Bom, você vai estar trocando um fone com bom palco sonoro e um dos melhores na sua faixa de preço por um fone de construção exemplar, som equilibrado, com isolamento de qualidadeideal para estúdio e estudos com instrumentos, com o pequeno revés de ter palco sonoro limitado e uma leve perda nos graves (talvez não seja tanto por conta do isolameto que vai "prender" o som dentro do fone).
Vejamos...
O Shure tem suas vantagens, tal como uma construção excelente, um som flat com ótimo isolamento, isso confere uma opção de primeira para monitoramento, estúdio, mixagem, estudos com guitarra, bateria, teclado. Aliás, seu irmão mais velho, o Sony MDR-V6 que é basicamente o mesmo fone, porém com um "pouquinho" mais de graves é outro fone recomendadíssimo para tal uso. Ambos tem um leve pico nos agudos, tornando um tanto "bright", caso tenha muita sensibilidade a frequências altas é melhor evitar, mas acredito que não seja algo terrível assim, questão de costume.
O porém do Shure em especial é ter graves fraquinhos como alguns relatam, mas isso pode não ser um problema, vai do seu gosto de cada um, embora eu ache interessante um "peso" a mais para esse estilo, especialmente Death Metal, Power Metal e Progressive Metal onde o baixo está sempre a mil e/ou marcando presença em passagens dobradas, riffs, solos.
Já o porém de ambos, inclusive o Audio-Technica ATH M50 que é o mais badalado dos três (todos partilham da mesma qualidade de construção) é o soundstage, muito limitado por sinal, isso pode não ser bom...mas, vai da sua necessidade, afinal, perde-se em palco sonoro e ganha-se em isolamento. Aproveitando o "gancho", apesar de ser o mais caros dos três, o M50 é uma opção interessante, visto que possui bons graves, um som divertido com pico nos agudos também, o famoso "shape V", vale a pena conferir.
Caso busque um som detalhado e "flat" de fato, eu escolheria certamente o Sony, além de ser mais barato que o Shure e o Audio-Technica, pois, sua procura não é tão grande.
Assim como esses que mencionei, há o Creative Auvana Live, fone de respeito, confortável, bom soundstage para um fechado, muito bom para jogos e com ênfase nos graves.. só a construção que não é tão boa, não que seja ruim, contudo, é mais frágil que os citados anteriormente. Agora, já que citei outros fones, não poderia deixar de falar do K240 Studio que é amplamente elogiado, "baita" fone, seja em som e em construção, assim como o M50 ele tem ganhos nos graves e agudos, com o bonus de ter um palco sonoro bem maior por ser um semi-aberto.
Portanto, fica a seu critério e seu bolso, qualquer coisa é só falar que ajudaremos assim que possível.
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Leia os últimos posts do Lord Of Light, ele cita, além do famoso Philips SHE9000 (possui ganho no bass), os "novos" Superlux IEM, o HD381 que possui um som mais equilibrado, caso não curta muitos graves.
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Parabéns pela compra!
O AD700 tem uma assinatura similar ao do HD681, com a grande diferença que possui um soundstage bem amplo mesmo, a começar pelo tamanho dos falantes.
Muito bom seu feedback, comparado ao Superlux ele realmente não fica devendo em graves (o AD700), entretanto, aqueles que falam mal do bass do japonês é por que possivelmente estão acostumados com fones com forte presença de graves, isso dificulta muito uma análise, pois, assim como você mesmo citou, nossos ouvidos memorizam o som de fone x e y, leva um tempo para se acostumar com cada assinatura.
Logo, o AD700 possui graves sim, não é inexistente como vários adoram falar, bem como o conforto.
No final das contas tudo é muito subjetivo, cada um possui necessidades e expectativas diferentes, isso faz com que sejam receptivos ou não, influenciando muito na avaliação de um produto, às vezes fazendo uma propaganda negativa, infelizmente.
Quando puder, faça a aquisição de uma placa de som, penso que vai melhorar ainda mais sua experiência em jogos.