Petição para mudar o nome do curso de Odontologia para Medicina orofacial

Dentista deve passar a se chamar médico orofacial?


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San Andreas

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Mudança de nomenclatura de ''Odontologia'' para "Medicina orofacial"- e o título para ''Médicos orofaciais''.


Por que isto é importante


Na prática o cirurgião-dentista é um médico especialista em medicina oral. - Equiparar a nomenclatura utilizada no Brasil com a utilizada em Portugal e demais países lusófonos, adotando os nomes de "médico orofacial" e curso de "medicina orofacial", por exemplo, em substituição aos nomes de "cirurgião-dentista" e curso de "odontologia". - Com o título de "médico orofacial", esse profissional será enquadrado no grupo de "médicos" nos vários PCCRs e PCCSs municipais e estaduais aprovados no país, passando a ser tratado e remunerado nos mesmos níveis dos demais profissionais médicos. - As nomenclaturas "dentista" e "odontólogo", já obsoletas, causam confusão generalizada nos vários PCCRs e PCCSs, havendo a contratação e enquadramento de profissionais com os três nomes diferentes. Lembrando que os conselhos regionais e o federal continuam os mesmos, mudaria apenas o nome. Ex.: conselho federal de medicina orofacial.



Petição:

https://secure.avaaz.org/po/petitio...latura_de_Odontologia_para_Medicina_dentaria/



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Faculdades de Odontologia em excesso no Brasil ?


O Brasil, há algum tempo, já é o país com o maior número de dentistas do mundo. Cerca de 20% dos dentistas do planeta Terra estão aqui no nosso Brasil, brasileiro. E mesmo assim o número de Faculdades de Odontologia continua aumentando. Onde vamos parar?

Uma reflexão iniciada em grupos de Facebook que acabou me chamando atenção. Acima você pode ver os números mais atuais de Faculdades de Odontologia no Brasil do CFO (Conselho Federal de Odontologia). Perceba que o Estado de São Paulo é o grande campeão, com 47 faculdades no total, seguido por Minas Gerais com 25 e Rio de Janeiro com 20. Um dos grandes problemas também é a má distribuição de profissionais pelo país. As regiões Sudeste, Centro e Sul concentram o maior número de cirurgiões dentistas. Não seria necessário pisar no freio em casos de abertura de novas faculdades?

Para se ter uma comparação, podemos pegar os dados dos Estados Unidos, país com quase 320 milhões de habitantes. Existem 65 faculdades de Odontologia por lá. Em um país com a população em média 50% maior que o Brasil tem menos de um terço de faculdades. Esse tipo de controle não inunda o mercado com profissionais. Aqui no Brasil, seria necessário um controle mais rigoroso desse assunto. Além disso, para melhorar a distribuição de dentistas, poderiam ser oferecidos cargos mais atrativos em regiões que estão carentes de dentistas.

O excesso de dentistas acarreta problemas sérios para a profissão que se encontra em ampla desvalorização. Com grande oferta de cirurgiões dentistas, os concursos públicos, por exemplo, oferecem salários infinitamente baixos, a concorrência nas cidades é acirrada com grande chance de se tornar desleal. A prática do orçamento grátis parece que caiu nas graças da população, que muitas vezes reclama quando um dentista resolve cobrar consulta inicial pelo seu trabalho. Juntando tudo isso com a crise vivenciada pelo país, momento em que as pessoas estão diminuindo gastos e economizando, os cirurgiões dentistas estão tendo que matar um leão por dia (O Cecil que me perdoe o uso do ditado popular).


http://dicasodonto.com.br/2015/10/07/faculdades-de-odontologia-em-excesso-no-brasil/



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Médicos são médicos e cirurgiões-dentistas são cirurgiões-dentistas.


Plano de saúde é uma coisa, convênio dental é outra coisa. Seu médico não pergunta se você está usando fio dental e seu dentista não pergunta se você está se exercitando. No continente americano, de forma geral, a boca é tratada separadamente do resto do corpo, uma situação bizarra que Mary Otto explora em seu novo livro Teeth: The Story of Beauty, Inequality, and the Struggle for Oral Health in America (algo como: Dentes: A História da Beleza, da Desigualdade e da Luta pela Saúde Bucal na América).

Não é estranho se especializar no tratamento de uma parte do corpo. Médicos fazem isso o tempo todo. O estranho é o divórcio entre o cuidado bucal e o cuidado geral dentro do sistema de ensino da Medicina, redes profissionais, prontuários médicos e sistemas de pagamento, de modo que o dentista não é apenas um tipo específico de médico, mas outro profissional completamente à parte.

Mas o corpo não assinou este acordo, e os dentes não sabem que eles devem manter seus problemas confinados à boca. Esta separação leva a consequências reais: os problemas dentários não-tratados pioram e às vezes matam.

Segue parte da entrevista com a autora Mary Otto sobre a cisma entre Odontologia e Medicina, como aconteceu, por que foi assim e quais são as consequências que perduram até hoje. Ela fala dentro do contexto nos EUA, mas aqui no Brasil não foi muito diferente. Ao longo da entrevista vou complementando as informações, entre colchetes [ ], com o contexto brasileiro, ok?!





Dentistas são médicos. Ou não?

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ENTREVISTA COM A AUTORA





Julie Beck (jornalista): Voltemos à origem de como a Odontologia e a Medicina se separaram em primeiro lugar. É algo, agora, normal pra nós. Mas na verdade é realmente estranho… houve uma época em que o atendimento odontológico estava integrado com os cuidados médicos?


Mary Otto (autora): Via de regra, sempre foram atividades separadas. Cuidar dos dentes começou como um tipo de comércio. Nos dias do cirurgião-barbeiro, as habilidades do dentista estavam entre um dos muitos serviços pessoais oferecidos por eles, como as sangrias, a ventosaterapia e as extrações dentárias. Extrair e restaurar dentes eram encarados como desafios puramente mecânicos. Esse tipo de profissional atuou na primeira parte da história dos EUA. Paul Revere, por exemplo, era um denturist (algo como um técnico em prótese dentária), ele fazia joias e também dentaduras.

A Odontologia virou profissão mesmo em 1840, em Baltimore.

[No Brasil nossa profissão existe oficialmente desde o decreto 9311 de 25 de outubro de 1884, quando foi instituído o primeiro curso de Odontologia brasileiro. Existiam apenas faculdades de Medicina na época, e aí foi feito o seguinte: as faculdades de Medicina passaram a oferecer, também, 3 cursos anexos: Farmácia, Ginecologia e Obstetrícia e Odontologia. Então eram 4 formações médicas distintas: médico, farmacêutico, ginecologista / obstetra e dentista. O curso de Odontologia criado em 1884 foi transformado em faculdade de Odontologia em 1925, continuando anexa a faculdade de Medicina, que pertencia à Universidade do Rio de Janeiro. Em 1933, a Faculdade de Odontologia tornou-se autônoma, sendo inaugurada em 1934].

