termo? Será que o Rock Brasil não é apenas um pedaço, e estamos ignorando outra parte importante? Precisamos que o momento passe, que outro se inicie e que alguém (claro, não só um!) consiga fechar um conceito daquilo.

Livros de romance nos moldes do Romantismo são escritos até hoje. Mas eles não condizem com a época atual, e, apesar de obedecer fórmulas e - por que não? - serem bons, jamais serão considerados Literatura, exatamente por estarem presos a fórmulas do passado - e a Literatura expressa o que acontece AGORA. Mas de novo, isso não quer dizer que esses livros são ruins, ou que não devam ser lidos... pelo contrário, tenho certeza que TODOS os professores de Literatura terão pelo menos um livro (mais provável até, um autor) que eles conheçam, respeitem até, mas se recusam a passar do prefácio!

Aliás, para mostrar que eu não estou arrotando caviar (pelo contrário, eu sei o gosto da mortadela e do caviar, e estou dizendo que os dois são bons!), qual é o livro literário e o não-literário que vocês leram ultimamente, ou mais gostaram e qual a utilidade (ou inutilidade) que vocês vêem neles?

Literário: para o povo que não gosta de Literatura Brasileira, começa com Noite na Taverna, de Álvares de Azevedo. Ultra-romântico (sentido literário, não sentido de novela), o livro possui necrofilia, incesto e estupro. Tudo regado a muito vinho. Quando a gente conhece a história de que ele, na vida real, possivelmente enterrou viva sem querer uma prostituta, os contos ganham um gostinho a mais (nunca provaram que ele estava presente, mas todos os seus amiguinhos escritores do Largo São Francisco estava!).

Não-literário: Eu gosto muito do Michael Crichton. Como estamos em um fórum de tecnologia, leiam "Presa" (Prey) - um enxame de nano-robôs com mais inteligênciaa do que devia. Caso alguém ainda não tenha relacionado, ele é o autor de Jurassic Park. "Coisas frágeis" do Neil Gaiman, também é bem legal, indo do "ahhh que bonitinho", até (Os Outros = http://culturautil.wordpress.com/2010/06/09/os-outros-um-conto-de-neil-gaiman/).

Touché!

Rorschach, iria te qualificar, mas ainda tenho que adicionar mais reputações para outros membros antes, haha!
Só acho que as pessoas têm que deixar o preconceito de lado e experimentar, como você disse, ninguém sabe o que vai ser A "Literatura" de nossa época.

Guimarães Rosa, por exemplo, foi extremamente criticado por seu estilo coloquial e hoje é inegável que ele foi um dos nossos grandes escritores. Digo isso porque li inclusive neste tópico (não me recordo o membro) dizendo que da "literatura comercial" não se aproveitava quase nada pelo vocabulário pouco culto.

E isso em um país como o Brasil, em que 3/4 da população é analfabeta funcional, imaginem a revolução que não seria se esses 3/4 mergulhassem de cabeça em um Paulo Coelho da vida.

abs
 
:joia:


Bem, se você está insinuando que um dia alguém vai perceber os benefícios que 50 Tons de Cinza trouxe para a Literatura (e número de vendas não é considerado nisso,), sim, é possível. Em várias ocasiões, toda a platéia se levantava e saía no meio de uma apresentação de Beethoven, ultrajada por tamanha insolência e descaso com o "ouvido apurado" de seu público. Demorou muito tempo até que alguém entendesse o que ele estava fazendo. Tem a famigerada história de Van Gogh que só conseguiu vender seus quadros depois de morto e tantos outros... a questão principal é que NÃO temos como saber qual será o movimento artístico do nosso tempo - precisamos esperar que ele termine, que tudo mude, para entendermos e definirmos e, a partir daí, começar a analisar os movimentos artísticos. É por isso que falamos de Tropicália e Bossa Nova que o último estilo musical do Brasil foi a Bossa Nova... ninguém sabe o que é que veio depois? Seria o Rock Brasil um movimento isolado? E as bandas "internacionalizáveis", como Angra e Sepultura? E o meio termo? Será que o Rock Brasil não é apenas um pedaço, e estamos ignorando outra parte importante? Precisamos que o momento passe, que outro se inicie e que alguém (claro, não só um!) consiga fechar um conceito daquilo.

