Concursos públicos [TÓPICO OFICIAL]

Pois é, pelo que eu vi, tem muita gente que assina os dois e pega materiais de cada um, de acordo com a qualidade, vamos ver se aparece alguma promoção de black friday. Mesmo assim, vi o pessoal comentando que o material do Direção é mais enxuto. Lembro que o material do estratégia era gigantesco, mesmo em assuntos com poucas chances de serem cobrados.
Nesse ponto é verdade. Vc pega um PDF do direção que tem 80 páginas, 30 no máximo vai ser de estudo e o restante é questão. Mas até pela origem do curso, a estrutura dos PDFs são bem semelhantes ao do estratégia.
Eu gosto de estudar pelo site no sistema que eles desenvolveram, acho que a leitura fica melhor do que a formatação do PDF.
 
Nesse ponto é verdade. Vc pega um PDF do direção que tem 80 páginas, 30 no máximo vai ser de estudo e o restante é questão. Mas até pela origem do curso, a estrutura dos PDFs são bem semelhantes ao do estratégia.
Eu gosto de estudar pelo site no sistema que eles desenvolveram, acho que a leitura fica melhor do que a formatação do PDF.
Saquei, pra mim, nessa fase de trabalhar e estudar ter um PDF mais enxuto vai ser essencial, mas tem alguns professores do estratégia que são muito bons, o de português, por exemplo, prefiro mil vezes a Adriana que aquele do Direção. Por outro lado, acho o professor de AFO, Marcel, do direção muito melhor.

Eu tenho costume de estudar usando o onenote, eu baixo o PDF nele e vou grifando à medida que vou lendo, usando o tablet. Não sei como esse sistema deles funciona no tablet com caneta.

Outro ponto que vou precisar mudar será a frequência de revisões, antes eu estudava e fazia aquele esquema de revisar depois de 7d, 15d e, por fim, a cada 30d. Só que quando as matérias vão sendo concluídas, o volume de revisão tendo a ficar gigantesco, ainda mais um edital como o do TCU. Eu também tenho um sério problema em decorar informações, minha formação é em engenharia não é à toa. Vou ter que arrumar alguma forma.

O que estou pensando em fazer, será estudar umas três matérias, por ora. Devo pegar estatística, análise de informações e AFO. As duas primeiras eu não vi na faculdade, porém terei mais facilidade em aprender, a terceira é uma das matérias mais importantes da prova. Caso saia outro edital em 2023 ou 2024, não acho que mudarão tantas coisas. Nessas três matérias, vou estudar elas inteiras, bem estudadas, pra entender mesmo, sem decorar, ir grifando o material e fazer algumas poucas questões, após isso, quando terminar. Fazer uma bateria grande de questões delas, de forma aleatória e ir anotando os erros, numa terceira faze vou produzir um resumão com base nos meus grifos, em questões boas pra revisar e em erros, o qual usarei pra fazer revisões futuras.

Algumas matérias pretendo fazer isso utilizando a lei seca direto, como direito constitucional, vou dropar completamente qualquer coisa doutrinária, e a maioria das jurisprudências, adicionando apenas as mais importantes e batida. Acredito que essas coisas são mais importantes pra área jurídica, doutrinas e jurisprudências mais específicas.

O plano é esse, agora só falta esperar alguma promoção, devo pegar o do Direção, caso esteja muito convidativo o valor, devo pegar o do estratégia para matérias mais pontuais. Eles também, eventualmente, fazem uns materiais extras bons, como questões avançadas e revisões.
 
Galera quando vocês entendem que chegaram no ápice do seu objetivo no que tange a concursos públicos? Assim como muitos aqui eu estava fazendo trampolim de cargos públicos (primeiro ainda antes de terminar o superior, passei num concurso do estado de nível médio ganhando um salário mínimo, depois passei em um concurso do TCE do estado de técnico onde não me senti "adaptado" apesar do cargo e remuneração. Continuei a rotina de estudos e passei em 3 concursos depois disso (analista de prefeitura, analista de universidade estadual e professor de instituto federal), acabei indo pra essa área da educação e esse mês completo 8 anos no cargo de professor EBTT. Apesar do salário menor que do TCE por exemplo eu me sinto satisfeito com o equilíbrio carga horária x remuneração x flexibilidade de horário, ficar perto da esposa e etc. apesar do quão desanimador é fazer parte da educação do Brasil e dos poucos benefícios atrelados na carreira de docente.

