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O experimento na Espanha para reduzir jornadas de trabalho a 4 dias por semana

Wolf :)

Lupino
Registrado
BBC News Brasil

Cristina J. Orgaz - @cjorgaz - BBC News Mundo
sáb., 1 de maio de 2021 6:28 PM·5 minuto de leitura
Garçonete abre cerveja

Experimento vai reduzir jornada semanal de 40 para 32 horas

Trabalhar menos ganhando a mesma coisa. Fins de semana de três dias.
A Espanha busca voluntários em centenas de empresas para um experimento que pode jogar luz sobre como será o futuro das relações de trabalho - especialmente após a pandemia de covid-19.

A proposta, feita pelo partido de esquerda Más País, é testar em pequena escala o que acontece com a produtividade das empresas quando seus funcionários trabalham apenas 32 horas por semana, em vez das 40 habituais.

Isso significa uma redução de 5 para 4 os dias em que a equipe de fato trabalha - sem, contudo, que haja uma diminuição proporcional do salário.

"O fato de que essa ideia seja desenvolvida como um experimento piloto já é algo positivo. Esse é o padrão-ouro para avaliar o sucesso de políticas públicas", explica Carlos Victoria, economista e pesquisador do Centro de Políticas Econômicas da Esade, escola de negócios com sede na Espanha.

À primeira vista, poderia-se supor que o funcionário que trabalha menos horas vai produzir menos pelo simples fato de que sua jornada fica mais curta.

Experiências anteriores, contudo, apontaram que, após um período de transição, o bem-estar dos trabalhadores aumenta e tem início uma cadeia de efeitos positivos com reflexos sobre a produtividade, diz Victoria.

"O que está acontecendo nas empresas que já tentaram reduzir a jornada de trabalho é que isso se torna um mecanismo de atração de talentos. Os trabalhadores preferem ir para empresas com melhores condições para trabalhar", diz Héctor Tejero, coordenador do projeto Más País, enumerando outro dos efeitos secundários observados.

Homem trabalhando em fábrica

Fora da Europa, jornadas semanais são muitas vezes superiores a 40 horas

Entre as empresas que já estão testando a semana de 4 dias está a DELSOL software - que reportou uma queda de 30% no absenteísmo involuntário no primeiro mês, na comparação com igual período do ano anterior.

"Há um envolvimento maior com a empresa, e os trabalhadores produzem mais porque estão mais descansados. São mais criativos. Eles também estão vendo uma menor rotatividade. Menos gente sai", acrescenta Tejero.

Para o político, a pandemia fez com que muitas pessoas parassem para refletir e passassem a buscar mais tempo para ficar com a família.

"A questão da saúde mental e do equilíbrio entre vida pessoal e profissional também entra nesse contexto", diz ele.

Desafio maior nos serviços

Garçonete de máscara limpa uma mesa

Pandemia mudou rotina de trabalho em muitos lugares

Carlos Victoria, economista do Esade, lista entre os desafios do experimento estabelecer a significância dos resultados, que determinará em que medida ele poderia ser replicado para a economia como um todo.

Para ele, ainda que haja aumento da produtividade em certas empresas, isso não significaria necessariamente que a consequência seria "uma revolução nas relações de trabalho".

"Esse é um experimento pequeno. Também temos que levar em conta que em alguns setores será mais difícil de implementar do que em outros."

Entre esses setores estariam principalmente serviços como de bares e restaurantes, salões de beleza ou consultórios médicos.

"Não existe, por definição, capacidade para fazer o mesmo trabalho em menos tempo", afirma o economista.

Funcionários conversam em um escritório

Mudanças devem ser implementadas mais facilmente em escritórios do que no setor de serviços

A própria Espanha tem, contudo, um exemplo bem-sucedido no segmento de hospitalidade, em que as jornadas são tradicionalmente de 6 dias por semana.
Há alguns meses a rede de restaurantes La Francachela reduziu a semana de trabalho de seus funcionários para 4 dias, mantendo a remuneração da equipe, que conta com 60 pessoas. As mudanças começaram com o fechamento dos restaurantes por conta da pandemia.

