Fibra
O acesso de 1 Gbps, recém-anunciado, já está sendo oferecido pela operadora. De acordo com Lang, a capacidade exige uma limitação para garantir uma experiência de uso impecável: o serviço chega até apenas um cliente por armário. Não deve ser um grande problema, já que o preço ainda é proibitivo.
Para entregar a velocidade, a TIM utiliza uma estratégia diferente, com fibra até o usuário (FTTH). "Quando desenhamos a arquitetura na partida, já desenhamos uma rede à prova de futuro, que consegue chegar a 1 Gbps. Conseguimos escalar com DWDM, é uma arquitetura fácil", diz o CEO da TIM Fiber, Rogério Takayanagi.
A tecnologia do serviço na caixa é a M-SAN, que o executivo assegura que já estava preparada. "Ela consegue trabalhar com vários padrões, começamos com VDSL, mas a caixa já estava preparada para FTTH", diz Takayanagi. "Como a rede de core é nova, estamos com excesso de capacidade (no backbone), então não temos nenhum problema em entregar 1 Gbps", garante.
Lang afirmou que, embora o serviço esteja aberto para aquisição apenas desde o dia 17 de maio, seis clientes já haviam solicitado assinatura até o final de semana do dia 31. A quantidade de usuários liberados por região e de locais com acesso à Live TIM vai aumentar com o passar do tempo.
Será que não teremos velocidades de 100M e 200M FTTH tão cedo?
Pela reportagem, não. Mesmo quando eles quiserem dar um upgrade e ir para xPON, só aproveitariam as fibras. Afinal, os MSANs estariam em uso e duvido que alguém corcordaria ficar um tempo sem o serviço para que fizessem o upgrade.
A verdade é que eu esperava que a TIM viesse com algo do tipo: "vamos iniciar nossas operações em xPON", mesmo que em teste. Está bem claro que, por enquanto, é esta faixa de velocidade que a TIM deve trabalhar.