Enfim acabei que parei no tempo, nos estudos e meio que hora e meia me pergunto se não devia voltar a estudar e passar em outra coisa (bate aquele desanimo de ser prejudicado, galera não acreditar na educação pública, da "carreira" não ter tanto peso pra reajustes), e vocês já passaram por essa situação? alguém ai já alcançou seu "ápice" no funcionalismo público?
 
Última edição:
Pois é, pelo que eu vi, tem muita gente que assina os dois e pega materiais de cada um, de acordo com a qualidade, vamos ver se aparece alguma promoção de black friday. Mesmo assim, vi o pessoal comentando que o material do Direção é mais enxuto. Lembro que o material do estratégia era gigantesco, mesmo em assuntos com poucas chances de serem cobrados.
O bom do Estratégia (não conheço os outros) é que tem um passo estratégico com o percentual de cobrança de cada tópico. Aí você pode escolher a ordem do que vai estudar de acordo com isso. Mas concordo com o fato do material ser bastante extenso, mesmo em sua versão "simplificada".

Quando eu sei que a matéria é pouco cobrada, tento passar por ela de forma mais rápida.
 
Galera quando vocês entendem que chegaram no ápice do seu objetivo no que tange a concursos públicos? Assim como muitos aqui eu estava fazendo trampolim de cargos públicos (primeiro ainda antes de terminar o superior, passei num concurso do estado de nível médio ganhando um salário mínimo, depois passei em um concurso do TCE do estado de técnico onde não me senti "adaptado" apesar do cargo e remuneração. Continuei a rotina de estudos e passei em 3 concursos depois disso (analista de prefeitura, analista de universidade estadual e professor de instituto federal), acabei indo pra essa área da educação e esse mês completo 8 anos no cargo de professor EBTT. Apesar do salário menor que do TCE por exemplo eu me sinto satisfeito com o equilíbrio carga horária x remuneração x flexibilidade de horário, ficar perto da esposa e etc. apesar do quão desanimador é fazer parte da educação do Brasil e dos poucos benefícios atrelados na carreira de docente.

Enfim acabei que parei no tempo, nos estudos e meio que hora e meia me pergunto se não devia voltar a estudar e passar em outra coisa (bate aquele desanimo de ser prejudicado, galera não acreditar na educação pública, da "carreira" não ter tanto peso pra reajustes), e vocês já passaram por essa situação? alguém ai já alcançou seu "ápice" no funcionalismo público?
A maioria não vai alcançar o ápice, até porque não tem vaga pra todo mundo (que estão nos cargos escada).

Só alcança o ápice quem tem uma motivação muito forte - e essa motivação não pode ser só financeira.
 
Pois é, pelo que eu vi, tem muita gente que assina os dois e pega materiais de cada um, de acordo com a qualidade, vamos ver se aparece alguma promoção de black friday. Mesmo assim, vi o pessoal comentando que o material do Direção é mais enxuto. Lembro que o material do estratégia era gigantesco, mesmo em assuntos com poucas chances de serem cobrados.
Nesse ponto, sobre o material do estratégia ser muito grande, darei minha opinião.

Os pdfs desse curso costumam ser muito abrangentes. Os professores seguem um certo roteiro: explicação do dispositivo, doutrina, jurisprudência, resumos e esquemas (às vezes) e questões.
É por isso que são extensos. Cabe ao concurseiro saber filtrar o que cai no seu concurso, por meio das questões que a banca costuma cobrar.

Se não costuma cobrar doutrina e jurisprudência em tal tópico, simplesmente pule essa parte no pdf, por exemplo.

Eu acho muito bom, por isso mesmo de ser abrangente. Mas tem que filtrar o que é importante para o seu concurso. As pessoas têm que entender que esses tais "materiais enxutos" não passam, na maior parte das vezes, de copia e cola da legislação. Vide o material "enxuto" do Bitolei. NADA mais é que copia e cola da lei seca!

O que costumo ver é gente reclamando do tamanho de um tópico, de uma aula em pdf, mas na realidade mesmo tem é preguiça de ler a teoria, depois filtrar o que cai nas questões. É como se quisessem EXATAMENTE ler/estudar o que EXATAMENTE cai no concurso. Isso é impossível.

