[TÓPICO DEDICADO] Oppenheimer

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É Barbie ou Noiva do Chucky 🤨🧐
 
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"...Não sou fã de quadrinhos, mas há alguns que não deixam dúvida quanto ao alcance que o formato pode atingir. Com precisão científica, biográfica, de mapas, de relevo e principalmente histórica, esta é uma narrativa que tem um crescendo de drama e emoção. Sabemos o final, mas alguns desenhos com momentos críticos são de tirar o fôlego e nos levam às lágrimas. O horror sendo contado pelo próprio horror para nos lembrar do que nunca mais o ser humano deverá esquecer: o quão perto se encontra do precipício...
Quem dera nossos professores usassem este livro como Introdução à História da Bomba Atômica ou da Segunda Guerra Mundial. Deveria haver vários enfileirados nas bibliotecas das escolas, ao alcance das mãos das e dos adolescentes.
Incrível que não façam ainda 100 anos de Hiroshima e já tenhamos esquecido tanto. Talvez este venha a ser um prelúdio para o filme "Oppenheimer" a ser lançado brevemente. Muita coisa para discutir: os cientistas, os políticos, os militares, os heróis ingleses na Noruega, a falta da presença feminina na história... Enfim, junto com "Jeremias: Pele", HQ de Rafael Calça baseado no personagem da Turma da Mônica, este é uma preciosidade, ainda que muito mais técnico, mas que não deixa de ser fulminante para a alma
..."

Eu uso óculos

 
é serio que nego tá preocupado com barbie? :fire:

To na estreia. Por tudo que nolan fez, não tem como ser ruim.
 
é serio que nego tá preocupado com barbie? :fire:

To na estreia. Por tudo que nolan fez, não tem como ser ruim.
todo mundo sabe a história do oppenheimer(um monte de cientista fazendo merda a mando de um monte de militar e politico merda), a Barbie é uma incognita.... :haha:
 
todo mundo sabe a história do oppenheimer(um monte de cientista fazendo merda a mando de um monte de militar e politico merda), a Barbie é uma incognita.... :haha:
Sim, teve umas pouca-vergonhas pesadas, igual o pseudo-espião morto, e o lance lá de injetar radiação no maluco, sem ele saber. Mas o fato histórico é que conseguiram a biribinha antes dos nazistas e com isso, fizeram terminar a guerra do japão. Sem ela eles teriam que lutar por meses ali, ao custo de milhares de soldados e recursos. Não afirmo que a biribinha foi a melhor coisa pois ceifou muitas vidas inocentes japonesas, mas pela pouca vergonha dos japoneses na época, foi a solução.
 
Sim, teve umas pouca-vergonhas pesadas, igual o pseudo-espião morto, e o lance lá de injetar radiação no maluco, sem ele saber. Mas o fato histórico é que conseguiram a biribinha antes dos nazistas e com isso, fizeram terminar a guerra do japão. Sem ela eles teriam que lutar por meses ali, ao custo de milhares de soldados e recursos. Não afirmo que a biribinha foi a melhor coisa pois ceifou muitas vidas inocentes japonesas, mas pela pouca vergonha dos japoneses na época, foi a solução.
e hoje vivemos com ditadorzinho ameaçando o mundo inteiro com a biribinha, era melhor não ter tido essa merda. Que morressem mais dde 10 milhões de soldados no conflito do Japão... nunca foi por causa disso que inventaram essa merda.



e pode colocar os casos de cancêr e problemas genéticos nessa conta dos testes das biribinhas também.... mimimi o impacto ambiental e na cadeia alimentar é minimo....

:confia:
 
e hoje vivemos com ditadorzinho ameaçando o mundo inteiro com a biribinha, era melhor não ter tido essa merda. Que morressem mais dde 10 milhões de soldados no conflito do Japão... nunca foi por causa disso que inventaram essa merda.



e pode colocar os casos de cancêr e problemas genéticos nessa conta dos testes das biribinhas também.... mimimi o impacto ambiental e na cadeia alimentar é minimo....

