[TÓPICO DEDICADO] Reviews e Jogatinas VR

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Deh.

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Lançamentos de 2019 - HMD









Primeira Geração VR

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Resolvi criar o tópico para reunir o pessoal que tem headset VR, seja o Rift ou o Vive para trocar recomendações de games e combinar jogatinas.

Vou começar pelos games que recomendo.

Hellblade: Senua's Sacrifice




Beat Saber






Robo Recall





Provavelmente a melhor experiencia de quem acabou de comprar um Oculus Rift, pois ativando o controle Touch o jogo fica de graça. O jogo tem uma pegada muito forte com o humor e é cheio de possibilidade. O objetivo é destruir os robôs de cada mapa, e isso pode ser feito de milhares de jeitos. Usando suas armas, rebatendo tiros, arremessando um robô contra os outros, pegando balas que são atiradas contra você e arremessando contra os robôs, desmembrando os robôs e até usando os robôs como armas. Suas próprias armas podem ser melhoradas com o avanço na historia e com a sua performance em cada fase. O jogo brilha nas possibilidades e no modo de locomoção, onde tudo fica em câmera lenta para que você possa pensar melhor no seu posicionamento. Jogo essencial para todos!


Chronos




Jogo que me fez mudar de ideia em relação a jogos third person em VR, de tão bem que funciona, só é possível jogar com gamepad. É um um jogo no estilo Dark Souls, mas com alguns diferenciais, só é possível recuperar os items de cura quando o seu personagem morre, então morrer é inevitável. Cada vez que o seu personagem morre ele fica mais velho, e com isso os pontos de atributos ficam mais caros ou mais baratos de acordo com a idade. Atributos físicos ficam mais caros conforme a idade avança, e atributos mágicos ficam mais baratos. O game é longo para os padrões que temos hoje no VR, recomendo a todos que gostam de Dark Souls!


Wilson's Heart





Eu gosto muito de jogos desse gênero, por isso sou meio suspeito pra falar mas é um game bem caprichado. O jogo usa os controles de movimento touch e toda a locomoção do personagem é feita por teleporte para lugares pré-determinados. Isso faz com que cada movimento e cada situação possa ser totalmente moldada para a pessoa que está jogando, pois o game sabe aonde você está e pra onde voce está olhando. É um game em que você se sente dentro de um filme de terror dos anos 30, a historia é bem envolvente e é o forte do jogo, junto com os puzzles e a exploração do hospital aonde o jogo se passa. Recomendo para quem gosta desse tipo de jogo, se não acho melhor esperar uma sale.


Edge of Nowhere




Esse game é uma mistura de Tomb Raider com uma pitada de The Last of Us, outro jogo third person mas que funciona muito bem. Se passa inteiramente em cavernas congeladas e com a maior parte do jogo se escondendo, pulando, escalando e etc... A munição é bem escassa e tem que ser usada com cautela, já que os monstros te localizam pelo som. Pra qualquer um que goste dos novos jogos da franquia Tomb Raider não tem erro, vai gostar desse aqui também. Os jogos na Oculus Home são salgados pra nós brasileiros, mas nada que uma promoção não resolva, recomendo esperar promoção pois é um jogo antigo e sempre tem desconto.

Arizona Sunshine



Pra mim é o melhor shooter single player, a campanha é bem feita e a precisão das armas é uma das coisas mais legais do jogo. A campanha toda pode ser jogada em coop com mais um player e faz o jogo ainda melhor. A parte de exploração é bacana principalmente quando se passa por cavernas e ambientes escuros, onde o uso de lanterna é obrigatório. Existe um modo horda multiplayer também, mas nunca joguei, recomendo para todos que querem um shooter de zumbi.



Raw Data





Raw Data é uma mistura de tower defense com shooter, o objetivo é proteger o core dos ataques inimigos, é uma arena fechada com ondas de inimigos cada vez mais fortes e os players não podem deixar os inimigos encostarem no core. Por enquanto temos 4 classes diferentes, conforme voce avança no jogo vai liberando skills diferentes para cada classe. Jogar coop é o forte desse jogo, fica muito mais divertido e frenético também. O jogo ainda está em Early Access mas já é bem polido, lançamento será agora dia 5 de Outubro 2017 com previsão para mais uma classe, muito recomendado para quem gosta de coop.


Superhot VR




Se você quer se sentir o Neo na Matrix esse é o game perfeito pra isso! O game já havia sido lançado mas a versão VR veio depois. Nesse game o tempo só passa quando você está em movimento, ou seja, é possível ver a bala saindo de uma arma, ter tempo de pensar no que fazer em seguida e desviar dela movimentando o seu corpo. Todo inimigo é derrotado com apenas 1 hit, seja um tiro, um soco ou algum objeto arremessado e o player também é derrotado com apenas 1 hit. O jogo é relativamente curto, porém muito divertido, depois de terminar a campanha principal é liberado uma porção de desafios que tornam o game MUITO mais difícil.


Lone Echo



Review feito pelo user @NoVaCa Rei

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Bom galera, segue o review do Lone Echo.
Já tenho mais de oito horas de jogatina nele, que foi considerado o melhor game VR da E3 2017, então, já da para expôr algumas coisas:
Em Lone Echo você é um robô assistente de bordo, equipado com scanners, um maçarico, e alguns equipamentos para facilitar a movimentação no espaço (como mini jets), em uma nave mineradora estacionada nos anéis de Saturno.
O jogo começa com você (o robô Jack) sendo ativado e recebendo as primeiras orientações da inteligência artificial da nave, em uma sala virtual dentro do mundo virtual real (doido né). Bem, isso é um tutorial e após aprender como se locomover em gravidade zero, segurar nas coisas, dar impulso para ir de um ponto a outro, utilizar o scanner que fica acoplado na luva, etc, você sai da capsula e se encontra com a capitã humana e a aventura começa.
Por ser um jogo totalmente em inglês, é interessante saber a língua, as missões e objetivos são listados no tablet virtual que fica no computador do pulso do robô e onde ir fica marcado no mapa, isso facilita pelo menos.
Logo em um primeiro contato com o jogo tudo é de embasbacar, ao olhar para baixo, você não vê apenas o ar com duas mãos flutuando como outros shooters em VR (robô recall por exemplo), o que se vê é o seu próprio corpo transformado em um de robô, os braços, ombros, pernas, cintura, elmo do capacete, tudo é visível e "flutuante" na gravidade zero. Ao ativar a alavanca que te libera da cápsula, você coloca as mãos do lado da caixa e com um impulso sai flutuando até a mesa em que a capitã está, uma antessala da cabine de comando, algo como uma sala de reuniões. A sensação é muita louca, como você está em pé, é fácil perder o equilíbrio, eu mesmo quase caí e saí capegando desequilibrado desesperado para segurar em alguma coisa da nave e parar, o cérebro pira com a informação, mas não causa nenhum enjoo ou qualquer outra sensação de mal estar, é só o seu labirinto surtando com o que você esta vendo e o que esta acontecendo de verdade (estar em pé parado), rapidamente você se acostuma e fica mais fácil se equilibrar.

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Um bate papo rápido, onde opções de resposta aparecem ao interagir com a capitã gostosinha virtual :wub:, você já a segue para a cabine de comando da nave, enorme, com uma baita mesa holográfica interativa onde você vê a nave inteira, os fluxos de energia, da para segurar o holograma, rodar ele, aproximar de determinada área, tudo muito intuitivo e bem "real". Então a capitã pede para você abrir o escudo blindado que cobre as janelas da nave e o jogo te propicia de cara uma das visões mais fodas, as janelas se abrem revelando Saturno a sua frente, com seus anéis, o sol ao fundo passando pela poeira cósmica, tudo gigantesco e os sites fora da nave, que são os pontos de interesse onde se pode ir, como um conjunto enorme de contêineres onde os materiais extraídos da mineração são estocados, os asteroides que estão sendo minerados, a área de produção onde são levados os blocos de pedra bruta para serem processados, vários outros robôs operários, as naves de transporte entre um site e outro, tudo automatizado.
Na nave tem algumas latas boiando, bonecos, dezenas de painéis, armários, tudo interativo, a capitã pede para você pegar uma bateria em um armário e de repente uma "onda de energia ou um pulso magnético" atravessa a nave inteira detonando diversos componentes e sistemas, sacudindo tudo, no horizonte aparece uma anomalia gravitacional e o jogo começa de verdade. Não vou contar para evitar spoilers, mas você é o robô que vai arrumar as paradas que estragaram, serão tarefas bem simples como recolher entulhos que se soltaram e colocar de volta no armário até bem complexas, como resfriar o reator para ele não explodir, enquanto você a pintura derretendo dos braços e fazendo bolhas ao ser exposto à radiação, sinistro demais. Outra coisa muito fera é quando você sai da nave e anda pela primeira vez no transporte entre os sites, uma espécie de vagão com turbinas que te leva para toda parte, carregando equipamentos de manutenção, baterias, etc ou andar por dentro dos asteroides, dentro de cavernas no interior destes, se arrastando por buracos apertados, escuros, só com a lanterna...

