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[TÓPICO DEDICADO] NFT - Notícias, Dúvidas e Informações em Geral

thebeggar

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O que é NFT?​

NFT é uma sigla para "Non-fungible Token" que, em tradução livre, seria algo como "Token não-fungível". A chave para entender o que são NFTs e sua aplicação está na ideia de um bem ser ou não fungível. Em economia, bens desse tipo são aqueles que não são únicos e são intercambiáveis: uma moeda de R$ 1 é um bem fungível porque, se você trocá-la por outra, você continua com R$ 1.

Agora imagine uma obra de arte valiosíssima: ela é única e é cobiçada por colecionadores e museus do mundo todo. Se você tem um quadro famoso e o troca por outro, o resultado da operação não é mais de equivalência como no caso da troca da moeda. Obras de arte são, portanto, exemplos de bens não-fungíveis: ao trocar um pelo outro, você acaba com um resultado diferente da sua posição de saída, já que a nova pintura nunca será igual à obra pela qual você trocou.

Esse é o conceito por trás de NFTs: eles são como um tipo de assinatura digital que transforma qualquer tipo de mídia digital — um GIF ou JPEG, fotos, vídeos, mensagens, arquivos de áudio etc. — em um bem não-fungível. Exemplo: eu e você temos a mesma cópia de um meme famoso, mas digamos que você é o criador e atrelou o meme a um NFT, que atesta sua posse da cópia "original" desse meme.

Na prática, a sua cópia do meme é a "original" e, assumindo que há alguma demanda por ela, pode despertar o interesse de colecionadores de arte, que agora andam investindo nesse mercado. O NFT atrelado a um "bem" digital comum, com bilhões de cópias na Internet, serve para criar uma escassez em torno desse item, já que no meio desse bilhão de cópias, apenas uma tem esse atestado de "originalidade".

Para resumir, portanto: NFTs são um tipo de atestado digital, verificado por blockchain, que transformam as mídias digitais únicas em originais perante cópias comuns.​

Como funciona o NFT?​

Em essência, o funcionamento dessa tecnologia não difere muito de como o blockchain por trás das criptomoedas funciona. Dada a natureza descentralizada do blockchain, há uma grande margem de segurança de que as informações armazenadas na cadeia são seguras e invioláveis, o que encoraja o surgimento de um mercado em torno de NFTs de forma parecida com o que ocorre com as criptomoedas.

O grande truque para compreender a diferença do NFT para o Bitcoin, por exemplo, é que tanto eu como você podemos — teoricamente — minerar Bitcoins e trocar essas moedas digitais com o restante da rede porque o bitcoin gerado aqui ou na China é indistinguível um do outro e tem rigorosamente o mesmo valor.
NFTs, por outro lado, também podem ser definidos ou gerados por qualquer um, mas isso não significa que um NFT atrelado a este texto vá ter valor de mercado suficiente para ser trocado por outro, ou por uma quantia em dinheiro.​

Para que NFT é usado?​

NFTs vêm ganhando destaque por conta de sua aplicação em obras de arte digitais, mas há também outros usos. Basicamente, qualquer item digital que o autor ou proprietário julgue necessário definir sua autoria pode ser atrelado a um NFT como uma forma de resguardar sua originalidade na expectativa de comercialização.

Um exemplo do uso de NFTs que antecede o recente aumento de interesse pela tecnologia é o jogo CryptoKitties, um game de comércio digital atrelado à criptomoeda Ethereum. Basicamente, o jogo consiste num grande mercado digital em que os jogadores comercializam gatinhos digitais associados à NFTs.

Cada um deles é diferente do outro e possui um certificado NFT que os fazem únicos perante os outros. Como em todo mercado, há especulação, troca e o interesse do jogador em buscar adquirir o gatinho digital mais especial ou valioso.​

Como surgiu o interesse recente pela tecnologia?​

A explosão recente de interesse em cima dos NFTs tem uma de suas origens na venda da obra "Everydays: The First 5000 Days" do artista Mike Winkelmann, conhecido Beeple, por US$ 69 milhões (R$ 380 milhões, na cotação atual do dólar). A venda ocorreu em um leilão organizado pela casa Christie's, especializada em leilões de obras de arte valiosíssimas, no último dia 11.

