BF adquiriu o ritmo frenético de COD e passou a premiar o estilo de jogo tryhard com cocaína no rabo regrado por metas sazonais, marca registrada do chorume rival;
A quase completa falta de simbiose entre as classes/time a cada nova edição em favor de uma diversão de party onde você pode ser o herói de um time perdedor, passou a moldar a série.
Em algum momento eles poderiam ter escolhido em ser um jogo de time, de um exército de anônimos, mas preferiram ir pelo caminho de "cada um é especial".
O que antes era o mínimo esperado, agora é anunciado e vendido num battlepass de ideias recicladas e recortes de conteúdo que você já possui, e muito tarde para importar.
Sim, o jogo possui seus momentos. Ver um time coeso avançando e as coisas acontecendo ao seu redor como se fosse em um gameplay montado; momentos cinematográficos indescritíveis apoiados por som e gráficos de altíssima qualidade; uma aventura que você cria ao tentar um flanco de jipinho num canto do mapa; detalhes que ainda mostram que existe alguma alma da DICE original.....
Tudo isso são flashes dentro de um jogo que logo me lembra, através da killcam de alguém que parece estar jogando Unreal Tournament e não um jogo que poderia ser minimamente tático, do o porque eu já não consigo me divertir mais com isso.
E não dá pra comparar com COD mesmo: um jogo que toda vez vem gigante e maior, confiante nas suas habilidades, não tem medo de se jogar ao ridículo para expandir seu gameplay e que não está tentando copiar ninguém no processo, fazendo gazilhões de dinheiros sem ficar fazendo polêmicas ou inventando desculpas.
Pode chamar de viúva, mas eu estava lá.