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Enfim, arrisco dizer que é o melhor ou um dos melhores a aproveitar a tecnologia VR, a movimentação no espaço é perfeita, igual a que vemos nos filmes, os gráficos são ótimos, quase não se nota a questão da resolução da tela do Oculus, um trabalho de primeira da equipe.
Eu encontrei alguns bugs, como algo não acontecer se você não fizer na sequência correta, como ao abrir um painel com o maçarico sem ter desligado a energia antes, dai a capitão não vem começar os reparos e fica parada, tendo que dar load no último save e voltar lá atrás pois são pontos fixos no jogo, atrapalha mas não tanto o_O.
Recomendo muito este jogo, já rolaram várias atualizações que o deixaram mais polido, a equipe de desenvolvedores esta de parabéns, estou até me segurando para não zerar, o efeito repeteco até rola, mas é igual ver um filme de novo :p

Serious Sam 3 VR





Me surpreendi com o game, nunca tinha jogado nenhum jogo da série Serious Sam e me diverti bastante com esse. O jogo vai ficando cada vez mais frenético conforme você avança pelas fases e pega armas mais fortes. Ele todo cheio de secrets e coletáveis para encontrar em todos os mapas, eu pegava os que encontrava e fazendo isso demorei 11 horas para terminar o jogo todo. Recomendo o game pois os ports da Croteam são muito bons e se já gosta de Serious Sam é compra certa.


The Talos Principle VR





Se você gosta de jogos de puzzle, apenas compre! Fazia tempo que um jogo não me prendia assim, toda a história por trás do jogo, as questões filosóficas, existenciais, éticas e morais são muito bem feitas para completar a narrativa. Você controla um robô e seu objetivo é coletar peças para liberar outras fases e mapas, mas a grande diferença é saber quem você é, aonde você está, pq você está fazendo isso, da onde vem a voz que conversa com você e tudo mais.




Lista de Users para Multiplayer
Quem quiser adicionar pra jogar junto pode deixar a Steam id ou Oculus id pro pessoal adicionar que eu vou editando aqui na primeira página.


Deh.
Steam:
http://steamcommunity.com/id/DehVT/
Oculus: Deh_

NoVaCa Rei
Oculus: Ticano

j0hnnieW4lker
Steam: http://steamcommunity.com/id/J0hnnieW4lker

Oculus: J0hnnieW4lker

markonikov
Steam: markonikoV8

k2fugitivo2
Steam: ariel_bonatto
Oculus: k2fugitivo

LeandroJVarini
Steam: LeandroJVarini
Link direto: http://steamcommunity.com/id/LeandroJVarini
Oculus: LeandroJVarini



 
Última edição:
Esse tópico muito me interessa, mas com o advento dos windows mixed reality e em breve com o meu (possivelmente) PIMAX espero que voce não seja preconceituoso com os outros headsets....:D

E ja deixo indicação para esse jogo desenvolvido pelo pessoal que fez a serie METRO

para Oculus Rift

lançamento 10 de outubro/2017

https://www.oculus.com/experiences/rift/682000918570174/

 
Última edição:
Esse tópico muito me interessa, mas com o advento dos windows mixed reality e em breve com o meu (possivelmente) PIMAX espero que voce não seja preconceituoso com os outros headsets....:D

E ja deixo indicação para esse jogo desenvolvido pelo pessoal que fez a serie METRO




Preconceito nenhum aqui, só esperar lançar esses headsets e já coloco as fotos deles também! O que importa é a galera jogar junto, as poucas experiencias que tive jogando coop foram sensacionais em realidade virtual. Esse Arktika 1 parece realmente bom, mas ainda não comprei o Lone Echo então estou esperando uma promoção pra pegar ele, dizem que o single player dele é excelente.
 
Poderia mudar o nome do tópico pra Virtual Reality mesmo, pra discutimos tudo sobre vr

Por mais que vr seja legal é uma tecnologia que tá engatinhando no momento, você ainda não tem uma visão totalmente full sem bordas como na vida real.

Por isso estou esperando esse monstro sair, 180º de fov (que assemelha ao fov da visão humana, os atuais tem apenas 100)

starvr.png
 
Boa! Tópico muito bacana. Eu não consigo mais jogar meus simuladores sem RV, recomendo 100%. Ainda não comprei os controles do Rift, mas quero muito, pois os jogos em sua maioria são para serem usados com controle.
Ontem comprei aquele HeadMaster, está em promoção, parece muito bacana, não pude testar ainda.
 
Poderia mudar o nome do tópico pra Virtual Reality mesmo, pra discutimos tudo sobre vr

Por mais que vr seja legal é uma tecnologia que tá engatinhando no momento, você ainda não tem uma visão totalmente full sem bordas como na vida real.

Por isso estou esperando esse monstro sair, 180º de fov (que assemelha ao fov da visão humana, os atuais tem apenas 100)

starvr.png

Já temos um tópico para discussão de headsets para realidade virtual, por isso dediquei esse tópico para combinar jogatinas e trocar recomendações de jogos.
O link do tópico para discussão de headsets está aqui. https://adrenaline.uol.com.br/forum/threads/vr-topico-dedicado.585244/
 
Boa! Tópico muito bacana. Eu não consigo mais jogar meus simuladores sem RV, recomendo 100%. Ainda não comprei os controles do Rift, mas quero muito, pois os jogos em sua maioria são para serem usados com controle.
Ontem comprei aquele HeadMaster, está em promoção, parece muito bacana, não pude testar ainda.

Sim, simulador depois que testa com VR não tem mais volta. O que mais jogo é o iRacing, e o VR nele fica muito bom e relativamente leve perto de alguns outros simuladores.
Se tiver conta no iRacing passa aí pra adicionar.
 
Sim, simulador depois que testa com VR não tem mais volta. O que mais jogo é o iRacing, e o VR nele fica muito bom e relativamente leve perto de alguns outros simuladores.
Se tiver conta no iRacing passa aí pra adicionar.

Meu negócio é o Drift, então fico no Assetto Corsa e Live for Speed. Até fiz um vídeo esses dias, em fase de adaptação:


Quando estamos seguindo um carro é ainda mais sensacional.
Tenho um video no drive de uma brincadeira nossa, é no Assetto Corsa, quem tiver curiosidade: https://drive.google.com/open?id=0B9LWxdFSv3LfYUl2WTVlZjdtaDQ
A qualidade está ruim pois eu gravo na pior qualidade do Shadowplay pra mandar no Whats...

EDIT: Achei um video andando em 2 no drift no LFS, fica assim a brincadeira: https://drive.google.com/open?id=0B9LWxdFSv3LfUm0yYk84RS1vQUE
Se não me engano foi a minha primeira vez no online, me adaptei muito rápido, achei que ia demorar.
 
Última edição:
Meu negócio é o Drift, então fico no Assetto Corsa e Live for Speed. Até fiz um vídeo esses dias, em fase de adaptação:


Quando estamos seguindo um carro é ainda mais sensacional.
Tenho um video no drive de uma brincadeira nossa, é no Assetto Corsa, quem tiver curiosidade: https://drive.google.com/open?id=0B9LWxdFSv3LfYUl2WTVlZjdtaDQ
A qualidade está ruim pois eu gravo na pior qualidade do Shadowplay pra mandar no Whats...

EDIT: Achei um video andando em 2 no drift no LFS, fica assim a brincadeira: https://drive.google.com/open?id=0B9LWxdFSv3LfUm0yYk84RS1vQUE
Se não me engano foi a minha primeira vez no online, me adaptei muito rápido, achei que ia demorar.



Muito bom, o Assetto Corsa é excelente também, principalmente pra Drift, me deu até vontade de brincar nele hahahaha. Outro que é muito bom também é o Dirt Rally, a tensidão aumenta em 200% com VR.
Vc comentou que vai pegar o controle touch, eu acho que vale muito a pena, eu pensei em pegar só o headset separado pros simuladores e ainda bem que mudei de ideia, esse fim de ano vai ser bom pra quem tem VR, dezembro tem DOOM e FALLOUT 4! Estou editando o primeiro post com mais games também.
 
Muito boa a iniciativa, to adorando jogar em VR e já reservei a minha cópia de Arktika 1. Jogar simulador de corrida é outra história em VR realmente, com a chegada dos equipamentos da Microsoft, quem sabe ela lance uma atualização VR para o Forza 7 né :melior4:
 
Muito boa a iniciativa, to adorando jogar em VR e já reservei a minha cópia de Arktika 1. Jogar simulador de corrida é outra história em VR realmente, com a chegada dos equipamentos da Microsoft, quem sabe ela lance uma atualização VR para o Forza 7 né :melior4:

Eu só não compro Forza ainda pq não tem suporte ao Vr, se tivesse eu já tinha pego.
Sobre os controles o que mata é os preços, peguei no Paraguay o Rift a 2300 reais, os controles estão 700! Por enquanto vou ficar sem mesmo, quando baixar pra um preço semelhante aos EUA aí da pra pensar.
 
alguem ai "joga" VRchat? da para dar altas risadas com os gringos nos bares
 
Boa iniciativa, vou só trazer pra cá minha história inicial com o Oculus, depois contribuo com mais informações.
Só um adendo, hoje sou muito mais tolerante com as quedas de frames, suporto bem jogar a 45 fps sem enjoar, mas não é a mesma coisa de quando o jogo está cravado em 90 fps.

Senhores, tive a oportunidade de adquirir um Oculus Rift e o touch lá fora, amigo meu trouxe de Miami e aí vão minhas singelas impressões:

Já tenho algum tempo de estrada hehehehe e pude ter algumas experiências com jogos que foram realmente marcantes e trouxeram aquela sensação de estupefaciência, que causaram aquela inércia e que me fizeram "desconectar" do mundo, encantado por aquilo. Mulheres e esportes radicais, como mountain bike, também me causam isso, mas não vem ao caso, aqui o papo é nerd :D .