A obra em si consiste numa colagem de trabalhos que acompanham a evolução do artista ao longo do tempo. O comprador que desembolsou a fortuna ganha acesso ao NFT, a imagem em si, além de direitos de exposição e exploração da obra.

Como o leilão envolveu uma soma muito alta e se deu por meio de uma casa de leilões muito famosa, e reconhecida por operar com obras de arte "tradicionais", a venda acabou ganhando destaque, validando o uso de NFTs em arte digital.

Além da venda de "Everydays: The First 5000 Days", outras aplicações recentes da tecnologia têm servido para demonstrar seu potencial. A banda Kings of Leon, por exemplo, usou NFTs para leiloar itens entre os fãs e arrecadar mais de US$ 2 milhões (R$ 11 milhões), usados em ações beneficentes. Já o primeiro tuíte da história também foi parar nesse mercado, com lances superando a marca de US$ 2,5 milhões (R$ 13,7 milhões).​

Com informações de The Verge (1 e 2), CNN, The Washington Post, BBC e The Conversation. Material retirado do site techtudo.

Portal do NFT​


Matérias, vídeos e outros​






Notícias, curiosidades e outros​







 
Última edição:
How 2 Lavar Dinheiro 101
Tal como o mercado tradicional de arte, o NFT não foge a regra. Afinal, estamos falando de bens cujos valores são extremamente subjetivos.
 
Alguém que entenda bem poderia fazer mini tutoriais de como registrar algo em NFT, né?
Mesmo que falem que seja loucura e/ou para lavar dinheiro, de repente alguns de nós podemos ganhar dinheiro honesto com trabalho e venda digital.
 
Alguém que entenda bem poderia fazer mini tutoriais de como registrar algo em NFT, né?
Mesmo que falem que seja loucura e/ou para lavar dinheiro, de repente alguns de nós podemos ganhar dinheiro honesto com trabalho e venda digital.
Com certeza. O comércio digital independente tem muito a ganhar com esse fenômeno. Algo também muito bacana, onde é explicado neste tópico apenas no vídeo que postei, é que ao criar o NFT, você pode fixar um percentual que seria algo como uma margem de direitos autorais. Exemplo:

Você cria uma arte digital e associa ao NFT fixando um percentual de 10% sobre o ativo. Após isso você vende ele por R$ 50,00. Digamos que depois de alguns meses sua arte tenha sido valorizada e o atual proprietário consegue vender pelo dobro do preço (R$ 100,00). No ato da transação, você recebe à 10% sobre o valor da nova venda e independente de quantas vezes a arte for vendida, você sempre receberá uma margem daquele valor.

Agora com relação à criação de NFT, tenho pouco conhecimento sobre, mas, pelo que entendi, algumas plataformas exigem um valor para registro. No entanto, um ex-executivo da Apple criou um app para iPhone e iPad gratuito que permite criar, sem nenhuma restrição ou cobrança, quantos NFT quiser e sob qualquer ideia ou 'coisa' digital. O nome do App é S!GN.

 
Última edição:
Mais um galho na infinita arvore da especulação tecnológica.
Mais ou menos. Como é explicado no primeiro post, ao contrário das criptomoedas, os ativos abrangidos pelo NFT, como a própria sigla diz, não são fungíveis. Ou seja, os ativos não possuem um mesmo valor. Você pode ter uma arte digital, eu outra, e ambas terem sido compradas ou vendidas por valores distintos.

É muito mais próximo de uma digitalização do mercado artístico, com o benefício do blockchain que acaba com a triangulação entre fornecedor e recebedor. Artistas independentes, como Bosslogic, podem ser muito mais bem sucedidos vendendo suas obras diretamente pela internet para qualquer comprador de qualquer parte do mundo. E, em se tratando especificamente de arte, ou qualquer ativo intelectual, temos que o valor é extremamente subjetivo, vinculado à escassez daquilo.
 
Última edição:
O que não entendi dessa tecnologia é o seguinte...
A pessoal foi lá e comprou a foto da menina em frente ao incêndio com cara de psicopata, pagou trocentos milhões, beleza?!
Isso me impede de postar uma cópia dessa imagem em um fórum?
Onde esta a vantagem nisso?
 
O que não entendi dessa tecnologia é o seguinte...
A pessoal foi lá e comprou a foto da menina em frente ao incêndio com cara de psicopata, pagou trocentos milhões, beleza?!
Isso me impede de postar uma cópia dessa imagem em um fórum?
Onde esta a vantagem nisso?
Entendi seu ponto. Respondendo à pergunta: não impede. Você pode postar a foto ou fazer quantas cópias quiser. Sobre a 'vantagem' sugiro fortemente que veja o vídeo no primeiro post, pois toca justamente nesse tipo de assunto, e o visual ajuda a entender melhor sobre isso (essa reflexão e discussão está logo no começo do vídeo) . De qualquer forma, vou tentar explicar por aqui.

Vamos imaginar essa seguinte situação. Digamos que você tenha criado essa imagem abaixo:​

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Você abriu um arquivo em branco, foi lá com sua mesa digitalizadora e criou tudo que está sendo exibido. Toda a criação saiu de sua cabeça, certo? Pois bem, ao 'mintar' (termo abrasileirado do ato de vincular ao NFT) essa imagem, você está tornando única, pois por mais que sejam feitas 500 cópias dessa imagem, só a sua terá uma autenticação que comprova que foi feita por você. Eu, que sou um grande fã do seu trabalho, ao comprar sua arte, estou adquirindo uma imagem que sei que foi pensada e criada 100% por você. Ela se torna original pelo selo de autenticidade criada pelo block chain. É único.

É possível fazer um paralelo com o mercado tradicional de artes com os quadros físicos. Com exceção das texturas na tela, algo que somente tinta sobre a tela pode causar, uma cópia da monalisa pode ser adquirida por R$ 118,50 na Amazon. À nossa vista, ambas as obras são idênticas, mas ao mesmo tempo uma custa isso e outra custa mais de R$ 13 bilhões. Porque tanta diferença? Porque sabe-se que uma pertenceu de fato ao Da Vinci. Foi ele que, por volta do século XVI, imaginou e pintou sobre a tela uma das obras mais valiosas do mundo. Ela é autêntica e única.

Falando agora sobre a fotografia que citou. Ela não foi criada em tela, muito menos em computador. Entretanto, partiu da ideia de um rapaz tirar uma foto de sua filha em uma casa que estava pegando fogo. Vale lembrar que, assim como o quadro de monalisa, a foto não rendeu meio milhão de dólares porque o pai foi um excelente fotógrafo, tal como monalisa não vale o que vale hoje por ter sido unicamente do Da Vinci, visto que o quadro após ter sido furtado e reencontrado tornou-se ainda mais especial. Com a foto ocorreu dela viralizar e se tornar mundialmente famosa e, aqui está o ponto principal de tudo isso, alguém em sã consciência entendeu que para ela a foto valia aquele preço, pois se dispôs a pagar tal quantia. Precisamos lembrar que estamos falando de coisas com preços extremamente subjetivos.​
 
Última edição:
Não sei se pra arte digital cola tanto. Arte fĩsica da pra entender pois realmente a original é única. Foi tocada pela pessoa, a tinta usada foi aquela utilzada por ela, etc.

Arquivo digital é clonado identicamente byte por byte, não faz sentido. Acredito que não vingue isso.
 
Não sei se pra arte digital cola tanto. Arte fĩsica da pra entender pois realmente a original é única. Foi tocada pela pessoa, a tinta usada foi aquela utilzada por ela, etc.

Arquivo digital é clonado identicamente byte por byte, não faz sentido. Acredito que não vingue isso.
Mais ou menos. A cópia de uma arte digital pode sim ser feita idêntica, mas não diminui o feito de quem a criou. A visão artística por trás daquela obra. Objetivar a arte não é um melhor raciocínio, na minha opinião. Quer um exemplo? Dá uma olhada nessa imagem abaixo:

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A original foi vendida por 3.3 milhões de dólares em 2006. O autor? Andreas Gursky’s, fotógrafo alemão. Podemos dizer que ele não teve muito trabalho, afinal não pintou absolutamente nada. No máximo ficou algumas horas ajustando as cores em um programa de edição de imagem e é isso. Ou seja, no fim qualquer pessoa que conseguir uma boa resolução dessa imagem vai ter uma cópia idêntica, tal como a arte digital. A fotografia em si já é uma arte digital, pois todo o processo de captura, transformação e digitalização é feito computadorizado. Você e eu podemos não dar a mínima para esta foto, mas se alguém tiver algum interesse ela já possui algum tipo de valor. Chamamos de valor extrínseco aquele valor que não é real, que se estabelece por convenções. Tenha-se um mundo pós-apocalíptico e o quadro de monalisa não vai valer mais que um copo d'água.

O NFT não traz nada de novo no campo artístico, apenas aprofunda ainda mais, possibilitando que diversos artistas anônimos ou pessoas que se tornaram um sucesso (intencionalmente ou não) venham a divulgar e monetizar suas obras ou qualquer coisa que possuam algum tipo de valor.
 
Última edição:
A original foi vendida por 3.3 milhões de dólares em 2006. O autor? Andreas Gursky’s, fotógrafo alemão. Podemos dizer que ele não teve muito trabalho, afinal não pintou absolutamente nada. No máximo ficou algumas horas ajustando as cores em um programa de edição de imagem e é isso. Ou seja, no fim qualquer pessoa que conseguir uma boa resolução dessa imagem vai ter uma cópia idêntica, tal como a arte digital. A fotografia em si já é uma arte digital, pois todo o processo de captura, transformação e digitalização é feito computadorizado. Você e eu podemos não dar a mínima para esta foto, mas se alguém tiver algum interesse ela já possui algum tipo de valor. Chamamos de valor extrínseco aquele valor que não é real, que se estabelece por convenções. Tenha-se um mundo pós-apocalíptico e o quadro de monalisa não vai valer mais que um copo d'água.

O NFT não traz nada de novo no campo artístico, apenas aprofunda ainda mais, possibilitando que diversos artistas anônimos ou pessoas que se tornaram um sucesso (intencionalmente ou não) venham a divulgar e monetizar suas obras ou qualquer coisa que possuam algum tipo de valor.
É, realmente. Até porque tem nicho pra tudo.

Eu que participo(ava) do hobby de boardgames sei como tem gente disposta a pagar valores altíssimos por certos jogos que pra mim não faz sentido algum.
 
É, realmente. Até porque tem nicho pra tudo.

Eu que participo(ava) do hobby de boardgames sei como tem gente disposta a pagar valores altíssimos por certos jogos que pra mim não faz sentido algum.
Conheço por alto e sei que pelo menos o Magic possui cartas valiosíssimas.
 
Entendi seu ponto. Respondendo à pergunta: não impede. Você pode postar a foto ou fazer quantas cópias quiser. Sobre a 'vantagem' sugiro fortemente que veja o vídeo no primeiro post, pois toca justamente nesse tipo de assunto, e o visual ajuda a entender melhor sobre isso (essa reflexão e discussão está logo no começo do vídeo) . De qualquer forma, vou tentar explicar por aqui.

Vamos imaginar essa seguinte situação. Digamos que você tenha criado essa imagem abaixo:​

G8SzBxfDvcdTCB4h7AVejM.jpg


Você abriu um arquivo em branco, foi lá com sua mesa digitalizadora e criou tudo que está sendo exibido. Toda a criação saiu de sua cabeça, certo? Pois bem, ao 'mintar' (termo abrasileirado do ato de vincular ao NFT) essa imagem, você está tornando única, pois por mais que sejam feitas 500 cópias dessa imagem, só a sua terá uma autenticação que comprova que foi feita por você. Eu, que sou um grande fã do seu trabalho, ao comprar sua arte, estou adquirindo uma imagem que sei que foi pensada e criada 100% por você. Ela se torna original pelo selo de autenticidade criada pelo block chain. É único.

É possível fazer um paralelo com o mercado tradicional de artes com os quadros físicos. Com exceção das texturas na tela, algo que somente tinta sobre a tela pode causar, uma cópia da monalisa pode ser adquirida por R$ 118,50 na Amazon. À nossa vista, ambas as obras são idênticas, mas ao mesmo tempo uma custa isso e outra custa mais de R$ 13 bilhões. Porque tanta diferença? Porque sabe-se que uma pertenceu de fato ao Da Vinci. Foi ele que, por volta do século XVI, imaginou e pintou sobre a tela uma das obras mais valiosas do mundo. Ela é autêntica e única.