Surgia então a primeira faculdade de Odontologia do mundo, uma iniciativa dos dentistas práticos Chapin Harris e Horace Hayden. O casal entrou em contato com dos médicos da faculdade de medicina da Universidade de Maryland, em Baltimore, com a ideia de adicionar o ensino da Odontologia ao curso de Medicina, porque eles realmente acreditavam que a Odontologia ia além de um desafio mecânico, e que merecia status como profissão. Mas os médicos, segundo a história nos conta, desdenharam da proposta, alegando que os dentes têm pouca importância. Esse evento é lembrado como “the historic rebuff” (“a rejeição histórica”). Não se toca muito no assunto, mas esse “fora” é visto como um marco que definiu as relações entre a educação médica e odontológica, assim como um divisor de águas no que tange à forma diferenciada como a Medicina e a Odontologia são tratadas pelos sistemas de saúde. Dentistas ainda perfuram e preenchem dentes, enquanto médicos só enxergam o corpo humano das tonsilas palatinas para baixo. É assim até hoje.





Beck: Parece que, desde a rejeição histórica, os dentistas se acomodaram e preferiram ficar separados dos médicos. Você também acha isso? Por que não tratamos os dentes como parte do conjunto do corpo humano?


Otto: Essa questão foi levantada várias vezes ao longo dos anos. Há quase um século, na década de 1920, um químico / biólogo chamado William Gies, um visionário, visitou todas as escolas de Odontologia dos EUA e do Canadá, em nome da Fundação Carnegie, pedindo que a Odontologia fosse considerada uma parte essencial do sistema de saúde. Ele dizia: “A Odontologia não pode mais ser aceita como mera técnica dentária”. Ele queria que a saúde bucal e a saúde geral fossem integradas no mesmo sistema, mas aí a Odontologia organizada lutou para manter a separação da Medicina. Os dentistas emergiram como defensores da autonomia profissional e da independência da Odontologia do sistema de saúde. O ex-cirurgião geral David Satcher disse o mesmo que Gies nos anos 2000, quando emitiu o relatório Saúde Bucal na América.“Devemos reconhecer que a saúde bucal e a saúde geral são inseparáveis”. E parece que as coisas estão mudando… mas muito devagar.





Beck: Então você acha que a razão pela qual os dentistas queriam ficar separados era realmente apenas uma questão de independência profissional?


Otto: Sim. Era uma questão de mercado. Autonomia profissional.





Beck: É interessante como essa separação perdura até hoje, porque isso definiu o comportamento dos seguros de saúde, do acesso aos cuidados odontológicos, de todas essas coisas. Você pode nos dar uma visão geral sobre as consequências práticas de se manter a Odontologia como uma profissão à parte da Medicina?

Otto: Um dos exemplos mais dramáticos é que mais de um milhão de pessoas por ano vão parar nas emergências dos hospitais por causa de problemas dentários. Não aqueles com origem em traumas, como em acidentes de trânsito, por exemplo, mas dores de dente e outros problemas que deveriam ser tratados em um consultório odontológico. Essas “visitas” custam ao sistema mais de um bilhão de dólares por ano. Sem contar que é raro que esses pacientes recebam o atendimento adequado, porque nem sempre há dentistas nos hospitais. O paciente recebe a prescrição de um antibiótico e de um analgésico e é aconselhado a visitar um dentista. Mas muitas dessas pessoas não fazem isso. Então, há um lembrete dramático aqui de que saúde bucal é parte da saúde geral, já que problemas dentários levam à emergência do hospital mas, quando se chega lá, não há quem atenda essas pessoas, pois médicos nada sabem de Odontologia. Há também o fato de que registros médicos e registros dentários são mantidos separadamente.

Um pesquisador da área odontológica disse, certa vez, numa reunião em que eu estava presente: “De volta aos dias da peste bubônica, a medicina entendeu por que as pessoas morrem. Nós, dentistas, não entendemos por que os dentes morrem. Há essa lacuna na forma como abordamos as doenças bucais, como a cárie, por exemplo. Nós ainda tendemos a encará-la como se fosse um problema mecânico, que precisa ser consertado, em vez de uma doença que precisa ser prevenida e tratada. E muitas vezes enxergamos a cárie através de uma lente moral… nós julgamos as pessoas que padecem de doenças bucais como se tivessem falhas morais, ao invés de pessoas que sofrem de uma doença”. [Ouch, achei forte… e muitas vezes verdadeiro].





Beck: O convênio odontológico também costuma estar separado do convênio médico, sendo muitas vezes opcional [E muito mais barato… e às vezes vem de “brinde”!]. Como, politicamente, o atendimento odontológico veio a ser visto como opcional?


Otto: Esse assunto foi discutido recorrentemente ao longo do século 20. A Odontologia organizada, como a Medicina organizada, combateu os cuidados de saúde nacionalizados em muitas frentes e testemunhou contra a praticidade de ampliar os benefícios para todos os cidadãos. Todos os planos de saúde (públicos ou privados) que surgiram nesse entremeio deram ao cuidado dentário um tipo de status auxiliar, como se fosse um benefício marginal.





Beck: É intrigante que, por um lado, o atendimento odontológico seja tratado como “opcional”, mas, por outro lado, como você observa no livro, exista uma pressão social por se ter dentes perfeitos, especialmente na América, especialmente entre os ricos [Quanto mais ainda no Brasil, entre pobres e ricos, onde usar aparelho ortodôntico confere status…]. Portanto, a Odontologia Estética faz muito dinheiro. Você acha que a pressão social para ter dentes perfeitos é uma espécie de exacerbação da desigualdade?


Otto: Eu acho que em algum nível, sim. Nós colocamos muita ênfase em sorrisos perfeitos e há muito campo pra se ganhar dinheiro nessa área. Um dentista com quem falei enquanto trabalhava nesse projeto disse: “Ninguém quer fazer as coisas básicas”. [Tipo, ninguém mais quer fazer raspagem e instrução de higiene bucal, todo dentista agora quer colocar facetas extra-brancas, de anatomia duvidosa, de canino a canino. Escrevi e saí correndo. �� ]. Claro que há muito mais dinheiro envolvido em procedimentos estéticos complexos… mas, por outro lado, existe uma grande necessidade de cuidados básicos. Um terço do país enfrenta dificuldade pra ter acesso apenas aos procedimentos preventivos e restauradores mais rotineiros, aqueles que mantêm as pessoas saudáveis.

Beck: Eu me pergunto se o valor colocado no sorriso perfeito, “de Hollywood”, é em parte consequência de tantas pessoas não terem acesso aos cuidados dentários básicos, então dentes brancos e bem alinhados são uma maneira muito clara de sinalizar riqueza. Mais claro do que se todos tivessem acesso à prevenção e tivessem dentes sadios…

Otto: Pode ser. Isso é muito interessante. O conceito do “sorriso americano perfeito” começou na época da depressão em Hollywood. Havia um jovem dentista chamado Charles Pincus que tinha consultório odontológico em Hollywood. Ele percebeu, assistindo os filmes, que os atores e as atrizes de cinema que não tinham dentes perfeitos, como James Dean, que cresceu em uma fazenda e usava dentaduras, assim como Judy Garland. Ele começou, então, a trabalhar dentro dos estúdios. Por exemplo, ele criou pequenas próteses instantâneas que se encaixavam nos dentes da pequena Shirley Temple, por isso nunca a vimos trocar seus dentes decíduos. Durante toda a sua trajetória no cinema, mesmo na fase do “patinho feio”, ela sempre teve um conjunto perfeito de dentes branquinhos e perolados [Agora vocês entenderam porque o Snap-on Smile é chamado de “sorriso de Hollywood”, não?].

