Mas será o custo do megabyte de link de internet é tal alto assim na contratação do link para cobrar R$400,00 por 100Mb? Veja o caso do provedor de Limeira que cobra R$130,00 pelos mesmos 100Mb e ambos os provedores são clientes da Algar. Tem também o provedor Viafibra de Vinhedo que cobra R160,00 por 100Mb.
O problema pode não ser o custo do
Megabit por segundo no trânsito, até porque essa região de SP aí é bem farta de infraestrutura de telecom. e fornecedores e essas empresas aí parecem ser todas de médio porte, então a diferença de custo não deve ser tão grande. Além disso, ainda participam do IX-SP, o que reduz ainda mais custos nesse sentido. Talvez o problema seja o preço dos postes. Pelo que sei, a CPFL cobra bem mais de R$10 por poste e o preço só diminui lá por vários milhares alugados. Talvez a Várzea Net não tenha uma quantidade suficiente de postes alugados para o preço ser menor, ou talvez tenham pouca capacidade de clientes por fibra para dividir esse custo (o que aumenta para cada um), o que faz sentido, já que o folder deles dá a entender que começaram a investir nesse tipo de rede agora (antes era apenas via rádio), ou talvez postes sejam mais caros na Várzea Paulista (essas diferenças entre cidades ocorrem muito), ou pode ser uma metodologia de cálculo de preços equivocada.
Na minha cidade os pequenos provedores não vendem estes planos de 100mb, oferecem 10mb por mais de R$100, por culpa dessa Anatel.
O meu sonho era ver o brasil livre desses corruptos e os pequenos provedores locais oferecendo internet + tv + telefonia fixa e movel a preços justos a qualquer pessoa.
Que a anatel e ministerio das comunicações fosse controlado por pessoas ligadas a entidades de defesa do consumidor que realmente defenda o consumidor.
Que a Oi, Vivo, Embratel e outras grandes paguem por seus crimes e percam a sua Concessão STFC e uma nova Privatização ocorra para que os pequenos ocupem o lugar.
Concordo essa regulamentação da Anatel é uma piada, ela criou a licença SCM especialmente para permitir que a Oi, Vivo Embratel pudesse vender banda larga.
O mercado de banda larga brasileiro é penalizado com uma Anatel que está a serviço das grandes empresas a 17 anos e essa não cumpre os seus proprios Regulamentos, temos a Lei Geral das Telecomunicações que se cumprida faria os pequenos provedores se tornarem gigantes.
A unica coisa que precisamos para ter um mercado livre é fazer que a Anatel tenha como Diretores e Presidente pessoas que defendam o consumidor.
A LGT define o serviço de banda larga como essencial e por ser essencial deve ser prestado sob o regime publico o que faria o governo investir na infraestrutura para que os pequenos provedores pudesse alugar a infra da embratel, oi, vivo, telebras, copel telecom e outras a preços justos, em um cenario correto, essa infraestrutura seria restaurada para o governo alugar sem a interferencia das concessionarias, como a Telebras foi reativada ela deveria estar sendo usada para essa finalidade de gerenciar a infra e alugar.
Com a LGT sendo cumprida as grandes concessionarias como Oi, Vivo, Embratel não poderiam vender banda larga ou serviços de dados e sobraria para os pequenos provedores fornecer este serviço, vale lembrar que essas Concessionarias estão vendendo serviços de dados ilegalmente a 17 anos e não cumprindo as regras do contrato de concessão, o que faria elas perderem o direito sobre as empresas e uma nova Privatização ocorreria.
A 17 anos essas Concessionarias estão explorando o mercado de dados - banda larga ilegalmente com uma licença criada pela Anatel, sendo que a Anatel não tem permissão para criar Licenças ou Regulamentos, a função da anatel é cumprir os regulamentos, licenças e fiscalizar.
Concordo em quase tudo, exceto alguns pontos:
- esse retrocesso todo só se resolve abrindo o mercado, e para isso a Anatel tem que perder poder, talvez até ser extinta. Não existe livre mercado com regulamentação. Não adianta mudar de mãos. Para mim a Anatel nunca deveria sobrepor funções do Procon, assim como teoricamente a lei impede que ela sobreponha funções do CADE. Na parte de competição, até dá para entender que a Anatel seja a responsável, pois o CADE não teria competência em algumas questões mais técnicas (o que também poderia ser resolvido facilmente para dispensar a agência nisso), mas na defesa do consumidor o Procon é suficiente, não há nada tão especializado nessa parte que ele não possa resolver.
- quanto mais algo é importante, mais deve sair das mãos do Estado, que é ineficiente, para sempre e imutavelmente corrupto e uma aberração incoerente. Discordo totalmente de regime público para SCM. Nem em STFC o Estado investe nas redes, quem o faz são as operadoras e ainda com receio, pois tudo se torna propriedade da União. Provedores pequenos NUNCA investiriam em redes para entregar para o Estado, até porque não há nas pequenas regiões atendidas lucro que compense o empréstimo da infraestrutura pública; isso somente é viável em larga escala.
- mesmo que eu concorde que há um desequilíbrio no mercado em favor das grandes operadoras, nunca vou apoiar qualquer ideia que reduza ou retire opções. Somente quem pode fazer isso são os consumidores, na relação natural de mercado. O que o Estado pode fazer é simplesmente parar de se meter, desregulamentar, e tudo vai fluir para o desenvolvimento.
- as empresas de STFC já podiam trabalhar com alguns serviços de dados na época da licença SRTT, antes de ser desmembrada em STFC e SCM. Atualmente todas operadoras são autorizadas em SCM também. A não ser que haja algo na LGT (nunca li toda) ou alguma resolução proibindo uma concessionária de também ser autorizada, não vejo problema. A LGT diz que a Anatel pode "aprovar o plano geral de outorgas de serviço prestado no regime público", "expedir normas quanto à outorga, prestação e fruição dos serviços de telecomunicações no regime público", "expedir normas sobre prestação de serviços de telecomunicações no regime privado", dentre outras coisas, que legitimam a criação de resoluções sobre praticamente tudo no setor. O problema não são as atribuições da Anatel, o problema é ela existir.