"Nós duas sócias somos também mães de duas crianças pequenas. Com o confinamento, nos vimos em uma situação muito precária, desesperadora. Quando os restaurantes reabriram, em maio, não queríamos que os funcionários vivessem o que aconteceu conosco", conta María Álvarez, cofundadora da empresa.

Retrato de María Álvarez, sócia do La Francachela

'Não queríamos que os funcionários vivessem o que passamos no confinamento', diz María Álvarez, sócia do La FrancachelaMais

A partir daí, a gestão passou a analisar o que poderia ser implementado e adaptado para permitir que os funcionários conciliassem trabalho e família.

"Também queríamos que tudo o que aprendemos com covid-19 servisse como uma alavanca para produzir uma transformação nos negócios que nos permitisse enfrentar o que viria depois com mais agilidade."

"O que viria depois" seriam as medidas implementadas pelo governo para permitir a abertura do setor, mas protegendo trabalhadores e clientes do coronavírus - a abertura gradual dos restaurantes, a separação das mesas e dos clientes, a limpeza exaustiva de todo o mobiliário entre um serviço e outro.

"Muitas coisas mudaram, precisávamos repensar toda a empresa."
No momento, por conta da crise sanitária, a rede tem apenas dois restaurantes abertos, mas há um terceiro preparado para voltar a funcionar logo que seja possível.

Pedidos por WhatsApp
Implementar a semana de 4 dias, diz Álvarez, permitiu à rede remodelar a escala de plantões, com a divisão do time em dois grupos, que teriam contato mínimo um com o outro.
"Outra coisa que nos permitiu foi ser mais ágil no atendimento."

Mesas do restaurante La Francachela no pátio, com funcionários circulando

Semana de 4 dias foi implantada há meses nas unidades do La Francachela

O WhatsApp também foi um fator decisivo na melhora da produtividade.
"Não temos mais garçons circulando. O cliente pede pelo WhatsApp da mesa e a partir daí o garçom é acionado. Com isso acabamos com muitas horas improdutivas em que os funcionários transitavam pelo salão. Como atendemos mais pessoas, faturamos mais. Funcionamos das 10h da manhã às 11h da noite."

"Depois reformulamos o cardápio, eliminamos pratos que davam muito trabalho. Também compramos maquinários novos para a cozinha, como fatiador de legumes, e aprimoramos todos os processos internos", explica.

Prato do restaurante La Francachela

O restaurante também reformulou os pratos, dando preferência a receitas mais simples

Experimento subsidiado

Inicialmente, o governo espanhol vai financiar o projeto-piloto em curso no país, subsidiando o custo das empresas com a redução da jornada semanal.

O valor aprovado é de 50 milhões de euros (cerca de R$ 325 milhões), que serão distribuídos entre um grupo que deve contar com algo entre 200 e 400 empresas por um período de até três anos.

"Recebemos propostas ainda antes de divulgarmos o projeto", diz Tejero.
O interesse despertado não é pequeno.
O projeto, entretanto, levará algum tempo até que seja implantado nos diferentes setores.

"Tem que ser algo gradativo, que ande de mãos dadas com as empresas e outros agentes sociais", diz Tejero.



Pode ser uma experiência muito interessante não somente pela questão da produtividade mas também pela saúde dos funcionários. No século XIX era absolutamente normal os empregados trabalharem mais de 60 horas por semana e chegarem a desmaiar de cansaço e fome, tanto a pressão sindicial quanto a evolução tecnológica permitiram a redução da carga horária de trabalho para as 40 horas atuais. Nos países desenvolvidos as 40 horas semanais de um empregado tem maior produtividade do que as 60-80 horas de alguém daquele período.

É fato que essas 40 horas é uma convenção criada pelo sindicalismo e pelas leis trabalhistas do período da virada do século XIX e XX, é interessante repensar essa rigidez no conceito de tempo relativo ao trabalho. A própria noção de associar trabalho ao tempo nasceu com a era moderna, quando os relógios passaram a dominar as torres das cidades invés do campanário das igrejas. Anteriormente a esse período, na idade média, o trabalho era medido pelo resultado, havia épocas de maior pressão pelo trabalho e outras de maior tempo livre. Um camponês trabalhava muito menos do que qualquer homem do nosso tempo.

Com o acesso remoto e o desenvolvimento da tecnologia o conceito de trabalho está mudando. É fato que das 40 horas semanais o empregado de fato não trabalha 40 horas, grande parte desse tempo é usado para afazeres correlatos, desde tomar café até fazer networking, que acaba por ter um valor maior do que o próprio trabalho. Há muita aresta e perda de tempo com coisas desnecessárias.

Quando me refiro a saúde é o próprio desgaste pelo stress, começa no trânsito, se estende pela péssiam relação entre os funcionários e vai até o trabalho proprieamente dito, já que há muitos problemas de prazo e distribuição das tarefas, ocorre de poucos funcionários que realmente trabalham carregam a empresa nas costas enquanto outros encostados se mantém apenas pelo networking. Quantas pessoas não sofrem de crise do pânico, problemas cardiácos, depressão etc por conta do trabalho? Como alguém com saúde psciológica e física irá produzir bem? Toda essa pressão acarreta em problemas graves de saúde, ou acabam pesando sobre a empresa, quando essa oferece planos de saúde, além de perderem um bom funcionário, ou para a sociedade como um todo em países nos quais o Estado possui um sistema público de saúde, pesando no bolso do erário público.

Prefiro esperar pra ver, acho a proposta um pouco descabida ao continuar concentra-se no tempo, invés da produtividade ou do resultado. Entendo que há empresas que não há outra forma de trabalhar, como lojas e restaurantes, ainda assim é uma experiência que valerá a pena acompanhar.
 
Da pra se pensar, planejar e tentar, se der certo ótimo, se não der valeu a tentativa.
 
Em determinadas funções e atividades, menos as vezes pode significar mais.

A Tim já oficializou todo o setor de telemarketing (2k de funcionários) em home office em definitivo, dando a todos os funcionários plano celular e ajuda de custo, uma vez que só tiveram melhora nos indicadores de qualidade durante a pandemia.
 
Durante uns meses ano passado eu fiquei trabalhando e dias por semana por causa do tal do Kurzarbeit*. Te digo que foi ótimo. Acordava na segunda de manhã muito menos desanimado, pois sabia que a semana seria mais curta que o normal.

Lembro uns 7 anos atrás fiz entrevista pra uma vaga numa empresa onde o expediente era 6 horas por dia. Pode ser interessante também.

*Kurzarbeit - funcionário trabalha a menos, logo o salário diminui proporcionalmente. Vantajoso pra empresa porque o governo passa a pagar a maior parte do salário do funcionário
 
Finalmente algo de útil vindo de um partido de esquerda. Já faz tempo que essa jornada semanal atual não tem sentido, especialmente em países sem grande concentração de fábricas e com mais foco em serviços.
 
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Aqui na firma trabalhamos no seguinte esquema:

- 2 primeiras semanas do mês, se trabalha 4 dias e folgamos outros 4 dias
- 2 últimas semanas do mês, se trabalha 3 dias e folgamos outros 3 dias

É claro que nem tudo são flores. Turno do dia trabalha das 6h às 18h (12h por dia) e o turno da noite, das 18h às 5h (11h por dia).

No final se trabalha em torno de apenas 15 dias no mês, e tendo a mesma carga horária mensal de quem trabalha de Segunda a Sexta 8h por dia.

Eu particularmente amo essa escala. Ter 2x por mês folgas de 4 e 3 dias consecutivos faz muita diferença, mesmo com a carga horária maior nos dias de trabalho.
 