Mas você tem razão: a qualidade dos dentes separa os bem nutridos dos famintos… e isso é impressionante. Os seis dentes superiores anteriores são chamados popularmente de “The Social Six” [Olha lá…], e ter esses 6 dentes brancos e bem alinhados é símbolo de status não só nos EUA, mas no mundo todo. É um marcador de sucesso.





Beck: Na sua opinião o melhor seria fazer uma reforma da Odontologia em paralelo à Medicina ou o mais adequado seria integrar a Odontologia e a Medicina de uma vez?


Otto: Tem que envolver ambas. Já há esforços no sentido de colocar higienistas dentais nos centros de saúde qualificados em nível federal que servem comunidades rurais pobres. O assunto tem chamado a atenção de deputados, governadores e funcionários da saúde pública interessados em reduzir os custos para todos os tipos de cuidados em saúde. O argumento é que se está gastando demais na emergência hospitalar com problemas que podem ser prevenidos e tratados em outro âmbito. Por isso o incentivo financeiro na disponibilização de cuidados preventivos e restauradores de rotina para as pessoas.





Beck: Uma tentativa de desfazer alguns dos danos da rejeição histórica…

Otto: Sim, não é curioso?





(Traduzido por mim e adaptado do original: Why Dentistry is separate from Medicine)



PANORAMA BRASILEIRO


Do ponto de vista científico, por qualquer ângulo – anatômico, morfológico, fisiológico, etc. – não dá pra separar a Odontologia da Medicina… e o motivo é claro: Odontologia É Medicina. Nos EUA os graduados em Dentistry não são apenas dentists, e sim DDS (Doctor of Dental Surgery) ou DMD (Dentariae Medicinae Doctor), portanto ambos como Doctor. Somente médicos, cirurgiões-dentistas e médicos veterinários são chamados de Doctors nos Estados Unidos, porque são reconhecidos publicamente como médicos.

Do ponto de vista profissional, nos EUA essa separação institucional parece ter valorizado o dentista. Aqui no Brasil, o efeito foi contrário: os cursos de Odontologia abandonaram a sua matriz médica: deixamos de ser médicos estomatologistas e nos tornamos cirurgiões-dentistas, profissionais reconhecidos publicamente em “tratar dentes”, do jeitinho que o médico francês Pierre Fauchard (*) idealizou: como habilidosos artesãos.



ODONTOLOGIA NÃO… MEDICINA OROFACIAL


Habilidades manuais são bem-vindas a qualquer CD. Não há como negar. Mas não é isso que faz o dentista, e sim muito estudo, treinamento e base científica no que diz respeito a todo o sistema estomatognático. Entendendo que dentista não cuida só de dente, surgiu um movimento no sentido de alterar o nome da nossa profissão de Cirurgião-Dentista para Médico Orofacial.

A petição no Avaaz já tem mais de 12.000 assinaturas, sustentando o seguinte:

“Na prática o cirurgião-dentista é um médico especialista em medicina oral. [A intenção é] equiparar a nomenclatura utilizada no Brasil com a utilizada em Portugal e demais países lusófonos, adotando os nomes de “Médico Orofacial” e curso de “Medicina Orofacial”, por exemplo, em substituição aos nomes de “Cirurgião-Dentista” e curso de “Odontologia”. Com o título de Médico Orofacial, esse profissional será enquadrado no grupo de médicos nos vários PCCRs e PCCSs municipais e estaduais aprovados no país, passando a ser tratado e remunerado nos mesmos níveis dos demais profissionais médicos. As nomenclaturas “dentista” e “odontólogo”, já obsoletas, causam confusão generalizada nos vários PCCRs e PCCSs, havendo a contratação e enquadramento de profissionais com os três nomes diferentes. Lembrando que os Conselhos Regionais e o Federal continuam os mesmos, mudaria apenas o nome. Ex.: Conselho Federal de Medicina Orofacial”.

E você… acha o quê? Concorda? Discorda? Sugere outra coisa? Comente!



(*) O MÉDICO FRANCÊS PIERRE FAUCHARD CRIOU A FIGURA DO CIRURGIÃO-DENTISTA EM 1728, COM A PUBLICAÇÃO DE SUA FAMOSA OBRA LE CHIRURGIÉN DENTISTE AUX TRAITÉ DES DENTS. ELE RETIROU DA COMPETÊNCIA DO ENTÃO MÉDICO ESTOMATOLOGISTA AS ATIVIDADES RELACIONADAS À “ARTE DENTÁRIA”, TUDO RELACIONADO AOS DENTES, COMO CIRURGIAS DENTÁRIAS, RESTAURAÇÕES DENTÁRIAS, DOENÇA PERIODONTAL, PRÓTESES DENTÁRIAS, HIGIENE BUCAL, ETC.. FOCO NAS HABILIDADES MANUAIS E NA IMAGEM DE ARTESÃO, DEIXANDO MEIO PRA LÁ A PARTE CIENTÍFICA DA COISA.


https://odontodivas.com/2017/07/por-que-odontologia-e-medicina-nao-sao-uma-coisa-so.html
 
Não consegue passar no vestibular pra medicina agora quer ser chamado de médico. Parece certo, estamos no Brasil mesmo.
Assim como quem não faz doutorado e quer ser chamado de doutor.
 
O tratamento dentário, acredito eu, é mais barato justamente pela quantidade de profissionais que existem no mercado em relação a demanda do serviço.

Algo que contrasta com a medicina, que tem regras até para não expor preços para minar chance de comparação de preços pelo consumidor.

Enfim, eles simplesmente querem entrar para o grupinho que controla e manipula o mercado.
 
Para o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Salomão Rodrigues Filho, a Odontologia deveria ser uma especialização da Medicina, e o cirurgiã- dentista deveria ser considerado médico. “Em muitos países a Odontologia é uma especialidade da medicina, e no nosso entendimento o Brasil deveria passar por essa transformação, pois, assim como o médico, o cirurgião-dentista faz diagnóstico de doenças, faz prescrição terapêutica e tratamentos, então ele se enquadra na caracterização do exercício profissional da Medicina”, afirma.


O cirurgião-dentista e presidente do Conselho Regional de Odontologia do Estado de Goiás (CRO-GO), Rodrigo Marinho de Oliveira Rezende, conta que a formação inicial do cirurgião-dentista é muito parecida com a Medicina, o estudo da anatomia e fisiologia é bastante semelhante, “mas depois se especifica muito e passa a ser um estudo mais concentrado na parte do aparelho mastigatório”. Para ele, a Odontologia é muito complexa para ser apenas uma especialização da Medicina e afirma que por isso precisa de um estudo separado.






07/06/2013



Impasse profissional

Por que o cirurgião-dentista não pode ser considerado médico? Será que os médicos aceitariam? E os dentistas, preferem o quê?



Diferentemente do profissional especializado em oftalmologia, no Brasil o dentista não é considerado médico. Depois de passar quatro anos na universidade para se formar em Odontologia, o perito se torna cirurgião-dentista. Ao se fazer uma análise dessas profissões em seus primórdios, é difícil definir uma divisão concreta entre Medicina e Odontologia, mas na atualidade a segunda tem perdido prestígio em relação à primeira.

Tanto uma quanto a outra surgiram assim que o homem sentiu as primeiras dores, e no início, todos os males do corpo eram tratados como algo sobrenatural, atribuindo a isso concepções demoníacas e espirituais. A área médica na Grécia antiga era representada através de dois nomes, Asclépio, o deus da Medicina, e Hipócrates, que instituiu os primeiros fundamentos da medicina científica, inclusive tratando em seus estudos aspectos relacionados à Odontologia, como cárie dentária, abscessos e outros, podendo afirmar que ambas nasceram em berços comuns.