Pois bem, alguns foram os marcos que balizaram minha rota pelo mundo da jogatina eletrônica, pontos de referência que marcaram de alguma forma e nunca mais foram esquecidos:

1 - Meu primeiro contato com os jogos foi com o "Pong", ok, já era "velho" quando eu joguei, mas eu nunca tinha mexido com nada disso e fiquei horas, era aquele moleque de uns 6/7 anos "embasbacado" com duas barrinhas que subiam e desciam girando um botão de cada lado e você não podia deixar o quadradinho passar, aquilo pra mim foi o máxima da revolução dos brinquedos e me prendeu por horas até meu pai me levar embora da festa onde um tio tinha aquilo e, por vários anos, sem contato fiquei.

2 - Depois os primeiros jogos de PC, que eram instalados com várias fitas cassetes, me lembro do a10 Thunder, que era de avião, umas linhas verdes no monitor preto, coisa mais linda do mundo, horas e horas naquele era "o jogo de caça e eu o melhor piloto do mundo que cumpria as missões e pousava até em porta-aviões"... isso na casa dos amigos porque eu mesmo não tinha :rolleyes:

3 - O tempo passou, eu me comportei, e, junto com meus dois irmãos, ganhamos de natal um ATARI, entramos na "era moderna dos jogos", era só ligar na tv e se acabar, Decatlhon, River Raid, Hero, pac man, Enduro, tudo ao alcance de uma fita espetada no console que imitava madeira, lindo...

4 - Os jogos de PC - DOS, Windows 3.1, 95... eu adentrava a nova revolução, disquete, drive de cd rom, dvd rom, dois três cds, instalava need for speed, Tomb Raider, Wing commander, depois esses mesmos jogos "acelerados pela VGA", me lembro ainda quando instalei uma voodoo em meu pc e as bolhas voavam pela tela do monitor quando a Lara pulava na água, que profundidade, que imagem...

Enfim, foram muitos os incrementos no mundo dos games, jogos em alta definição, som espacial, jogos que mais parecem imitar a vida real, só que nada mais me fez ter aquela sensação só causada por uma mudança radical, brilhante, que você pare e realmente pire ao ver/jogar, até ontem...

5 - Depois de ficar pelo menos uns 40 minutos configurando a parada no micro, ainda vão minhas impressões sobre o Oculus Rift CV1.

Como o VIVE, agora o Rift também faz o mapeamento do seu espaço, então, antes de começar, você tem que marcar a área que ele deve mapear, desta forma, espaço no quarto é fundamental para jogar em pé, onde é preciso se movimentar, 2 mts² é o que ele recomenda.
Criada a área virtual, você pode ficar tranquilo, se você se aproximar muito dos limites, uma grade aparece, se você encosta nela, entorta para trás e a sensação é que o negócio te joga de volta, é incrível, aliás, esta é a minha maior dificuldade, narrar sensações é muito difícil, cada um se comporta de um jeito e encara de uma maneira, o que eu escrever, com certeza não será nem próximo do que é "sentir" o mundo virtual e será diferente do que os colegas já narraram no tópico.
Vencida esta etapa de configuração, vamos fazer o "tutorial" do oculus. O primeiro é uma sala com várias tranqueiras de informática, algo como uma loja de reparos e você esta ali, literalmente, em frente ao balcão onde quem vem te atender é um simpático robô que flutua.
Antes disso, um rápido adendo, o Touch. Os dois controles, em todos os reviews que li, era o que faltava no Oculus, "vesti-los" te da "mãos virtuais", mãos mesmo, ao ligá-los pela primeira vez, duas mãos brilhantes surgem na sua frente, o mais incrível, "suas mãos", exige um pouco de treino, mas eu consegui pegar o jeito até rápido, apontar, dar jóia, dar tchau, pegar as coisas, empurrar, puxar, tudo é muito natural, exige um pouco de treino, mas o jeito se pega rápido.
Bom, voltando ao robô, ele faz várias coisas, se você faz um movimento muito brusco, ou um barulho, derruba alguma coisa, o bicho se esconde, voa pra longe, vai para o fundo e você tem que chamar ele de novo, é simplesmente hilário, eu ria igual criança interagindo com aquilo, depois que ganhei a confiança dele, ele começou a me entregar vários disquetes que eu inseria em uma impressora, ou em um micro e o desenho do disquete se "tornava real" na impressora ou pulava da tela do computador. Ele me entregou um disquete com um desenho de um foguete, a impressora o tornou "real", embaixo tinha um cordão, quando eu puxei, o bicho decolou pela sala toda, juro que me abaixei, o susto que deu foi muito engraçado, ele saiu batendo em tudo, o robô saiu voado, derrubou um monte de coisas, voou por trás de mim (você olha para trás e vê tudo que tem ali) até explodir em centenas de faíscas, aquilo foi de outro mundo, fiquei ali rindo igual besta sem acreditar no que tava vendo.
Coloquei outro teste, desta vez, no meu moleque de 4 anos e nunca ri tanto na vida, era um cenário de uma floresta, com bichos, crocodilo, um cervo, um crocodilo e fiquei balizando o guri ali para ele não ir embora, daí o cenário mudou e ele meio que caiu em um planeta, aí o menino paralisou olhando pra baixo, perguntando o que tinha acontecido, bolado absurdo, até olhar para frente e dar de cara com um ET, KKKKK, tive que segurar o moleque que queria voar dali, só faltou jogar o óculos longe, agora mesmo, sai até lágrima de tão engraçado que foi, coitado do meu moleque, devia ter filmado a cena srsrsrs.
Teve um outro teste muito legal, com várias salas virtuais enormes e uma bancada na frente para você pegar várias coisas, um tanque radio controlado, um estilingue, arma laser, raquete de ping-pong com a bolinha, uns bonecos, enfim, dezenas de itens para você interagir. Nesse não pude brincar porque não consegui tirar minha esposa, ela adorou a novidade, pela primeira vez na vida a vi brincar com um "videogame" isso foi uma das coisas que mais me impressionou e me fez ter a certeza que aquilo é realmente o futuro da diversão eletrônica, realidade virtual.

6 - (sim, em uma noite dois marcos seguidos) Depois que consegui "ter paz" com Oculus, fui testar com um dos jogos que mais adoro, Elite Dangerous.
Ao iniciar, o negócio não iniciava, falava que tava demorando muito para responder e era para eu verificar os cabos, rever a instalação, etc, aquilo me deu uma certa frustração inicial, até eu me lembrar de mudar a "fonte do vídeo", sai monitor, entra alguma coisa com VR (não lembro o nome certo) e, depois de ter jogado mais um ano, pela segunda vez (a primeira foi quando instalei o jogo em si) fiquei de boca aberta (literalmente) com o que estava vendo, o menu inicial muda para um gigantesco hangar dentro de uma estação, logo a minha frente um gigantesco SRV (veículo), sim, enorme, do tamanho de um caminhão de três eixo, com rodas de trator, um verdadeiro monstrengo que eu nunca sonhei ser daquele tamanho e, ao fundo, uma gigantesca (sim gigantesca) Eagle verde, do tamanho ou maior que um Lear Jet e bem mais encorpada, na boa, devo ter ficado uns 10 min olhando os detalhes daquele hangar gigante, a movimentação, a dimensão das coisas ali dentro, enorme mesmo. Então vamos para o jogo, carrego meu save e apareço no SRV, estou atrás de um material raro de superfície e dou de cara com... COMIGO sentado, de verdade, de verdade mesmo!!! no banco do motorista!!! o que é aquilo???? o avatar do piloto sou eu, os braços, o corpo, as pernas, ombro, tudo tá ali como se sentado ali eu estivesse e que planície gigantesca é aquela??? os detalhes do carro, tudo parece que da para tocar, os menus flutuam pelo painel, ao seu lado, você vê todos os ângulos, as alças da cabine, da para segurar naquilo se o boneco tirasse as mãos dos controles, ao olhar para cima, um colossal planeta roxo e seus anéis flutuavam, muito maior do que ver a lua, é impressionante a sensação. Coloco o carro para andar a suspensão trabalhando, as pedras pulando no vidro... sigo o radar que indica meteoritos que podem ser quebradas a frente e, bblllluuurrrgghhhhhh, meu cérebro pira e um enjôo desgraçado vem, que porra é essa? eu balanço no sofá junto com o movimento do carro, o cérebro manda uma informação, vê uma coisa e o corpo outra, a parada da um tilt feio mas não adianta o corpo reclamar, o cérebro ta louco e eu não desisto, suando frio toco o carro, pego velocidade e capoto, uuuuaaaaaaaaa, vou vomitar tudo, jesuis que isso, tiro o óculos e fico respirando pesado, todo suado, meto a cara no ventilador para passar o enjôo, minha mulher pergunta se eu to maluco, por que eu to suando daquele jeito e eu só respondo que é a emoção srsrsrsrsrs.
Volto para o jogo, li que o fps não pode ser baixo senão da nóia no cérebro, vou baixar a resolução e ver no que dá (puto, pois coloquei uma 1080 só para não ter esse tipo de problema) aí, vem a luz, como eu travo o vsync no refresh do monitor, ele tava travado em 60 fps, vou lá, desabilito o vsync e tiro o limite de frames e a coisa melhora da água para o vinho, ficou mais fluído e meu cérebro, mesmo resistindo, tava sendo enganado mais fácil pelos frames acima de 100, ufa.
Continuando, dei um pulo acionando as turbinas do SRV e a sensação de altitude do vôo deu até vertigem, o vôo na baixa gravidade e o toque no solo dando potência nas turbinas para não bater no solo, o trabalho da suspensão, as rodas enormes passando do meu lado ao pousar, foi tudo muito incrível.
Então, chamei a nave de volta (uma Beluga) e simplesmente não acreditei naquilo, fui me aproximando do local de pouso e uma verdadeira monstrenga estava ali, passar debaixo das asas traseiras dela foi como passar debaixo um enorme viaduto, simplesmente gigantesca, sei lá, do tamanho de um navio de cruzeiro. Estacionar debaixo da entrada de embarque e ver o tamanho do "hangar" que guarda o SRV é muito animal, a noção de espaço muda completamente e quando cheguei na cabine de comando???!!! só ela deve ter uns 60m², da para ver o que tem atrás, toda ela é visível, ta tudo pronto lá e quem joga no monitor simplesmente não consegue ver, dezenas de detalhes, as cadeiras da tripulação, monitores espalhados, o piso metálico, luzes, é um salão enorme fora do campo de visão normal do jogo, daí eu fiz o que? fiquei em pé!!! daí virei um "espírito", o boneco (eu) ficou sentado na cadeira (sem cabeça) e pude "andar" até onde demarquei a grade, antes do fio acabar (aliás, a fiarada que fica é cabulosa, to pensando em como arrumar direitinho aquilo para não ficar feio, mas em uso, você não sente o fio do capacete), aquilo foi muito fera, preparem-se para as "pernas espaciais" vai ser muito insano.
Decolei com a belugona, aquele "navio" é uma delícia de pilotar, o som, o barulho do vento, os menus flutuantes, o radar tridimensional acima do painel, da para abaixar e ver a distância do radar até o painel, tudo ao alcance das mãos, um 3D verdadeiro, coisa que cinema nenhum chega perto de mostrar (só naqueles simuladores fodas da Universal eu pude sentir algo assim, mais foda porque a cadeira mexe, vento sopra, etc), tudo ali, no sofá de casa (to sem o escritório do micro até hoje, maldita obra).
Daí eu pego o fighter, putz, a cabine estreita, perto da mão, um cockpit de carro de corrida, muito irado, da para sentir a velocidade do bicho, mergulhei em uma cratera do planeta passando pela gigante beluga, deu até medo ver a bichona virando, e voei baixo dentro do buraco, a velocidade, o medo de errar uma manobra, passar raspando na borda e subir em direção ao planeta acima, 3D, gigantesco, é impossível de explicar, tem que colocar o negócio na cara e testar.
Daí o início da experiência já tinha feito o estrago e desliguei tudo duas horas da manhã, fui tomar uma água gelada, respirar um pouco e tomar um banho, na certeza de que toda a grana que investi valeu cada famigerado centavo, o sorriso, que não cabia na cara, já me dizia tudo, esse é o futuro (já presente) dos games.

