Vou postar aqui um texto do jornalista Pedro Doria sobre Pirataria, colunista do caderno Link do Estadão, achei muito interessante e valioso o que ele escreveu:
O mal da campanha antipirataria
Pedro Doria*
Hoje é véspera – e portanto há tempo, ainda, para comprar os últimos presentes de Natal. Esse ano, como em muitos anos passados, alguns desses presentes serão CDs e DVDs piratas. Entenda-se: o filme ou disco comprados na rua, no camelô, aqueles com a capa mal impressa.
Definir pirataria corretamente é importante – mas a indústria, sejam gravadoras, sejam grandes estúdios de cinema, insiste em confundir dois conceitos. O do CD comprado no camelô e o das músicas baixadas pela internet. São realmente diferentes?
Muito.
Segundo a Motion Pictures Association of America, perdem-se, no mundo, US$ 3,5 bilhões por ano por conta da pirataria pesada. Em seus cálculos, 15% do mercado brasileiro de DVDs é pirata. (O Ministério da Defesa trabalha com outros números, diz que 59% do mercado brasileiro, quase seis de cada dez DVDs, são piratas.)
O disparate entre os dados já diz um bocado a respeito de quanto há de propaganda na campanha antipirataria. Naturalmente, é uma campanha cujo sucesso interessa à indústria do entretenimento.
Não há espaço para inocência. Esses bilhões perdidos não são lucro do camelô. São lucro de grandes estruturas mafiosas, aqui no Brasil, no Paraguai, na China, na Rússia, nos EUA, em tantos lugares quanto possamos imaginar. Todos os anos, só nos EUA, 400 fábricas de CDs e DVDs falsos são quebradas.
Não é crime leve. O tipo de bandido que opera com esse tipo de atividade lava dinheiro e, portanto, usa as mesmas táticas de corrupção e contrabando do tráfico de drogas ou de armas.
Mas, aí, a indústria exagera. Há alguns anos, dependendo apenas de dados confusos e incertos, divulgou que a indústria da pirataria ajudava a financiar o terrorismo internacional. Se é verdade? Sabe-se lá. Não há quaisquer provas.
A histeria da indústria é contraproducente. Quando apresenta seu selo de “pirataria é crime”, não raro força a idéia de que o DVD do camelô e o filme baixado via BitTorrent ou qualquer outro sistema de trocas são equivalentes.
Não são.
O motivo mais evidente é que um gera lucro. A pirataria industrial representa o ganho de dinheiro que não é repassado em nada ao artista que criou a obra ou aos investidores que bancaram sua produção. A cópia via internet não gera um tostão.
A cópia via internet não é diferente da cópia feita com fita de vídeo ou DVD-R pela televisão. Nos EUA, onde gravadores como TiVo são automatizados, recebem dados da programação pela rede e, daí, fazem cópias de tudo o que sai na tevê e que é do gosto do dono, o videocassete já é completamente digitalizado.
E qual o problema de uma campanha que mistura pirataria com cópia? É que ela perde o impacto. Quase todo adolescente copia músicas da internet. Se ele fica ouvindo o tempo todo que o que faz é igual ao que faz o mafioso da pirataria industrial, ele passa a achar que a pirataria industrial não passa muito de uma contravenção.
Só que é muito pior do que uma contravenção. É crime organizado.
Como combater a pirataria? Facilitando a venda com uma política mais agressiva, e generosa, de preços. Oferecendo venda do arquivo digital, mais barato, pela internet.
Principalmente, respeitando o cliente. É irritante comprar um DVD original e ter de encarar um clipe agressivo antipirataria a cada vez que se for ver o filme. Está punindo justamente quem não comprou no camelô.
Tratar o consumidor como o ser inteligente que é. Tratá-lo honestamente. Se os números são tão disparatados que, no Brasil, variam entre 15% e 59% do mercado, é porque ninguém sabe exatamente qual o tamanho do impacto causado pela atividade. Hora de dizer isso. Hora de falar que o que causa realmente prejuízo é o DVD vendido a R$ 5 ou R$ 10 nas ruas.
