Eu sou a favor de franquia de consumo.
Nos EUA e Austrália essa prática é bem comum. Tem nego que não sabe deixar o modem parado 1 segundo sequer. "Se estou pagando, tenho que consumir o máximo possível", mentalidade de urubu do cacete.
Assinante que no máximo baixa uns 60GB no mês se fodendo porque o outro tem que baixar 2TB por mês, sendo que metade disso ele nunca vai ver. Canso de ver gente que baixa filme a que nunca vai assistir na vida ou jogo que nunca vai jogar.
Franquia tem que existir. A única coisa que precisa ser mudada é o limite, porque o atual é pequeno. A franquia deveria ser uns 300~400GB, para capar só os heavy users mesmo.
Não vou explicar aqui novamente, mas o atual modelo de banda larga não funciona na base de link exclusivo. O backbone é compartilhado e o provedor não tem obrigação de manter um link central suficiente para todos os clientes usando ao mesmo tempo.
É assim que funciona na telefonia celular (experimente colocar todos os clientes do país fazendo ligações ao mesmo tempo), não seria diferente na banda larga.
Tem hora que o backbone vai estar um pouco congestionado, tem hora que ele vai estar desafogado. Mas, aceitar que um cliente esteja consumindo o máximo que pode desse backbone 24/7/365 é aceitar que os light users sejam prejudicados no momento em que podem usar.
O Brasil é um país muito grande. É dificílimo para uma empresa manter uma infraestrutura sempre renovada e nos padrões de regiões minúsculas como a Europa e o Japão.
Os EUA enfrentam problemas parecidos com os nossos, exatamente por causa do tamanho geográfico do território deles. A Austrália a mesma coisa.