A primeira decisão a tomar é escolher um layout para organizar a cidade. Normalmente eu uso os eixos Norte/Sul, Leste/Oeste e suas diagonais para traçar as avenidas principais (avenida de 6 faixas ou via de transito rápido) que receberão o transito das rodovias e abrigará os zoneamentos de alta densidade (comercio e escritórios). A cada espaçamento de no mínimo 80 e no máximo 120 unidades, faço a conexão com as avenidas secundárias (avenida de 4 faixas ou via arterial) que tem como objetivo direcionar os fluxos locais a cada bairro, abrigando os zoneamentos comercial de baixa densidade e, em alguns casos, residencial de alta densidade. Com o implemento da via assimétrica de 3 faixas, faço as vias coletoras de entrada (2 faixas saindo das vias de transito rápido ou arteriais em direção aos bairros e 1 faixa levando o transito local até elas) e de saída (o oposto das de entrada, com 2 faixas levando o transito do bairro para as vias de maior fluxo). Em alguns casos, utilizo vias de mão única para a mesma finalidade. Por fim, as vias locais que recebem o zoneamento de baixa densidade. São alguns conceitos tirados das aulas de urbanismo e planejamentos urbano e regional. A medida que a cidade cresce, indico a utilização de vias trams e monotrilho na forma de anéis interligando as linhas locais de ônibus. Metro e trens de passageiros funcionam bem para ligar bairros muito distantes e/ou pontos turísticos (estádio, zonas de turismo e lazer).
Há também a possibilidade de criar vias mais orgânicas, nesse caso, costumo utilizar as linhas topográficas como orientação para esse tipo de layout. Sempre seguindo a mesma hierarquia citada acima. Isso tem me ajudado a praticamente eliminar os veículos que param numa faixa e ficam travados por lá. Com a nova ferramenta de linhas prioritárias também ajuda a diminuir essa incidência, mas é preciso certificar que essas linhas sejam não muito mais extensas que o menor e mais rápido caminho até o destino da IA Burra do jogo, caso contrário, eles continuam tentando o caminho mais curto.
Para as zonas industriais, uso e abuso das vias de mão única intercaladas para melhorar o acesso sem que ocorra muito congestionamento. E uma forma de diminuir fluxos sobrepostos entre carros, transporte publico e caminhões é pensar a implantação dos zoneamentos como se fossem vértices de um triangulo, criando os seguinte fluxos: residencial - industrial, residencial - comercial e comercial - industrial independentes.
Evite usar as politicas na cidade inteira, isso gasta uma nota preta. Utilize sempre a ferramenta de distritos e use as politicas para cada distrito. Não construa muitas escolas, a população menos instruída (até nível 4 de qualquer tipo de residência) paga mais impostos sem reclamar, aí da pra juntar muita grana dessa forma no início. Assim que libera, coloca 13% em tudo e só diminua pra 12 quando tiver muita reclamação. No caso dos mais instruídos, pra cobrar muito imposto tem que ter todos os serviços disponíveis (saúde, educação, polícia, bombeiros, cemitério, praças, parques, aquecimento e melhoria de vias).