Falando agora sobre a fotografia que citou. Ela não foi criada em tela, muito menos em computador. Entretanto, partiu da ideia de um rapaz tirar uma foto de sua filha em uma casa que estava pegando fogo. Vale lembrar que, assim como o quadro de monalisa, a foto não rendeu meio milhão de dólares porque o pai foi um excelente fotógrafo, tal como monalisa não vale o que vale hoje por ter sido unicamente do Da Vinci, visto que o quadro após ter sido furtado e reencontrado tornou-se ainda mais especial. Com a foto ocorreu dela viralizar e se tornar mundialmente famosa e, aqui está o ponto principal de tudo isso, alguém em sã consciência entendeu que para ela a foto valia aquele preço, pois se dispôs a pagar tal quantia. Precisamos lembrar que estamos falando de coisas com preços extremamente subjetivos.​
O grande problema é se você foi lá, criou uma arte e postou na internet, só pra alimentar seu portfólio, nem tava sabendo desse lance de NFT. Daí um cara foi lá, baixou sua imagem para o computador dele, "mintou" e agora ela vale mais do que a sua, que vc mesmo criou, mas como vc vacilou, perdeu. Muita gente tava reclamando disso até no twitter, onde descobriu-se um perfil que bastava vc mencioná-lo que ele "mintava" um tweet qualquer - mesmo que não fosse seu. Como evitar isso?

Tenho os dois pés atrás em relação a esse mercado, acho que é mais uma lavagem de dinheiro virtualizada do que qualquer outra coisa, mas também não dá pra negar sua influência atualmente. Ouvi falar disso no começo do mês e essa semana já venderam um busto do Chadwick Boseman por 1.2M de dólares - aliás, outro caso polêmico e que envolve roubo de propriedade intelectual:
 
Lavagem de dinheiro já cara dura, dado que a maiorias das "artes" aí não são propietarias.
Galera só tá colocando esse negócio em coisa nada a ver e ganhando uma grana.

Um quadro exclusivo, pintado por um artistas que é quase impossível copiar é uma coisa, outra coisa é um bagulho digital que qualquer animal pode fazer uma cópia.
Lixo tecnológico dessa geração pão com bosta.
 
O grande problema é se você foi lá, criou uma arte e postou na internet, só pra alimentar seu portfólio, nem tava sabendo desse lance de NFT. Daí um cara foi lá, baixou sua imagem para o computador dele, "mintou" e agora ela vale mais do que a sua, que vc mesmo criou, mas como vc vacilou, perdeu. Muita gente tava reclamando disso até no twitter, onde descobriu-se um perfil que bastava vc mencioná-lo que ele "mintava" um tweet qualquer - mesmo que não fosse seu. Como evitar isso?
Não sou a melhor pessoa para falar muito sobre, mas se eu sei de algo que artistas digitais fazem ao divulgar suas artes é o de apresentá-las em resoluções bem abaixo da original. Isso por si só evita que a 'verdadeira imagem' seja veiculada. Salvo àqueles artistas anônimos que precisam de visibilidade e investem tempo para divulgar o trabalho, sendo considerado aquela arte como um investimento por si só. Muitos fazem esses trabalhos gratuitos apenas como hobby. Conheço alguns perfis no instagram que fazem isso, desenhando a pedido do público, etc.

Com relação à apropriação de terceiros é um fato e concordo com você. É algo inevitável, mas não apenas com o NFT, e sim contra qualquer propriedade intelectual digital. Afinal, desde que existe a internet existe também a pirataria e, em todas elas, os verdadeiros autores não recebem um centavo por isso. Empresas de jogos passam anos investindo milhões em pesquisa, desenvolvimento, divulgação e, no ato do lançamento, um site aleatório simplesmente divulga gratuitamente o conteúdo como se fosse original. Músicas, filmes, séries, livros, jogos, programas em geral, etc. Absolutamente tudo que é virtual é 'pirateável' e com o NFT não é diferente.

Sobre o bot, o que está acontecendo no momento é hype e, portanto, muita especulação sobre o que pode ou não ter algum valor. Tem muita gente confundindo NFT com criptomoeda, achando que só porque um cara vendeu um NFT dele pode milhões o que ele gerou também vai valer isso daqui a algum tempo e isso não tem um fundo de verdade. Como disse, o valor é extrínseco.

Por fim, trago uma entrevista com Gino Matos, especialista em criptomoedas e editor do CriptoFácil, onde aborda essas questões da pirataria e informa que sim é um ponto negativo do NFT, muito embora não fuja 100% da insegurança do mercado digital.