:confia:
fala isso pros ucranianos, que trocaram as biribinhas, por um pedaço de papel dizendo que não seriam invadidos :bem:
 
Só a Margot vale o ingresso de qualquer filme, mesmo se for Ataque dos Tomates Assassinos Nazistas Parte IV
então, não tou mais tão na vibe de sentar por mais de 3 horas pra ver Oppenheimer.... agora Barbie deve ser divertido.
 
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“Hiroshima, abril de 1945. Sem saber do terrível destino reservado à cidade, seus habitantes enfrentam o difícil dia a dia de um país em guerra. Assim como milhares de famílias japonesas, os Nakaoka precisam lidar com os problemas decorrentes do conflito, como a escassez dos alimentos e a separação de pais e filhos, quando estes são convocados para trabalhar em fábricas ou para suprir a escassez de mão de obra na lavoura. Como se isso não bastasse, os Nakaoka ainda são alvo da discriminação de todos à sua volta, devido às ideias pacifistas defendidas por seu patriarca. Apesar de todos esses problemas, a família permanece unida e, dentro do possível, tenta manter a normalidade em seu cotidiano. Até que, na manhã do dia 6 de agosto, um cenário infernal toma conta de Hiroshima.” [ Volume 1 ]​

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“O segundo volume aborda as consequências imediatas provocadas pela explosão da bomba atômica. Se antes desse trágico evento a população do Japão sofria com todas as privações inerentes a um país em guerra, depois dele precisou enfrentar um pesadelo ainda maior. A cidade ficou reduzida a escombros e um terço da população morreu vítima da explosão da bomba ou dos efeitos da radiação. Além da destruição de suas casas, os sobreviventes também enfrentaram a dissolução de suas famílias, pais perderam os filhos, crianças tornaram-se órfãs. E para piorar, tiveram que lidar com os então desconhecidos efeitos da radiação, que provocavam mal-estares súbitos capazes de matar em questão de horas. As consequências trágicas da bomba atômica também atingiram os Nakaoka. Mas, embora abalado pela onda de destruição e morte que tomou conta de sua vida, Gen está determinado a viver, para o bem de sua mãe e de sua irmã.” [ Volume 2 ]​

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“O final da guerra chegou, mas o conflito não encerrou. A fome, o desemprego, a doença e o preconceito oprimem a população japonesa, cujo sofrimento só piorou, principalmente para as classes mais pobres. Gen e o restante de sua família finalmente conseguem uma nova casa e o garoto arruma um emprego para sustentá-las. Em seu trabalho, o garoto conhece o pintor Seiji e mais uma vez testemunha a crueldade, a humilhação e a discriminação a que os sobreviventes da bomba atômica são submetidos, até por membros da própria família.” [ Volume 3 ]​

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“Os Estados Unidos ocupam o Japão com suas tropas ao mesmo tempo em que tentam ocultar a destruição provocada pela bomba atômica. Enquanto isso, a população de Hiroshima tenta restabelecer suas atividades cotidianas, mas ainda precisa lidar com as doenças provocadas pela radiação e com a escassez de alimentos. Gen e sua família se veem novamente sem um lugar para morar e precisam enfrentar a dificuldade de arrumar trabalho e os problemas de saúde provocados pela desnutrição. Apesar de todas as adversidades, o jovem se mantém firme no propósito de ser forte e não se deixar abater.” [ Volume 4 ]​

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“O exército americano que ocupa o Japão começa a pesquisar os efeitos da radiação nas vítimas da bomba, não apenas nos sobreviventes, mas também nos cadáveres dos mortos pela radiação. A busca pelos corpos criou a odiada figura do "abutre": homens que tentam convencer a família do morto a permitir que seu cadáver seja usado em pesquisas em troca de dinheiro. Enquanto isso, Gen e seus amigos se envolvem em uma disputa de gangues e são obrigados a lidar com a máfia, que começava a se expandir e a se tornar uma presença constante na vida dos moradores de Hiroshima. A saúde da mãe de Gen piora e seu irmão se vê obrigado a ir para longe arrumar trabalho para pagar um médico. Apesar de todas as dificuldades, Gen se mantém firme em seu propósito de seguir em frente e não se deixar abalar pelos obstáculos.” [ Volume 5 ]​

