• Prezados usuários,

    Por questões de segurança, a partir de 22/04/2024 os usuários só conseguirão logar no fórum se estiverem com a "Verificação em duas etapas" habilitada em seu perfil.

    Para habilitar a "Verificação em duas etapas" entre em sua conta e "Click" em seu nick name na parte superior da página, aparecerá opções de gestão de sua conta, entre em "Senha e segurança", a primeira opção será para habilitar a "Verificação em duas etapas".

    Clicando alí vai pedir a sua senha de acesso ao fórum, e depois vai para as opções de verificação, que serão as seguintes:

    ***Código de verificação via aplicativo*** >>>Isso permite que você gere um código de verificação usando um aplicativo em seu telefone.

    ***Email de confirmação*** >>>Isso enviará um código por e-mail para verificar seu login.

    ***Códigos alternativos*** >>>Esses códigos podem ser usados para fazer login se você não tiver acesso a outros métodos de verificação.

    Existe as 3 opções acima, e para continuar acessando o fórum a partir de 22/04/2024 você deverá habilitar uma das 03 opções.

    Tópico para tirar dúvidas>>>>https://forum.adrenaline.com.br/threads/obrigatoriedade-da-verificacao-em-duas-etapas-a-partir-de-24-04-2024-duvidas.712290/

    Atencionamente,

    Administração do Fórum Adrenaline

[TUTORIAL] Comandos do Linux

mash

ICS Cybersecurity
Registrado
Comandos para manipulação de arquivos

A primeira coisa que sempre vem em mente no uso de um sistema operacional é como lidar com os arquivos dentro dele... Nesta seção eu vou mostrar alguns comandos básicos para mexer com os arquivos.

  • cd - Navegando entre diretórios
  • ls - Listar arquivos
  • mkdir - Cria um diretório
  • rmdir - Remove um diretório vazio
  • cp - Cópia de arquivos e diretórios
  • mv - Move arquivos e diretórios
  • rm - Deleta arquivos e diretórios
  • ln - Linkando arquivos
  • cat - Exibe o conteúdo de um arquivo ou direciona-o para outro
  • file - Indicando tipo de arquivo

cd - Navegando entre diretórios
cd [nome_do_diretório]

Este comando acima mudará o diretório atual de onde o usuário está. Há também algumas abreviações de diretórios no Linux para a facilitação, estes são:

abreviacaodb6.jpg


Por exemplo, se eu quero ir para o meu diretório home, faço o seguinte:

$ pwd
/usr/games
$ cd ~
$ pwd
/home/hugo

Ou seja, eu estava no diretório /usr/games, e com um simples cd para o diretório ~, fui para o meu diretório home (/home/hugo). Quando você deseja saber o caminho completo do diretório em que você está, utilize o comando pwd. Se você deseja ir para um diretório que está na raiz diretamente, você usa o / antes, exemplo:

$ pwd
/usr/local/RealPlayer7/Codecs
$ cd /etc/rc.d
$ pwd
/etc/rc.d
$ cd -
$ pwd
/usr/local/RealPlayer7/Codecs

Eu estava no diretório /usr/local/RealPlayer7/Codecs e quis ir para o diretório etc/rc.d que está na raiz. Note depois que eu usei o hífen e fui de volta para o último diretório em que eu estava.

ls - Listar arquivos

ls [opções] [arquivo/diretório]

Este comando lista os arquivos, nada mais que isso. Se você executar apenas o ls sozinho, ele vai mostrar todos os arquivos existentes no diretório atual. Há também as opções extras:

listdirectzl3.jpg


Exemplo de uma listagem detalhada:

$ ls -l
total 9916
drwxrwxr-x 5 hugo hugo 1302 Aug 16 10:15 CursoC_UFMG
-rw-r--r-- 1 hugo hugo 122631 Jul 12 08:20 Database.pdf
-rw-r--r-- 1 hugo hugo 2172065 Jul 12 08:20 MySQL.pdf
-rw-r--r-- 1 hugo hugo 2023315 Jul 12 08:20 PHP3.pdf