Abraço galera.


PS. Ao deitar na cama, ainda sentia o corpo balançar dentro do carro, o cérebro tava doidão mandando "idéias" de coisas que não aconteceram.
 
Boa iniciativa, vou só trazer pra cá minha história inicial com o Oculus, depois contribuo com mais informações.
Só um adendo, hoje sou muito mais tolerante com as quedas de frames, suporto bem jogar a 45 fps sem enjoar, mas não é a mesma coisa de quando o jogo está cravado em 90 fps.

Senhores, tive a oportunidade de adquirir um Oculus Rift e o touch lá fora, amigo meu trouxe de Miami e aí vão minhas singelas impressões:

Já tenho algum tempo de estrada hehehehe e pude ter algumas experiências com jogos que foram realmente marcantes e trouxeram aquela sensação de estupefaciência, que causaram aquela inércia e que me fizeram "desconectar" do mundo, encantado por aquilo. Mulheres e esportes radicais, como mountain bike, também me causam isso, mas não vem ao caso, aqui o papo é nerd :D .

Pois bem, alguns foram os marcos que balizaram minha rota pelo mundo da jogatina eletrônica, pontos de referência que marcaram de alguma forma e nunca mais foram esquecidos:

1 - Meu primeiro contato com os jogos foi com o "Pong", ok, já era "velho" quando eu joguei, mas eu nunca tinha mexido com nada disso e fiquei horas, era aquele moleque de uns 6/7 anos "embasbacado" com duas barrinhas que subiam e desciam girando um botão de cada lado e você não podia deixar o quadradinho passar, aquilo pra mim foi o máxima da revolução dos brinquedos e me prendeu por horas até meu pai me levar embora da festa onde um tio tinha aquilo e, por vários anos, sem contato fiquei.

2 - Depois os primeiros jogos de PC, que eram instalados com várias fitas cassetes, me lembro do a10 Thunder, que era de avião, umas linhas verdes no monitor preto, coisa mais linda do mundo, horas e horas naquele era "o jogo de caça e eu o melhor piloto do mundo que cumpria as missões e pousava até em porta-aviões"... isso na casa dos amigos porque eu mesmo não tinha :rolleyes:

3 - O tempo passou, eu me comportei, e, junto com meus dois irmãos, ganhamos de natal um ATARI, entramos na "era moderna dos jogos", era só ligar na tv e se acabar, Decatlhon, River Raid, Hero, pac man, Enduro, tudo ao alcance de uma fita espetada no console que imitava madeira, lindo...

4 - Os jogos de PC - DOS, Windows 3.1, 95... eu adentrava a nova revolução, disquete, drive de cd rom, dvd rom, dois três cds, instalava need for speed, Tomb Raider, Wing commander, depois esses mesmos jogos "acelerados pela VGA", me lembro ainda quando instalei uma voodoo em meu pc e as bolhas voavam pela tela do monitor quando a Lara pulava na água, que profundidade, que imagem...

Enfim, foram muitos os incrementos no mundo dos games, jogos em alta definição, som espacial, jogos que mais parecem imitar a vida real, só que nada mais me fez ter aquela sensação só causada por uma mudança radical, brilhante, que você pare e realmente pire ao ver/jogar, até ontem...

5 - Depois de ficar pelo menos uns 40 minutos configurando a parada no micro, ainda vão minhas impressões sobre o Oculus Rift CV1.

Como o VIVE, agora o Rift também faz o mapeamento do seu espaço, então, antes de começar, você tem que marcar a área que ele deve mapear, desta forma, espaço no quarto é fundamental para jogar em pé, onde é preciso se movimentar, 2 mts² é o que ele recomenda.
Criada a área virtual, você pode ficar tranquilo, se você se aproximar muito dos limites, uma grade aparece, se você encosta nela, entorta para trás e a sensação é que o negócio te joga de volta, é incrível, aliás, esta é a minha maior dificuldade, narrar sensações é muito difícil, cada um se comporta de um jeito e encara de uma maneira, o que eu escrever, com certeza não será nem próximo do que é "sentir" o mundo virtual e será diferente do que os colegas já narraram no tópico.
Vencida esta etapa de configuração, vamos fazer o "tutorial" do oculus. O primeiro é uma sala com várias tranqueiras de informática, algo como uma loja de reparos e você esta ali, literalmente, em frente ao balcão onde quem vem te atender é um simpático robô que flutua.
Antes disso, um rápido adendo, o Touch. Os dois controles, em todos os reviews que li, era o que faltava no Oculus, "vesti-los" te da "mãos virtuais", mãos mesmo, ao ligá-los pela primeira vez, duas mãos brilhantes surgem na sua frente, o mais incrível, "suas mãos", exige um pouco de treino, mas eu consegui pegar o jeito até rápido, apontar, dar jóia, dar tchau, pegar as coisas, empurrar, puxar, tudo é muito natural, exige um pouco de treino, mas o jeito se pega rápido.
Bom, voltando ao robô, ele faz várias coisas, se você faz um movimento muito brusco, ou um barulho, derruba alguma coisa, o bicho se esconde, voa pra longe, vai para o fundo e você tem que chamar ele de novo, é simplesmente hilário, eu ria igual criança interagindo com aquilo, depois que ganhei a confiança dele, ele começou a me entregar vários disquetes que eu inseria em uma impressora, ou em um micro e o desenho do disquete se "tornava real" na impressora ou pulava da tela do computador. Ele me entregou um disquete com um desenho de um foguete, a impressora o tornou "real", embaixo tinha um cordão, quando eu puxei, o bicho decolou pela sala toda, juro que me abaixei, o susto que deu foi muito engraçado, ele saiu batendo em tudo, o robô saiu voado, derrubou um monte de coisas, voou por trás de mim (você olha para trás e vê tudo que tem ali) até explodir em centenas de faíscas, aquilo foi de outro mundo, fiquei ali rindo igual besta sem acreditar no que tava vendo.
Coloquei outro teste, desta vez, no meu moleque de 4 anos e nunca ri tanto na vida, era um cenário de uma floresta, com bichos, crocodilo, um cervo, um crocodilo e fiquei balizando o guri ali para ele não ir embora, daí o cenário mudou e ele meio que caiu em um planeta, aí o menino paralisou olhando pra baixo, perguntando o que tinha acontecido, bolado absurdo, até olhar para frente e dar de cara com um ET, KKKKK, tive que segurar o moleque que queria voar dali, só faltou jogar o óculos longe, agora mesmo, sai até lágrima de tão engraçado que foi, coitado do meu moleque, devia ter filmado a cena srsrsrs.
Teve um outro teste muito legal, com várias salas virtuais enormes e uma bancada na frente para você pegar várias coisas, um tanque radio controlado, um estilingue, arma laser, raquete de ping-pong com a bolinha, uns bonecos, enfim, dezenas de itens para você interagir. Nesse não pude brincar porque não consegui tirar minha esposa, ela adorou a novidade, pela primeira vez na vida a vi brincar com um "videogame" isso foi uma das coisas que mais me impressionou e me fez ter a certeza que aquilo é realmente o futuro da diversão eletrônica, realidade virtual.