Livros de romance nos moldes do Romantismo são escritos até hoje. Mas eles não condizem com a época atual, e, apesar de obedecer fórmulas e - por que não? - serem bons, jamais serão considerados Literatura, exatamente por estarem presos a fórmulas do passado - e a Literatura expressa o que acontece AGORA. Mas de novo, isso não quer dizer que esses livros são ruins, ou que não devam ser lidos... pelo contrário, tenho certeza que TODOS os professores de Literatura terão pelo menos um livro (mais provável até, um autor) que eles conheçam, respeitem até, mas se recusam a passar do prefácio!

Aliás, para mostrar que eu não estou arrotando caviar (pelo contrário, eu sei o gosto da mortadela e do caviar, e estou dizendo que os dois são bons!), qual é o livro literário e o não-literário que vocês leram ultimamente, ou mais gostaram e qual a utilidade (ou inutilidade) que vocês vêem neles?

Literário: para o povo que não gosta de Literatura Brasileira, começa com Noite na Taverna, de Álvares de Azevedo. Ultra-romântico (sentido literário, não sentido de novela), o livro possui necrofilia, incesto e estupro. Tudo regado a muito vinho. Quando a gente conhece a história de que ele, na vida real, possivelmente enterrou viva sem querer uma prostituta, os contos ganham um gostinho a mais (nunca provaram que ele estava presente, mas todos os seus amiguinhos escritores do Largo São Francisco estava!).

Não-literário: Eu gosto muito do Michael Crichton. Como estamos em um fórum de tecnologia, leiam "Presa" (Prey) - um enxame de nano-robôs com mais inteligênciaa do que devia. Caso alguém ainda não tenha relacionado, ele é o autor de Jurassic Park. "Coisas frágeis" do Neil Gaiman, também é bem legal, indo do "ahhh que bonitinho", até (Os Outros = http://culturautil.wordpress.com/2010/06/09/os-outros-um-conto-de-neil-gaiman/).

Qualificado.


Em outras palavras: "Um clássico é um livro que nunca terminou de dizer o que tinha para dizer (...) instância instauradora de uma lógica correlacional entre o que é, o que foi, o que deve ser e o que pode ser." - Ítalo Calvino e Judith Martins-Costa.
 
:joia:


Bem, se você está insinuando que um dia alguém vai perceber os benefícios que 50 Tons de Cinza trouxe para a Literatura (e número de vendas não é considerado nisso,), sim, é possível. Em várias ocasiões, toda a platéia se levantava e saía no meio de uma apresentação de Beethoven, ultrajada por tamanha insolência e descaso com o "ouvido apurado" de seu público. Demorou muito tempo até que alguém entendesse o que ele estava fazendo. Tem a famigerada história de Van Gogh que só conseguiu vender seus quadros depois de morto e tantos outros... a questão principal é que NÃO temos como saber qual será o movimento artístico do nosso tempo - precisamos esperar que ele termine, que tudo mude, para entendermos e definirmos e, a partir daí, começar a analisar os movimentos artísticos. É por isso que falamos de Tropicália e Bossa Nova que o último estilo musical do Brasil foi a Bossa Nova... ninguém sabe o que é que veio depois? Seria o Rock Brasil um movimento isolado? E as bandas "internacionalizáveis", como Angra e Sepultura? E o meio termo? Será que o Rock Brasil não é apenas um pedaço, e estamos ignorando outra parte importante? Precisamos que o momento passe, que outro se inicie e que alguém (claro, não só um!) consiga fechar um conceito daquilo.

Livros de romance nos moldes do Romantismo são escritos até hoje. Mas eles não condizem com a época atual, e, apesar de obedecer fórmulas e - por que não? - serem bons, jamais serão considerados Literatura, exatamente por estarem presos a fórmulas do passado - e a Literatura expressa o que acontece AGORA. Mas de novo, isso não quer dizer que esses livros são ruins, ou que não devam ser lidos... pelo contrário, tenho certeza que TODOS os professores de Literatura terão pelo menos um livro (mais provável até, um autor) que eles conheçam, respeitem até, mas se recusam a passar do prefácio!

Aliás, para mostrar que eu não estou arrotando caviar (pelo contrário, eu sei o gosto da mortadela e do caviar, e estou dizendo que os dois são bons!), qual é o livro literário e o não-literário que vocês leram ultimamente, ou mais gostaram e qual a utilidade (ou inutilidade) que vocês vêem neles?