No Brasil, a Odontologia apareceu de maneira empírica, geralmente exercida por barbeiros que aprenderam a profissão observando outros trabalharem. A primeira legislação referente à Odontologia data de 1629, quando o governo português regularizou a “prática da arte dentária”, instituindo o cirurgião barbeiro como o profissional autorizado a tratar doenças do dente e estipulando multa para quem descumprisse a lei.

O primeiro curso de Odontologia no Brasil surgiu no ano de 1840, tinha a duração de 3 anos e estava vinculado à Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Em 1911 o curso foi separado da Faculdade de Medicina, e em 1947 a formação do cirurgião-dentista passou a ser de 4 anos.

Atualmente esta é uma área de atuação bastante complexa, sendo o dentista responsável por tratar males da boca e da face. Com o avanço da profissão, o cirurgião-dentista é responsável por gerenciar e executar cirurgias no sistema mastigador, existindo uma quantidade enorme de especialidades na área.

Para o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Salomão Rodrigues Filho, a Odontologia deveria ser uma especialização da Medicina, e o cirurgiã- dentista deveria ser considerado médico. “Em muitos países a Odontologia é uma especialidade da medicina, e no nosso entendimento o Brasil deveria passar por essa transformação, pois, assim como o médico, o cirurgião-dentista faz diagnóstico de doenças, faz prescrição terapêutica e tratamentos, então ele se enquadra na caracterização do exercício profissional da Medicina”, afirma.

O médico lembra que o corpo humano não pode ser visto como partes isoladas, e o tratamento de uma região, ou um órgão específico, influencia todo o sistema. “Mesmo tratando da região mastigatória, quando o dentista prescreve um medicamento, como um antibiótico ou um anti-inflamatório, por exemplo, ele está interferindo em todo o funcionamento do organismo”, explica.

O cirurgião-dentista e presidente do Conselho Regional de Odontologia do Estado de Goiás (CRO-GO), Rodrigo Marinho de Oliveira Rezende, conta que a formação inicial do cirurgião-dentista é muito parecida com a Medicina, o estudo da anatomia e fisiologia é bastante semelhante, “mas depois se especifica muito e passa a ser um estudo mais concentrado na parte do aparelho mastigatório”. Para ele, a Odontologia é muito complexa para ser apenas uma especialização da Medicina e afirma que por isso precisa de um estudo separado. “O problema não é ser enquadrado como médico, as pessoas devem ser respeitadas pelo nível de estudo que possuem, não precisamos ser chamados de médicos, precisamos de uma valorização profissional”, destaca.

Rodrigo Marinho alega que a profissão não é respeitada como deveria ser, e o cirurgião-dentista é subvalorizado. “Todos os profissionais da saúde com nível superior deveriam ganhar o mesmo valor, seus salários bases deveriam ser o mesmo”, comenta. Ele alega que, embora algumas áreas da Medicina trabalhem muito com a vida, a Odontologia também atua em uma área muito complexa da saúde humana. “Grande parte dos problemas de saúde começa pela boca, quase tudo está relacionado ao que se come, ao que se bebe, ao que se fuma, e uma infecção dentária pode resultar em problemas maiores como uma septicemia ou endocardite e levar um paciente à morte”, conta.

De acordo com Marinho, a Odontologia do Brasil é considerada uma das melhores do mundo e Goiás possui os mais gabaritados cirurgiões-dentista do País. “Temos ótimos profissionais, Goiânia está muito bem servida, o que estraga é a remuneração que é muito baixa”, reafirma.

O piso salarial do cirurgião-dentista, segundo informações do CRO-GO, é de três salários mínimos acrescido de um bônus de 40%, chegando próximo a R$ 3 mil. De acordo com dados do Cremego, o piso salarial de um médico lotado no município de Goiânia é de R$ 6 mil, somando fixo e adicionais.

Para o presidente do Cremego, Salomão Filho, o piso salarial da classe médica está abaixo do ideal, ele informa que estão batalhando para equiparar o salário dos profissionais ao estabelecido pela Federação Nacional dos Médicos, em torno de R$ 10,5 mil. Salomão explica que ser médico é ter dedicação 24h por dia, pois, segundo ele, o profissional não está de plantão apenas quando se encontra no hospital, mas deve viver sempre em regime de prontidão para atender alguma emergência. “Não é que uma profissão seja melhor que a outra, mas cada uma tem suas características. Acho que cada profissão tem que ter um plano próprio de cargos e salários”, comenta.

O presidente do CRO-GO, Rodrigo Marinho, alega que o salário de ambos os profissionais da saúde com curso superior deveria ser o mesmo. Ele afirma não ser contra o médico ganhar um bom salário, mas que o salário do cirurgião-dentista também deveria acompanhar esse aumento. “A Prefeitura de Goiânia fez uma distinção entre o plano de carreira do médico e do resto, isso deveria ser revisto. Sou totalmente contra o médico ganhar mais do que o dentista”, desabafa.

A cirurgiã-dentista Fabiane Gioia Arrates também se diz contra a incorporação da Odontologia à classe médica, para ela é preciso apenas que a população passe a entender a importância da profissão para a sociedade. “Falta conscientização da população de que a saúde bucal também faz parte da saúde do corpo, é preciso entender que o ideal é ir ao dentista não apenas quando o dente dói”, explica.

Fabiane comenta que, para se valorizar o cirurgião-dentista como a profissão merece é necessário que todos saibam dos problemas gerados por uma má educação bucal, e entender como o dentista resolve problemas antes mesmo que eles se tornem um risco para a vida da população. “Acho que resolveria muito mais, para uma valorização da classe, investir em educação bucal desde a infância. Quando a população souber realmente da importância do dentista, não vai mais achar caro os procedimentos odontológicos e não mais verá o tratamento como algo não essencial”, pontua.


http://www.soego.org.br/impasse-profissional/
 
O curso de odonto é muito diferente do de medicina. Não tem como chamar de médico quem não passa pela teoria e prática nem de clínica geral.

Se querem o título então coloquem odonto como uma especialidade daí o cara faz o curso de medicina e depois se especializa em "medicina orofacial".
 
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

É sério isso?

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O curso de odonto é muito diferente do de medicina. Não tem como chamar de médico quem não passa pela teoria e prática nem de clínica geral.

Se querem o título então coloquem odonto como uma especialidade daí o cara faz o curso de medicina e depois se especializa em "medicina orofacial".

100% CERTO
 
04/07/2014


Dentista é mais completo que o médico? :rolleyes:

As diferenças e similaridades entre a metodologia de médicos e dentistas são o tema da coluna de Marco Bianchini. Confira.



Essa foi exatamente a frase que eu ouvi de um paciente da minha clínica particular após a realização de uma cirurgia de colocação de dois implantes na mandíbula, região de pré-molares e molares. Fiquei bastante surpreso, pois eu já tinha escutado muitas vezes o oposto disso. Infelizmente, uma gama muito grande de pacientes ainda considera a classe médica melhor ou mais preparada do que a nossa. O cliente então me explicou que achava isso porque nos via fazendo todas as etapas, desde a anamnese, anestesia, cirurgia, curativos pós-operatórios, prótese final e acompanhamento. Minha reflexão foi bastante rápida. Inicialmente me senti orgulhoso, depois me questionei. Estamos realmente no caminho certo?