6 - (sim, em uma noite dois marcos seguidos) Depois que consegui "ter paz" com Oculus, fui testar com um dos jogos que mais adoro, Elite Dangerous.
Ao iniciar, o negócio não iniciava, falava que tava demorando muito para responder e era para eu verificar os cabos, rever a instalação, etc, aquilo me deu uma certa frustração inicial, até eu me lembrar de mudar a "fonte do vídeo", sai monitor, entra alguma coisa com VR (não lembro o nome certo) e, depois de ter jogado mais um ano, pela segunda vez (a primeira foi quando instalei o jogo em si) fiquei de boca aberta (literalmente) com o que estava vendo, o menu inicial muda para um gigantesco hangar dentro de uma estação, logo a minha frente um gigantesco SRV (veículo), sim, enorme, do tamanho de um caminhão de três eixo, com rodas de trator, um verdadeiro monstrengo que eu nunca sonhei ser daquele tamanho e, ao fundo, uma gigantesca (sim gigantesca) Eagle verde, do tamanho ou maior que um Lear Jet e bem mais encorpada, na boa, devo ter ficado uns 10 min olhando os detalhes daquele hangar gigante, a movimentação, a dimensão das coisas ali dentro, enorme mesmo. Então vamos para o jogo, carrego meu save e apareço no SRV, estou atrás de um material raro de superfície e dou de cara com... COMIGO sentado, de verdade, de verdade mesmo!!! no banco do motorista!!! o que é aquilo???? o avatar do piloto sou eu, os braços, o corpo, as pernas, ombro, tudo tá ali como se sentado ali eu estivesse e que planície gigantesca é aquela??? os detalhes do carro, tudo parece que da para tocar, os menus flutuam pelo painel, ao seu lado, você vê todos os ângulos, as alças da cabine, da para segurar naquilo se o boneco tirasse as mãos dos controles, ao olhar para cima, um colossal planeta roxo e seus anéis flutuavam, muito maior do que ver a lua, é impressionante a sensação. Coloco o carro para andar a suspensão trabalhando, as pedras pulando no vidro... sigo o radar que indica meteoritos que podem ser quebradas a frente e, bblllluuurrrgghhhhhh, meu cérebro pira e um enjôo desgraçado vem, que porra é essa? eu balanço no sofá junto com o movimento do carro, o cérebro manda uma informação, vê uma coisa e o corpo outra, a parada da um tilt feio mas não adianta o corpo reclamar, o cérebro ta louco e eu não desisto, suando frio toco o carro, pego velocidade e capoto, uuuuaaaaaaaaa, vou vomitar tudo, jesuis que isso, tiro o óculos e fico respirando pesado, todo suado, meto a cara no ventilador para passar o enjôo, minha mulher pergunta se eu to maluco, por que eu to suando daquele jeito e eu só respondo que é a emoção srsrsrsrsrs.
Volto para o jogo, li que o fps não pode ser baixo senão da nóia no cérebro, vou baixar a resolução e ver no que dá (puto, pois coloquei uma 1080 só para não ter esse tipo de problema) aí, vem a luz, como eu travo o vsync no refresh do monitor, ele tava travado em 60 fps, vou lá, desabilito o vsync e tiro o limite de frames e a coisa melhora da água para o vinho, ficou mais fluído e meu cérebro, mesmo resistindo, tava sendo enganado mais fácil pelos frames acima de 100, ufa.
Continuando, dei um pulo acionando as turbinas do SRV e a sensação de altitude do vôo deu até vertigem, o vôo na baixa gravidade e o toque no solo dando potência nas turbinas para não bater no solo, o trabalho da suspensão, as rodas enormes passando do meu lado ao pousar, foi tudo muito incrível.
Então, chamei a nave de volta (uma Beluga) e simplesmente não acreditei naquilo, fui me aproximando do local de pouso e uma verdadeira monstrenga estava ali, passar debaixo das asas traseiras dela foi como passar debaixo um enorme viaduto, simplesmente gigantesca, sei lá, do tamanho de um navio de cruzeiro. Estacionar debaixo da entrada de embarque e ver o tamanho do "hangar" que guarda o SRV é muito animal, a noção de espaço muda completamente e quando cheguei na cabine de comando???!!! só ela deve ter uns 60m², da para ver o que tem atrás, toda ela é visível, ta tudo pronto lá e quem joga no monitor simplesmente não consegue ver, dezenas de detalhes, as cadeiras da tripulação, monitores espalhados, o piso metálico, luzes, é um salão enorme fora do campo de visão normal do jogo, daí eu fiz o que? fiquei em pé!!! daí virei um "espírito", o boneco (eu) ficou sentado na cadeira (sem cabeça) e pude "andar" até onde demarquei a grade, antes do fio acabar (aliás, a fiarada que fica é cabulosa, to pensando em como arrumar direitinho aquilo para não ficar feio, mas em uso, você não sente o fio do capacete), aquilo foi muito fera, preparem-se para as "pernas espaciais" vai ser muito insano.
Decolei com a belugona, aquele "navio" é uma delícia de pilotar, o som, o barulho do vento, os menus flutuantes, o radar tridimensional acima do painel, da para abaixar e ver a distância do radar até o painel, tudo ao alcance das mãos, um 3D verdadeiro, coisa que cinema nenhum chega perto de mostrar (só naqueles simuladores fodas da Universal eu pude sentir algo assim, mais foda porque a cadeira mexe, vento sopra, etc), tudo ali, no sofá de casa (to sem o escritório do micro até hoje, maldita obra).
Daí eu pego o fighter, putz, a cabine estreita, perto da mão, um cockpit de carro de corrida, muito irado, da para sentir a velocidade do bicho, mergulhei em uma cratera do planeta passando pela gigante beluga, deu até medo ver a bichona virando, e voei baixo dentro do buraco, a velocidade, o medo de errar uma manobra, passar raspando na borda e subir em direção ao planeta acima, 3D, gigantesco, é impossível de explicar, tem que colocar o negócio na cara e testar.
Daí o início da experiência já tinha feito o estrago e desliguei tudo duas horas da manhã, fui tomar uma água gelada, respirar um pouco e tomar um banho, na certeza de que toda a grana que investi valeu cada famigerado centavo, o sorriso, que não cabia na cara, já me dizia tudo, esse é o futuro (já presente) dos games.

Abraço galera.


PS. Ao deitar na cama, ainda sentia o corpo balançar dentro do carro, o cérebro tava doidão mandando "idéias" de coisas que não aconteceram.

A hora que der faz um review de um jogo VR(mas menos ED pelo amor.....)

E não..eu não li tudo....
 
Boa iniciativa, vou só trazer pra cá minha história inicial com o Oculus, depois contribuo com mais informações.
Só um adendo, hoje sou muito mais tolerante com as quedas de frames, suporto bem jogar a 45 fps sem enjoar, mas não é a mesma coisa de quando o jogo está cravado em 90 fps.

Senhores, tive a oportunidade de adquirir um Oculus Rift e o touch lá fora, amigo meu trouxe de Miami e aí vão minhas singelas impressões:

Já tenho algum tempo de estrada hehehehe e pude ter algumas experiências com jogos que foram realmente marcantes e trouxeram aquela sensação de estupefaciência, que causaram aquela inércia e que me fizeram "desconectar" do mundo, encantado por aquilo. Mulheres e esportes radicais, como mountain bike, também me causam isso, mas não vem ao caso, aqui o papo é nerd :D .

Pois bem, alguns foram os marcos que balizaram minha rota pelo mundo da jogatina eletrônica, pontos de referência que marcaram de alguma forma e nunca mais foram esquecidos:

1 - Meu primeiro contato com os jogos foi com o "Pong", ok, já era "velho" quando eu joguei, mas eu nunca tinha mexido com nada disso e fiquei horas, era aquele moleque de uns 6/7 anos "embasbacado" com duas barrinhas que subiam e desciam girando um botão de cada lado e você não podia deixar o quadradinho passar, aquilo pra mim foi o máxima da revolução dos brinquedos e me prendeu por horas até meu pai me levar embora da festa onde um tio tinha aquilo e, por vários anos, sem contato fiquei.

2 - Depois os primeiros jogos de PC, que eram instalados com várias fitas cassetes, me lembro do a10 Thunder, que era de avião, umas linhas verdes no monitor preto, coisa mais linda do mundo, horas e horas naquele era "o jogo de caça e eu o melhor piloto do mundo que cumpria as missões e pousava até em porta-aviões"... isso na casa dos amigos porque eu mesmo não tinha :rolleyes:

3 - O tempo passou, eu me comportei, e, junto com meus dois irmãos, ganhamos de natal um ATARI, entramos na "era moderna dos jogos", era só ligar na tv e se acabar, Decatlhon, River Raid, Hero, pac man, Enduro, tudo ao alcance de uma fita espetada no console que imitava madeira, lindo...