Literário: para o povo que não gosta de Literatura Brasileira, começa com Noite na Taverna, de Álvares de Azevedo. Ultra-romântico (sentido literário, não sentido de novela), o livro possui necrofilia, incesto e estupro. Tudo regado a muito vinho. Quando a gente conhece a história de que ele, na vida real, possivelmente enterrou viva sem querer uma prostituta, os contos ganham um gostinho a mais (nunca provaram que ele estava presente, mas todos os seus amiguinhos escritores do Largo São Francisco estava!).

Não-literário: Eu gosto muito do Michael Crichton. Como estamos em um fórum de tecnologia, leiam "Presa" (Prey) - um enxame de nano-robôs com mais inteligênciaa do que devia. Caso alguém ainda não tenha relacionado, ele é o autor de Jurassic Park. "Coisas frágeis" do Neil Gaiman, também é bem legal, indo do "ahhh que bonitinho", até (Os Outros = http://culturautil.wordpress.com/2010/06/09/os-outros-um-conto-de-neil-gaiman/).


Bons argumentos.
Eu sempre usei menos para ler livros comerciais. Eles são, de certa forma, mais rápidos. Provavelmente porque você tem que pensar menos. É como assistir um filme de ação mais detalhado.

Durante as férias, eu pego os livros mais complicados. Eu sei que só consigo aproveitar esse tipo de livro quando eu tenho muito tempo livre. Para aproveitar bem, é necessário um dicionário e o google. Quase tudo que sei sobre Portugal, por exemplo, aprendi em livros assim.

Na minha opinião, as pessoas não gostam dos livros mais complicados por isso mesmo. São complicados e com muitos detalhes. A leitura é mais demorada e muita gente não gosta de perder tempo lendo.

Isso não é só na literatura, pois acontece em todas as formas artísticas.
 
É importante questionar o quanto o acompanhamento das preferências de consumo aponta para a melhoria da gestão inovadora da qual fazemos parte. É claro que a percepção das dificuldades exige a precisão e a definição das diretrizes de desenvolvimento para o futuro. Assim mesmo, a expansão dos mercados mundiais representa uma abertura para a melhoria do sistema de participação geral.

No entanto, não podemos esquecer que a estrutura atual da organização prepara-nos para enfrentar situações atípicas decorrentes dos paradigmas corporativos. Neste sentido, a competitividade nas transações comerciais faz parte de um processo de gerenciamento dos índices pretendidos. Ainda assim, existem dúvidas a respeito de como o desenvolvimento contínuo de distintas formas de atuação nos obriga à análise de todos os recursos funcionais envolvidos. Todavia, o desafiador cenário globalizado estende o alcance e a importância das posturas dos órgãos dirigentes com relação às suas atribuições. Nunca é demais lembrar o peso e o significado destes problemas, uma vez que a complexidade dos estudos efetuados obstaculiza a apreciação da importância das direções preferenciais no sentido do progresso.

Acima de tudo, é fundamental ressaltar que a consulta aos diversos militantes desafia a capacidade de equalização das novas proposições. Desta maneira, o início da atividade geral de formação de atitudes deve passar por modificações independentemente das regras de conduta normativas.
 
É importante questionar o quanto o acompanhamento das preferências de consumo aponta para a melhoria da gestão inovadora da qual fazemos parte. É claro que a percepção das dificuldades exige a precisão e a definição das diretrizes de desenvolvimento para o futuro. Assim mesmo, a expansão dos mercados mundiais representa uma abertura para a melhoria do sistema de participação geral.

No entanto, não podemos esquecer que a estrutura atual da organização prepara-nos para enfrentar situações atípicas decorrentes dos paradigmas corporativos. Neste sentido, a competitividade nas transações comerciais faz parte de um processo de gerenciamento dos índices pretendidos. Ainda assim, existem dúvidas a respeito de como o desenvolvimento contínuo de distintas formas de atuação nos obriga à análise de todos os recursos funcionais envolvidos. Todavia, o desafiador cenário globalizado estende o alcance e a importância das posturas dos órgãos dirigentes com relação às suas atribuições. Nunca é demais lembrar o peso e o significado destes problemas, uma vez que a complexidade dos estudos efetuados obstaculiza a apreciação da importância das direções preferenciais no sentido do progresso.

Acima de tudo, é fundamental ressaltar que a consulta aos diversos militantes desafia a capacidade de equalização das novas proposições. Desta maneira, o início da atividade geral de formação de atitudes deve passar por modificações independentemente das regras de conduta normativas.

