Desde o momento em que eu só pago se os serviços terceirizados pela operadora funcionarem a meu contento. Essa é minha condição. Acho que você não entendera. Comigo é assim: não é a operadora quem “elabora o contrato”, e eu que “aceito”, se eu quiser. Sou eu quem “elabora-o”, e ela aceita, se quiser.
Não é exatamente assim que funcionam as coisas, você pode repetir isso para você quantas vezes quiser, isso não vai mudar nada.
Como todo bom brasileiro, você deve estar acostumado a ser passivo. Acostumado a cumprir “as leis” e a pedir para que o Estado babá resolva os seus problemas. Não o culpo. O comunismo implícito nos currículos escolares formou nossa cultura.
Cara, sério mesmo que você vai à padaria e espera que alguém lhe diga se o pão tem sal? Refiro-me ao trivial. Ao pão francês. Pelo menos aqui, em São Paulo, está implícito que pão francês é salgado.
Todavia, garanto-lhe que a maioria dos donos de padaria vai devolver o dinheiro para o cliente que reclamar da ausência de sal no pão. Aliás, a maioria dos donos de padaria é honesta, ao contrário das grandes corporações que fazem acordos de monopólio com o Estado, e, com isso, deixam de ser capitalistas.
Você está comparando pães com internet, e dificilmente essa comparação faz algum sentido. Não existe 100% de interconexão a 70 megas, lamento.
A partir do momento em que você assina com o provedor você passa a usufruir de um direito de conexão, sinceramente, não entendo o porquê da sua pergunta.
Pago também pela "assessoria". Suponhamos que a Netflix tenha boicotado a TIM Live. É a operadora quem deve correr atrás disso, não eu, até mesmo porque um assinante não deveria ter conhecimentos técnicos para tanto. Se não me quiser prestar essa “assessoria”, então fique sem o capital, ou seja, o meu dinheiro. Simples assim.
Não, você não paga pela "assessoria". Isso não está escrito em lugar algum e também não é ofertado em lugar algum. É por isso que existe contrato. Porque do contrário cada um, tanto cliente quanto provedor, viriam do nada tirando ideias da bunda sobre como o serviço deve ser prestado.
Parece-me que a TIM Live entendeu o recado e me isentou de 400 reais. Será que ela é caridosa? Será que eu apontei um arma para a cabeça de alguém e obriguei a me isentar?
O aceitamento desse tipo não necessariamente significa que o cliente tenha razão. Pode existir uma avaliação por parte da empresa de que não vale a pena partir para a cobrança, ou de tentar evitar cancelamentos.
Isso é libertarianismo, amigo. Como dissera Ronald Reagan, presidente da América, sou a favor da filosofia libertária.
A América vai do Alasca até a Terra do Fogo, e o seu ponto mais alto é o Aconcágua. Tem algumas dezenas de países, e a maioria destes está sob regimes republicanos politicamente autônomos. Então, não me parece que Ronald Reagan tenha tido o governo ou juridição sobre toda essa área em questão para ser chamado de presidente da América.
Para mim, assinar ISP é o mesmo que comprar pães. Ainda bem que não tenho de ler os contratos, cuja quantidade de páginas somadas seria maior que a de uma série de livros, para contratar água, luz, gás, TV, internet, telefone, empregada doméstica - * -, troca de óleo, lavagem a jato, lavagem a seco, etc, etc, etc.
Garanto-lhe que 99% das pessoas não têm conhecimentos jurídicos para entender as cláusulas contratuais ou outras terminologias no texto dos contratos. As pessoas apenas fecham acordo baseando-se no óbvio, no bom senso, na intuição, ou no risco. Por exemplo, se a companhia de energia começa a sacanear, a pessoa para de pagar. Daí o que a companhia vai fazer? Vai cortar a luz? OK, a pessoa vai e assina com a concorrente. E se não houver concorrência - por culpa do Estado, é claro - ? A pessoa vai e faz um gato. No entanto, a maioria dos brasileiros vai lá e paga, de forma pacata e passiva, e ainda pede desculpas.
Quando você vai na padaria comprar pão ou qualquer outra coisa, é um ato que você está realizando sem um compromisso. Os caras lá não são obrigados a disponibilizarem pão. Ou eles podem apenas disponibilizar determinados tipos de pães. Mas enfim, é uma coisa ocasional. Você vai lá e compra conforme a disponibilidade e o interesse deles em comercializar. A sua relação de consumo com eles, a princípio, termina assim que você conclui a sua compra.
O mesmo não ocorre com internet. O provedor, a princípio, se compromete disponibilizar para você um link para interconexão 24x7x365 de forma contínua e sob determinadas condições, e em troca, você precisa pagar um determinado valor de forma mensal. É a continuidade da prestação do serviço que obriga você a ter um contrato, da mesma forma você tem para água, luz, seguro da casa ou do carro...
Saber o que reivindicar? Cara, para que complicar? É simples: estou satisfeito? Sim, continuo pagando. Não estou? Paro de pagar. O capital é o que manda!
Sim, meu caro, da mesma forma que existem contratos com e contratos sem franquia. Aliás, a franquia é um claríssimo exemplo da desinformação que corre por aqui, porque a NET e a Oi, além de muitos provedores locais por aí, tinham franquia em seus planos de internet há muitos anos. E o auê só começou quando a Vivo também entrou na história.
