Por Carolina Meyer | 01/12/2009 - 12:26
A Telefônica ainda não se deu por vencida na disputa pela GVT. Os executivos da companhia passaram a manhã de hoje reunidos com advogados para estudar uma saída caso a aquisição da operadora pela francesa Vivendi seja considerada irregular pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Segundo fontes de mercado, os espanhóis avaliam a possibilidade de exigir na Justiça que a operação seja desfeita ou o pagamento de uma indenização bilionária por parte da Vivendi.
Procurada, a Telefônica preferiu não se manifestar sobre o assunto.
Nesse momento, membros do conselho da CVM estão reunidos para discutir se a venda da GVT para a operadora francesa, realizada no dia 13 de novembro, ocorreu segundo as regras de mercado. Ontem à noite, o órgão solicitou esclarecimentos à Vivendi acerca da compra de opções de 19,6% das ações pertencentes ao fundo Tyrus Capital.
No dia 13 de novembro, a GVT emitiu fato relevante afirmando que o fundo Tyrus detinha, de maneira indireta, apenas 6,63% do capital da empresa, ou 8,52 milhões de ações – montante adquirido pela Vivendi. No entanto, como a GVT não informou ao mercado nenhum aumento de capital posterior por parte do Tyrus, a CVM quer saber de onde vieram – ou a quem de fato pertencem -- as opções restantes, equivalentes aos 19,6% que a Vivendi afirma ter adquirido do fundo.
Pelas regras do mercado, qualquer acionista que detenha mais de 5% do capital de uma companhia deve informar sua posição à CVM. A decisão da Comissão deve sair até às 15h.
Hoje pela manhã, a Vivendi informou que adquiriu mais ações da GVT no mercado e que, mesmo sem os tais 19,6% do Tyrus, já detém o controle da companhia, com 50,9% das ações.
A afirmação da Vivendi de que havia adquirido 57,5% das ações da GVT no dia 13 de novembro esvaziou o leilão proposto pela Telefônica, marcado para o dia 19 do mesmo mês. Desde então, segundo Exame apurou, a companhia espanhola vem mantendo conversas com a CVM acerca da veracidade das informações declaradas pela Vivendi. Só agora, no entanto, o órgão decidiu se manifestar.
=-==
Sem palavras :ranting3:
A Telefônica ainda não se deu por vencida na disputa pela GVT. Os executivos da companhia passaram a manhã de hoje reunidos com advogados para estudar uma saída caso a aquisição da operadora pela francesa Vivendi seja considerada irregular pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Segundo fontes de mercado, os espanhóis avaliam a possibilidade de exigir na Justiça que a operação seja desfeita ou o pagamento de uma indenização bilionária por parte da Vivendi.
Procurada, a Telefônica preferiu não se manifestar sobre o assunto.
Nesse momento, membros do conselho da CVM estão reunidos para discutir se a venda da GVT para a operadora francesa, realizada no dia 13 de novembro, ocorreu segundo as regras de mercado. Ontem à noite, o órgão solicitou esclarecimentos à Vivendi acerca da compra de opções de 19,6% das ações pertencentes ao fundo Tyrus Capital.
No dia 13 de novembro, a GVT emitiu fato relevante afirmando que o fundo Tyrus detinha, de maneira indireta, apenas 6,63% do capital da empresa, ou 8,52 milhões de ações – montante adquirido pela Vivendi. No entanto, como a GVT não informou ao mercado nenhum aumento de capital posterior por parte do Tyrus, a CVM quer saber de onde vieram – ou a quem de fato pertencem -- as opções restantes, equivalentes aos 19,6% que a Vivendi afirma ter adquirido do fundo.
Pelas regras do mercado, qualquer acionista que detenha mais de 5% do capital de uma companhia deve informar sua posição à CVM. A decisão da Comissão deve sair até às 15h.
Hoje pela manhã, a Vivendi informou que adquiriu mais ações da GVT no mercado e que, mesmo sem os tais 19,6% do Tyrus, já detém o controle da companhia, com 50,9% das ações.
A afirmação da Vivendi de que havia adquirido 57,5% das ações da GVT no dia 13 de novembro esvaziou o leilão proposto pela Telefônica, marcado para o dia 19 do mesmo mês. Desde então, segundo Exame apurou, a companhia espanhola vem mantendo conversas com a CVM acerca da veracidade das informações declaradas pela Vivendi. Só agora, no entanto, o órgão decidiu se manifestar.
=-==
Sem palavras :ranting3: