Bom pessoal, nada de choradeira, nem de foreveralonezisse, nem de liferulismo..... papo reto.
Me pego na seguinte situação:
Longe da família há 9 anos, desde os 25, sozinho, tentando construir um futuro pra mim, alternando entre algumas namoradas e ocasionais ficantes nesse tempo, sempre me peguei em épocas de ficar mais ou menos 1 ano "inerte".
Nesses períodos "inertes", eu trabalhava com vontade, estudava pra concursos, malhava e corria esporadicamente, levava uma vida aparentemente normal pra alguém da idade, mas poucas vezes saia de casa com intuito de apenas me divertir, pouquíssimos amigos visto que me mudava muito, quase não tinha vontade de "caçar" e conversava mais no trabalho ou com colegas de trabalho, na rua. Era uma vai-e-vem constante, sempre entre namoradas eu passava em torno de 1 ano nesse período de hibernação afetiva e desligamento social. Não me fazia mal, apenas me botava pra pensar de vez em quando.
Hj, aos 33 anos, depois de quase passar fome, sou concursado federal há 4 anos, ganhando uns 6K limpos, comprando um AP semana que vem, e com carro próprio, eu estou novamente nessa situação. Mas estou um pouco mais preocupado. Explico:
Terminei minha união estável de quase 3 anos com patroa semana passada. A coisa não estava mais "mágica" como as mulheres acham que vai ficar pra sempre, e devido a um fato ocorrido sábado passado, terminei com ela. Já não morávamos juntos, os pais dela vieram da cidade vizinha meio que "morar" com ela, então eu já estava em outro AP.
Eu estava meio desgastado com o cotidiano de pequenas discussões, já que ela não parava de "divagar e sonhar", coisa de mulher, não queria por o pé no chão e ver a realidade amarga como ela se apresenta, eu precisava de uma companheira forte, que agisse friamente ao invés de chorar pelas imperfeições da vida real, coerente, racional e eficiente, e isso é esperar demais de uma mulher. Uma coisa que me incomodava muito era o fato de não ter tempo pra mim, exclusivamente pra mim. Todo mundo merece um canto pra si, e um tempo pra se analisar. Ela queria uma vida 100% a dois, e eu ainda acho que isso é errado. Nem tudo que passa na nossa cabeça ou que façamos ou gostamos, é de interesse coletivo. Assim, o fato ocorrido sábado pôs o ponto final que eu sentia estar próximo.
Estou empacotando coisas no meu AP alugado atual, preparando a mudança. Uma prévia de muito trabalho e ansiedade pelo meu novo apartamento está instalada em mim. Estou feliz nesse aspecto, AP novo, carro novo, sozinho, hora de dar um RESET e começar vida nova antes de 2015, mais precisamente pelo dia 15/12 eu espero virar uma página quando boto a chave naquela fechadura... preciso disso.
Passada essa semana, e passada a raiva que sentia pelo que ela fez sábado (não vem ao caso o que foi, o assunto é outro) eu agora penso: Mais um ano de "one-man-army" ? Nessa altura da vida, dá pra encarar numa boa como antes?
Com 33 anos, a saúde não é mais a mesma, digam o que disserem. Não estou correndo, malhando, ou estudando. Estou levemente acima do peso e com dificuldade de encarar isso. O corpo não demonstra vontade de recomeçar como antes...
Após 1 semana absolutamente sozinho fora do trabalho, chegou o sábado e eu estou entediado. Trabalhando muito em casa, mas entediado. Antes eu aguentaria essa temporada, agora parece difícil...
Independente da ex ter me ligado ontem, eu já havia perdoado o que ela fez, mas apenas perdoado, não vou voltar. Porém a falta de companhia vai se mostrar em breve na forma de: tédio, solidão, inquietação.
Estou sentado aqui agora, um calor do diabo, depois de re-assitir um monte de filmes do meu acervo pessoal, pensando em como será daqui 2 semanas...
Disse há uns meses pra ex, quando os sinais do desgaste começaram, que depois dela eu não ia querer ninguém por um bom tempo. Me conheço, afinal ....
Um apartamento novo, sozinho, basta? Vou conseguir administrar minha vida como antes? Há futuro nisso? Por que agora estou tão mais preocupado que antes ?
O tempo sozinho que eu sentia falta enquanto casado, me parece excessivamente longo agora, mesmo passado só uma semana..... Será que eu não sirvo mais pra isso?
Conheço minhas manias, meus defeitos, e independentemente do quanto ame, qualquer mulher vai me enlouquecer com sua falta de objetividade e racionalidade, bem como seu característico apego ao dinheiro alheio... É, eu sou pobre E pão-duro.
Sempre tive esse calcanhar de Aquiles, e isso me desmotiva de buscar relacionamentos no futuro próximo, mas também me espanta o nível do meu desencanto com a vida a dois e suas mazelas, que aos meus olhos são maiores que os benefícios.
Enfim, como proceder, nessa idade crítica, quase chegando na lendária "crise da meia idade", quando se está só querendo companhia, mas se está acompanhado querendo privacidade?
Se vocês tirarem da suas mentes exemplos emblemáticos de liferules e lonewolfs, como James Bond e outros matadores-pegões-milionários, você ou alguém que você conheça é um lobo solitário bem-sucedido e admirável?
Não pude deixar de assistir "Don Jon", e ver uma vida vazia e insípida, que parece aos outros ser satisfatória e livre, também ser assustadoramente parecida com o que eu creio estar nesse momento....