Tenho os dois pés atrás em relação a esse mercado, acho que é mais uma lavagem de dinheiro virtualizada do que qualquer outra coisa, mas também não dá pra negar sua influência atualmente. Ouvi falar disso no começo do mês e essa semana já venderam um busto do Chadwick Boseman por 1.2M de dólares - aliás, outro caso polêmico e que envolve roubo de propriedade intelectual:
Sobre esse caso do Chadwick Boseman não houve roubo algum pelo que notei. O artista foi contratado para fazer uma homenagem e esta seria leiloada para homenagear Chadwick Boseman. As únicas partes estranhas nisso é que alguns usuários (mas sem nem um print sequer) estão afirmando que 100% seria destinado à instituição contra o câncer de cólon, mesmo que levou o ator, mas que foi confirmado que apenas 50% seria doado. O artista sequer é dono da grana, ele só foi contratado para fazer a arte, junto com alguns outros.

Segue aqui o parecer dele:


--- Post duplo é unido automaticamente: ---

Lavagem de dinheiro já cara dura, dado que a maiorias das "artes" aí não são propietarias.
Galera só tá colocando esse negócio em coisa nada a ver e ganhando uma grana.
O mercado tradicional de artes já é responsável por um dos meios mais tradicionais de lavagem de dinheiro. Nada de novo até aqui, para ser sincero. Há até um site explicando como fuciona:

 
Última edição:
Não sou a melhor pessoa para falar muito sobre, mas se eu sei de algo que artistas digitais fazem ao divulgar suas artes é o de apresentá-las em resoluções bem abaixo da original. Isso por si só evita que a 'verdadeira imagem' seja veiculada. Salvo àqueles artistas anônimos que precisam de visibilidade e investem tempo para divulgar o trabalho, sendo considerado aquela arte como um investimento por si só. Muitos fazem esses trabalhos gratuitos apenas como hobby. Conheço alguns perfis no instagram que fazem isso, desenhando a pedido do público, etc.

Com relação à apropriação de terceiros é um fato e concordo com você. É algo inevitável, mas não apenas com o NFT, e sim contra qualquer propriedade intelectual digital. Afinal, desde que existe a internet existe também a pirataria e, em todas elas, os verdadeiros autores não recebem um centavo por isso. Empresas de jogos passam anos investindo milhões em pesquisa, desenvolvimento, divulgação e, no ato do lançamento, um site aleatório simplesmente divulga gratuitamente o conteúdo como se fosse original. Músicas, filmes, séries, livros, jogos, programas em geral, etc. Absolutamente tudo que é virtual é 'pirateável' e com o NFT não é diferente.

Sobre o bot, o que está acontecendo no momento é hype e, portanto, muita especulação sobre o que pode ou não ter algum valor. Tem muita gente confundindo NFT com criptomoeda, achando que só porque um cara vendeu um NFT dele pode milhões o que ele gerou também vai valer isso daqui a algum tempo e isso não tem um fundo de verdade. Como disse, o valor é extrínseco.

Por fim, trago uma entrevista com Gino Matos, especialista em criptomoedas e editor do CriptoFácil, onde aborda essas questões da pirataria e informa que sim é um ponto negativo do NFT, muito embora não fuja 100% da insegurança do mercado digital.


Sobre esse caso do Chadwick Boseman não houve roubo algum pelo que notei. O artista foi contratado para fazer uma homenagem e esta seria leiloada para homenagear Chadwick Boseman. As únicas partes estranhas nisso é que alguns usuários (mas sem nem um print sequer) estão afirmando que 100% seria destinado à instituição contra o câncer de cólon, mesmo que levou o ator, mas que foi confirmado que apenas 50% seria doado. O artista sequer é dono da grana, ele só foi contratado para fazer a arte, junto com alguns outros.

Segue aqui o parecer dele:


Eu sou artista digital, por isso me preocupo. Por mais que a gente possa subir artes em qualidades menores, usar marca dágua, ainda acho arriscado - eu mesmo não assino sempre o que eu publico online. Sobre o caso do Chadwick, o que eu soube foi que estão desconfiando que o artista que vendeu em NFT na verdade comprou um asset 3D por 50$, texturizou em dourado e leiloou pelo valor astronômico aí. E aí depois descobriram que a pessoa que havia colocado à venda por 50$ na verdade tinha encomendado de outro artista e não pagou. Ou seja, o verdadeiro autor da obra só se ferrou na história. Além da família do ator que tbm não vai receber nada.
 
