Expansão
Por enquanto, não há planos para outras cidades além da região metropolitana da capital paulista e no Rio de Janeiro. Segundo afirmou nesta segunda-feira, 18, o diretor de marketing da Live TIM, Flávio Lang, essas áreas "ainda têm muito espaço para crescer". Apesar de mostrar otimismo para o próprio crescimento, a TIM considera que a expansão para novas áreas de sua rede de fibra adquirida da AES Atimus em 2011 não está nos planos imediatos. Isso porque a operadora afirma que sua malha chega a mais de 600 mil homes-passed, sendo a maioria (ao menos mais de 400 mil) concentrada em São Paulo.
Sobre as instalações em prédios
Nem sempre o problema é tecnológico, entretanto. O executivo diz que no final de 2012 houve "alguns tipos de dificuldade em prédios onde tivemos venda". A negociação com síndicos nem sempre foi fácil, por conta de normas internas dos condomínios. "Quando se trabalha com prédios muito grandes, temos de chegar com fibra ou com um cabo mais grosso para dentro do prédio, então a negociação é um pouco mais demorada". A diferença ocorre na ativação também. Enquanto em casas a instalação se completa em, no máximo, três dias, em prédios pode durar 20 ou até 25 dias por conta das negociações.
A solução encontrada pela TIM foi a de frear um pouco a demanda. "Minimizamos porque desde o ano passado a gente fechou a venda em prédios já cabeados ou grandes e fizemos uma lista de espera em edifícios um pouco menores justamente para não causar frustração", diz Flávio Lang.
Concorrência agressiva
A operação da TIM é baseada em três pilares: altas velocidades, topologia para baixo Capex e solução de rápida implementação. Dessa forma, a companhia optou por comprar os anéis óticos da Atimus, colocou a arquitetura fiber-to-the-curb (FTTC) e diminuiu a distância ao consumidor. "A gente colocou pequenas distâncias, fazemos o último lance com cobre, mas com fibra até o prédio", conta. Isso diminui o custo também. O custo do home-passed é de US$ 40 e, para ativar, US$ 170. "Soluções FTTH (fiber-to-the-home) gastam em média US$ 2 mil para atender ao cliente", compara. "Para competir com a gente, (a concorrência) terá de fazer investimentos massivos em FTTx. Na Net, terá de ir para DOCSIS 3.0."