Vejo um pdf (um dos bons) nada mais como um livro. Veja como estudavam praticamente TODOS os que passaram em concursos dificílimos, antes da era dos pdfs: usavam livros! Por exemplo: Direito Constitucional e Administrativo Descomplicado do Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo. Esses livros eram (e ainda são) considerados os melhores nessas disciplinas. Quase unanimidade (quem aí se lembra do forum concurseiros, rs). A didática dos autores é/era muito parecida com os pdfs de hoje: explicação do tópico em linguagem mais amigável, citavam doutrina e jurisprudência. E eu não via ninguém reclamando do tamanho de mais de 1.000 páginas de cada um desses livros.... ninguém reclamava que precisava de um livro pra técnico, outro pra analista, outro pra policial etc. A recomendação era a mesma: filtrar o que cai no seu concurso.

Obviamente, nenhum curso/material/livro é perfeito. Podemos encontrar um material melhor ou pior simplesmente por ter mudado de professor. O melhor dos mundos seria poder escolher um material isolado por matéria e por professor. Eu, por exemplo, só compraria material de Direito Administrativo do Thallius Moraes, esse cara tem uma didática excelente, seus esqueminhas escritos são ótimos, mas que eu saiba ele só faz videoaula.
--- Post duplo é unido automaticamente: ---

Galera quando vocês entendem que chegaram no ápice do seu objetivo no que tange a concursos públicos? Assim como muitos aqui eu estava fazendo trampolim de cargos públicos (primeiro ainda antes de terminar o superior, passei num concurso do estado de nível médio ganhando um salário mínimo, depois passei em um concurso do TCE do estado de técnico onde não me senti "adaptado" apesar do cargo e remuneração. Continuei a rotina de estudos e passei em 3 concursos depois disso (analista de prefeitura, analista de universidade estadual e professor de instituto federal), acabei indo pra essa área da educação e esse mês completo 8 anos no cargo de professor EBTT. Apesar do salário menor que do TCE por exemplo eu me sinto satisfeito com o equilíbrio carga horária x remuneração x flexibilidade de horário, ficar perto da esposa e etc. apesar do quão desanimador é fazer parte da educação do Brasil e dos poucos benefícios atrelados na carreira de docente.

Enfim acabei que parei no tempo, nos estudos e meio que hora e meia me pergunto se não devia voltar a estudar e passar em outra coisa (bate aquele desanimo de ser prejudicado, galera não acreditar na educação pública, da "carreira" não ter tanto peso pra reajustes), e vocês já passaram por essa situação? alguém ai já alcançou seu "ápice" no funcionalismo público?
Concurso é muito pessoal. Muita gente olha pra remuneração e querem sempre mais. Muitas vezes ficam insatisfeitas com seu cargo atual por causa da remuneração. O perigo disso é: você quase sempre vai gastar mais se ganhar mais. Vai querer uma casa maior, um carro melhor etc. Isso pode se refletir em uma falsa impressão de "fracasso" por não conseguir ter tudo do bom e do melhor que o cargo proporciona, em termos de $$.

Outros olham, além da remuneração, o tipo de cargo. Muita gente pode querer sair de um cargo administrativo, mais burocrático, para algo mais dinâmico, como um policial. E vice-versa.

Outros estão satisfeitos com o local de lotação e não tem vontade de sair para outro lugar por causa de $$ maior.

A verdade mesmo é que "concurso de ápice" depende de muita coisa e, especialmente, você só vai saber o que é ápice se atingi-lo. Quantos policiais PM/PC conheci que sonhavam em ser PFs, diziam ser o ápice, objetivo final. Quando passaram, vários já não consideram mais ser o ápice e voltaram a estudar para Delegado, outros pra Juiz, outros pra Fiscais da Receita. Conheci outros tantos que consideram o ápice passar para Analista de tribunais e, depois de um tempo no cargo, passaram a considerar ápice ser Juiz, Promotor....
 
Última edição:
O bom do Estratégia (não conheço os outros) é que tem um passo estratégico com o percentual de cobrança de cada tópico. Aí você pode escolher a ordem do que vai estudar de acordo com isso. Mas concordo com o fato do material ser bastante extenso, mesmo em sua versão "simplificada".