Podemos também usar no ls os wildcards, ou seja, caracteres que substituem outros. Exemplo: eu quero listar todos os arquivos que têm a extensão .txt, faço o seguinte:

$ ls *.txt
debian-install.txt manualito.txt named.txt plip.txt seguranca.txt
ipfw.txt mouse.txt placa_de_video.txt rede.txt sis.txt

O wildcard é o "*", que representa "tudo".txt. Existem outros wildcards, exemplo disso é o ponto de interrogação (?), que substitui apenas 1 caractere, exemplo:

$ ls manual?.txt
manual1.txt manual2.txt manual3.txt manualx.txt manualP.txt

Existe outro wildcard, que envolve os colchetes. Por exemplo:

$ ls manual[3-7].txt
manual3.txt manual4.txt manual6.txt manual7.txt

Lista todos os arquivos que tiverem como manual?.txt, onde o ? pode ser substituído por 3, 4, 5, 6 e 7.

mkdir - Cria um diretório
mkdir <nome_do_diretório>

Cria um diretório. Exemplo:

$ mkdir ~/paginas

Este comando criará o diretório paginas no seu diretório home.

rmdir - Remove um diretório vazio

rmdir <nome_do_diretorio>

Apaga um diretório que esteja vazio. Exemplo:

$ rmdir /tmp/lixo

Isto apagará o diretório /tmp/lixo apenas se ele estiver vazio. Para apagar um diretório com seu conteúdo, refira-se ao comando rm.

cp - Cópia de arquivos e diretórios

cp [opções] <arquivo_origem> <arquivo_destino>

O comando cp copia arquivos e diretórios. Como opções dele, podemos ver:

cpparamxl8.jpg


Exemplos:

Quero copiar brasil.txt para livro.txt, com a opção de modo interativo.

$ cp -i brasil.txt livro.txt
cp: sobrescrever `livro.txt'?

Como o arquivo livro.txt já existia, ele pergunta se quer sobrescrever, responda y(sim) ou n(não). Agora eu quero copiar o diretório /home/ftp com tudo dentro (até seus subdiretórios) para /home/ftp2, faço o seguinte:

$ cp -R /home/ftp /home/ftp2

mv - Move arquivos e diretórios

mv <arquivo_origem> <arquivo_destino>

Este comando simplesmente move algum arquivo para outro lugar. Ele também é usado para renomear um arquivo. Por exemplo, se eu quero renomear o industria.txt para fabrica.txt, eu faço o seguinte:

$ mv industria.txt fabrica.txt

Se eu quiser mover o industria.txt para /home/usuario com o mesmo nome, faço:

$ mv industria.txt /home/usuario

rm - Deleta arquivos e diretórios

rm [opções] <arquivo>

Este comando apaga definitivamente o arquivo ou diretório. Exemplo:

$ rm arquivo.bin

Para apagar um diretório com todo seu conteúdo, usa-se a opção -r, assim:

$ rm -r /tmp/lixo

ln - Linkando arquivos

ln -s <arquivo_origem> <link simbólico>

Este comando é usado para gerar links simbólicos, ou seja, que se comportam como um arquivo ou diretório, mas são apenas redirecionadores que mandam seu comando para outro arquivo ou diretório, por exemplo:

$ ln -s /manual /home/linux-manual

Este comando criará o link /home/linux-manual, se você der um ls -l você verá que o diretório /home/linux-manual está apontando para /manual. Se você ir para o /home/linux-manual, você na verdade estará no /manual, mas como é um link, não há diferença.

cat - Exibe o conteúdo de um arquivo ou direciona-o para outro

cat <arquivo>

Este comando existe para mostrar o conteúdo de um arquivo, ou para fazer a cópia deste arquivo, ou uma junção. Vejamos um exemplo, se eu quiser mostrar o conteúdo de /home/usuario/contato, eu digito:

$ cat /home/hugo/contato

Aparecerá o conteúdo do arquivo contato:

Hugo Cisneiros
hugo_arroba_devin_ponto_com_ponto_br
http://tlm.conectiva.com.br

Este comando pode também servir de direcionador para outro arquivo. Indicadores são usados para isso:

Indicador ">" - faz uma cópia, exemplo:
$ cat contato1 > contato2

Indicador ">>" - Acrescenta um arquivo ao outro, exemplo:
cat contato1 >> contato2

O cat pode fazer coisas que nem você imagina, como tocar sons. Para fazer isso é simples, ele direciona o arquivo som para o dispositivo de áudio (que no linux é representado por um arquivo), exemplo:

cat som-dumau.au > /dev/audio

file - Indicando tipo de arquivo

file <arquivo>

Este comando identifica o tipo de arquivo ou diretório indicado pelo usuário conforme os padrões do sistema operacional. Há varios tipos de retorno, vamos aqui ver alguns mais importantes:

ASCII text C Program source
directory ELF-Executable
data Bourn-again shell-script

Apenas um exemplo deste comando:

$ file linux.txt
ASCII Text

FONTE: DEVIN
 
Comandos sobre processos do sistema

  • ps - Listando processos
  • kill - Matando um processo
  • killall - Matando processos pelo nome
  • w - Lista os usuários logados

ps - Listando processos

ps [opções]

Quando um programa é executado no sistema, ele recebe um número de identificação, o chamado PID. Este comando lista esses processos executados, e apresenta o PID. Além do PID, ele também mostra o comando executado (CMD) e também o STAT (status atual do processo executado, veja nota abaixo), além de outros.

O status do processo é identificado por letras, aqui segue uma tabela com as definições de cada letra:

psprocesssh9.jpg


Agora um exemplo para este comando:

$ ps aux
USER PID %CPU %MEM VSZ RSS TTY STAT START TIME COMMAND
root 1 0.0 0.0 1120 52 ? S Dec25 0:05 init
root 2 0.0 0.0 0 0 ? SW Dec25 0:00 [kflushd]
root 3 0.0 0.0 0 0 ? SW Dec25 0:00 [kupdate]
root 4 0.0 0.0 0 0 ? SW Dec25 0:00 [kpiod]
root 1004 0.0 0.0 10820 48 ? SN Dec25 0:00 [mysqld]
root 1007 0.0 0.0 2852 0 ? SW Dec25 0:00 [smbd]
hugo 1074 0.0 0.0 1736 0 tty1 SW Dec25 0:00 [bash]
hugo 1263 0.0 0.0 1632 0 tty1 SW Dec25 0:00 [startx]
hugo 1271 0.0 0.0 2304 0 tty1 SW Dec25 0:00 [xinit]
hugo 1275 0.0 2.4 4312 1360 tty1 S Dec25 0:16 wmaker
hugo 2461 0.0 0.0 1636 0 tty1 SW 07:09 0:00 [netscape]
hugo 9618 0.9 4.9 5024 2688 pts/1 S 09:56 0:06 vim d03.html
hugo 12819 6.7 6.9 5580 3796 ? S 10:03 0:13 mpg123 King Diamond - Help.mp3

Este parâmetro (aux) fez o ps listar todas as informações sobre todos os processos executados.

kill - Matando um processo

kill [-SINAL] <PID>

O comando kill é muito conhecido (principalmente pelos usuários do Netscape :)), ele serve para matar um processo que está rodando. Matar? Terminar este processo, finalizar natoralmente! Para matar um processo, temos de saber o PID dele (veja o comando ps), e então executar o kill neste PID. Vamos killar o Netscape:

$ ps aux | grep netscape
hugo 2461 0.0 0.0 1636 0 tty1 SW 07:09 0:00 [netscape]
$ kill -9 2461