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“A falta de alimentos e os riscos de comprar comida no mercado negro continuam afetando a população de Hiroshima. Quem é pego pela polícia comprando arroz no mercado negro pode ser preso. Apesar disso, ninguém tem outra alternativa. Gen e seus amigos lutam diariamente para conseguir dinheiro e poder sobreviver. Sua mãe continua mal de saúde e precisa cada vez mais de cuidados médicos, ainda mais agora que o irmão mais velho do garoto sumiu e não dá notícias.” [ Volume 6 ]​

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“Gen irá rever pessoas importantes em sua vida, algumas pela última vez. Ele consegue se reencontrar com Ryuta, que acaba de sair da prisão juvenil, e os dois partem para dar uma lição no mesquinho tio de Toshio, que roubou tudo de seu sobrinho. Em seguida, a dupla irá correr sérios riscos para realizar o sonho de Matsukichi Hirayama, que está bem debilitado, e imprimir e distribuir seu livro antiguerra. O maior obstáculo deles é o exército norte-americano que ocupava o Japão e proibia qualquer menção à bomba atômica, e um livro como esse seria considerado um crime grave.” [ Volume 7 ]​

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“O Japão entra nos anos 1950 sem conseguir deixar o fantasma da guerra para trás, considerando que há um conflito em larga escala acontecendo nas Coreias que mantém no ar uma tensão constante por causa do medo de os combates chegarem novamente ali. Gen e seus colegas da escola aprenderão a reconhecer a importância e o valor de um professor dedicado e apaixonado por educar e criar uma geração de japoneses que valorizem a paz. Eles também terão o primeiro contato com os mercadores da morte, pessoas que lucram com as guerras e fazem com que elas jamais deixem de existir. Enquanto isso, a família de Gen logo chegará a um impasse. Com o iminente risco de despejo, os três irmãos precisarão decidir qual caminho querem seguir na vida, mesmo que acabem se separando. Talvez seja a hora de Gen escolher seu próprio rumo.” [ Volume 8 ]​

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“O ano é 1951. As tensões políticas se intensificam, bem como as disputas pelos terrenos da cidade de Hiroshima. É anunciada a saída dos norte-americanos do Japão. Gen e sua família sofrem mais uma grande perda, e ainda são obrigados a lidar com a crueldade dos que tentam levar alguma vantagem com as mortes e os cadáveres decorrentes da bomba. Gen também toma conhecimento das experiências de escravidão que muitos jovens como ele viveram nas mãos de exploradores de órfãos. Mas, para compensar tanta dor, nosso herói pode estar prestes a encontrar um rumo para sua vida: uma profissão que ao mesmo tempo lhe agrada e honra a memória de seu pai.” [ Volume 9 ]​

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“O volume 10, último da série, traz o desfecho da história de Gen Pés Descalços. O Japão tenta se reconstruir e trilhar o caminho da paz. A máfia japonesa começa a se destacar e a disseminação do consumo de drogas estraga vidas. No trabalho como desenhista, Gen se depara com resquícios de um militarismo que só prejudica o desenvolvimento da economia. Nosso herói continua combativo e sai em busca de perspectivas melhores, alinhadas com preceitos de paz. Nesta trajetória, encontra o amor. A guerra e suas consequências, no entanto, são implacáveis demais para deixar Gen ser feliz tão facilmente. O futuro próspero que parecia estar definido sofre uma reviravolta. Então, Gen e seus amigos reúnem as forças que lhes restam. Afinal, eles sobreviveram à bomba e merecem um recomeço digno e belo.” [ Volume 10 ]

(...) “O bombardeio das duas cidades japonesas foi um desdobramento dos conflitos travados entre Estados Unidos e Japão durante a Segunda Guerra. O conflito entre as duas nações iniciou-se após o ataque surpresa contra a base naval dos americanos localizada em Pearl Harbor, em dezembro de 1941.

O conflito que se seguiu a partir daí foi marcado inicialmente por vitórias dos japoneses, sobretudo no sudeste asiático, o que garantiu posições estratégicas para os japoneses na guerra, principalmente porque essas regiões proporcionaram ao Japão recursos importantes para manter a economia do país em pleno funcionamento durante a guerra.