Eu sou artista digital, por isso me preocupo. Por mais que a gente possa subir artes em qualidades menores, usar marca dágua, ainda acho arriscado - eu mesmo não assino sempre o que eu publico online. Sobre o caso do Chadwick, o que eu soube foi que estão desconfiando que o artista que vendeu em NFT na verdade comprou um asset 3D por 50$, texturizou em dourado e leiloou pelo valor astronômico aí. E aí depois descobriram que a pessoa que havia colocado à venda por 50$ na verdade tinha encomendado de outro artista e não pagou. Ou seja, o verdadeiro autor da obra só se ferrou na história. Além da família do ator que tbm não vai receber nada.
Entendi sua preocupação, mas não consigo compreender onde exatamente houve usurpação de propriedade intelectual. O asset fora comprado, certo? Através desse asset ele se inspirou em fazer um vídeo com diversas modificações, efeitos, etc (que acredito não ter sido nada de mais), e por fim vendeu um vídeo contendo o modelo comprado. Não consigo enxergar injustiça aqui. Trago a você dois exemplos, um antigo e outro muito recente, que demonstram ser extremamente recorrente em todo e qualquer meio digital.

Uma das imagens mais conhecidas do mundo saiu de uma câmera Mamiya RZ67, utilizada em 1996 pelo fotógrafo Charles O`Rear. Estou falando de uma colina da California que estampou a tela de milhões de computadores no mundo.

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Ela foi comprada pela Microsoft, que encontrou-a com a ajuda de uma agência de fotografias e, por conta da baixa qualidade, buscou comprar direto com o proprietário. Na época, ele vendeu com preço normal, tal como esse modelo 3D do Chadwick Boseman. Estudiosos afirmam que se ele tivesse cobrado apenas 1 centavo de dólar por cada cópia do Windows vendida ele teria um lucro de US$ 10 milhões. De todo modo, não houve apropriação ilegal. A Microsoft comprou a imagem e fez outro uso dela.


Um caso mais recente aconteceu com o Jovem Nerd. Eles lançaram uma campanha para arrecadação de lançamento dos livros da saga de Nerdcast RPG: Coleção Cthulhu, onde arrecadou mais de R$ 8 milhões. Nos bastidores o Alexandre Ottoni informou que muitos dos efeitos sonoros utilizados foram comprados em pack's de sons e efeitos, onde qualquer pessoa pode adquirir por um valor extremamente pequeno. Ou seja, ele comprou efeitos e os implantou através de suas ideias em algo novo, agregando valor à obra final, assim como o artista fez com o modelo 3D de Chadwick Boseman.

Vale lembrar que 20% do valor arrecadado foi destinado aos artistas envolvidos. Estou falando de R$ 1.7 milhões.

 
Entendi sua preocupação, mas não consigo compreender onde exatamente houve usurpação de propriedade intelectual. O asset fora comprado, certo? Através desse asset ele se inspirou em fazer um vídeo com diversas modificações, efeitos, etc (que acredito não ter sido nada de mais), e por fim vendeu um vídeo contendo o modelo comprado. Não consigo enxergar injustiça aqui. Trago a você dois exemplos, um antigo e outro muito recente, que demonstram ser extremamente recorrente em todo e qualquer meio digital.

Uma das imagens mais conhecidas do mundo saiu de uma câmera Mamiya RZ67, utilizada em 1996 pelo fotógrafo Charles O`Rear. Estou falando de uma colina da California que estampou a tela de milhões de computadores no mundo.

71309878727181622-t640.jpg


Ela foi comprada pela Microsoft, que encontrou-a com a ajuda de uma agência de fotografias e, por conta da baixa qualidade, buscou comprar direto com o proprietário. Na época, ele vendeu com preço normal, tal como esse modelo 3D do Chadwick Boseman. Estudiosos afirmam que se ele tivesse cobrado apenas 1 centavo de dólar por cada cópia do Windows vendida ele teria um lucro de US$ 10 milhões. De todo modo, não houve apropriação ilegal. A Microsoft comprou a imagem e fez outro uso dela.