E o processo do Netscape foi morto! Vivas! O sinal -9 significa para forçar e matar natoralmente mesmo. Uma lista de sinais pode ser encontrada com o comando:


killall - Matando processos pelo nome

killall [-SINAL] <comando>

Faz a mesma coisa que o kill, só que a vantagem aqui é que você não precisa saber o PID do processo, e sim o nome. A desvantagem é que se tiver dois processos com o mesmo nome, os dois são finalizados. Seguindo o exemplo do comando kill:

$ ps aux | grep netscape
hugo 2461 0.0 0.0 1636 0 tty1 SW 07:09 0:00 [netscape]
$ killall -9 netscape

w - Listas os usuários logados


Com este comando, é possível você ver quais usuários estão atualmente logados no seu sistema, além de informações como "O que ele está fazendo", "aonde está fazendo", "desde quando está logado", etc. Vejamos um exemplo aqui da minha máquina:

[hugo@songoku hugo]$ w
10:37am up 13:45, 4 users, load average: 0.85, 0.70, 0.71
USER TTY FROM LOGIN@ IDLE JCPU PCPU WHAT
hugo tty1 - Mon 8pm 25.00s 34:16 0.09s -bash
root tty2 - 10:37am 5.00s 0.27s 0.14s top
hugo tty3 - 10:37am 11.00s 0.25s 0.13s vi cmpci.c
jim tty4 - 10:37am 22.00s 0.23s 0.12s BitchX

FONTE: DEVIN
 
Comandos de pacotes (instalação/desinstalação/consulta)

O que são pacotes?

No Linux, geralmente os aplicativos vêem em forma de código-fonte, então o usuário tem de baixar e compilar. Os pacotes servem justamente para facilitar o trabalho do usuário, dando a ele um arquivo empacotado com o código já compilado. Existem diversos gerenciadores de pacotes que iremos aprender a usar o básico deles aqui. Tem o RPM (RedHat Package Manager), que é usado por várias distribuições como o Conectiva Linux, Red Hat, SuSE e Mandrake. Também tem o DEB (Debian Packages), muito bom também e usado pela distribuição Debian e Corel Linux (que é baseada no Debian por isso). E temos também o pacoteamento do Slackware (TGZ), que não é tão poderoso como os anteriores, mas quebra galhos também.

Além de empacotar o código-fonte compilado, os gerenciadores de pacotes também armazenam as informações de instalação em um banco de dados, para depois o usuário ter informações sobre a instalação, e para desinstalar o pacote do sistema. E não há apenas pacotes com código-fonte compilado, também há pacotes que contém o código-fonte sem compilar, mas empacotado.

Utilizando o PKGTOOL (Slackware)

Nas distribuições Slackware, é bem simples o gerenciamento de pacotes dele. Os pacotes têm extensão .tgz (diferente de .tar.gz), e além de conter os arquivos, contém scripts de pós-descompactação também. Existe uma interface muito amigável para o gerenciamento dos pacotes .tgz, e se chama pkgtool. Tente executar o pkgtool no console e ver no que dá.

Mas também existem os comandos individuais:

pkgtoolcv2.jpg


Utilizando o RPM

Para instalar um pacote, usa-se a opção -i:

# rpm -i pacote.rpm

Você também pode utilizar as opções -v e -h combinadas com a -i para uma mostragem mais agradável. Se você já tem o pacote.rpm e deseja atualizar para uma versão mais recente da mesma, você utiliza a opção -U ao invés da -i, exemplo:

# rpm -Uvh pacote-atualizacao.rpm

Isso irá atualizar os arquivos do pacote. Se você quer retirar o pacote do seu sistema, você utiliza a opção -e, assim:

# rpm -e pacote

Caso este pacote gere dependências com outros pacotes, e mesmo assim você queira removê-lo, você pode utilizar a opção --force, que como o nome diz, força a remoção do mesmo:

# rpm -e pacote --force

Agora uma característica muito importante também para o usuário é a capacidade de consulta que o RPM traz. Por exemplo, se você quer listar todos os pacotes instalados no sistema, você utiliza o comando:


Isto irá gerar a listagem dos pacotes. Veja que a opção -q (query) é a opção de consulta, e seguida de outra letra ela faz tarefas. Combinando o comando anterior com o comando grep, podemos ver se um certo pacote está instalado no sistema:

$ rpm -qa | grep BitchX
BitchX-75p3-8cl

E se você quer saber informações sobre um pacote? Então usa-se a opção -i. Vejamos um exemplo:

$ rpm -qi BitchX
Name : BitchX Relocations: (not relocateable)
Version : 75p3 Vendor: conectiva
Release : 8cl Build Date: qua 16 fev 2000 01:28:59 BRST
Install date: dom 10 set 2000 19:33:23 BRT Build Host: mapinguari.conectiva.com.br
Group : Aplicações/Internet Source RPM: BitchX-75p3-8cl.src.rpm
Size : 2812352 License: GPL
URL : http://www.bitchx.org
Summary : Cliente IRC para o console do Linux
Description :
O BitchX é um cliente de IRC com suporte a cores para o console
do Linux. Ele incorpora várias características que normalmente
requereriam um script, e a sua interface é mais colorida, e simples
de trabalhar que a do ircII :)

Se quisermos ver quais pacotes fazem dependência com um certo pacote, utilizamos a opção -R:

$ rpm -qR pacote

E para verificar a qual pacote um certo arquivo pertence, utilize a opção -f, assim:

$ rpm -qf /diretorio/arquivo

Ou o contrário, se você quiser listar todos os arquivos pertencentes à um pacote, faça assim:

$ rpm -ql pacote

FONTE: DEVIN
 
Outros tipos de comandos

Descompactar arquivos

outros1vi8.jpg


Compactar arquivos

outros2cl9.jpg


Espaço em disco

outros3pz3.jpg


Informações do sistema

outros4af3.jpg


Programas (console)

outros5kb2.jpg


FONTE: DEVIN
 
boa mash... só faltou o dpkg na seção de manipulação de pacotes, mas tá firmeza!!!
:yes: :yes: :yes: :yes:
 
Já que aqui são comandos, acho interessante falar um pouco sobre o fsck. Que é uma ferramente, podemos dizer, "igual" ao Scandisk do Windows.

No começo tive a mesma dúvida, até correr atrás para saber como funcionava, e acredito que essa dúvida não é só minha.

No GNU/Linux, quem faz a desfragmentação e a correção de erros? Tem alguma ferramente parecida com as do Windows?

No GNU/Linux, a desfragmentação não é necessária ser feita pelo usuário, visto que ele faz isso automaticamente.
Já o fsck, é como se fosse um scandisk do Windows, só que para o GNU/Linux, também é automático, depois de quantidade de vezes reiniciado o sistema, ou mesmo passar um certo tempo sem "passar" o fsck ele passa automaticamente no próximo boot[1].

Para fazer alterações nessas opções você tera que utilizar o tune2fs.

[1] O fsck pode ser executado no Terminal ou Konsole, sendo assim ele irá funcionar como o "chkdsk" (scandisk) no Windows.

Bem, acho que é só, não me lembro qual foi o sítio que li isso na internet, foi um tempinho atrás. Mas acredito que isso vai ser útil para outras pessoas, como foi para mim.

Abraços.
 
rapá.. esse topico deve te dado trabalho...
asdiuahashusaihasiuasduah
parabéns :D
 
ótimo tópico...um exemplo do pra que serve essa área, ao contrario dos outros q soh ficam gerando brigas sobre qual SO é melhor ou qual tem mais vantagens

boa mash :yes:
 
Já que aqui são comandos, acho interessante falar um pouco sobre o fsck. Que é uma ferramente, podemos dizer, "igual" ao Scandisk do Windows.

No começo tive a mesma dúvida, até correr atrás para saber como funcionava, e acredito que essa dúvida não é só minha.

No GNU/Linux, quem faz a desfragmentação e a correção de erros? Tem alguma ferramente parecida com as do Windows?