Todos nós, afinal, merecemos um Natal sem nenhuma pirataria.
bom ... não vou diser que nunca comprei pirata .... e nunca baixei nada da internet (se a microsoft me pega eu pego perpetua sem chance de condicional)
mas em relação a muitas coisas ditas no texto são verdade... de um modo geral é facil poder baratiar um produto ... no entando as industrias não pensam em consumo em massa e sim em lucro estantanio
exemplo.....
original R$100,00 vende 100 copias lucro original10.000,00
pirata R$10,00 o pirata vende 100x o original ou seja o consumo é de 10000 já o lucro pirata é 100.000,00
é exatamente isso que ocorre(não são dados groseiros é a realidade)
mas um exemplo peculiar
original de Warcraft 20,00
pirata de Warcraft 10,00
qual você compra??? no caso a empresa pensou em consumo em massa e não lucro estantanio
e algum falam o warcraft é um jogo já um poco antigo por isso é barato... não não é por isso .... o jogo é barato desde o primeiro dia eu sei comprei na pré-venda
o PS3 não tem destrava que pena ....
claro que tem mas os caras estão pesando se vão liberar pois a sony assim como algumas empresas estão em conferencia desde o meio do ano passado para se instalarem em paises como o brasil ...
gerando empregos e uma diminuição de custo final do produto
exemplo
custa 390,00 dolares x2 arredondando o dolar 780 reais + o lucro direto que se tem no brasil de 120% ou seja mais que o dobro eles tem 120% ou seja o produto passa a custar 2500,00 reais se isso é mintira vejam, com seus proprios olhos o caso do PS3
se isso não ocorese teriamos um valos entre 900,00 á 1200,00 diferença bem grande
então ensentivem a mostrar que nosso pais é consumidor para as industrias verem que vão ter lucro, se vierem vc pagaram menos e não havera a nesseciade de comprer pirata
e ai oque vc acha sobre isso??
O mal da campanha antipirataria
Pedro Doria*
Hoje é véspera – e portanto há tempo, ainda, para comprar os últimos presentes de Natal. Esse ano, como em muitos anos passados, alguns desses presentes serão CDs e DVDs piratas. Entenda-se: o filme ou disco comprados na rua, no camelô, aqueles com a capa mal impressa.
Definir pirataria corretamente é importante – mas a indústria, sejam gravadoras, sejam grandes estúdios de cinema, insiste em confundir dois conceitos. O do CD comprado no camelô e o das músicas baixadas pela internet. São realmente diferentes?
Muito.
Segundo a Motion Pictures Association of America, perdem-se, no mundo, US$ 3,5 bilhões por ano por conta da pirataria pesada. Em seus cálculos, 15% do mercado brasileiro de DVDs é pirata. (O Ministério da Defesa trabalha com outros números, diz que 59% do mercado brasileiro, quase seis de cada dez DVDs, são piratas.)
O disparate entre os dados já diz um bocado a respeito de quanto há de propaganda na campanha antipirataria. Naturalmente, é uma campanha cujo sucesso interessa à indústria do entretenimento.
Não há espaço para inocência. Esses bilhões perdidos não são lucro do camelô. São lucro de grandes estruturas mafiosas, aqui no Brasil, no Paraguai, na China, na Rússia, nos EUA, em tantos lugares quanto possamos imaginar. Todos os anos, só nos EUA, 400 fábricas de CDs e DVDs falsos são quebradas.
Não é crime leve. O tipo de bandido que opera com esse tipo de atividade lava dinheiro e, portanto, usa as mesmas táticas de corrupção e contrabando do tráfico de drogas ou de armas.
Mas, aí, a indústria exagera. Há alguns anos, dependendo apenas de dados confusos e incertos, divulgou que a indústria da pirataria ajudava a financiar o terrorismo internacional. Se é verdade? Sabe-se lá. Não há quaisquer provas.