Eu seria um idiota por estar insatisfeito com algo que eu já sei é como deveria ser. Por exemplo, e hipoteticamente, pago por 100 Mega, acesso tudo a essa taxa, tenho 100 Mega de taxa de up, ping e jitter baixos para servers internacionais, IPv6 etc e tal. Vou estar insatisfeito? Não! Então continuo a pagar - e a operadora fatura muito -; Mesmo assim estou insatisfeito? Paro de pagar e cancelo tudo.
Para quê complicar com juristocracia, porra? Para quê precisa-se de um advogado para tudo? Quero distância de advogados.
Pode ir cancelando aí...
http://adrenaline.uol.com.br/forum/...tada-no-teste.213526/page-264#post-1072202650
Aliás, vale lembrar que a ordem da coisa está equivocada. Você primeiro tem que cancelar, e em seguida pagar proporcionalmente em relação ao ciclo de faturamento corrente. Só a partir daí é que estará tudo quitado.
Dependendo da jurisprudência, o provedor pode sim ser responsável pela qualidade do gateway sem fio. Ora, se assino tal operadora principalmente por ela me conceder tal equipamento, e ele não funciona direito, então eu não pago! Veja, em nenhum momento defendo que a pessoa mova um ação judicial contra a empresa!
Agora você fala em jurisprudência, mas estava um pouquinho antes reclamando da "juristocracia".
Muitos terão o bom senso de saber que não se pode esperar muito dos access points disponibilizados e, caso o serviço de internet esteja OK, vão continuar pagando.
Ou uma concorrente pode ver um nicho de mercado, e ofertar um plano pelo mesmo preço, ou quase, mas com um AP de altíssima qualidade. Assim é o mercado, assim é o capitalismo, e que bom que ele existe!
Nem sempre é assim que a coisa funciona. Ao meu ver, os provedores estariam fazendo um grande favor aos clientes e a si mesmos se parassem de ofertar modem com wi-fi embutido. Principalmente a NET, que em alguns casos coloca aquele tal daquele #NET-WIFI, o que acaba sendo mais uma rede que não serve pra porcaria nenhuma a não ser atrapalhar a já saturada frequência de 2.4 GHz.
New York Times? Esquerdismo? Nem vou ler. Além disso, está em um idioma que não entendo. Haha
Que seja.
Seria cômico se não fosse trágico, o sujeito colocando presidente dos Estados Unidos como presidente da América, e imaginando tal país como se fosse um lugar onde os sujeitos fossem livres. Mas daí você posta um artigo de um jornal de lá e o que acontece? Descobre que o sujeito não entende o idioma do lugar que supostamente tanto admira, e de quebra associa a tal fonte ao esquerdismo, mesmo ser capaz de ler a mesma.
Ou talvez prefira dizer isso porque a fonte em questão quebra o mito de que o sistema de arbitragem é uma boa saída para um consumidor, já que acontece uma coisa muito simples: a partir do momento em que um árbitro passa a decidir as causas a favor do consumidor, as empresas não vão mais aceitar aqueles árbitros para cuidarem dos seus casos. Ou seja, o sujeito perde o emprego dele.
Bem, se a Netflix foi prejudicada por uma falha da TIM Live, então que arque com o risco do negócio. Assim como eu arcaria com as despesas em caso de a operadora não me ter anistiado das contas. Mas, como o bom senso prevaleceu, ela me isentou de pagar uns 400 reais, sem falar de outros descontos e contas zeradas. Ou seja, a TIM Live falhou, mas se redimiu, portanto merece o nosso voto de confiança. Recomendo TIM Live, com toda sinceridade, e porque realmente ela supera a NET Vírtua na maioria dos quesitos, principalmente em taxa de upload.
Não é tão simples afirmar de onde vem o problema, você até citou o DNS em um dos seus posts. Nesse meio tempo surgiu um post bem interessante sobre o assunto:
http://adrenaline.uol.com.br/forum/...sl-fibra-docsis.594503/page-4#post-1072215639
Isonomia? Mas ainda bem que não existe isonomia. Quer dizer que as empresas devem cobrar igual de todos? Que papo de socialista.
Estou vendo que estou discutindo com alguém que vive procurando estereótipos na argumentação. Não apenas isso, é também alguém que deixa de analisar as consequências daquilo que defende em nome de uma formulação pronta e baseada na bipolaridade.
De qualquer forma, a coisa é muito simples: trata-se do provedor cumprir com aquilo que é anunciado. Se duas pessoas adquirem o mesmo plano, estando em uma mesma região, elas têm que pagar o mesmo valor. Não é justo que o provedor dê descontos com base na fase da lua ou do humor do atendente. Políticas obscuras assim dificilmente são benéficas para o consumidor.
Era só o que me faltava. Quer dizer que o assinante deve dizer sempre a verdade? Ele deve ser sincero ao dizer se vai mesmo cancelar, ou não, caso a operadora não lhe dê desconto?
E qual é o problema em se blefar? Por favor, explique-me qual é o problema em se usar o blefe nesse "jogo".
O problema de blefar é o mesmo de querer bancar o esperto e tirar vantagem em tudo.
O outro lado desse problema está nos setores de retenção, que fazem ofertas que não são feitas para outros clientes.
WifiLivreSP daqui da Vila Prudente:
Sem querer ser chato, mas tem um tópico só pra isso:
http://adrenaline.uol.com.br/forum/...net-e-a-velocidade-reportada-no-teste.213526/