?:notsure:
 
extremamente util, se colocada de forma espontanea. Dois anos atras eu enrolava muito pra ler um capitães da areia, hoje leio Dostoiévski como leio o jornal. Por que disso? Porque comecei aos poucos, lendo dan brown para depois pular para artistas mais "intelectuais, digamos assim.
 
Só é inútil na escola. :coolface:

Sinceramente, não sei porque as pessoas tem de aprender os estilos de época na escola, saber caracterizar um poema e desmembrar todas as características do Romantismo de Álvares de Azevedo.
Nesse caso eu só acho útil pra quem vai fazer Letras na faculdade. Mas se fosse esse o caso, deveria-se ter música como matéria obrigatória, ser cobrado no vestibular, com partituras tão cabulosas como são os textos de literatura. Eu me dava muito mal nas provas de literatura. Teatro também deveria ser, pois, obrigatório na escola. E por que não todas as 7 artes tradicionais?

As matérias que te ensinam a escrever e interpretar bem são Redação e Interpretação, além de aulas de Gramática. Não somos obrigados a saber estilos de época pra escrever nossos próprios textos, vivemos numa época moderna, não precisamos de influência de nada "antigo".

Para todos os outros efeitos, a Literatura é útil e apreciada.
 
Só é inútil na escola. :coolface:

Sinceramente, não sei porque as pessoas tem de aprender os estilos de época na escola, saber caracterizar um poema e desmembrar todas as características do Romantismo de Álvares de Azevedo.
Nesse caso eu só acho útil pra quem vai fazer Letras na faculdade. Mas se fosse esse o caso, deveria-se ter música como matéria obrigatória, ser cobrado no vestibular, com partituras tão cabulosas como são os textos de literatura. Eu me dava muito mal nas provas de literatura. Teatro também deveria ser, pois, obrigatório na escola. E por que não todas as 7 artes tradicionais?

As matérias que te ensinam a escrever e interpretar bem são Redação e Interpretação, além de aulas de Gramática. Não somos obrigados a saber estilos de época pra escrever nossos próprios textos, vivemos numa época moderna, não precisamos de influência de nada "antigo".

Para todos os outros efeitos, a Literatura é útil e apreciada.


Eu acho que poderiam expandir as aulas de literatura.
A minha professora de literatura sempre nos ensinou música e teatro também. Era um complemento natural...
 
Só é inútil na escola. :coolface:

Sinceramente, não sei porque as pessoas tem de aprender os estilos de época na escola, saber caracterizar um poema e desmembrar todas as características do Romantismo de Álvares de Azevedo.

Sabe aquelas máximas de "eu não vejo diferença entre um quadro abstrato e um desenho feito por uma criança de 4 anos", "rock é só barulheira", ou aquelas definições de amor platônico é um amor que fica no chove mas não molha, ou, pior ainda, é como quase todas as adolescentes caracterizam o amor não correspondido que elas tem. Então, além de lembrar a divisão de rimas de um soneto, a aula de Literatura também serve para mostrar - ainda que indiretamente - como essas coisas funcionam. E eu não digo que 100% é proveitoso (talvez, nenhuma matéria seja), mas olha só, quando você reconhece todas as características do Romantismo num livro do Álvares de Azevedo, você acabou de ter um panorama do contexto histórico daquela época! E, nesse sentido, a música falha: geralmente, a música está com um pequeno delay no zeitgeist (ou espírito de época), fazendo, assim, com que a música barroca apareça depois que a Literatura Barroca já está consolidada... e isso poderia deixar o povo mais confuso.

Nesse caso eu só acho útil pra quem vai fazer Letras na faculdade. Mas se fosse esse o caso, deveria-se ter música como matéria obrigatória, ser cobrado no vestibular, com partituras tão cabulosas como são os textos de literatura. Eu me dava muito mal nas provas de literatura. Teatro também deveria ser, pois, obrigatório na escola. E por que não todas as 7 artes tradicionais?

Bem, antigamente tinha aulas de música. E eu sou totalmente a favor dela voltar, mas há uma disciplina que deveria cuidar disso: Educação Artística - eu conheci algumas professoras de Ed. Art. que poderiam falar durante horas e horas sobre esculturas, pinturas, música e arquitetura. Mas o Programa do MEC não ajuda nesse sentido (em tempo, os alunos também não ajudam...).