No GNU/Linux, a desfragmentação não é necessária ser feita pelo usuário, visto que ele faz isso automaticamente.
Já o fsck, é como se fosse um scandisk do Windows, só que para o GNU/Linux, também é automático, depois de quantidade de vezes reiniciado o sistema, ou mesmo passar um certo tempo sem "passar" o fsck ele passa automaticamente no próximo boot[1].

Para fazer alterações nessas opções você tera que utilizar o tune2fs.

[1] O fsck pode ser executado no Terminal ou Konsole, sendo assim ele irá funcionar como o "chkdsk" (scandisk) no Windows.

Bem, acho que é só, não me lembro qual foi o sítio que li isso na internet, foi um tempinho atrás. Mas acredito que isso vai ser útil para outras pessoas, como foi para mim.

Abraços.

Devil, mto bom, estava procurando isso agora mesmo!!!

Seguinte, é possível eu bootar pelo Ubuntu por liveCD e rodar o fsck no meu disco local?


rapá.. esse topico deve te dado trabalho...
asdiuahashusaihasiuasduah
parabéns :D

Cara, vou te falar, dava mais trabalho procurar toda vez na net "aquele comando" do que montar o tópico.

Tá certo, deu um trabalhim, mas agora facilita mto e tem uma referência e acho que vai ajudar não só eu como mta gente que tá começando no linux.

ótimo tópico...um exemplo do pra que serve essa área, ao contrario dos outros q soh ficam gerando brigas sobre qual SO é melhor ou qual tem mais vantagens

boa mash :yes:

Pois é Armored, aqui não é o lugar de brigas e discussões de qual o melhor e sim um lugar pra concentrar informações sobre nosso querido Linux :yes:

Té!


P.S. Galera, achando comandos na internet, postem aqui, assim com o tempo podemos montar um manual rápido de referência.
PS.2 Galera, outra, vou pinar o tópico ok? Acho que fica mais fácil encontrá-lo para futuras consultas
 
Trabalho excepcional......
É disto q a comunidade precisa......
 
Seguinte, é possível eu bootar pelo Ubuntu por liveCD e rodar o fsck no meu disco local?

Se não me engano (to meio afastado de Linux no último mês, mas em Fevereiro volto com força total), SIM, MAS é bom lembrar que as partições devem estar DESMONTADAS...

Se eu estiver errado, corrijam-me, por favor...
 
Se não me engano (to meio afastado de Linux no último mês, mas em Fevereiro volto com força total), SIM, MAS é bom lembrar que as partições devem estar DESMONTADAS...

Se eu estiver errado, corrijam-me, por favor...

Pq desmontada blackbrain? Existe algum problema em fazer isso com elas montadas?
 
Parabéns mash,,,
Isto facilita mesmo,,, quando a galera esquecer algum comando, fica prático de vir aki consultar.
Muito bom mesmo !!!
 
Era isso que tava procurando.. hehe, muuito bom mash!!
Parabens !!!! vai me ajudar e muuuuito!
 
Belo Tutorial. Me ajudou e vai ajudar muita gente.
 
Adorei o tópico, parabéns ^^ :D
É bem explicativo e objetivo.
Abraços
:wave:
 
No meu trabalho estamos colocando o linux em uma máquina antiga, ele está funcionando legal, só que o movimento do ponteiro do mouse é lento, como se o processamento fosse lento, o que eu tenho certeza que não é, pois os programas abrem rápido. Será que poderiam me indicar algum comando ou uma configuração do mouse que solucione este problema?
Obrigado.
 
ql o windows manager q vc tá utilizando? Talvez vc esteja usando algum manager pesado, o que pode causar isso.

Se estiver usando ubuntu, recomendo utilizar o Metacity mesmo, que é o padrão dele...qualquer coisa além disso poderá distorcer sua tela. E qual a VGA desse pc? Talvez instalando os drivers da nvidia, fica melhor.
 
