Minha novela chamada "Degustação de 600 mega" está longe do fim.
A Ouvidoria alterou para 600 mega, mas a velocidade, na prática, continua em 300 mega. Novamente, a Ouvidoria disse que alterou para 600 mega, mas não resolveu e decidiu enviar um técnico.
O técnico ligou para o CO fazer a correção de perfil e então a ordem de serviço foi fechada sem sequer ele ter terminado o reparo. Hoje enviaram outro técnico que já começou falando que não existe a velocidade de 600 mega (!). Depois que conversou com o supervisor, ele disse que eu sou o primeiro cliente que ele vê na cidade que pediu 600 mega. Então o técnico ligou para o CO cinco vezes (muito tempo perdido no telefone) e cada atendente ou derrubava a ligação ou dizia que alterou o profile ou então que iria passar para a gerência e não acontecia nada. Pura enrolação.
Enfim, agora vou tentar pela Anatel e pelo Consumidor.gov.br.
Se a Vivo não consegue oferecer a degustação de 600 mega por mera cortesia ao cliente, imagina se ela consegue oferecer para alguém que realmente contratou e está pagando pelos 600 mega. Mas o tópico está repleto de sócios da Telefónica que deveriam estar a essa hora lá na Espanha apreciando as obras de Salvador Dalí.
Os tais sócios que defendem a Vivo com unhas e dentes utilizam o argumento pífio que não se pode exigir nada de algo dado em degustação. Não é algo "dado", é uma estratégia comercial de uma empresa que visa auferir lucros e que quer reter seus cliente e não perdê-los para a concorrência. Por exemplo, na minha cidade em que estou são várias empresas de fibra vendendo, por exemplo, os mesmos 600 mega por R$ 99 (valor menor que que a Vivo cobra por 300) . Se eu quisesse, eu mudaria na hora, então a Vivo para me reter na base fez essa promoção. Não é algo "dado", não é "esmola". Se o acordo foi feito, ele deve ser cumprido.