As matérias que te ensinam a escrever e interpretar bem são Redação e Interpretação, além de aulas de Gramática. Não somos obrigados a saber estilos de época pra escrever nossos próprios textos, vivemos numa época moderna, não precisamos de influência de nada "antigo".
Concordo com a primeira parte, mas o final da frase... não sei não. Primeiro, só podemos falar que nossa época é "moderna" exatamente pois estamos comparando com as outras épocas. Segundo, estudamos Literatura não para nos influenciar por ela, mas para entender o nosso passado. Na aula de História, a professora fala durante 5 minutos sobre Rousseau e a Teoria do Bom Selvagem (o homem nasce bom, mas o meio o corrompe); aí, vc pega um livro como "Amor de Perdição" e entende até que ponto o homem era considerado bom (ele, literalmente, morre de amor no livro). Mais do que isso, como eu disse anteriormente, se essa meninada tivesse lido esse livro, elas falariam que o Edward Cullen é uma versão muito mais pobre e rasa do verdadeiro.

Não tenha preconceito contra o que é "antigo"... não precisa comer tudo com farinha, mas entender o passado é fundamental para desenvolver o presente - e, mais importante, evitar ter que reinventar a roda toda vez...
 
Eu diria que o problema da aula de Literatura é que ele começa tarde demais. Realmente, é quase sacanagem chegar no Primeiro Colegial e falar: "bom, eu sei que vocês não lêem nem bula de remédio, e não pára para analisar sem tirinhas do jornal, mas a partir de agora, vcs terão que ler um livro onde passaremos mais tempo falando seu significado do que sobre o texto em si".

Pega a molecada na primeira série, com 6, 7 anos e bote eles para ler. Coisas simples, claro. Na terceira série, existem os livros da Ruth Rocha ("Marcelo Marmelo Martelo", alguém?), Turma da Mônica (sim, por que não?). De quinta à oitava, tem várias opções: clássicos adaptados (Drácula, Os Três Mosqueteiros, Hamlet), série Vaga-Lume, contos da Lygia Fagundes Telles, Clarice Lispector. Muita coisa nessa lista não é Literatura propriamente dita, mas o hábito de leitura vai ser exercido, e dá para se discutir muita coisa já com esses textos. O pensamento crítico não precisa ser algo extremamente pesado quando se tem 11 anos, mas é impossível fazer ele aparecer do nada aos 15 - e aí, começa uma corrida contra o tempo que realmente cria uma resistência contra a leitura.
 
Pra mim o maior problema das aulas de literatura é que a enorme maioria dos professores obrigam os alunos a ler livros que eles sequer estão preparados para entender, e ainda começam por livros difíceis, o que ajuda ainda mais os alunos a odiarem livros e literatura.

Eu pelo menos odiava livros (até pouco tempo atrás) por achar que todos eram iguais àqueles obrigatórios, e acredito que muitos alunos ainda pensam assim...
 
Última edição:
Se literatura fosse inútil, cinema, teatro, e muitas outras coisas também seriam, pois tudo está ligado.

A literatura pode contar a história de uma forma diferente do que os próprios livros de História contam, por exemplo, o livro da chapeuzinho vermelho conta de uma forma diferente o feudalismo na Europa.

Leitura é bom sim, um passatempo, porém ser um viciados em livros não lhe fará uma pessoa mais atenta ao que se passa na vida real, basta procurar quantos escritores escrevem por exemplo sobre a situação da sociedade brasileira, ou fazendo críticas a mesma.
 
Eu diria que o problema da aula de Literatura é que ele começa tarde demais. Realmente, é quase sacanagem chegar no Primeiro Colegial e falar: "bom, eu sei que vocês não lêem nem bula de remédio, e não pára para analisar sem tirinhas do jornal, mas a partir de agora, vcs terão que ler um livro onde passaremos mais tempo falando seu significado do que sobre o texto em si".

Pega a molecada na primeira série, com 6, 7 anos e bote eles para ler. Coisas simples, claro. Na terceira série, existem os livros da Ruth Rocha ("Marcelo Marmelo Martelo", alguém?), Turma da Mônica (sim, por que não?). De quinta à oitava, tem várias opções: clássicos adaptados (Drácula, Os Três Mosqueteiros, Hamlet), série Vaga-Lume, contos da Lygia Fagundes Telles, Clarice Lispector. Muita coisa nessa lista não é Literatura propriamente dita, mas o hábito de leitura vai ser exercido, e dá para se discutir muita coisa já com esses textos. O pensamento crítico não precisa ser algo extremamente pesado quando se tem 11 anos, mas é impossível fazer ele aparecer do nada aos 15 - e aí, começa uma corrida contra o tempo que realmente cria uma resistência contra a leitura.

