Com relação à dublagem, eu só não curti a de uma menininha que se perde no meio da necrópole. Parece que aceleraram a voz dela, sei lá, chega até a irritar. De resto, jogão da porra...
O mais interessante nesse Origins, pelo menos pra mim, é que ele resgatou algo que eu não fazia faz tempo, talvez desde o II e o Black Flag, que é explorar o mapa no total, ir em cada ponto de interrogação, descobrir cada coisa, fazer as missões principais e secundárias com calma só pra aproveitar ao máximo a experiência.
Fora que eles acertaram na mosca em trazer o Egito como plano de fundo. Criaram uma atmosfera impressionante, riquíssima em detalhes e possibilidades, que com certeza faz valer cada centavo gasto. E até o momento não achei repetitivo com relação às tarefas, muito pelo contrário. Cada missão tem sua história, sua singularidade.
Outra coisa é a movimentação. Nas batalhas, num primeiro momento, eu sentia falta de algo, me perdia, errava os ataques e esquecia de defender (fora que alguns inimigos são meio filhas das putas). Coisa normal de quem está aprendendo, e parece que agora me acostumei; até com aquele lance de segurar o shift inutilmente na tentativa de correr mais rápido, desapeguei. Mas é interessante como o personagem se move pelo mapa, como reconhece as mecânicas, como tudo é muito orgânico à sua volta. Isso tudo afeta muito positivamente com relação á experiência final. Até o momento, não tenho do que reclamar...