Esse episódio me fez lembrar uma palestra do professor Vicente de Souza Pinto que assisti há uns 10 anos. Explicando um caso de implante imediato na região de um pré-molar superior fraturado, o professor Vicente foi discorrendo uma imensidão de detalhes que o profissional deve levar em consideração para conseguir reabilitar uma situação como essa. Preparo pré-cirúrgico (anamnese, exames, etc.), destreza e habilidade na cirurgia para preservar os tecidos remanescentes, senso estético e responsabilidade no acompanhamento. Por fim, o professor Vicente esclarece que muitas situações da Odontologia, que parecem ser simples, na verdade são bem mais complexas do que muitos casos de outras áreas da medicina.

A grande diferença entre médicos e dentistas, principalmente aqueles que fazem cirurgia, está na divisão de tarefas. Médicos cirurgiões tem equipe de anestesistas, enfermeiros, entre outros profissionais, utilizando um grande staff. O médico cirurgião só executa o procedimento específico propriamente dito. As demais etapas são feitas pela equipe ou por outros profissionais da área da medicina. Por outro lado, a maioria de nós dentistas não adota essa metodologia. Acabamos concentrando todas as intervenções em um único profissional, sobrecarregando essa figura e, de certa forma, desvalorizando a técnica utilizada no tratamento específico.

Obviamente que não se pode generalizar. Temos clínicas odontológicas maravilhosas espalhadas por esse Brasil afora, com moderníssimas metodologias de trabalho em equipe, que desarmam completamente o que eu escrevi nos parágrafos anteriores. Além disso, também existem os médicos “sabichões” que tratam qualquer doença, mesmo que não seja da sua área específica. O objetivo aqui não é estimular essa competição descabida entre médicos e dentistas, mas sim refletir sobre uma correta maneira de se atender os doentes, pois todos atuamos na promoção de saúde, sejamos médicos ou dentistas.

Desta forma, a nossa conduta pode levar a duas reflexões: somos muito bem preparados e treinados para resolver as diversas situações dentro da nossa área ou somos arcaicos e concentradores, não sabendo trabalhar em equipe com uma boa divisão de tarefas? Alguns médicos parecem também sofrer desse problema, entretanto, eles parecem estar mais resolvidos quanto a essa divisão de tarefas. São problemas inerentes a qualquer classe, que envolvem muito mais o ser humano em si, sobrevivendo em meio as suas limitações de criatura imperfeita e autossuficiente, do que uma metodologia de trabalho propriamente dita.

Ainda existe um incomensurável número de dentistas isolados. Aqueles que trabalham sozinhos em seus consultórios e se arrepiam só de pensar em montar uma equipe ou compartilhar pacientes. É o chamado “dentistão”! Resolve tudo e o paciente não precisa se deslocar para outros colegas. Não acredito ser esse o caminho do sucesso. Também não tenho dúvidas de que os problemas que resolvemos na boca de nossos pacientes são bem mais complexos do que muitas situações tratadas pelos médicos. Entretanto, infelizmente, a nossa valorização ainda é menor. É verdade que isso vem mudando e melhorando nos últimos anos. Porém, enquanto continuarmos a nos desvalorizar, aceitando fazer consultas de graça, orçamentos pífios e evitar o trabalho específico por especialidade, esse processo será cada vez mais lento.



Marco Bianchini

Professor Adjunto III do Departamento de Odontologia da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (disciplinas de Periodontia e Implantodontia); Coordenador do curso de Especialização em Implantodontia da UFSC; Autor do livro "O passo a passo cirúrgico em Implantodontia".




http://www.ortociencia.com.br/Materia/Index/11478
 
Última edição:
sério isso? :apelo:
 
Dentistas x Médicos – A comparação :rolleyes:



odontologia+x+medicina.png




Primeiramente, gostaria de dizer que não sou um dentista frustrado. Pera aí !!! Eu já disse isso AQUI !!! Essa comparação de dentistas x médicos é apenas mais um elemento para consultas e visa ajudar o vestibulando em dúvida a escolher a sua profissão. Ou não !!!

“Segundamente”, eu quero pedir aos indivíduos de pouco humor ou cujos cônjuges dormiram de calça jeans que não prossigam. Eu tenho, como alguns de meus melhores amigos, médicos aos quais apresentarei essa postagem.




Veja:



DENTISTAS: Pra ganhar 200 pila tem que trabalhar muito e leva de brinde dor nas costas !!!
MEDICOS: Ganha 200 pila com uma assinatura, e nem tem que levantar a bunda da cadeira !!! WIN


DENTISTAS: Geralmente precisa trabalhar de branco para demonstrar estar limpinho !!!
MEDICOS: Trabalha com qualquer roupa e ninguém questiona !!! WIN


DENTISTAS: Consegue, na medida do possível, controlar sua agenda. WIN
MEDICOS: Não tem dia e nem tem hora pra ser chamado.


DENTISTAS: Raramente são responsabilizados pela morte de um paciente. WIN
MEDICOS: Vira e mexe estão mandando o povo conhecer São Pedro.


DENTISTAS:Quando enfiam agulha nos pacientes são torturadores.
MEDICOS: Quando enfiam agulha nos pacientes são Acupunturistas. WIN


DENTISTAS: A pessoa pode precisar, mas só o procura em casa quando está morrendo de dor. WIN
MEDICOS: A pessoa, mesmo sem precisar, o procura depois de qualquer dor, por medo de morrer.


DENTISTAS: Seus pacientes quando não ouvem suas recomendações, acabam dando mais trabalho e renda para eles. EPIC WIN
MEDICOS: Seus pacientes quando não seguem suas recomendações morrem e param de pagar consulta !!!



https://vidadedentista.com.br/2010/09/dentistas-x-medicos-a-comparacao.html
 
Os dentistas estão iguais ao analistas advogados do executivo daqui de Mato Grosso. Fazem concurso pra analista e depois querem virar Procurador.
 
Bem, se todo mundo(já formado ou não) passar e cursar medicina, eu não verei problema.
 
Projeto transforma cirurgião-dentista em médico-orofacial


O Projeto de Lei 4405/19 passa a denominar o cirurgião-dentista de médico-orofacial e a odontologia de medicina orofacial. A proposta altera as leis que regulamentam o exercício da Odontologia (Lei 5.081/66) e os respectivos conselhos da profissão (Lei 4.324/64).

Autor do texto, o deputado Capitão Augusto (PL-SP) afirma que não se trata de preciosismo e sim de esclarecer a população sobre as “reais atribuições dos ‘cirurgiões-dentistas’”.

“Os médicos veterinários são identificados como profissionais como médicos de animais, os biomédicos, como quem e estuda a fundo os micro-organismos causadores de doenças. Mais do que justificável, portanto, a alteração também dos cirurgiões-dentistas, já que as atribuições que lhe são conferidas não se limitam a cirurgias dentárias”, disse Capitão Augusto.


Tramitação


O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


Fonte: Agência Câmara de Notícias


https://www.camara.leg.br/noticias/588815-projeto-transforma-cirurgiao-dentista-em-medico-orofacial/


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Comentários





Escrito por: Assinante
13/02/2022 20:43
Bom…para mim a vontade de ser médico é grande mas faltou a disposição em querer estudar realmente medicina para isso.