Eu amo a escala da polícia. 12x60 :megusta:
Parece q so folgo e quase não trabalho kkkkk
 
Aqui na firma trabalhamos no seguinte esquema:

- 2 primeiras semanas do mês, se trabalha 4 dias e folgamos outros 4 dias
- 2 últimas semanas do mês, se trabalha 3 dias e folgamos outros 3 dias

É claro que nem tudo são flores. Turno do dia trabalha das 6h às 18h (12h por dia) e o turno da noite, das 18h às 5h (11h por dia).

No final se trabalha em torno de apenas 15 dias no mês, e tendo a mesma carga horária mensal de quem trabalha de Segunda a Sexta 8h por dia.

Eu particularmente amo essa escala. Ter 2x por mês folgas de 4 e 3 dias consecutivos faz muita diferença, mesmo com a carga horária maior nos dias de trabalho.
Mais ou menos. Pelo que entendi sua jornada é 180, certo?

Uma escala normal de Seg à Sex das 08h às 18h normalmente tem-se uma jornada de 200/mês. E quem trabalha ainda 4hrs do sábado (10h às 14h) tem-se 220, sendo o limite legal, ou seja, sem recebimento de hora extra.
--- Post duplo é unido automaticamente: ---

Eu amo a escala da polícia. 12x60 :megusta:
Parece q so folgo e quase não trabalho kkkkk
Pelo nível de stress, etc., eu até acho justo. O que não concordo muito é ter PM que usa a folga pra trabalhar em outro ramo, como por exemplo já vi diversas vezes Uber ou segurança de farmácia, etc., ou seja, o que era para ser descanso acaba sendo outro dia de stress e acaba por ter um PM que mesmo depois de 60 horas ainda está mentalmente cansado, atrapalhando o rendimento durante o turno.
 
eu trabalho em um supermercado com a minha família, e que saco, segunda a sábado cerca de 8 horas por dia, trabalhar 6 dias da semana e folgar apenas 1 dia é uma bela de uma bosta, isso que eu não fico 100% lá, porque se fosse para eu me dedicar 100% eu teria que pegar mais ou menos das 7 da manha e ir até ao meio dia, depois pegar a 1:30 e ir até as 8 da noite, quase 12 horas por dia, comércio é foda, porque se você souber administrar da muita grana, porem consome basicamente o seu tempo todo.

ao lado tem um padaria e eles abrem de segunda a segunda, mais estressante ainda.

ainda bem que me surgiu uma oportunidade de sair do Brasil, e seria morar na Espanha o meu objetivo, vamos ver o que vai dar.
 
Mais ou menos. Pelo que entendi sua jornada é 180, certo?
Isso mesmo, 180h/mês. Acaba realmente sendo menos horas do que os 200/220 horas mensais.
 
Pelo nível de stress, etc., eu até acho justo. O que não concordo muito é ter PM que usa a folga pra trabalhar em outro ramo, como por exemplo já vi diversas vezes Uber ou segurança de farmácia, etc., ou seja, o que era para ser descanso acaba sendo outro dia de stress e acaba por ter um PM que mesmo depois de 60 horas ainda está mentalmente cansado, atrapalhando o rendimento durante o turno.
A maioria faz bico, que é ainda mais arriscado. Aqui por conta disso criaram o voluntario gratificado com algumas regras visando o "descanso", por exemplo no mínimo 8 horas entre um serviço e outro.
Eu até tirava bastante voluntario, mas na situação atual acho que paga muito pouco então prefiro a folga mesmo.
 
A maioria faz bico, que é ainda mais arriscado. Aqui por conta disso criaram o voluntario gratificado com algumas regras visando o "descanso", por exemplo no mínimo 8 horas entre um serviço e outro.
Eu até tirava bastante voluntario, mas na situação atual acho que paga muito pouco então prefiro a folga mesmo.
 