4 - Os jogos de PC - DOS, Windows 3.1, 95... eu adentrava a nova revolução, disquete, drive de cd rom, dvd rom, dois três cds, instalava need for speed, Tomb Raider, Wing commander, depois esses mesmos jogos "acelerados pela VGA", me lembro ainda quando instalei uma voodoo em meu pc e as bolhas voavam pela tela do monitor quando a Lara pulava na água, que profundidade, que imagem...

Enfim, foram muitos os incrementos no mundo dos games, jogos em alta definição, som espacial, jogos que mais parecem imitar a vida real, só que nada mais me fez ter aquela sensação só causada por uma mudança radical, brilhante, que você pare e realmente pire ao ver/jogar, até ontem...

5 - Depois de ficar pelo menos uns 40 minutos configurando a parada no micro, ainda vão minhas impressões sobre o Oculus Rift CV1.

Como o VIVE, agora o Rift também faz o mapeamento do seu espaço, então, antes de começar, você tem que marcar a área que ele deve mapear, desta forma, espaço no quarto é fundamental para jogar em pé, onde é preciso se movimentar, 2 mts² é o que ele recomenda.
Criada a área virtual, você pode ficar tranquilo, se você se aproximar muito dos limites, uma grade aparece, se você encosta nela, entorta para trás e a sensação é que o negócio te joga de volta, é incrível, aliás, esta é a minha maior dificuldade, narrar sensações é muito difícil, cada um se comporta de um jeito e encara de uma maneira, o que eu escrever, com certeza não será nem próximo do que é "sentir" o mundo virtual e será diferente do que os colegas já narraram no tópico.
Vencida esta etapa de configuração, vamos fazer o "tutorial" do oculus. O primeiro é uma sala com várias tranqueiras de informática, algo como uma loja de reparos e você esta ali, literalmente, em frente ao balcão onde quem vem te atender é um simpático robô que flutua.
Antes disso, um rápido adendo, o Touch. Os dois controles, em todos os reviews que li, era o que faltava no Oculus, "vesti-los" te da "mãos virtuais", mãos mesmo, ao ligá-los pela primeira vez, duas mãos brilhantes surgem na sua frente, o mais incrível, "suas mãos", exige um pouco de treino, mas eu consegui pegar o jeito até rápido, apontar, dar jóia, dar tchau, pegar as coisas, empurrar, puxar, tudo é muito natural, exige um pouco de treino, mas o jeito se pega rápido.
Bom, voltando ao robô, ele faz várias coisas, se você faz um movimento muito brusco, ou um barulho, derruba alguma coisa, o bicho se esconde, voa pra longe, vai para o fundo e você tem que chamar ele de novo, é simplesmente hilário, eu ria igual criança interagindo com aquilo, depois que ganhei a confiança dele, ele começou a me entregar vários disquetes que eu inseria em uma impressora, ou em um micro e o desenho do disquete se "tornava real" na impressora ou pulava da tela do computador. Ele me entregou um disquete com um desenho de um foguete, a impressora o tornou "real", embaixo tinha um cordão, quando eu puxei, o bicho decolou pela sala toda, juro que me abaixei, o susto que deu foi muito engraçado, ele saiu batendo em tudo, o robô saiu voado, derrubou um monte de coisas, voou por trás de mim (você olha para trás e vê tudo que tem ali) até explodir em centenas de faíscas, aquilo foi de outro mundo, fiquei ali rindo igual besta sem acreditar no que tava vendo.
Coloquei outro teste, desta vez, no meu moleque de 4 anos e nunca ri tanto na vida, era um cenário de uma floresta, com bichos, crocodilo, um cervo, um crocodilo e fiquei balizando o guri ali para ele não ir embora, daí o cenário mudou e ele meio que caiu em um planeta, aí o menino paralisou olhando pra baixo, perguntando o que tinha acontecido, bolado absurdo, até olhar para frente e dar de cara com um ET, KKKKK, tive que segurar o moleque que queria voar dali, só faltou jogar o óculos longe, agora mesmo, sai até lágrima de tão engraçado que foi, coitado do meu moleque, devia ter filmado a cena srsrsrs.
Teve um outro teste muito legal, com várias salas virtuais enormes e uma bancada na frente para você pegar várias coisas, um tanque radio controlado, um estilingue, arma laser, raquete de ping-pong com a bolinha, uns bonecos, enfim, dezenas de itens para você interagir. Nesse não pude brincar porque não consegui tirar minha esposa, ela adorou a novidade, pela primeira vez na vida a vi brincar com um "videogame" isso foi uma das coisas que mais me impressionou e me fez ter a certeza que aquilo é realmente o futuro da diversão eletrônica, realidade virtual.

6 - (sim, em uma noite dois marcos seguidos) Depois que consegui "ter paz" com Oculus, fui testar com um dos jogos que mais adoro, Elite Dangerous.
Ao iniciar, o negócio não iniciava, falava que tava demorando muito para responder e era para eu verificar os cabos, rever a instalação, etc, aquilo me deu uma certa frustração inicial, até eu me lembrar de mudar a "fonte do vídeo", sai monitor, entra alguma coisa com VR (não lembro o nome certo) e, depois de ter jogado mais um ano, pela segunda vez (a primeira foi quando instalei o jogo em si) fiquei de boca aberta (literalmente) com o que estava vendo, o menu inicial muda para um gigantesco hangar dentro de uma estação, logo a minha frente um gigantesco SRV (veículo), sim, enorme, do tamanho de um caminhão de três eixo, com rodas de trator, um verdadeiro monstrengo que eu nunca sonhei ser daquele tamanho e, ao fundo, uma gigantesca (sim gigantesca) Eagle verde, do tamanho ou maior que um Lear Jet e bem mais encorpada, na boa, devo ter ficado uns 10 min olhando os detalhes daquele hangar gigante, a movimentação, a dimensão das coisas ali dentro, enorme mesmo. Então vamos para o jogo, carrego meu save e apareço no SRV, estou atrás de um material raro de superfície e dou de cara com... COMIGO sentado, de verdade, de verdade mesmo!!! no banco do motorista!!! o que é aquilo???? o avatar do piloto sou eu, os braços, o corpo, as pernas, ombro, tudo tá ali como se sentado ali eu estivesse e que planície gigantesca é aquela??? os detalhes do carro, tudo parece que da para tocar, os menus flutuam pelo painel, ao seu lado, você vê todos os ângulos, as alças da cabine, da para segurar naquilo se o boneco tirasse as mãos dos controles, ao olhar para cima, um colossal planeta roxo e seus anéis flutuavam, muito maior do que ver a lua, é impressionante a sensação. Coloco o carro para andar a suspensão trabalhando, as pedras pulando no vidro... sigo o radar que indica meteoritos que podem ser quebradas a frente e, bblllluuurrrgghhhhhh, meu cérebro pira e um enjôo desgraçado vem, que porra é essa? eu balanço no sofá junto com o movimento do carro, o cérebro manda uma informação, vê uma coisa e o corpo outra, a parada da um tilt feio mas não adianta o corpo reclamar, o cérebro ta louco e eu não desisto, suando frio toco o carro, pego velocidade e capoto, uuuuaaaaaaaaa, vou vomitar tudo, jesuis que isso, tiro o óculos e fico respirando pesado, todo suado, meto a cara no ventilador para passar o enjôo, minha mulher pergunta se eu to maluco, por que eu to suando daquele jeito e eu só respondo que é a emoção srsrsrsrsrs.
Volto para o jogo, li que o fps não pode ser baixo senão da nóia no cérebro, vou baixar a resolução e ver no que dá (puto, pois coloquei uma 1080 só para não ter esse tipo de problema) aí, vem a luz, como eu travo o vsync no refresh do monitor, ele tava travado em 60 fps, vou lá, desabilito o vsync e tiro o limite de frames e a coisa melhora da água para o vinho, ficou mais fluído e meu cérebro, mesmo resistindo, tava sendo enganado mais fácil pelos frames acima de 100, ufa.
Continuando, dei um pulo acionando as turbinas do SRV e a sensação de altitude do vôo deu até vertigem, o vôo na baixa gravidade e o toque no solo dando potência nas turbinas para não bater no solo, o trabalho da suspensão, as rodas enormes passando do meu lado ao pousar, foi tudo muito incrível.
Então, chamei a nave de volta (uma Beluga) e simplesmente não acreditei naquilo, fui me aproximando do local de pouso e uma verdadeira monstrenga estava ali, passar debaixo das asas traseiras dela foi como passar debaixo um enorme viaduto, simplesmente gigantesca, sei lá, do tamanho de um navio de cruzeiro. Estacionar debaixo da entrada de embarque e ver o tamanho do "hangar" que guarda o SRV é muito animal, a noção de espaço muda completamente e quando cheguei na cabine de comando???!!! só ela deve ter uns 60m², da para ver o que tem atrás, toda ela é visível, ta tudo pronto lá e quem joga no monitor simplesmente não consegue ver, dezenas de detalhes, as cadeiras da tripulação, monitores espalhados, o piso metálico, luzes, é um salão enorme fora do campo de visão normal do jogo, daí eu fiz o que? fiquei em pé!!! daí virei um "espírito", o boneco (eu) ficou sentado na cadeira (sem cabeça) e pude "andar" até onde demarquei a grade, antes do fio acabar (aliás, a fiarada que fica é cabulosa, to pensando em como arrumar direitinho aquilo para não ficar feio, mas em uso, você não sente o fio do capacete), aquilo foi muito fera, preparem-se para as "pernas espaciais" vai ser muito insano.
Decolei com a belugona, aquele "navio" é uma delícia de pilotar, o som, o barulho do vento, os menus flutuantes, o radar tridimensional acima do painel, da para abaixar e ver a distância do radar até o painel, tudo ao alcance das mãos, um 3D verdadeiro, coisa que cinema nenhum chega perto de mostrar (só naqueles simuladores fodas da Universal eu pude sentir algo assim, mais foda porque a cadeira mexe, vento sopra, etc), tudo ali, no sofá de casa (to sem o escritório do micro até hoje, maldita obra).
Daí eu pego o fighter, putz, a cabine estreita, perto da mão, um cockpit de carro de corrida, muito irado, da para sentir a velocidade do bicho, mergulhei em uma cratera do planeta passando pela gigante beluga, deu até medo ver a bichona virando, e voei baixo dentro do buraco, a velocidade, o medo de errar uma manobra, passar raspando na borda e subir em direção ao planeta acima, 3D, gigantesco, é impossível de explicar, tem que colocar o negócio na cara e testar.
Daí o início da experiência já tinha feito o estrago e desliguei tudo duas horas da manhã, fui tomar uma água gelada, respirar um pouco e tomar um banho, na certeza de que toda a grana que investi valeu cada famigerado centavo, o sorriso, que não cabia na cara, já me dizia tudo, esse é o futuro (já presente) dos games.