Escrito por: Leandro Duarte Rodrigues
21/09/2021 02:21
A resposta é bem simples: nemhum título de Cirurgião é concedido se antes não for médico. Apesar das duas escolas medicina e odontologia serem separadas o conteúdo principal é o mesmo, o Cirurgião Dentista em sua rotina tem todas as prerrogativas dos médicos, emitem atestados, receituário, todos os tipos de medicações necessárias ao seu paciente, realizam cirurgias complexas, anestesiam , operam equipamentos radiológicos e tomografias , intemam o paciente em hospitais para realizarem procedimentos cirurgicos complexo , contratam anestesista médicos , em uma intercorrencia também internam o seu paciente e cordena a equipe multidisciplinar: médicos, enfermeiros, radiológistas , etc. Enfim nem médico é superior ao Cirurgião Dentista e nem Cirurgião Dentista é superior ao médico, ambos irão precisarem um do outro em muitos casos de tratamento junto ao paciente.



Escrito por: Picasso Rodrigues
14/09/2021 19:53
Poderiam transformar a odontologia em residência médica e todos fazerem o curso de medicina, depois, quem quiser ser odontologista que seja, desta forma todos serão médicos.



Escrito por: Glenda Lima
01/09/2021 07:09
Bruna, querida, caso você desconheça sobre a profissão, saiba que o cirurgião dentista é formado com a grande gama de conhecimento sobre diagnóstico, tratamento, e cura, de doenças, traumatismos e afecções, que você sonha que é característica apenas de médico. Temos todo conhecimento teórico e prático, baseado em anos de pesquisa científica, com todo conhecimento para diagnosticar, tratar, fazer cirurgias cabeça e pescoço, tratamentos diversos, receitar terapia medicamentosa e alcançar a cura do nosso paciente como um todo. Seria bom pesquisar, antes de achar que medicina é a única bolacha do pacote.



Escrito por: Guilherme Laurentino
09/08/2021 22:02
Bruna, o Cirurgião dentista conhece mais sobre o corpo que o Médico sobre o sistema estomatognático, seu comentário é muito egoísta, provavelmente é médica, ou tem alguém próximo que seja



Escrito por: WAGNER ROQUE DOS REIS
26/06/2021 20:25
Claro que se Oftalmologista que cuida de um órgão e é médico Dentista que cuida da boca há de ser também. Ocorre que a própria palavra dentista induz a que se pense que só trabalham com dentes, o que na verdade é falso pois Dentista trabalhar com todo o sistema Estomatognático de alta complexidade e que influencia enormemente na saude do corpo. NAda de DENTE só. São anexos de nervos e glandulas que não há como não ser médico de boca e porque não, como oftalmo, poder atestar óbito.



Escrito por: Bruna
26/06/2021 12:44
Se souberem o conceito de medicina irão ver que é o conjunto de conhecimento sobre diagnóstico, tratamento, e cura, de doenças, traumatismos e afecções, isso não cabe ao dentista, o termo correto é cirurgião dentista.



Escrito por: Bruna
26/06/2021 12:41
Médicos e Médicos veterinários são os únicos que realmente fazem medicina, conhecem o corpo inteiro, como um conjunto, fazem cirurgias, diagnóstico, tratamentos, e curam doenças



Escrito por: Bruna
26/06/2021 12:40
Se souberem o conceito de medicina irão ver que é o conjunto de conhecimento sobre diagnóstico, tratamento, e cura, de doenças, traumatismos e afecções, isso não cabe ao dentista, o termo correto é cirurgião dentista.



Escrito por: Bruna
26/06/2021 12:37
Agora os dentistas querem ser tudo, menos dentista…



Escrito por: Dr.Penteado Francisco
20/06/2021 13:15
Lei espetacular



Escrito por: Bruno Correa Dias
11/05/2021 22:40
Ótima proposta, Médicos orofaciais como em países desenvolvidos. Além disso trabalham com todos os tipos distintos de tecido do corpo humano!



Escrito por: Jonas de Souza Soares
08/05/2021 23:29
Parabéns!!! Apoio



Escrito por: Luigi Rocchetti Neto
20/04/2021 18:07
Sou contra a mudança do nome.



Escrito por: Renato Menezes
15/03/2021 13:10
Parabéns!! pelo projeto. Apoio!



Escrito por: Humberto Hepp
25/01/2021 18:39
Acho “cirurgião bucomaxilofacial “ já bem estabelecido e perfeitamente adequado. Criar outro nome, sem estar submetido às mesmas autarquias e com nome parecido, parece servir para duas coisas: # Confundir as especialidades e embaralhar as tênues linhas de trabalho de cada área (Cirurgião bucomaxilofacial conserta defeitos estéticos e funcionais da face relacionados à parte óssea, como avanço de maxila e mandíbula) e não com preenchimento de substâncias... #Consertar a falsa sensação de inferioridade de alguns colegas cirurgiões bucomaxilofaciais em serem chamados de médico, prescreverem tratamentos para os quais não tiveram foco na formação... os bons cirurgiões bucomaxilofaciais já são profissionais respeitadíssimos no centro cirúrgico por sua atuação de excelência, tanto na correção de arcada quanto nos traumas faciais... não precisam de outro título, afinal, respeito é algo que se conquista, não se impõe...



Escrito por: Raphael Carlos Comelli Lia
16/01/2021 12:42
Sou professor universitário parabéns pelo Projeto de Lei Capitão Augusto



Escrito por: Wagner
13/01/2021 17:53
Excelente proposta, com isso contribuiria para a valorização do profissional, a inclusão dos serviços nos planos de saúde, a inserção do profissional nos hospitais e serviços de urgência, equiparação aos demais países e melhor compreensão do real campo de atuação que não se limite apenas ao trabalho mecanico de extrair dentes.



Escrito por: Elaine Urbinati
11/01/2021 16:29
Retrocesso total. Anos de luta do CD jogados no lixo com este projeto sem pé nem cabeça de alguém que não é da área e nada entende.



Escrito por: FERNANDO MOREIRA
11/01/2021 15:01
Há muito tempo que isto deveria ter sido feito, parabéns pela iniciativa e contem com o meu apoio. Necessitamos de uma reforma urgente, a denominação de cirurgião-dentista, precisa ser atualizada bem como as normas que regem a profissão. houve um congelamento pela falta de gestão eficaz e capacidade de nosso Conselho (CFO e os regionais).



Escrito por: Eustáquio Filho
11/01/2021 09:53
2°- Os próprios dentistas resistem a se tornarem simplesmente médicos – até porque uma faculdade própria permite que eles se dediquem desde cedo às particularidades de sua especialidade, em vez de se enrolar estudando partes do corpo que não tem nada a ver com a boca.



Escrito por: Eustáquio Filho
11/01/2021 09:51
1°- O primeiro curso de Odontologia no Brasil surgiu no ano de 1840, tinha a duração de 3 anos e estava vinculado à Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Em 1911 o curso foi separado da Faculdade de Medicina, e em 1947 a formação do cirurgião-dentista passou a ser de 4 anos.