Quando eu sei que a matéria é pouco cobrada, tento passar por ela de forma mais rápida.

Sim, eu cheguei a usar esse material no final da preparação, logo antes de largar o estudo pro TCU e focar na Petrobrás, mas não cheguei a usar a fundo.
Nesse ponto, sobre o material do estratégia ser muito grande, darei minha opinião.

Os pdfs desse curso costumam ser muito abrangentes. Os professores seguem um certo roteiro: explicação do dispositivo, doutrina, jurisprudência, resumos e esquemas (às vezes) e questões.
É por isso que são extensos. Cabe ao concurseiro saber filtrar o que cai no seu concurso, por meio das questões que a banca costuma cobrar.

Se não costuma cobrar doutrina e jurisprudência em tal tópico, simplesmente pule essa parte no pdf, por exemplo.

Eu acho muito bom, por isso mesmo de ser abrangente. Mas tem que filtrar o que é importante para o seu concurso. As pessoas têm que entender que esses tais "materiais enxutos" não passam, na maior parte das vezes, de copia e cola da legislação. Vide o material "enxuto" do Bitolei. NADA mais é que copia e cola da lei seca!

O que costumo ver é gente reclamando do tamanho de um tópico, de uma aula em pdf, mas na realidade mesmo tem é preguiça de ler a teoria, depois filtrar o que cai nas questões. É como se quisessem EXATAMENTE ler/estudar o que EXATAMENTE cai no concurso. Isso é impossível.

Vejo um pdf (um dos bons) nada mais como um livro. Veja como estudavam praticamente TODOS os que passaram em concursos dificílimos, antes da era dos pdfs: usavam livros! Por exemplo: Direito Constitucional e Administrativo Descomplicado do Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo. Esses livros eram (e ainda são) considerados os melhores nessas disciplinas. Quase unanimidade (quem aí se lembra do forum concurseiros, rs). A didática dos autores é/era muito parecida com os pdfs de hoje: explicação do tópico em linguagem mais amigável, citavam doutrina e jurisprudência. E eu não via ninguém reclamando do tamanho de mais de 1.000 páginas de cada um desses livros.... ninguém reclamava que precisava de um livro pra técnico, outro pra analista, outro pra policial etc. A recomendação era a mesma: filtrar o que cai no seu concurso.

Obviamente, nenhum curso/material/livro é perfeito. Podemos encontrar um material melhor ou pior simplesmente por ter mudado de professor. O melhor dos mundos seria poder escolher um material isolado por matéria e por professor. Eu, por exemplo, só compraria material de Direito Administrativo do Thallius Moraes, esse cara tem uma didática excelente, seus esqueminhas escritos são ótimos, mas que eu saiba ele só faz videoaula.


Então, eu entendo seu ponto, em partes vocês tem razão, mas eu discordo de bastante coisa. É como você disse, antes era de uma forma diferente, com livros, hoje a dinâmica não é mais a mesma, é só observar o quanto as provas ficaram mais difíceis dos últimos anos pra cá, justamente por conta da entrada desses cursinhos que facilitaram e mastigaram muita coisa: o cara estuda mais focado, consegue ter um desempenho melhor. Além disso, ainda dentro do mesmo raciocínio, a lógica de pagar uma assinatura como essas, tanto do direção como do estratégia, é justamente não precisar gastar tempo pinçando material, pesquisando o que cai e o que não cai, mas pegar algo focado, teoricamente preparado por alguém que vive concurso público. Veja que eu não quero algo que passe exatamente o que vai cair, em nenhum momento dei isso a entender, mas algo mais focado mesmo. Como meu tempo é apertado não quero ficar tendo que avaliar o que vai cair ou não, por isso comentei de um material mais enxuto, isso não significa que precisa ser um material cirúrgico, até porque isso é impossível, mas algo que foque mais no que tem mais probabilidade de cair.

Nesse ponto, acho que o estratégia acaba pecando um pouco pelo excesso, falo isso tendo usado amplamente o material deles. Por isso postei aqui pra verificar se alguém tinha experiência com outros materiais.

De qualquer forma, vou tentar pegar dos dois cursinhos, como tenho alguma experiência com a preparação pro TCU que já havia começado, acredito que eu vá conseguir dar uma filtrada caso seja necessário, e fazer essa "pinçada" dentro dos materiais do Estratégia e Direção.
 