Um caso mais recente aconteceu com o Jovem Nerd. Eles lançaram uma campanha para arrecadação de lançamento dos livros da saga de Nerdcast RPG: Coleção Cthulhu, onde arrecadou mais de R$ 8 milhões. Nos bastidores o Alexandre Ottoni informou que muitos dos efeitos sonoros utilizados foram comprados em pack's de sons e efeitos, onde qualquer pessoa pode adquirir por um valor extremamente pequeno. Ou seja, ele comprou efeitos e os implantou através de suas ideias em algo novo, agregando valor à obra final, assim como o artista fez com o modelo 3D de Chadwick Boseman.

Vale lembrar que 20% do valor arrecadado foi destinado aos artistas envolvidos. Estou falando de R$ 1.7 milhões.

Entendi e concordo com você, mas em se tratando de arte é bem nebulosa essa questão. O asset realmente estava lá para ser comprado e usado da maneira que for (não sei dizer se tinha restrições de uso comercial, o que levantaria outra questão) por quem comprou, assim como imagens de referência e brushes de photoshop - existem diversos sites que vendem isso. Mas fica o peso na consciência de quem diz que cria uma obra, sendo que metade dela já estava pronta - enfim, é uma questão pessoal de ética e é o de menor valor nesse caso, já que descobriram que quem botou o asset à venda não tinha direito sobre ele.
 
Entendi e concordo com você, mas em se tratando de arte é bem nebulosa essa questão. O asset realmente estava lá para ser comprado e usado da maneira que for (não sei dizer se tinha restrições de uso comercial, o que levantaria outra questão) por quem comprou, assim como imagens de referência e brushes de photoshop - existem diversos sites que vendem isso. Mas fica o peso na consciência de quem diz que cria uma obra, sendo que metade dela já estava pronta - enfim, é uma questão pessoal de ética e é o de menor valor nesse caso, já que descobriram que quem botou o asset à venda não tinha direito sobre ele.
Você tem razão. Tudo isso precisa ser pré-definido para que não haja nebulosidade. Se no caso do asset ele não tivesse o direito aí sim concordo e, em sendo nos EUA, não duvido que já teria entrado na justiça pedindo a parte dele nisso.

Gostaria muito de saber mais detalhes dessa situação, além de tuítes.
 
Pelo visto esse lance do NFT do Chadwick Boseman foi mesmo patrocinado pelo Oscar, e o artista apenas contratado para confecção da arte (não sendo o recebedor integral da mesma).

Na cerimônia do Oscar, realizada no último domingo, os artistas indicados nas categorias de melhor ator, melhor atriz e melhor diretor ganham, além da chance de levar a cobiçada estatueta, uma sacola com brindes avaliada em mais de US$ 200 mil. Apesar do brinde já ser uma tradição, o prêmio deste ano veio com uma novidade: um NFT - um token não-fungível criado em homenagem ao ator Chadwick Boseman, falecido no ano passado.


 
A binance está promovendo um concurso de NFTs, me mandaram uma mensagem mas eu não tenho dons artísticos.
 
A binance está promovendo um concurso de NFTs, me mandaram uma mensagem mas eu não tenho dons artísticos.
Como assim dons artísticos? Não entendi.
 
Como assim dons artísticos? Não entendi.
? Aqui a mensagem que me mandaram:
Estamos trazendo uma super promoção para vocês! Nesta primeira etapa da promoção #MinhaPrimeiraNFT, estamos chamando artistas locais! Nos envie sua arte através deste formulário, nós selecionaremos as 15 melhores artes para que nossos seguidores e usuários votem em suas artes preferidas, as 5 mais votadas serão cunhadas em NFTs e distribuídas para nossos usuários!
E mais! Os artistas das 15 artes escolhidas irão ganhar 30 BUSDs, cada! As 5 artes mais votadas ganharão um adicional de 40 BUSDs, cada.
Pera, deixa eu tentar :haha:
3Lfayxr.png
Vocês vão votar em mim gente :haha:?
 
? Aqui a mensagem que me mandaram:
Que louco. Tem uma página aqui mesmo neste tópico que cita um meio de se cunhar em NFT gratuitamente, através de um App para IOS. Enfim, cada um usa o marketing que quiser rs
 

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