A histeria da indústria é contraproducente. Quando apresenta seu selo de “pirataria é crime”, não raro força a idéia de que o DVD do camelô e o filme baixado via BitTorrent ou qualquer outro sistema de trocas são equivalentes.
Não são.
O motivo mais evidente é que um gera lucro. A pirataria industrial representa o ganho de dinheiro que não é repassado em nada ao artista que criou a obra ou aos investidores que bancaram sua produção. A cópia via internet não gera um tostão.
A cópia via internet não é diferente da cópia feita com fita de vídeo ou DVD-R pela televisão. Nos EUA, onde gravadores como TiVo são automatizados, recebem dados da programação pela rede e, daí, fazem cópias de tudo o que sai na tevê e que é do gosto do dono, o videocassete já é completamente digitalizado.
E qual o problema de uma campanha que mistura pirataria com cópia? É que ela perde o impacto. Quase todo adolescente copia músicas da internet. Se ele fica ouvindo o tempo todo que o que faz é igual ao que faz o mafioso da pirataria industrial, ele passa a achar que a pirataria industrial não passa muito de uma contravenção.
Só que é muito pior do que uma contravenção. É crime organizado.
Como combater a pirataria? Facilitando a venda com uma política mais agressiva, e generosa, de preços. Oferecendo venda do arquivo digital, mais barato, pela internet.
Principalmente, respeitando o cliente. É irritante comprar um DVD original e ter de encarar um clipe agressivo antipirataria a cada vez que se for ver o filme. Está punindo justamente quem não comprou no camelô.
Tratar o consumidor como o ser inteligente que é. Tratá-lo honestamente. Se os números são tão disparatados que, no Brasil, variam entre 15% e 59% do mercado, é porque ninguém sabe exatamente qual o tamanho do impacto causado pela atividade. Hora de dizer isso. Hora de falar que o que causa realmente prejuízo é o DVD vendido a R$ 5 ou R$ 10 nas ruas.
Todos nós, afinal, merecemos um Natal sem nenhuma pirataria.
bom ... não vou diser que nunca comprei pirata .... e nunca baixei nada da internet (se a microsoft me pega eu pego perpetua sem chance de condicional)
mas em relação a muitas coisas ditas no texto são verdade... de um modo geral é facil poder baratiar um produto ... no entando as industrias não pensam em consumo em massa e sim em lucro estantanio
exemplo.....
original R$100,00 vende 100 copias lucro original10.000,00
pirata R$10,00 o pirata vende 100x o original ou seja o consumo é de 10000 já o lucro pirata é 100.000,00
é exatamente isso que ocorre(não são dados groseiros é a realidade)
mas um exemplo peculiar
original de Warcraft 20,00
pirata de Warcraft 10,00
qual você compra??? no caso a empresa pensou em consumo em massa e não lucro estantanio
e algum falam o warcraft é um jogo já um poco antigo por isso é barato... não não é por isso .... o jogo é barato desde o primeiro dia eu sei comprei na pré-venda
o PS3 não tem destrava que pena ....
claro que tem mas os caras estão pesando se vão liberar pois a sony assim como algumas empresas estão em conferencia desde o meio do ano passado para se instalarem em paises como o brasil ...
gerando empregos e uma diminuição de custo final do produto
exemplo
custa 390,00 dolares x2 arredondando o dolar 780 reais + o lucro direto que se tem no brasil de 120% ou seja mais que o dobro eles tem 120% ou seja o produto passa a custar 2500,00 reais se isso é mintira vejam, com seus proprios olhos o caso do PS3
se isso não ocorese teriamos um valos entre 900,00 á 1200,00 diferença bem grande
então ensentivem a mostrar que nosso pais é consumidor para as industrias verem que vão ter lucro, se vierem vc pagaram menos e não havera a nesseciade de comprer pirata
e ai oque vc acha sobre isso??