Veja como estudavam praticamente TODOS os que passaram em concursos dificílimos, antes da era dos pdfs: usavam livros! Por exemplo: Direito Constitucional e Administrativo Descomplicado do Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo.
Como assim "estudavam"? Estudam até hoje.

NINGUÉM passa pra juiz, promotor ou outro concurso difícil só por PDF. É necessário ler doutrina, afinal, esses concursos possuem segunda fase, e você precisa argumentar bastante (esse argumento um PDF não supre, só o livro grosso).

Basta olhar as pesquisas, praticamente 100% dos aprovados em concurso de alto nível usam doutrinas densas.
 
Como assim "estudavam"? Estudam até hoje.

NINGUÉM passa pra juiz, promotor ou outro concurso difícil só por PDF. É necessário ler doutrina, afinal, esses concursos possuem segunda fase, e você precisa argumentar bastante (esse argumento um PDF não supre, só o livro grosso).

Basta olhar as pesquisas, praticamente 100% dos aprovados em concurso de alto nível usam doutrinas densas.
Concordo. PDF pode servir até delegado (e mesmo assim já começa a apertar um pouco), mas a partir daí é outro tipo de estudo.
 
Como assim "estudavam"? Estudam até hoje.

NINGUÉM passa pra juiz, promotor ou outro concurso difícil só por PDF. É necessário ler doutrina, afinal, esses concursos possuem segunda fase, e você precisa argumentar bastante (esse argumento um PDF não supre, só o livro grosso).

Basta olhar as pesquisas, praticamente 100% dos aprovados em concurso de alto nível usam doutrinas densas.
Parece que, para você, "alto nível" é juiz e promotor, apenas.

PF, PRF, Delegados, Fiscais, Auditores de Tribunais de Contas, Analistas Judiciários... são o que para você? Cargos médios? Eu nem me lembro de alguém que conheço desses cargos terem comprado livros doutrinários. Mas, é claro que tem gente que lê essas obras, mas não são OBRIGATÓRIAS na graaaaaaaaande maioria das vezes.
--- Post duplo é unido automaticamente: ---

Sim, eu cheguei a usar esse material no final da preparação, logo antes de largar o estudo pro TCU e focar na Petrobrás, mas não cheguei a usar a fundo.



Então, eu entendo seu ponto, em partes vocês tem razão, mas eu discordo de bastante coisa. É como você disse, antes era de uma forma diferente, com livros, hoje a dinâmica não é mais a mesma, é só observar o quanto as provas ficaram mais difíceis dos últimos anos pra cá, justamente por conta da entrada desses cursinhos que facilitaram e mastigaram muita coisa: o cara estuda mais focado, consegue ter um desempenho melhor. Além disso, ainda dentro do mesmo raciocínio, a lógica de pagar uma assinatura como essas, tanto do direção como do estratégia, é justamente não precisar gastar tempo pinçando material, pesquisando o que cai e o que não cai, mas pegar algo focado, teoricamente preparado por alguém que vive concurso público. Veja que eu não quero algo que passe exatamente o que vai cair, em nenhum momento dei isso a entender, mas algo mais focado mesmo. Como meu tempo é apertado não quero ficar tendo que avaliar o que vai cair ou não, por isso comentei de um material mais enxuto, isso não significa que precisa ser um material cirúrgico, até porque isso é impossível, mas algo que foque mais no que tem mais probabilidade de cair.

Nesse ponto, acho que o estratégia acaba pecando um pouco pelo excesso, falo isso tendo usado amplamente o material deles. Por isso postei aqui pra verificar se alguém tinha experiência com outros materiais.

De qualquer forma, vou tentar pegar dos dois cursinhos, como tenho alguma experiência com a preparação pro TCU que já havia começado, acredito que eu vá conseguir dar uma filtrada caso seja necessário, e fazer essa "pinçada" dentro dos materiais do Estratégia e Direção.
Amigo, não se engane. TODOS esses cursos NÃO fazem materiais "focados" para esse ou aquele concurso. Os professores elaboram seus materiais em tópicos, ou aulas. Eles simplesmente analisam um edital (na verdade, a equipe deles) e observam o o conteúdo programático e, simplesmente, selecionam do material "base" do professor somente aquelas aulas que acreditam bater com o edital em questão. Seria até non-sense fazerem um material do zero para cada concurso que lançam. Até videoaulas fazem assim, quanto mais pdfs, rs. Já vi vídeos repetidos com diferença de ANOS de um curso para outro. Já vi vídeoaulas do garoto-chefe-propaganda do Alfacon, o Evandro Guedes, onde o cara mal tinha tatuagens. E hoje o cara tem umas trinta só no braço, rsrsr.