O ponto de virada ocorreu a partir da Batalha de Midway, na qual os americanos conquistaram uma vitória vital que custou parte considerável da Marinha Imperial do Japão. A partir daí, o Japão amargou uma série de derrotas, que lhe custaram inúmeros territórios. Além disso, o enfraquecimento da Marinha japonesa resultou na falta de abastecimento da ilha, uma vez que grande parte dos recursos consumidos do Japão era enviada por navios.

No entanto, apesar do notório enfraquecimento, cada vitória americana era obtida somente a um custo altíssimo, sobretudo em vidas humanas. Isso se devia à formação cultural do soldado japonês, doutrinado a resistir até a morte, uma vez que a derrota na cultura japonesa era inaceitável e vergonhosa.

Assim, em 1945, vitórias importantes aconteceram em Iwo Jiwa e Okinawa, o que levou os Estados Unidos ao seguinte passo: a campanha de invasão e conquista da ilha principal, Honshu. A invasão da ilha principal, no entanto, aterrorizava as lideranças americanas pela quantidade de mortos americanos que causaria e pela possibilidade de sua extensão por tempo indeterminado, uma vez que os japoneses resistiam até a morte.

Assim, os americanos optaram pela utilização de suas duas bombas atômicas sobre duas cidades japonesas de forma a causar uma intensa destruição e forçar o Japão a se render sem que fosse necessário promover a invasão territorial de Honshu. Assim, foram lançadas as duas bombas atômicas, que causaram milhares de mortes e deixaram graves sequelas em outros milhares. A rendição japonesa ocorreu no dia 14 de agosto de 1945 e foi oficializada em 2 de setembro do mesmo ano.”
(...)

“A obra produzida por Keiji Nakazawa trata especificamente do bombardeio atômico sobre a cidade de Hiroshima e leva o nome de Gen Pés Descalços (Hadashi no Gen, no original em japonês). Foi produzida durante a década de 1970 e reproduz, em parte, as experiências vividas pelo próprio autor enquanto sobrevivente do bombardeio.

O personagem principal, Gen Nakaoka, é um alter ego de Keiji Nakazawa, que reproduz de maneira intensa o que ele presenciou pessoalmente após sobreviver ao bombardeio em Hiroshima. Além disso, muitas outras histórias trazidas em Gen são frutos de depoimentos que ele colheu ao longo de sua vida. A história criada por Nakazawa foi organizada em dez volumes, que foram recentemente publicados integralmente no Brasil.

O grande diferencial de Gen Pés Descalços é a apresentação de uma versão alternativa e contundente sobre os acontecimentos desse período que diverge da versão oficial que se popularizou no Japão após a Segunda Guerra. A obra de Nakazawa é crítica e apresenta de maneira aberta toda a crueldade do regime militarista japonês do período sem isentar os americanos por utilizarem uma bomba atômica sobre civis.”

“Pontos importantes que "Gen Pés Descalços" aborda e que podem ser utilizados para contextualizar e aprofundar algumas questões relativas a esse contexto são:

Nacionalismo e militarismo: ao longo da história, inúmeras críticas foram feitas ao regime japonês liderado pelo imperador Hirohito. Diferentemente do que acontece no Japão atualmente, a obra não esconde a responsabilidade do Japão na desgraça que foi lançada sobre eles em 1945. Assim, são abordadas as violências cometidas pelo Japão em outras partes da Ásia, assim como a perseguição à população que não fosse favorável à continuidade da guerra. Existe uma crítica contundente também ao papel do imperador;

Intensidade das imagens: pela falta de registros visuais pontuais, existe uma certa dificuldade para aqueles não familiarizados com o poderio da bomba de imaginar as consequências de seu uso sobre seres humanos. Nesse quesito, Gen é impactante e retrata pessoas com corpos mutilados, com a pele e olhos derretidos pelo calor espalhado pelo impacto da bomba etc. Acerca dos efeitos da bomba atômica, sugiro a leitura do texto deste link;

Preconceito: o quadrinho de Nakazawa aborda o preconceito com os sobreviventes da bomba em diferentes partes do Japão. A grande crítica aponta que a mesma população que incentivou a guerra a todo custo negou-se a ajudar as vítimas dos bombardeios atômicos;

