Em 2013 terminei o superior de Jornalismo. Estagiei como produtor em uma TV pública, onde eu propunha, montava, agendava e distribuía pautas para os repórteres. Depois passei pelo jornal e pela revista laboratório da minha faculdade. Na oportunidade fui repórter e editor, uma baita experiência que me introduziu de fato ao jornalismo impresso.
Quando me desliguei dos veículos laboratório eu conquistei uma vaga de estágio em uma das maiores agências de relações públicas e comunicação empresarial de Belo Horizonte. Atendi uma quantidade significativa e variada de clientes importantes: Vale, Sebrae MG, Unimed MG, Fundação Dom Cabral, Pif Paf Alimentos, Direcional Engenharia, Iveco, Fiat Industrial, Ferrous, Arcelor Mittal, entre outros que eu me esqueci. Foi sem dúvidas onde eu mais aprendi. Apurava, redigia, entrevistava, revisava e eventualmente atendia os clientes. Além disso aprendi a trabalhar com prazos apertados, a atender demandas variadas e a manter um relacionamento bom com quem trabalhava comigo, ou próximo a mim.
Depois que terminei a faculdade eu procurei emprego em vários lugares, mas a carreira de jornalista não é mole. Há poucas vagas em um mercado completamente saturado de profissionais (saturado mesmo, não é concorrido, é saturado). Insisti por algum tempo na ideia de encontrar um emprego, de preferência CLT. Fracassei, como quase todos na minha área. Então decidi que trabalhar como freelancer, oferecer meus serviços para o maior número de pessoas possível. O volume de trabalho no entanto ficou bem abaixo do que eu esperava e por consequência o dinheiro também foi curto.
Felizmente desde o meio do ano, as coisas melhoraram consideravelmente. O suficiente para eu poder planejar a minha vida. Arrumei um trabalho que me dá tesão de fazer, homeoffice (que me permite conciliar frilas) e que me paga um dinheiro bom. Não é uma fortuna, mas é honesto e adequado para alguém da minha idade e com a minha experiência. Desde agosto trabalho com marketing político. Faço parte de uma equipe que cuida das redes sociais e reputação online de uma figura importante da política brasileira. Além disso continuo frilando, faço muita coisa para essa agência em que estagiei.
O convite para esse trabalho veio de outros trabalhos bem feitos que fiz nesse segmento da comunicação e do marketing. Já trabalhei em três grandes campanhas políticas, todas para candidatos ao poder executivo. É uma loucura: há dias em que você trabalha por 16h/17h e algumas vezes sem pausa para um almoço mais demorado. O ambiente de trabalho vira uma espécie de Big Brother. Em uma semana, por conta das longas horas de trabalho e pressão, você já fica muito próximo das pessoas que estão trabalhando com você. Essas pessoas são praticamente a sua família e os seus amigos por 3 meses (agora será menos, 45 dias). É um ambiente de muita pressão, cobrança e instabilidade. A qualquer momento o candidato pode falar/fazer uma besteira e perder as eleições, e se perder as suas chances de receber são reduzidas pela metade, dependendo do partido e/ou do candidato é a zero mesmo. Eu piro com a proximidade das eleições, porque trabalhar sob pressão e fazendo gestão de crise e (des)construção de imagem são coisas que gosto muito, principalmente quando se está acompanhando os bastidores de perto. Quem curte House of Cards certamente gostaria de experimentar um trabalho desses.
Hoje planejo continuar a desenvolver a minha carreira nessa área. Nos próximos anos pretendo cursar uma especialização, mas ainda não sei onde fazer, porque não existe um curso desses em Belo Horizonte. Acho que o jeito será me mudar para outra cidade ou ficar indo e voltando (haja R$).
Quando me desliguei dos veículos laboratório eu conquistei uma vaga de estágio em uma das maiores agências de relações públicas e comunicação empresarial de Belo Horizonte. Atendi uma quantidade significativa e variada de clientes importantes: Vale, Sebrae MG, Unimed MG, Fundação Dom Cabral, Pif Paf Alimentos, Direcional Engenharia, Iveco, Fiat Industrial, Ferrous, Arcelor Mittal, entre outros que eu me esqueci. Foi sem dúvidas onde eu mais aprendi. Apurava, redigia, entrevistava, revisava e eventualmente atendia os clientes. Além disso aprendi a trabalhar com prazos apertados, a atender demandas variadas e a manter um relacionamento bom com quem trabalhava comigo, ou próximo a mim.
Depois que terminei a faculdade eu procurei emprego em vários lugares, mas a carreira de jornalista não é mole. Há poucas vagas em um mercado completamente saturado de profissionais (saturado mesmo, não é concorrido, é saturado). Insisti por algum tempo na ideia de encontrar um emprego, de preferência CLT. Fracassei, como quase todos na minha área. Então decidi que trabalhar como freelancer, oferecer meus serviços para o maior número de pessoas possível. O volume de trabalho no entanto ficou bem abaixo do que eu esperava e por consequência o dinheiro também foi curto.
Felizmente desde o meio do ano, as coisas melhoraram consideravelmente. O suficiente para eu poder planejar a minha vida. Arrumei um trabalho que me dá tesão de fazer, homeoffice (que me permite conciliar frilas) e que me paga um dinheiro bom. Não é uma fortuna, mas é honesto e adequado para alguém da minha idade e com a minha experiência. Desde agosto trabalho com marketing político. Faço parte de uma equipe que cuida das redes sociais e reputação online de uma figura importante da política brasileira. Além disso continuo frilando, faço muita coisa para essa agência em que estagiei.
O convite para esse trabalho veio de outros trabalhos bem feitos que fiz nesse segmento da comunicação e do marketing. Já trabalhei em três grandes campanhas políticas, todas para candidatos ao poder executivo. É uma loucura: há dias em que você trabalha por 16h/17h e algumas vezes sem pausa para um almoço mais demorado. O ambiente de trabalho vira uma espécie de Big Brother. Em uma semana, por conta das longas horas de trabalho e pressão, você já fica muito próximo das pessoas que estão trabalhando com você. Essas pessoas são praticamente a sua família e os seus amigos por 3 meses (agora será menos, 45 dias). É um ambiente de muita pressão, cobrança e instabilidade. A qualquer momento o candidato pode falar/fazer uma besteira e perder as eleições, e se perder as suas chances de receber são reduzidas pela metade, dependendo do partido e/ou do candidato é a zero mesmo. Eu piro com a proximidade das eleições, porque trabalhar sob pressão e fazendo gestão de crise e (des)construção de imagem são coisas que gosto muito, principalmente quando se está acompanhando os bastidores de perto. Quem curte House of Cards certamente gostaria de experimentar um trabalho desses.
Hoje planejo continuar a desenvolver a minha carreira nessa área. Nos próximos anos pretendo cursar uma especialização, mas ainda não sei onde fazer, porque não existe um curso desses em Belo Horizonte. Acho que o jeito será me mudar para outra cidade ou ficar indo e voltando (haja R$).