Pra não pensarem que sou baba ovo do Estratégia: no curso de Matemática e RL que estudo hoje, do Brunno Lima, tem vídeos que eu já vi há uns dois anos (no MESMO curso!). E esses mesmos vídeos colocaram nos "novos" cursos "focados" de TRTs que estão em voga hoje.

Você já analisou um material do Direção por completo e comparou com o do Estratégia pra ser se é mais enxuto mesmo? Olha, eu já vi alguns materiais do Direção e, sinceramente, não vi essa diferença de serem mais enxutos que o do Estratégia. Achei MUITO parecidos, até pq uma penca dos professores do Direção já foram do Estratégia, rsrsrs. O material de Matemática e RL do Arthur Lima, que era do Estratégia e hoje está no Direção, é praticamente igual nos dois cursos.

A verdade é que tem material excelente, muito bom e mediano em todos esses cursos. Se me permite um conselho: não acho razoável assinar dois cursos desses para ficar pinçando o que é melhor pra você, é bem possível que você perca tempo considerável com isso que, sinceramente, o que faltar em um curso ou no outro você facilmente completará nas questões que fará.
 
Última edição:
Galera quando vocês entendem que chegaram no ápice do seu objetivo no que tange a concursos públicos? Assim como muitos aqui eu estava fazendo trampolim de cargos públicos (primeiro ainda antes de terminar o superior, passei num concurso do estado de nível médio ganhando um salário mínimo, depois passei em um concurso do TCE do estado de técnico onde não me senti "adaptado" apesar do cargo e remuneração. Continuei a rotina de estudos e passei em 3 concursos depois disso (analista de prefeitura, analista de universidade estadual e professor de instituto federal), acabei indo pra essa área da educação e esse mês completo 8 anos no cargo de professor EBTT. Apesar do salário menor que do TCE por exemplo eu me sinto satisfeito com o equilíbrio carga horária x remuneração x flexibilidade de horário, ficar perto da esposa e etc. apesar do quão desanimador é fazer parte da educação do Brasil e dos poucos benefícios atrelados na carreira de docente.

Enfim acabei que parei no tempo, nos estudos e meio que hora e meia me pergunto se não devia voltar a estudar e passar em outra coisa (bate aquele desanimo de ser prejudicado, galera não acreditar na educação pública, da "carreira" não ter tanto peso pra reajustes), e vocês já passaram por essa situação? alguém ai já alcançou seu "ápice" no funcionalismo público?
No meu caso, foi a remuneração máxima pra eu poder dar uma vida melhor pra mim e pra minha família. A motivação não foi apenas a remuneração, mas minha família. Comecei a estudar em 2011. Eis meu histórico:

Área: TI

Técnico Legislativo ALE-AM (2012) - 1º Lugar
Técnico Judiciário TJ-AM (2013) - 1º Lugar
Técnico Judiciário TRT-11 (2015) - 11º Lugar
Gestor de Tecnologia SEFAZ/AM (2022) - 3º Lugar

Depois de ir pro TRT, parei de estudar completamente (2015-2021). Mas eu sabia que tinha algo a mais e que era possível conseguir ganhar o teto constitucional fazendo basicamente a mesma coisa que fazia no TRT. E a SEFAZ/AM era um sonho pra mim, mas o último concurso havia sido em 2005 e desde então, só ouvia boatos. Porém, aproximadamente em agosto/2021 boatos mais fortes começaram a surgir sobre ter SEFAZ/AM no fim do ano e voltei a estudar com garra. Porém, a prova só foi acontecer em maio desse ano e graças a Deus e à força que Ele me deu nos estudos, finalmente consegui aposentar a caneta.

Depois dessa experiência, o que posso dizer é: Sim, motivação é essencial e não importa se ela é apenas financeira. O que importa, é ela acender a fagulha que vai te fazer sentar a bunda na cadeira e estudar mesmo que a motivação falte no dia e sobre apenas a disciplina.