Escrito por: Fabricio Le Draper Vieira
07/01/2021 16:15
Uma lástima isso, perde-se toda autarquia, perde-se todas as regulamentações conquistadas até hoje. É inclusive o caminho para se perder a Bucomaxilofacial, pois perde-se todas as regulamentações de todas as especialidades. Começa-se do zero , não é “apenas” uma mudança de nome. Enfim um desserviço à odontologia



Escrito por: Wállyson Sousa
01/09/2020 07:15
Essa é uma nomenclatura adotada por todo o mundo. Ante o conteúdo por eles (dentistas) estudado, nada mais justo que "o cirurgião dentista", passe a ser denominado de médico orofacial, elevando assim o profissional ao status e a valoração quw lhes são devidas. Tal medida, em nenhum momento, inferioriza a Medicina e, em especial, a dermatologia. A não aceitação disso tem conclusivamente, sua Gênesis, no argumento de uma "poderosa e egocêntrica minoria".



Escrito por: Wállyson Sousa
01/09/2020 07:02
Essa é uma nomenclatura adotada por todo o mundo. Ante o conteúdo por eles (dentistas) estudado, nada mais justo que "o cirurgião dentista", passe a ser denominado de médico orofacial, elevando assim o profissional ao status e a valoração quw lhes são devidas. Tal medida, em nenhum momento, inferioriza a Medicina e, em especial, a dermatologia. A não aceitação disso tem conclusivamente, sua Gênesis, no argumento de uma "poderosa e egocêntrica minoria".



Escrito por: Wesllen Carvalho
30/07/2020 21:52
Acho uma boa. Valoriza mais a profissão! Como na Europa! Se diagnostica e trata o nome é médico! Mas é uma questão de nome!



Escrito por: caio Victor
26/07/2020 22:33
bobagem



Escrito por: caio Victor
26/07/2020 22:31
quanta bobagem em um só argumento, todo profissional sendo ele ruim, não irá ter destaque...isso me parece mais com uma tentativa boba na escalada do status



Escrito por: Avalon
22/07/2020 00:03
Já passou da hora, concordo totalmente com a PL,vamos avançar estamos no século 21



Escrito por: Lucas Montteiro
27/06/2020 15:13
Nesta mesma PL poderia ser estabelecido uma carga horária minima para os futuros cursos de Medicina Orofacial poderia ser feita a proibição de cursos com disciplinas em formato EAD e também poderia ser instituído exame de proficiência para os formados. Devemos elevar o nível de Odontologia "Medicina Orofacial " praticada no Brasil, a formação do Médico-Orofacial deve ser correlata a do Médico com ciclo básico comum ciclo biomédico ciclo especializado e um ciclo de internato.



Escrito por: Dr.Gustavo Stempinhakí
23/03/2020 02:07
Eu super apoio, muitas vezes somos negligenciados, pensem não sabemos de nada, só dos dentes, porém não é bem assim. Temos profundos estudos em medicina. Deveríamos ser mais respeitados, Médicos-orofacial está ótimo.



Escrito por: Felipe Braga
01/03/2020 01:13
O projeto atualiza a nomenclatura , já que é mais lógica quanto a real atividade dos cirurgiões-dentistas, que envolve não apenas dentes. E de certa forma reconhece os méritos de uma das odontologias mais fortes do mundo. Acredito ser uma boa proposta.



Escrito por: Paulo Augusto Dalcim
18/02/2020 14:34
Acho fundamental desde que com a alteração passemos a ser equiparados com os médicos a nível salarial.



Escrito por: Alexandre Duarte Marcondes Evangelista
18/02/2020 10:06
Acho um projeto de lei justo! apoio integralmente!




Escrito por: Katia Jannotti
17/02/2020 15:12
A aprovação deste PL é necessária. Totalmente de acordo. Aguardo aprovação da mesma e, estarei acompanhando os votos atentamente.



Escrito por: Renata Moraes de Faria
17/02/2020 12:17
Projeto coerente e justo



Escrito por: Tércio Teixeira Tavares
17/02/2020 07:13
Muito lógico e sensato este PL. A nomenclatura atual da profissão não é compatível com o campo de atuação da odontologia. A nomenclatura atual está mais do que ultrapassada, é um desrespeito aos profissionais da área. Parabéns ao autor do projeto.



Escrito por: Luis Angel Hernández
14/02/2020 17:21
Em outros países existe o Estomatologo. O conceito é muito amplo e nao necesita se chamar medico oro-facial.



Escrito por: Telcris Pedrosalles
14/02/2020 06:26
Parabéns Deputado Capitão Augusto!��������������������������������MAIS DO QUE JUSTO!!!



Escrito por: Hárina Prates
13/02/2020 19:49
Eu concordo plenamente desde que o salário seja igual. Porque temos a mesma responsabilidade civil e criminal e respondemos da mesma forma que os médicos.



Escrito por: Rosangela Siufi
13/02/2020 12:07
Parabéns deputado , há mais de 35 anos ,eu tentava fazer cirurgia buco maxilo facial em hospitais . Tive muita rejeição pelos médicos. Mas, precisei internar um paciente de necessidades especiais , onde fiz o atendimento dentro do núcleo hospitalar. Isso foi em Goiânia GO. Depois apareceram outro e outros no ano de 1978. Daí pra frente passei a lutar pó esse direto. Não consegui. Hoje estou aposentado , mas, não abro mão de conseguir esse título. Parabéns. Rosângela siufi. Uberaba MG



Escrito por: Rodrigo Razzyel
12/02/2020 09:41
Perfeito ate que fim um homem sábio sem preconceitos, reconhecimento devido, afinal estudamos todo o corpo humano, não só dentinhos como nossa colega [MENTION=251189]Patric[/MENTION]ia Almeida relata,



Escrito por: Darcley Basílio
11/02/2020 17:06
Parabéns deputado Capitão Augusto..... gloria a Deus por essa benção na vidas dos cirurgiões dentistas,foi merecido.



Escrito por: Patrícia Almeida
11/02/2020 14:26
Estou cursando Odontologia e minha formação será de Cirurgião Dentista,porém se tudo der certo( e creio que dará) sairei de lá como Médica Orofacial,pois estou cursando medicina orofacial a qual aprendo sobre o corpo todo,não é só sobre dentinhos..



Escrito por: Hermes Ferreira
10/02/2020 21:02
Entendo ser perfeitamente correto a mudança na nomenclatura. Parabéns aos autores! Quantas vezes meus pacientes me chama de medico



Escrito por: Gheyza Torres
03/02/2020 23:57
Acho que é uma adequação mundial, no mundo todo é assim...Ou o resto do mundo está errado?



Escrito por: Denis Zanivan
02/02/2020 01:09
Um dos colegas ouvintes comentou que não se pode ter uma equivalência pretendida a medicina porque esta estudou fisiopatologia, fisiologia, além de anatomia e outras doenças correlacionadas, entretanto, a Odontologia não está se equivalendo, as mesmas disciplinas que o colega informou a Odontologia estudou e muito bem, tanto que hoje os melhores profissionais na área orofacial são os dentistas. Então se alguém tem que se equiparar que sejam os médicos que se esqueceram que existem livros de anatomia de cabeça e pescoço específicos para cirurgiões-dentistas! Esta proposta de lei do nobre colega parlamentar vem em boa hora!!