Abraço galera.


PS. Ao deitar na cama, ainda sentia o corpo balançar dentro do carro, o cérebro tava doidão mandando "idéias" de coisas que não aconteceram.

Caras, nao sei pq mas fiquei um tempão rachando o bico com o descrito no PS. kkkk

Alias, com seu texto (que ainda nao li tudo) fico pensando nos futurólogos contras de outro site dando por certo, com suas palavras e conhecimentos sábios, a falência (kct, esqueci o adjetivo exato) deste periférico.
 
Bom relato!

No meu primeiro dia com o Oculus Touch eu pirei com aquilo, inclusive com o robozinho da Oculus. Até a esposa curtiu e joga um Audioshield de vez em quando, muito legal por sinal!
Deixem os ids da steam e oculus aí pra eu adicionar no primeiro post, daí a galera se adiciona pra jogar junto! O meu já ta no fim do post, quem quiser adicionar é tranquilo.
 
Eu só não compro Forza ainda pq não tem suporte ao Vr, se tivesse eu já tinha pego.
Sobre os controles o que mata é os preços, peguei no Paraguay o Rift a 2300 reais, os controles estão 700! Por enquanto vou ficar sem mesmo, quando baixar pra um preço semelhante aos EUA aí da pra pensar.

Por este motivo não comprei o F1 2017, eu pensei bem antes de comprar o Forza 7, ate consigo jogar sem VR, só que se eu jogar Pcars 2 por exemplo e partir pra um não VR logo em seguida não da.
Comprei sem os controles também, minha intenção era só jogar simuladores, o VR pra mim iria substituir o investimento em 3 monitores, só ai pra mim já valia a pena.
Mas que grata surpresa quando comprei os controles, ele te leva em um nível de imersão muito alto, e tem cada vez mais jogos interessantes, recomendo muito mesmo.
 
Por este motivo não comprei o F1 2017, eu pensei bem antes de comprar o Forza 7, ate consigo jogar sem VR, só que se eu jogar Pcars 2 por exemplo e partir pra um não VR logo em seguida não da.
Comprei sem os controles também, minha intenção era só jogar simuladores, o VR pra mim iria substituir o investimento em 3 monitores, só ai pra mim já valia a pena.
Mas que grata surpresa quando comprei os controles, ele te leva em um nível de imersão muito alto, e tem cada vez mais jogos interessantes, recomendo muito mesmo.

Pois é, muita sacanagem da codemaster não lançar nem o f1 2017 e nem o Dirt 4 com VR, com certeza eu pegaria um dos dois se tivesse VR. Lançaram VR pro Dirt Rally e depois lançaram Dirt 4 sem VR, vai entender...
 
Boa iniciativa, vou só trazer pra cá minha história inicial com o Oculus, depois contribuo com mais informações.
Só um adendo, hoje sou muito mais tolerante com as quedas de frames, suporto bem jogar a 45 fps sem enjoar, mas não é a mesma coisa de quando o jogo está cravado em 90 fps.

Senhores, tive a oportunidade de adquirir um Oculus Rift e o touch lá fora, amigo meu trouxe de Miami e aí vão minhas singelas impressões:

Já tenho algum tempo de estrada hehehehe e pude ter algumas experiências com jogos que foram realmente marcantes e trouxeram aquela sensação de estupefaciência, que causaram aquela inércia e que me fizeram "desconectar" do mundo, encantado por aquilo. Mulheres e esportes radicais, como mountain bike, também me causam isso, mas não vem ao caso, aqui o papo é nerd :D .

Pois bem, alguns foram os marcos que balizaram minha rota pelo mundo da jogatina eletrônica, pontos de referência que marcaram de alguma forma e nunca mais foram esquecidos:

1 - Meu primeiro contato com os jogos foi com o "Pong", ok, já era "velho" quando eu joguei, mas eu nunca tinha mexido com nada disso e fiquei horas, era aquele moleque de uns 6/7 anos "embasbacado" com duas barrinhas que subiam e desciam girando um botão de cada lado e você não podia deixar o quadradinho passar, aquilo pra mim foi o máxima da revolução dos brinquedos e me prendeu por horas até meu pai me levar embora da festa onde um tio tinha aquilo e, por vários anos, sem contato fiquei.

2 - Depois os primeiros jogos de PC, que eram instalados com várias fitas cassetes, me lembro do a10 Thunder, que era de avião, umas linhas verdes no monitor preto, coisa mais linda do mundo, horas e horas naquele era "o jogo de caça e eu o melhor piloto do mundo que cumpria as missões e pousava até em porta-aviões"... isso na casa dos amigos porque eu mesmo não tinha :rolleyes:

3 - O tempo passou, eu me comportei, e, junto com meus dois irmãos, ganhamos de natal um ATARI, entramos na "era moderna dos jogos", era só ligar na tv e se acabar, Decatlhon, River Raid, Hero, pac man, Enduro, tudo ao alcance de uma fita espetada no console que imitava madeira, lindo...

4 - Os jogos de PC - DOS, Windows 3.1, 95... eu adentrava a nova revolução, disquete, drive de cd rom, dvd rom, dois três cds, instalava need for speed, Tomb Raider, Wing commander, depois esses mesmos jogos "acelerados pela VGA", me lembro ainda quando instalei uma voodoo em meu pc e as bolhas voavam pela tela do monitor quando a Lara pulava na água, que profundidade, que imagem...

Enfim, foram muitos os incrementos no mundo dos games, jogos em alta definição, som espacial, jogos que mais parecem imitar a vida real, só que nada mais me fez ter aquela sensação só causada por uma mudança radical, brilhante, que você pare e realmente pire ao ver/jogar, até ontem...

5 - Depois de ficar pelo menos uns 40 minutos configurando a parada no micro, ainda vão minhas impressões sobre o Oculus Rift CV1.

Como o VIVE, agora o Rift também faz o mapeamento do seu espaço, então, antes de começar, você tem que marcar a área que ele deve mapear, desta forma, espaço no quarto é fundamental para jogar em pé, onde é preciso se movimentar, 2 mts² é o que ele recomenda.
Criada a área virtual, você pode ficar tranquilo, se você se aproximar muito dos limites, uma grade aparece, se você encosta nela, entorta para trás e a sensação é que o negócio te joga de volta, é incrível, aliás, esta é a minha maior dificuldade, narrar sensações é muito difícil, cada um se comporta de um jeito e encara de uma maneira, o que eu escrever, com certeza não será nem próximo do que é "sentir" o mundo virtual e será diferente do que os colegas já narraram no tópico.
Vencida esta etapa de configuração, vamos fazer o "tutorial" do oculus. O primeiro é uma sala com várias tranqueiras de informática, algo como uma loja de reparos e você esta ali, literalmente, em frente ao balcão onde quem vem te atender é um simpático robô que flutua.
Antes disso, um rápido adendo, o Touch. Os dois controles, em todos os reviews que li, era o que faltava no Oculus, "vesti-los" te da "mãos virtuais", mãos mesmo, ao ligá-los pela primeira vez, duas mãos brilhantes surgem na sua frente, o mais incrível, "suas mãos", exige um pouco de treino, mas eu consegui pegar o jeito até rápido, apontar, dar jóia, dar tchau, pegar as coisas, empurrar, puxar, tudo é muito natural, exige um pouco de treino, mas o jeito se pega rápido.
Bom, voltando ao robô, ele faz várias coisas, se você faz um movimento muito brusco, ou um barulho, derruba alguma coisa, o bicho se esconde, voa pra longe, vai para o fundo e você tem que chamar ele de novo, é simplesmente hilário, eu ria igual criança interagindo com aquilo, depois que ganhei a confiança dele, ele começou a me entregar vários disquetes que eu inseria em uma impressora, ou em um micro e o desenho do disquete se "tornava real" na impressora ou pulava da tela do computador. Ele me entregou um disquete com um desenho de um foguete, a impressora o tornou "real", embaixo tinha um cordão, quando eu puxei, o bicho decolou pela sala toda, juro que me abaixei, o susto que deu foi muito engraçado, ele saiu batendo em tudo, o robô saiu voado, derrubou um monte de coisas, voou por trás de mim (você olha para trás e vê tudo que tem ali) até explodir em centenas de faíscas, aquilo foi de outro mundo, fiquei ali rindo igual besta sem acreditar no que tava vendo.
Coloquei outro teste, desta vez, no meu moleque de 4 anos e nunca ri tanto na vida, era um cenário de uma floresta, com bichos, crocodilo, um cervo, um crocodilo e fiquei balizando o guri ali para ele não ir embora, daí o cenário mudou e ele meio que caiu em um planeta, aí o menino paralisou olhando pra baixo, perguntando o que tinha acontecido, bolado absurdo, até olhar para frente e dar de cara com um ET, KKKKK, tive que segurar o moleque que queria voar dali, só faltou jogar o óculos longe, agora mesmo, sai até lágrima de tão engraçado que foi, coitado do meu moleque, devia ter filmado a cena srsrsrs.
Teve um outro teste muito legal, com várias salas virtuais enormes e uma bancada na frente para você pegar várias coisas, um tanque radio controlado, um estilingue, arma laser, raquete de ping-pong com a bolinha, uns bonecos, enfim, dezenas de itens para você interagir. Nesse não pude brincar porque não consegui tirar minha esposa, ela adorou a novidade, pela primeira vez na vida a vi brincar com um "videogame" isso foi uma das coisas que mais me impressionou e me fez ter a certeza que aquilo é realmente o futuro da diversão eletrônica, realidade virtual.