Estranho... fui usar esse fsck e apareceu essa mensagem:
Código:
[root@localhost bruno]# /sbin/fs
fsck          fsck.ext2     fsck.msdos    fstab-decode  
fsck.cramfs   fsck.ext3     fsck.vfat     
[root@localhost bruno]# /sbin/fsck
fsck 1.39 (29-May-2006)
e2fsck 1.39 (29-May-2006)
/dev/sda2 is mounted.  

WARNING!!!  Running e2fsck on a mounted filesystem may cause
SEVERE filesystem damage.

Do you really want to continue (y/n)? no

check aborted.
Escolhi N por medo de prejudicar o sistema
 
Estranho... fui usar esse fsck e apareceu essa mensagem:
Código:
[root@localhost bruno]# /sbin/fs
fsck          fsck.ext2     fsck.msdos    fstab-decode  
fsck.cramfs   fsck.ext3     fsck.vfat     
[root@localhost bruno]# /sbin/fsck
fsck 1.39 (29-May-2006)
e2fsck 1.39 (29-May-2006)
/dev/sda2 is mounted.  

WARNING!!!  Running e2fsck on a mounted filesystem may cause
SEVERE filesystem damage.

Do you really want to continue (y/n)? no

check aborted.
Escolhi N por medo de prejudicar o sistema

isso é normal, voce tem q usar o fsck sem montar a particao, o modo mais facil é usando live cd
 
Eu também vou contribuir com a explicação de um comando.
Caso eu cometa algum erro por favor me falem.

O comando mount

Este comando serve para montar na árvore de diretorios do linux dispositivos removiveis e/ou outras partições do hd.
Atualmente ele conta com um grande suporte de sistemas de arquivos. Por exemplo:
Código:
 adfs, affs, autofs, cifs, coda, coherent, cramfs, debugfs, devpts, efs, ext, ext2,  ext3,  hfs,  hpfs,  iso9660,  jfs,minix,  msdos,  ncpfs,  nfs, nfs4, ntfs, proc, qnx4, ramfs, reiserfs, romfs, smbfs, sysv, tmpfs, udf, ufs, umsdos, usbfs, vfat,xenix, xfs, xiafs.
Os dispositivos que você pode montar são encontrados no " /dev " .

Para facilitar eu vou mostrar um exemplo de montagem de um pendrive. Embora hoje muitas distro já fezem isso automaticamente assim que você pluga o pendrive, é sempre bom conhecer o seu funcionamento.

Aqui no meu Fedora (e provavelmente em muitas outras distros) o pendrive é reconhecido como /dev/sdb. Caso mais de um esteja conectado irão surgindo novos sdbs por exemplo.
sdb1; sdb2; etc...

Vamos começar (lembrando que para usar o mount você deve estar como root)

Nesta etapa eu iniciei o comando mount.
O parametro -t indica o tipo de arquivo que vou montar (fat32 que no linux é vfat)
/dev/sdb é o pendrive
/mnt/pendrive é o diretório onde será montado o pendrive. (o diterorio deve estar vazio)
-o uid=usuario dá permissão a um usuario comum de escrever neste diretorio. Pois caso contrario somente o root poderia faze-lo
Código:
mount -t vfat /dev/sdb /mnt/pendrive -o uid=bruno

Para desmontar use o umont

Código:
umount /mnt/pendrive

*Outros usos do mount:

Montar um cd:

Código:
mount -t iso9660 /dev/cdrom /mnt/cdrom

Montar uma partição ntfs:

Código:
mount -t ntfs /dev/sda1 /mnt/windows

Espero ter contribuido.:wave:
 
isso é normal, voce tem q usar o fsck sem montar a particao, o modo mais facil é usando live cd
Hehe valeu. Eu estava achando estranho eu ter que desmontar o sistema de arquivo do linux:eek: para poder usar esse comando.
 
Hehe valeu. Eu estava achando estranho eu ter que desmontar o sistema de arquivo do linux:eek: para poder usar esse comando.

O sistema roda o fsck sozinho na partição raiz(na inicialização) depois de um certo tempo ou de um certo n° de montagens. Só não lembro o tempo o quantas montagens são.......
 

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