acho que quase ninguém entendeu a sequência de Prometheus e Covenant, basicamente se trata da questão da vida e se é possível se tornar um deus. Esses filmes batem na ideia de divindades o tempo todo para mostrar um choque entre a fé e a realidade: algum "engenheiro" é o pai de todos (parece Odin). Se o dono dos androides quer ter a vida eterna, e ele inveja a sua criação, do outro lado, os aliens "Engenheiros" possuem um ritual para se "eternizar", que é usar o patógeno extremamente agressivo para desmontar as células e refazer a vida, então, a ideia é de que a civilização que venha a surgir seja submissa aos "Engenheiros". No entanto, a tecnologia do patógeno é muito instável e pode gerar aberrações incontroláveis, como os genomorfos, ou simplesmente carbonizar uma pessoa, como aconteceu com os descendentes dos "Engenheiros".
Outro ponto é a reprodução, o patógeno é agressivo e a reprodução forçada, então, os meios reprodutivos das criaturas são adaptações do meio reprodutivo humano e isso é reforçado na gravidez da Dra. Shaw, ainda que ela fosse estéril. O filme não coloca uma ênfase direta, mas quando o "Engenheiro" é agarrado pelo monstro (filho de Shaw), ele também faz sekiço forçado com dopagem e dor, sendo nada agradável, como em todas as cenas, são órgãos reprodutivos de machos ou de fêmeas que fecundam suas vítimas.