A maioria faz bico, que é ainda mais arriscado. Aqui por conta disso criaram o voluntario gratificado com algumas regras visando o "descanso", por exemplo no mínimo 8 horas entre um serviço e outro.
Eu até tirava bastante voluntario, mas na situação atual acho que paga muito pouco então prefiro a folga mesmo.
Eu sei disso. Tenho conhecidos que também o fazem e acho bem preocupante, visto que podem se desgastar e não render a altura no serviço principal. Mas, enfim, cada um cada um. :)
 
Logo, logo o guedes anuncia a jornada de 60 horas semanais, que os trabalhadores vão poder trabalhar mais e ganhar mais e será melhor pra eles.
 
Quando faço 6 horas de trabalho por dia diretas (sem horário de almoço) produzo muito mais, praticamente não sinto cansaço e sinto mais "prazer" nas tarefas.
Fazendo as benditas 8 horas com horário de almoço, porém, sinto justamente o oposto. Enfado, procrastinação, cansaço (inclusive do ambiente e das pessoas). Fora que o fato de ter que ir pra casa, almoçar e voltar pro trabalho, por si só é um saco. Nisso, durante a semana fico contando os dias pra chegar o fds, coisa que não acontece no regime de 6 horas diretas.
 
Quando faço 6 horas de trabalho por dia diretas (sem horário de almoço) produzo muito mais, praticamente não sinto cansaço e sinto mais "prazer" nas tarefas.
Fazendo as benditas 8 horas com horário de almoço, porém, sinto justamente o oposto. Enfado, procrastinação, cansaço (inclusive do ambiente e das pessoas). Fora que o fato de ter que ir pra casa, almoçar e voltar pro trabalho, por si só é um saco. Nisso, durante a semana fico contando os dias pra chegar o fds, coisa que não acontece no regime de 6 horas diretas.
Tive uns meses de jornada reduzida tbm, de 8 pra 6 horas e minha experiência também foi boa.

De 8 pra 6 não parece muita diferença, mas os dias rendiam bem melhor mesmo. Parece que ter menos tempo disponível dá um gás pra fazer tudo no tempo e o foco fica tinindo. Tem esse detalhe do almoço também, o que eu vejo muito no ambiente de trabalho é aquele tempo pós almoço que o pessoal fica meio mole, distraido e tal, até realmente retomar o foco de vez.
 
Seria um belo horário folgar 3 dias, por conta da pandemia meu turno (noturno) foi extinguido, e fui para de manhã, o fato de folgar DOIS dias já foi ótimo para mim, porém terça-feira, reabriram o turno parcialmente para uma grande demanda que tivemos, que saco é folgar apenas UM DIA, sendo que saio sábado as 6 da manhã e volto no domingo as 22:30.
Tenho a sensação de escravidão.
 
Não sou de esquerda,mas se foi ideia deles, é louvável, tem que saber separar ideologia.
Obviamente não da pra fazer isso em todas as áreas,mas é perfeitamente possível. A chave é a mudança de cultura e o foco em resultados, não num chefe olhando a todo tempo se tem alguém parado pra advertir. Essa cultura de trabalho industrial poderia ter acabado faz tempo. Será uma revolução na qualidade de vida e não afetará em nada o lucro,pib, renda do trabalhador ou qualquer coisa similar.
 
Pra mim trabalhar 5 e folgar 2 eu já ficava feliz :feelbad:
 
Trabalhei 6 horas por dia por meses e te digo que todo mundo rendia bem mais e era mais feliz. Eu quase nunca ia embora no horario, sempre ficava uns 20 minutos a mais terminando alguma coisa porque não dava desanimo e desespero de ir embora dali.

Dava tempo de fazer academia, mercado, cozinhar estudar e lazer sem correria e desgaste.

Quando as 6 horas foram tiradas e voltamos pra 8 (nesse governo), a apatia geral se tornou latente. Essas 2 horas extras não se traduziram em mais coisas sendo feitas.

Morar sozinho trabalhando 8h é tenso. Saio do trabalho, vou pra academia, treino rapido, preparo janta, tomo banho.. quando vejo ja é hora de dormir. Aí não tenho ânimo nem energia pra estudar.

Sonho é a vida da minha namorada que tem carga horária de 20h semanais (4 por dia), mas nem precisa de tão pouco. 6 é ideal.
 

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