Não, estou me baseando em fatos. É uma coisa que tenho frisado em todos os posts: para empresas como EA e Activision não são jogos, são produtos.
É duro de aceitar isso como fã e especialmente se você for artista, até porque uma das minhas franquias favoritas é Mass Effect, que é da EA.
Pelo que eu saiba a Bioware
não é um estúdio independente, ela é uma divisão da EA, então parem com isso de "Bioware aqui, Bioware acolá". É EA.
É assim que funciona, quer o pessoal goste de ouvir ou não.
Acho que o ponto em questão é esse. A EA atualmente não é mais apenas uma distribuidora ou um estúdio de jogos, ela é uma multinacional que atua no mundo todo.
É um gigante corporativo sem nada a dever a uma Unilever, Microsoft ou Disney da vida.
E como toda empresa gigante, tem uma mentalidade e uma atitude corporativa própria.
Se o empregado quisér trabalhar nela tem de aceitar isso e "vestir a camisa da empresa" ou então que procure outro emprego, é assim em qualquer multinacional.
Isso também quer dizer que todos os estúdios sob controle da EA tendem a agir de uma mesma maneira, não importa qual for.
E todos eles tem de implementar microtransações em seus jogos, absolutamente TODOS.
Para quem não lembra em Mass Effect 3 o MP era um grind interminável de muitas horas e depois de muita reclamação a empresa melhorou um pouco os drops para jogadores. Mas quem quisésse algum item bom tinha de pagar por ele.
Estamos falando de 7 anos atrás. Onde que isso mudou?
No próprio fórum de BFV tem muita reclamação sobre isso, que é necessário jogar horas e mais horas interminbáveis para conseguir juntar Company Points suficientes.
Mas é justamente por esse tipo de atitude que eles fazem isso. Novamente usando Mass Effect como comparação, olhe a diferença entre o 2 e o 3.
No 2 todos os DLCs, absolutamente TODOS ELES são para expandir o universo ou algum personagem ou evento.
No 3 na cara dura picotaram o jogo e o venderam em pedaços.
Faz tempo que não tenho jogado algum jogo da EA, muito tempo.
Se é para gastar dinheiro vou fazê-lo com alguém que o quer para poder sobreviver e acumulá-lo, mas que não esquece que ele veio porque as pessoas gostaram de uma criação deles, não somente um produto.
Como por exemplo a série Witcher ou a série Metro.