Atuação dos americanos: primeiro, existe uma crítica contundente contra a utilização da bomba atômica pelos Estados Unidos contra alvos civis. Segundo, existe uma crítica contra os americanos após a ocupação do Japão: censura contra aqueles que denunciassem a crueldade da bomba e a exploração da população a partir de testes científicos realizados nos sobreviventes para estudar os impactos da bomba sobre o corpo humano.”
[“Bombardeios atmômicos do Japão a partir do quadrinho "Gen pés descalços"”, Daniel Neves]​

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"...Não sou fã de quadrinhos, mas há alguns que não deixam dúvida quanto ao alcance que o formato pode atingir. Com precisão científica, biográfica, de mapas, de relevo e principalmente histórica, esta é uma narrativa que tem um crescendo de drama e emoção. Sabemos o final, mas alguns desenhos com momentos críticos são de tirar o fôlego e nos levam às lágrimas. O horror sendo contado pelo próprio horror para nos lembrar do que nunca mais o ser humano deverá esquecer: o quão perto se encontra do precipício...
Quem dera nossos professores usassem este livro como Introdução à História da Bomba Atômica ou da Segunda Guerra Mundial. Deveria haver vários enfileirados nas bibliotecas das escolas, ao alcance das mãos das e dos adolescentes.
Incrível que não façam ainda 100 anos de Hiroshima e já tenhamos esquecido tanto. Talvez este venha a ser um prelúdio para o filme "Oppenheimer" a ser lançado brevemente. Muita coisa para discutir: os cientistas, os políticos, os militares, os heróis ingleses na Noruega, a falta da presença feminina na história... Enfim, junto com "Jeremias: Pele", HQ de Rafael Calça baseado no personagem da Turma da Mônica, este é uma preciosidade, ainda que muito mais técnico, mas que não deixa de ser fulminante para a alma
..."

Eu uso óculos


Também não sou fã de quadrinhos-mangá, mas jamais desconsiderei esse “formato artístico”: é mais uma plataforma de entretenimento que atinge um grande público e a maneira visual de transmitir experiências e reflexões.

Inevitavelmente, ao ler sua postagem, me veio a mente a série de quadrinhos Gen Pés descalços, de Keiji Nakazawa (um dos sobreviventes da bomba atômica lançada pelos militares a mando dos políticos e megaempresários estadunidenses (com mentalidades similares aos dos nazifascistas e stalinistas, e dos megaempresários plutocratas/escravocratas e políticos/ditadores autoritários do nosso tempo), com 6 anos de idade viu membros da sua família serem mortos... e o protagonista do mangá, Gen, é seu alter-ego). Tenho boas recordações ao folhear e rever essas páginas.

E sobre a temática do tópico, sem desmerecer a inteligência científica-técnica de Oppenheimer e seus "colaboradores" (além é claro dos financiadores e apoiadores), ele foi o “monstro gestor” do projeto Manhattan (similar aos CEOs e/ou ditadores que não põem a mão na massa, mas ditam as regras e dão as ordens, administram e coordenam os grupos de trabalho, e no caso, os milhares de funcionários e cientistas que trabalharam em conjunto, dentro e fora de Los Alamos, para criar armas de destruição massiva de pessoas, organismos e biomas).

E a dúvida que não quer calar: Oppenheimer, nos seus últimos momentos de vida, se arrependeu do que fez e das consequências de seus atos e a de seus pares? Honestamente, tenho minhas dúvidas. :hmm2:

 
então, não tou mais tão na vibe de sentar por mais de 3 horas pra ver Oppenheimer.... agora Barbie deve ser divertido.

Eu vou sentar, ou melhor, vou deitar, irei num IMAX com poltronas/camas, dá para reclinar quase no chão, e por mim podem ser 4 ou 5 horas de filme se realmente for bom.


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Eu vou sentar, ou melhor, vou deitar, irei num IMAX com poltronas/camas, dá para reclinar quase no chão, e por mim podem ser 4 ou 5 horas de filme se realmente for bom.


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não sei se tem desses aqui em Lisboa, vou dar uma pesquisada.
 
O cinema de julho será épico, haja dinheiro
 
 
Cineminha já vai estar garantido, filme bom vale a pena assistir na telona, o último bom que eu vi foi Duna, vamos ver esse.
 

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