As seeds que você fala, seriam uma sequencia de 12 palavras que o sistema gera? É isso?
Isso, geralmente tem 12 palavras, os mais seguros tem até 24 palavras...
Mas por exemplo na Exodus eu tenho 3 endereços de BTC, 2 de ETH e 1 de RVN, tudo isso e apenas 1 seed de 12 palavras. E aí como fica pra identificar cada um separado?
E outra questão, porque vc não gosta das papers? É justamente onde tenho meu maior hold.....
Então, vamos considerar que se vc precisa digitar a chave privada de algum desses endereços em algum outro lugar além do exodus, a priori é pq deu alguma zica, certo?
Então vc quer recuperar TODOS esses endereços, certo?
Aí ao digitar essas seeds novamente na exodus (ou qqr outra carteira que aceite seeds) automaticamente vai fazer uma varredura de todos os endereços de todas as criptos dessa nova carteira baseados na seed informada, e atualizar as criptos e saldos novamente... (bom, na Ledger Live - software do Ledger- é assim, e creio q em outras carteiras deve ser assim tbm)
Agora, se quer recuperar em outro lugar somente 1 endereço (ignorando o resto das outras criptos), aí realmente vc vai ter q usar a chave privada dele.
Basicamente os endereços são iguais e são gerados numa mesma sequência, pra uma mesma seed informada.... mas isso é seguro, e o protocolo disso é open source, então não tem pegadinha não... Por isso essas carteiras vão sempre entender essas seeds do mesmo jeito, com as mesmas chaves geradas baseadas na seed.
E por isso carteiras baseadas em seeds são tão populares e praticamente uma unanimidade, pois basta guardar a sequencia de seed e TODAS suas criptos estarão salvas....
E a última questão, o meu hodl tbm era todo baseado em Paper Wallet.
Usava uma máquina virtual, gerava as chaves desconectado, salvava num arquivo e restaurava a VM pra antes dessa geração de chaves pra não ter resquícios das chaves geradas.
Fazia testes de chaves pra realmente validar se as privadas correspondiam as públicas antes de mover fundos (isso em uma chave aleatória, não a real, só pra ver se o gerador era real)
Aí depois de mover fundos tinha que fazer uma lista de chaves públicas e privadas num arquivo txt e o medo de se colei/copiei corretamente.
Depois criptografava ele no 7zip com senha maior que a chave do BTC e escondia eles (o arquivo em sí e a senha dele, separadamente)...
E sempre tinha aquele medo de se fiz tudo corretamente...
Aí qdo fui restaurar pra movimentar é que ví o trabalhão que dava isso...
Resgatar a senha e o arquivo de chaves, validar se as chaves ainda tinham fundos, copiar colar nos softwares wallets as chaves privadas e o medo de estar com algum vírus no momento de manipular as chaves privadas... etc
E qdo acrescentava uma nova cripto a minha carteira lá vai eu fazer todo esse processo novamente...
Qdo finalmente movi tudo pra hardware wallets, a única coisa que precisei salvar/esconder foi a seed da carteira, que são muito mais fáceis de digitar/copiar ou mesmo escrever em algum lugar (tenta escrever a mão uma chave privada)... Isso salvou todas minhas criptos com todos os endereços usados nele.
E tbm da comodidade e tranquilidade de saber que a seed ou chaves privadas nunca são expostas pelo hardware wallet. Em teoria mesmo uma máquina infectada com qqr vírus não compromete sua transação.... desde q vc observe cuidados básicos de verificar endereços origem/destino e saldos, coisas básicas...
Por enquanto isso é uma vdd, mas obviamente isso pode mudar, mas eu acredito que antes disso acontecer um exodus/electrum é muito mais fácil de se comprometer, pois a seed e chaves privadas são o próprio software que manipula e estão guardadas em algum lugar do seu HD (obviamente que criptografadas) diferente dos hardware wallets onde isso é manipulado pelo equipamento, nada de crítico fica no computador....