Me pego na seguinte situação:
Longe da família há 9 anos, desde os 25, sozinho, tentando construir um futuro pra mim, alternando entre algumas namoradas e ocasionais ficantes nesse tempo, sempre me peguei em épocas de ficar mais ou menos 1 ano "inerte".
Nesses períodos "inertes", eu trabalhava com vontade, estudava pra concursos, malhava e corria esporadicamente, levava uma vida aparentemente normal pra alguém da idade, mas poucas vezes saia de casa com intuito de apenas me divertir, pouquíssimos amigos visto que me mudava muito, quase não tinha vontade de "caçar" e conversava mais no trabalho ou com colegas de trabalho, na rua. Era uma vai-e-vem constante, sempre entre namoradas eu passava em torno de 1 ano nesse período de hibernação afetiva e desligamento social. Não me fazia mal, apenas me botava pra pensar de vez em quando.
Hj, aos 33 anos, depois de quase passar fome, sou concursado federal há 4 anos, ganhando uns 6K limpos, comprando um AP semana que vem, e com carro próprio, eu estou novamente nessa situação. Mas estou um pouco mais preocupado. Explico:
Terminei minha união estável de quase 3 anos com patroa semana passada. A coisa não estava mais "mágica" como as mulheres acham que vai ficar pra sempre, e devido a um fato ocorrido sábado passado, terminei com ela. Já não morávamos juntos, os pais dela vieram da cidade vizinha meio que "morar" com ela, então eu já estava em outro AP.
Eu estava meio desgastado com o cotidiano de pequenas discussões, já que ela não parava de "divagar e sonhar", coisa de mulher, não queria por o pé no chão e ver a realidade amarga como ela se apresenta, eu precisava de uma companheira forte, que agisse friamente ao invés de chorar pelas imperfeições da vida real, coerente, racional e eficiente, e isso é esperar demais de uma mulher. Uma coisa que me incomodava muito era o fato de não ter tempo pra mim, exclusivamente pra mim. Todo mundo merece um canto pra si, e um tempo pra se analisar. Ela queria uma vida 100% a dois, e eu ainda acho que isso é errado. Nem tudo que passa na nossa cabeça ou que façamos ou gostamos, é de interesse coletivo. Assim, o fato ocorrido sábado pôs o ponto final que eu sentia estar próximo.
Estou empacotando coisas no meu AP alugado atual, preparando a mudança. Uma prévia de muito trabalho e ansiedade pelo meu novo apartamento está instalada em mim. Estou feliz nesse aspecto, AP novo, carro novo, sozinho, hora de dar um RESET e começar vida nova antes de 2015, mais precisamente pelo dia 15/12 eu espero virar uma página quando boto a chave naquela fechadura... preciso disso.
Passada essa semana, e passada a raiva que sentia pelo que ela fez sábado (não vem ao caso o que foi, o assunto é outro) eu agora penso: Mais um ano de "one-man-army" ? Nessa altura da vida, dá pra encarar numa boa como antes?
Com 33 anos, a saúde não é mais a mesma, digam o que disserem. Não estou correndo, malhando, ou estudando. Estou levemente acima do peso e com dificuldade de encarar isso. O corpo não demonstra vontade de recomeçar como antes...
Após 1 semana absolutamente sozinho fora do trabalho, chegou o sábado e eu estou entediado. Trabalhando muito em casa, mas entediado. Antes eu aguentaria essa temporada, agora parece difícil...
Independente da ex ter me ligado ontem, eu já havia perdoado o que ela fez, mas apenas perdoado, não vou voltar. Porém a falta de companhia vai se mostrar em breve na forma de: tédio, solidão, inquietação.
Estou sentado aqui agora, um calor do diabo, depois de re-assitir um monte de filmes do meu acervo pessoal, pensando em como será daqui 2 semanas...
Disse há uns meses pra ex, quando os sinais do desgaste começaram, que depois dela eu não ia querer ninguém por um bom tempo. Me conheço, afinal ....
Um apartamento novo, sozinho, basta? Vou conseguir administrar minha vida como antes? Há futuro nisso? Por que agora estou tão mais preocupado que antes ?
O tempo sozinho que eu sentia falta enquanto casado, me parece excessivamente longo agora, mesmo passado só uma semana..... Será que eu não sirvo mais pra isso?
Conheço minhas manias, meus defeitos, e independentemente do quanto ame, qualquer mulher vai me enlouquecer com sua falta de objetividade e racionalidade, bem como seu característico apego ao dinheiro alheio... É, eu sou pobre E pão-duro.
Sempre tive esse calcanhar de Aquiles, e isso me desmotiva de buscar relacionamentos no futuro próximo, mas também me espanta o nível do meu desencanto com a vida a dois e suas mazelas, que aos meus olhos são maiores que os benefícios.
Enfim, como proceder, nessa idade crítica, quase chegando na lendária "crise da meia idade", quando se está só querendo companhia, mas se está acompanhado querendo privacidade?
Se vocês tirarem da suas mentes exemplos emblemáticos de liferules e lonewolfs, como James Bond e outros matadores-pegões-milionários, você ou alguém que você conheça é um lobo solitário bem-sucedido e admirável?
Não pude deixar de assistir "Don Jon", e ver uma vida vazia e insípida, que parece aos outros ser satisfatória e livre, também ser assustadoramente parecida com o que eu creio estar nesse momento....
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