Mass Effect
Gráficos: 85 – Na época devia ser ótimo. Não estou desconsiderando isso. O ponto fraco dos visuais é a ambientação de algumas partes do mapa. Em lugares como o de Feros e Noveria, tudo parece se repetir infinitamente e não há harmonia entre as cores do ambiente, com as do sombreamento e iluminação direta. Mas se levarmos em consideração o criação de vários universos novos e bem detalhados (na medida do possível), então temos gráficos sólidos e que não vão atrapalhar na experiência de jogo (e muito leves também).
Jogabilidade: 96 - É uma mistura entre um Third Person Shooter com RPG. Uma mistura feita de forma genial, devo dizer. As diversas classes do jogo, típicas de um RPG, são bem balanceadas e se adaptam ao estilo do jogador, sem favorecer ninguém. Podia ser um pouco mais ágil. De resto, as decisões são um show à parte e as consequências dessas decisões ecoarem nos dois jogos à frente foi uma jogada de mestre.
Som: 99 – A trilha sonora se encaixa perfeitamente na atmosfera do jogo, os efeitos sonoros são excelentes e as dublagens são muito, mas muito boas. Volta e meia eu testemunhava uns bugs, mas nada sério.
Enredo: 100+ - É impecável. Não só o enredo da missão principal em si, mas tudo que rodeia essa missão é grandioso. Os diálogos são interessantes, os personagens são carismáticos e bem trabalhados, a história principal é grandiosa e absurdamente imersiva. Pra quem jogou, o diálogo com Sovereign é uma das coisas mais épicas que eu vi num jogo em muito tempo.
Nota final: 98
DLC:
Bring Down the Sky – Parece uma side mission mais elaborada. Nela você conhece uma nova raça, os Batarians.
Pinacle Station – Uma série de desafios. Ao completa-los você ganha um apartamento... pra nada.
Mass Effect 2
Gráficos: 98 – Resolveram dar uma identidade aos visuais de Mass Effect, e ele ganhou um tratamento visual muito refinado. Cores balanceadas, detalhamento extenso e cuidadoso nos cenários, excelentes efeitos de iluminação e sombreamento e uma performance excelente. Apenas algumas texturas, principalmente dos personagens, que são um pouco estranhas.
Jogabilidade: 99 – Muito melhor, em todos os sentidos. Também quero destacar a diversão que é combinar poderes bióticos. Nunca me canso de mandar um Pull + Slam. A única coisa chata são aquelas mecânicas de bypass tediosas....
Som: 100 – Trilha sonora épica e efeitos sonoros ainda mais apurados.
Enredo: 100 – Esse Mass Effect ficou mais voltado pra ação, mesmo que a raça que você enfrente seja uma espécie de fantoches, ele ainda mantêm os verdadeiros inimigos à espreita. As relações com seus tripulantes finalmente tem mais peso e as decisões continuam funcionando perfeitamente bem.
Nota final: 100
DLCs:
Cerberus Network – Nesse pacote você ganha um novo membro, Zaeed (que fica meio tedioso com o tempo), ganha acesso ao local da queda da Normandy e missões com uma pequena nave (descartável essa última). O passeio pelos destroços da Normandy é interessante. Ainda mais se você já zerou a trilogia e entende o peso daquilo.
Stolen Memory – Uma missão muito legal de invasão para ajudar um futuro membro da sua tripulação: Kasumi. É uma DLC interessante. Você ainda ganha uma roupinha chique pra ostentar por ai.
Overlord – Essa sim é uma DLC que eu classifico como Ótima. A missão é envolvente, complexa e cheia de decisões perturbadoras. Ser Paragon ou Renegade aqui tem um peso à altura da campanha principal.
Lair of the Shadow Broker – Outra DLC espetacular. Primeiro temos a volta (mesmo que temporária) da Liara em uma trama cheia de segredos, perseguições e ambientes super detalhados. É uma expansão essencial para quem tem o jogo.
Arrival – Uma DLC que liga os acontecimentos de Mass Effect 2 à Mass Effect 3. É bom, tem um senso de urgência muito bem vindo, como se o destino da galáxia dependesse de você. A DLC é cheia de boas ideias e amarra as pontas entre um jogo e outro sim, o que por si só já vale a pena.
Mass Effect 3
Gráficos: 99 – De uma forma geral os visuais ficaram bem melhores. O que eu achei estranho foi a perca de profundidade dos olhos dos personagens. Não descontei ponto por isso, só quero saber se eu fui o único que notou isso. A movimentação dos personagens foi ligeiramente piorada. É só ver como Shepard corre na primeira missão, parece que tá assado.
Jogabilidade: 98 - Melhorada, mais ágil, porém, menos letal. O dano parece ter sido reduzido em comparação com os estragos que você era capaz de fazer no segundo jogo. Isso tira um pouco da diversão dos poderes bióticos, embora novos poderes estejam disponíveis. O multiplayer é bom...incrivelmente bom.
Som: 100 – Melhor, mais grandioso. As dublagens foram melhoradas novamente. Num enredo onde os personagens precisam expressar mais emoção, as dublagens precisavam acompanhar o ritmo. E acompanharam mesmo. Apenas a sequencia de abertura, antes de ir pra Marte, que soa um pouco estranho. Achei mal feita.
Enredo: 100+ - Todo o jogo segue num ritmo de urgência. A galáxia está sendo dizimada. Não há tempo pra ficar piriguetando pela galáxia. Se tratando de Mass Effect, claro que vamos querer fazer isso, e o jogo permite, mas tendo um objetivo e sem se esquecer que o mundo lá fora está desmoronando. Você sente o peso da galáxia nas suas decisões e esse desespero traz um ar totalmente novo ao universo do jogo. Claro que, ás vezes...uma repórter resolve fazer excursão na sua nave...no meio de uma guerra...que envolve toda a galáxia....e você nem pode comê-la...mas enfim. O final é lindo.
Nota final: 99DLCs:
From Ashes – Uma DLC muito boa, diria que é essencial. Você ganha um novo membro pra sua equipe, Javik, um Prothean. A missão é muito épica e eu não vou spoilar mais que isso.
Extended Cut - Pra quem ficou putinho com o final e quer saber o que acontecia depois da sua escolha, tá ai o DLC gratis pra encher linguiça. Ele, além de justificar de última hora o que acontece após cada final, adiciona mais um final. Eu achei o final perfeito, qualquer um dos três, aliás. Você tomou uma decisão, não tinha como medir a consequência dos seus atos, você iria morrer se tomasse uma decisão, iria morrer se não tomasse, mas tinha que acreditar que o que você fez seu papel. Um salto de fé. Não importa a cor que a bagaça explodiu, o que importa é o que te fez tomar aquela decisão e o que você espera dela. Acho essa DLC um mimo pra jogador mimado e besta.
Leviathan – Pensa num DLC bom! Você parte em uma investigação à uma raça ainda mais antiga que os Reappers...os criadores deles. Épico. Uma pena que você não veja rastros deles na guerra final...
Omega – Se você simpatizou com Aria em Mass Effect 2, vai querer saber porque ela foi obrigada a fugir de Omega e vai querer ajudar ela à reconquistar seu cafofo...é isso, é uma boa DLC, mas não é essencial.
Citadel – Citadel é a melhor DLC que eu comprei na vida, e achava que tinha feito isso com Leviathan. É, como eu disse anteriormente, uma enxurrada de referencias aos jogos anteriores, aos seus erros e acertos, a amizade que você criou com seus tripulantes, e várias revelações dos bastidores de sua carreira como Comandante (e até antes disso). Essa é um Must Have!