Escrito por: Felicio
02/02/2020 00:10
Excelente. Adequação a realidade mundial ��



Escrito por: Fabiano Anderson
01/02/2020 18:44
Os médicos acham que passamos 5 anos estudando dentes apenas, em minha graduacão tive fisiologia humana, anatomia humana, morfologia humana, farmacologia humano, biologia geral, histologia geral, patologia geral, analise clinicas, genética humana, nunca meu curso até a 5 fase ficou restrito em aparelho estomatognatico, porem médicos tem apenas 6 fases assim também., pois após tera as áreas especialidades, como obstetrícia, pediatria, etc, na odonto temos odontopediatria , ortodontia, cirurgia, cirurgia bucomaxilofacial. etc. onde estamos igual. e após material bases que na UFSC, sao similares, teremos nossas área, como médicos tem áreas deles. ainda vimos cirurgiões de formacão, pois temos carga horária maior em nosso curso, ja médicos saem generalistas. amigos temos que saber as vias para anestesiar, saber interações para medicar, este blábláblá de medico sabe mais é para boi dormir, na minha área eu sei, onde vejo mais erro medico em seus pacientes que erro de meus colegas Cirurgiões dentistas, outra coisa, não somos Dentista. somos Cirurgiões dentista. aprende escrever para falar de nossa profissão., escutei de uma medica, que tratai com tumor em mandíbula. achei ue vocês ficassem 5 anos estudando dentinho. antes de jugar primeiro vai conhecer nossa historia, gracas a Odontologia existe anestesia, e muitos outros fármacos e próteses utilizadas na área medica.



Escrito por: Jorge Almeida
17/01/2020 23:29
Eu vi comentários abaixo que denotam o total desconhecimento da proposta. Haverá uma troca de nomenclatura, não de atribuições. Médicos e Dentistas continuarão nos seus devidos lugares. Há necessidade de ajuste da nomenclatura, pois a mesma não representa a área de atuação legal do Cirurgião-Dentista desde 1966.



Escrito por: Osmar Pedro da silva Silva
22/12/2019 00:12
Parabéns ao Partido Liberal e ao deputado Capitão Augusto pela iniciativa, boa sorte.



Escrito por: Ericsson Baltusis
14/12/2019 07:17
Bucomaxilo facial 5 anos de graduação + 3 anos de residência USP -SP



Escrito por: Ericsson Baltusis
14/12/2019 07:08
Parabéns !



Escrito por: ANA ANGELICA EDLER DE FARIAS
02/11/2019 14:01
Que a odontologia, ou como quer o nobre deputado, medicina oro facial, passe a ser uma especialidade médica. Serão 6 anos onde o futuro profissional estudará o ser humano como um todo e em seguida fará a residência médica na área oro facial. Em seguida será submetido aos testes para que possa ser reconhecido como especialista.



Escrito por: Silvia Levy
02/11/2019 07:19
O nobre deputado esqueceu que a região oro facial pertence a um corpo e que funciona de forma integrada com este. O médico antes de ser especialista se forma em medicina, um dentista se forma em odontologia, difícil não entender a diferença. O médico estudou tudo o que se refere à esse território complexo e de forma integrada com a anatomia, fisiologia, fisiopatologia e a doenças que a afetam, como doenças exclusivas regionais ou alterações pertencendo a um quadro maior. Não há como fazer a equivalência pretendida.
 
Da Odontologia à Medicina Orofacial

Alunas da UNIT publicam artigo em livro onde defendem uma nova nomenclatura, além da reformulação da graduação e da formação profissional



Uma profunda mudança na formação profissional de futuros odontólogos, incluindo uma nova grade curricular com o aumento da graduação para seis anos, e a mudança da nomenclatura do curso para Medicina Orofacial e do título de cirurgião-dentista para Médico Orofacial.

Essas transformações vêm sendo defendidas em todo o Brasil, por uma corrente de dentistas que pleiteiam a realização de debates envolvendo o meio acadêmico e sociedade, como forma de conscientizar sobre o aperfeiçoamento na formação, além de tentar sensibilizar os conselhos estaduais e federais de Odontologia.

Na Faculdade Integrada de Pernambuco – UNIT, o tema também vem sendo abordado na comunidade acadêmica, com destaque para duas alunas que tem “levantado a bandeira” da mudança e dos avanços na formação: as irmãs Thâmara Onofre (8º período) e Thaysa Onofre (10º período).

Ambas produziram um artigo onde destacam a importância do estágio em ambiente hospitalar para acadêmicos de Medicina Orofacial. O texto científico foi publicado no livro “Medicina Orofacial – De cirurgião-dentista a Médico Orofacial”.

A publicação impressa fundamenta as especificidades da área que tem por objetivo estudar, prevenir, diagnosticar e tratar as doenças, e demais condições da boca e suas estruturas anexas, bem como, da área extraoral do campo facial e das áreas crânio-cervicais associadas à face, além de procedimentos e técnicas de estética, segundo princípios da harmonização do rosto.

Segundo Thâmara Onofre, o interesse em saber mais sobre o tema surgiu em sala de aula. “Ao aprender que o cirurgião-dentista não trata, apenas, dos dentes, mas de todo o espaço anatômico abrangido pelo Sistema Orofacial (SOF), onde estão inseridos os campos dentários, oral/bucal ou estomatológico e facial ou facelógico, pude perceber o quão vasta é a área que escolhi para atuar”, explica a estudante.

“No que diz respeito à formação universitária, a mudança vai influenciar forte e positivamente nos futuros profissionais, uma vez que se propõe uma nova grade curricular, com o aumento do tempo da graduação para a inclusão de disciplinas médicas e estágio em âmbito hospitalar, com o objetivo de aperfeiçoar nos estudantes a visão da saúde geral do paciente”, complementa Thaysa Onofre.

O professor da graduação, Ildefonso Cavalcanti também defende a mudança do curso de Odontologia para Medicina Orofacial, mas ressalta que a discussão não é recente. “A questão é um pouco mais antiga do que se pensa, tendo os primeiros debates iniciado na década de 90. Porém, o escopo geral permanece o mesmo, com o novo curso constando das cadeiras hoje existentes, e tendo algumas outras, de aspecto mais geral, onde o paciente fosse enfocado em sua integralidade, sendo incluídas”, ressalta.

Ainda segundo o preceptor, “os três primeiros anos de curso seriam comuns, tanto para médicos quanto para médicos orofaciais. Nos outros dois anos, seriam vistas as matérias específicas da odontologia, e no sexto ano, os alunos fariam estágio hospitalar supervisionado. Isso hoje só acontece para aqueles que se dedicam à CTBMF, já em nível de pós-graduação”, complementa.

Outro grande questionamento a ser levantado é a adaptação que as faculdades serão obrigadas a passar para se adequar à uma nova realidade.

“Talvez haja a necessidade de um hospital específico para as doenças do complexo estomatognático. Novas grades curriculares com algumas matérias que, a despeito da evolução da Odontologia, continuam sendo negligenciadas. Hoje o cirurgião-dentista diagnostica, faz plano de tratamento, opera cirurgias de grande porte, prescreve drogas de efeitos gerais, e, apesar disso, não paga nenhuma cadeira relativa a exames laboratoriais. Isso de alguma forma deixa a desejar em sua formação geral”, finaliza o professor Ildefonso Cavalcanti.



https://pe.unit.br/blog/noticias/da-odontologia-medicina-orofacial/



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Medicina Jurídica, assim todo mundo vira doutor sem doutorado.
 
Eu concordo mas sob a seguinte condição, que o médico orofacial, passe e se forme em medicina(5 anos) e faça especialização orofacial(mais 2~5 anos).

Se não fica fácil né? isso eles não querem né?
 

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