Em 2009, o submarino Nereus visitou o ponto mais profundo do oceano terrestre conhecido. O submarino desceu à profundidade de 10.900 metros no Abismo Challenger, nas Fossas Marianas, uma depresão no oeste do Pacífico, o ponto em que a crosta terreste é mais baixa em todo o globo.
As zonas abissais possuem uma profundidade média de cerca de 5.000 metros, o que significa que esta zona abissal é muito extensa. A estas profundidades, além da pressão elevada, a luz não é capaz de penetrar e, por isso, não pode haver fotossíntese. No entanto, existem muitos animais adaptados a estes fundos, entre peixes, crustáceos e vermes, muitos deles com órgãos luminosos.
A quase 11.000 metros, somente foram encontradas uma espécie de pepino-do-mar e algumas bactérias que decompõem os animais que morrem acima delas. O único peixe conhecido que chega perto dessas profundidades chama-se o Abyssobrotula Galatheae.
Pelo que se sabe até então, este é o peixe que alcança a maior distância da superfície do mar, chegando a cerca de 8.400 metros, mas ainda distante 2.000 metros do limite conhecido do mar. Um exemplar foi capturado em 1970 e detém o recorde do mais profundo peixe já visto até então.