Você tocou no ápice da questão. Eu acabei me expressando mal ao dizer que não precisamos entender os estilos de época pra escrever nossos próprios textos. Não é que não precisemos deles, mas eu acho que pra quem não está interessado em desenvolver essa habilidade, isso não deveria ser imposto da forma que é imposta na escola. Literatura foi tratada como uma matéria básica e eu não gostava. Ainda mais porque o professor tinha um jeitão que parecia estar tendo um orgasmo ao ler um texto de Machado de Assis, do que propriamente preocupado em fazer com que os alunos entendessem o que estava por trás do texto.

Veja bem, eu quis dizer que Literatura não deveria ser tratada como uma matéria básica de ensino fundamental, nem do ensino médio. As provas eram dificílimas pra mim que não tinha nenhum interesse em ler um daqueles textos, tampouco me expressar de uma forma poética/lírica/emotiva alguma vez na vida. Pra quem tinha interesse e talento nessa área, achava ótimo e tirava boas notas. Então acho que deveria ser espontâneo, a pessoa escolhe se quer aprender isso ou não, já que ao meu ver não fará diferença na vida da pessoa se ela quiser trilhar os rumos das tecnológicas, biomédicas, área de negócios como contábeis e adm...

Acho que o obrigatório e básico é aprender as outras funções da linguagem, como a Referencial, Conativa, Metalinguística... Assim como todos os gêneros, excluindo o lírico, e deixá-lo como opcional. Mas isso aprendemos implicitamente nas aulas de redação/interpretação/gramática. Então por que tornar obrigatória as aulas de literatura onde se vê claramente uma puxada estapafúrdia para o lado do gênero lírico e funções poéticas e emotivas da linguagem?
 
O conceito de utilidade depende muito da situação em que a pessoa se encontra, o meio em que ela vive, suas influências e etc.

Para muitos aqui a Literatura é de grande utilidade, trás conhecimento e etc mas já vimos histórias de pessoas(conheço algumas) super bem sucedidas que mal sabem falar o português corretamente(acredito que não investiram na leitura).

No meu caso, acho útil mas confesso que tive que ler da literatura nacional para provas na época de escola, e sinceramente, NUNCA mais cheguei perto daqueles livros... nós eramos obrigados a decorar os livros para provas e testes... detalhe: não lembro de UMA única linha.....

Com os relatos do pessoal acho que darei mais uma chance hoje mesmo!:fuckyeah:
 
É importante questionar o quanto o acompanhamento das preferências de consumo aponta para a melhoria da gestão inovadora da qual fazemos parte. É claro que a percepção das dificuldades exige a precisão e a definição das diretrizes de desenvolvimento para o futuro. Assim mesmo, a expansão dos mercados mundiais representa uma abertura para a melhoria do sistema de participação geral.

No entanto, não podemos esquecer que a estrutura atual da organização prepara-nos para enfrentar situações atípicas decorrentes dos paradigmas corporativos. Neste sentido, a competitividade nas transações comerciais faz parte de um processo de gerenciamento dos índices pretendidos. Ainda assim, existem dúvidas a respeito de como o desenvolvimento contínuo de distintas formas de atuação nos obriga à análise de todos os recursos funcionais envolvidos. Todavia, o desafiador cenário globalizado estende o alcance e a importância das posturas dos órgãos dirigentes com relação às suas atribuições. Nunca é demais lembrar o peso e o significado destes problemas, uma vez que a complexidade dos estudos efetuados obstaculiza a apreciação da importância das direções preferenciais no sentido do progresso.

Acima de tudo, é fundamental ressaltar que a consulta aos diversos militantes desafia a capacidade de equalização das novas proposições. Desta maneira, o início da atividade geral de formação de atitudes deve passar por modificações independentemente das regras de conduta normativas.

Para quem não conhece:
http://www.lerolero.com/
 
Acho que o que o Elias quis dizer com isso é que ser prolixo não favorece a transmissão de conteúdo, muito pelo contrário, eu diria.
 

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