6 - (sim, em uma noite dois marcos seguidos) Depois que consegui "ter paz" com Oculus, fui testar com um dos jogos que mais adoro, Elite Dangerous.
Ao iniciar, o negócio não iniciava, falava que tava demorando muito para responder e era para eu verificar os cabos, rever a instalação, etc, aquilo me deu uma certa frustração inicial, até eu me lembrar de mudar a "fonte do vídeo", sai monitor, entra alguma coisa com VR (não lembro o nome certo) e, depois de ter jogado mais um ano, pela segunda vez (a primeira foi quando instalei o jogo em si) fiquei de boca aberta (literalmente) com o que estava vendo, o menu inicial muda para um gigantesco hangar dentro de uma estação, logo a minha frente um gigantesco SRV (veículo), sim, enorme, do tamanho de um caminhão de três eixo, com rodas de trator, um verdadeiro monstrengo que eu nunca sonhei ser daquele tamanho e, ao fundo, uma gigantesca (sim gigantesca) Eagle verde, do tamanho ou maior que um Lear Jet e bem mais encorpada, na boa, devo ter ficado uns 10 min olhando os detalhes daquele hangar gigante, a movimentação, a dimensão das coisas ali dentro, enorme mesmo. Então vamos para o jogo, carrego meu save e apareço no SRV, estou atrás de um material raro de superfície e dou de cara com... COMIGO sentado, de verdade, de verdade mesmo!!! no banco do motorista!!! o que é aquilo???? o avatar do piloto sou eu, os braços, o corpo, as pernas, ombro, tudo tá ali como se sentado ali eu estivesse e que planície gigantesca é aquela??? os detalhes do carro, tudo parece que da para tocar, os menus flutuam pelo painel, ao seu lado, você vê todos os ângulos, as alças da cabine, da para segurar naquilo se o boneco tirasse as mãos dos controles, ao olhar para cima, um colossal planeta roxo e seus anéis flutuavam, muito maior do que ver a lua, é impressionante a sensação. Coloco o carro para andar a suspensão trabalhando, as pedras pulando no vidro... sigo o radar que indica meteoritos que podem ser quebradas a frente e, bblllluuurrrgghhhhhh, meu cérebro pira e um enjôo desgraçado vem, que porra é essa? eu balanço no sofá junto com o movimento do carro, o cérebro manda uma informação, vê uma coisa e o corpo outra, a parada da um tilt feio mas não adianta o corpo reclamar, o cérebro ta louco e eu não desisto, suando frio toco o carro, pego velocidade e capoto, uuuuaaaaaaaaa, vou vomitar tudo, jesuis que isso, tiro o óculos e fico respirando pesado, todo suado, meto a cara no ventilador para passar o enjôo, minha mulher pergunta se eu to maluco, por que eu to suando daquele jeito e eu só respondo que é a emoção srsrsrsrsrs.
Volto para o jogo, li que o fps não pode ser baixo senão da nóia no cérebro, vou baixar a resolução e ver no que dá (puto, pois coloquei uma 1080 só para não ter esse tipo de problema) aí, vem a luz, como eu travo o vsync no refresh do monitor, ele tava travado em 60 fps, vou lá, desabilito o vsync e tiro o limite de frames e a coisa melhora da água para o vinho, ficou mais fluído e meu cérebro, mesmo resistindo, tava sendo enganado mais fácil pelos frames acima de 100, ufa.
Continuando, dei um pulo acionando as turbinas do SRV e a sensação de altitude do vôo deu até vertigem, o vôo na baixa gravidade e o toque no solo dando potência nas turbinas para não bater no solo, o trabalho da suspensão, as rodas enormes passando do meu lado ao pousar, foi tudo muito incrível.
Então, chamei a nave de volta (uma Beluga) e simplesmente não acreditei naquilo, fui me aproximando do local de pouso e uma verdadeira monstrenga estava ali, passar debaixo das asas traseiras dela foi como passar debaixo um enorme viaduto, simplesmente gigantesca, sei lá, do tamanho de um navio de cruzeiro. Estacionar debaixo da entrada de embarque e ver o tamanho do "hangar" que guarda o SRV é muito animal, a noção de espaço muda completamente e quando cheguei na cabine de comando???!!! só ela deve ter uns 60m², da para ver o que tem atrás, toda ela é visível, ta tudo pronto lá e quem joga no monitor simplesmente não consegue ver, dezenas de detalhes, as cadeiras da tripulação, monitores espalhados, o piso metálico, luzes, é um salão enorme fora do campo de visão normal do jogo, daí eu fiz o que? fiquei em pé!!! daí virei um "espírito", o boneco (eu) ficou sentado na cadeira (sem cabeça) e pude "andar" até onde demarquei a grade, antes do fio acabar (aliás, a fiarada que fica é cabulosa, to pensando em como arrumar direitinho aquilo para não ficar feio, mas em uso, você não sente o fio do capacete), aquilo foi muito fera, preparem-se para as "pernas espaciais" vai ser muito insano.
Decolei com a belugona, aquele "navio" é uma delícia de pilotar, o som, o barulho do vento, os menus flutuantes, o radar tridimensional acima do painel, da para abaixar e ver a distância do radar até o painel, tudo ao alcance das mãos, um 3D verdadeiro, coisa que cinema nenhum chega perto de mostrar (só naqueles simuladores fodas da Universal eu pude sentir algo assim, mais foda porque a cadeira mexe, vento sopra, etc), tudo ali, no sofá de casa (to sem o escritório do micro até hoje, maldita obra).
Daí eu pego o fighter, putz, a cabine estreita, perto da mão, um cockpit de carro de corrida, muito irado, da para sentir a velocidade do bicho, mergulhei em uma cratera do planeta passando pela gigante beluga, deu até medo ver a bichona virando, e voei baixo dentro do buraco, a velocidade, o medo de errar uma manobra, passar raspando na borda e subir em direção ao planeta acima, 3D, gigantesco, é impossível de explicar, tem que colocar o negócio na cara e testar.
Daí o início da experiência já tinha feito o estrago e desliguei tudo duas horas da manhã, fui tomar uma água gelada, respirar um pouco e tomar um banho, na certeza de que toda a grana que investi valeu cada famigerado centavo, o sorriso, que não cabia na cara, já me dizia tudo, esse é o futuro (já presente) dos games.

Abraço galera.


PS. Ao deitar na cama, ainda sentia o corpo balançar dentro do carro, o cérebro tava doidão mandando "idéias" de coisas que não aconteceram.
Só digo uma coisa com o seu relato:
Chupa essa, Star Citizen!
 
Muito boa a iniciativa, to adorando jogar em VR e já reservei a minha cópia de Arktika 1. Jogar simulador de corrida é outra história em VR realmente, com a chegada dos equipamentos da Microsoft, quem sabe ela lance uma atualização VR para o Forza 7 né :melior4:

Opa..vou aguardar o seu review do Arktika 1:)
 
Outro que deve ser muito legal jogar coop é o Rec Room, e é de graça!
As quests são bem feitas e tem que trabalhar em equipe pra terminar.





Deixem Steam id e Oculus id pro pessoal adicionar e jogar junto galera!
 
Hoje pego o meu id do Oculus, não sei qual é :p

Vou fazer o review do Lone Echo

Boa cambada, meu ID no Oculus é Ticano mesmo :problemo:
 
Última edição:
Hoje pego o meu id do Oculus, não sei qual é :p

Vou fazer o review do Lone Echo

Boa cambada, meu ID no Oculus é Ticano mesmo :problemo:

Opa, adicionei lá no primeiro post, valeu!
 
Grande, Deh... Bom tópico!

Acabei de jogar uma maratona de Project Cars 2 em VR. Esse jogo em 2D e em VR são experiências totalmente diferentes, sem VR nem consigo jogar de tão tosco que são as câmeras e imersão...
 
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