Bons estudos a todos!
 
No meu caso, foi a remuneração máxima pra eu poder dar uma vida melhor pra mim e pra minha família. A motivação não foi apenas a remuneração, mas minha família. Comecei a estudar em 2011. Eis meu histórico:

Área: TI

Técnico Legislativo ALE-AM (2012) - 1º Lugar
Técnico Judiciário TJ-AM (2013) - 1º Lugar
Técnico Judiciário TRT-11 (2015) - 11º Lugar
Gestor de Tecnologia SEFAZ/AM (2022) - 3º Lugar

Depois de ir pro TRT, parei de estudar completamente (2015-2021). Mas eu sabia que tinha algo a mais e que era possível conseguir ganhar o teto constitucional fazendo basicamente a mesma coisa que fazia no TRT. E a SEFAZ/AM era um sonho pra mim, mas o último concurso havia sido em 2005 e desde então, só ouvia boatos. Porém, aproximadamente em agosto/2021 boatos mais fortes começaram a surgir sobre ter SEFAZ/AM no fim do ano e voltei a estudar com garra. Porém, a prova só foi acontecer em maio desse ano e graças a Deus e à força que Ele me deu nos estudos, finalmente consegui aposentar a caneta.

Depois dessa experiência, o que posso dizer é: Sim, motivação é essencial e não importa se ela é apenas financeira. O que importa, é ela acender a fagulha que vai te fazer sentar a bunda na cadeira e estudar mesmo que a motivação falte no dia e sobre apenas a disciplina.

Bons estudos a todos!
Currículo invejável, meus parabéns!!

Alguma dica de como você estudava? Pdfs ou videoulas, como fazia revisões...
 
Currículo invejável, meus parabéns!!

Alguma dica de como você estudava? Pdfs ou videoulas, como fazia revisões...
Obrigado amigo.

Meus estudos eram basicamente por PDFs com estudo ativo. As videoaulas me faziam perder muito tempo, e mesmo aumentando a velocidade (eu gostava de assistir em 1.5x a 2x dependendo da velocidade do professor) considerava que não valia o custo-benefício pois o PDF ainda era mais completo. Porém, usava videoaulas quando o assunto era um pouco mais difícil de assimilar... Aí não tinha jeito. E também usava as videoaulas pra revisar enquanto resolvia questões no TEC/QC.

Falando em questões, sempre foi meu método de revisão preferido. As questões que eu errava, colocava os comentários no Evernote e servia como caderno de erros que eu poderia ver como forma de revisão ou estudo de baixo desempenho no celular/tablet onde eu estivesse (alguma fila, aguardando o consultório, etc.)

Quanto a materiais, acho o estratégia bem fraco pra TI mas ainda sim, dentre os cursinhos é o menos pior. Pra SEFAZ/AM usei ele, também usei o Provas de TI e o TI TOTAL do Ramon Souza.
 
Amigo, não se engane. TODOS esses cursos NÃO fazem materiais "focados" para esse ou aquele concurso. Os professores elaboram seus materiais em tópicos, ou aulas. Eles simplesmente analisam um edital (na verdade, a equipe deles) e observam o o conteúdo programático e, simplesmente, selecionam do material "base" do professor somente aquelas aulas que acreditam bater com o edital em questão. Seria até non-sense fazerem um material do zero para cada concurso que lançam. Até videoaulas fazem assim, quanto mais pdfs, rs. Já vi vídeos repetidos com diferença de ANOS de um curso para outro. Já vi vídeoaulas do garoto-chefe-propaganda do Alfacon, o Evandro Guedes, onde o cara mal tinha tatuagens. E hoje o cara tem umas trinta só no braço, rsrsr.

Pra não pensarem que sou baba ovo do Estratégia: no curso de Matemática e RL que estudo hoje, do Brunno Lima, tem vídeos que eu já vi há uns dois anos (no MESMO curso!). E esses mesmos vídeos colocaram nos "novos" cursos "focados" de TRTs que estão em voga hoje.

Você já analisou um material do Direção por completo e comparou com o do Estratégia pra ser se é mais enxuto mesmo? Olha, eu já vi alguns materiais do Direção e, sinceramente, não vi essa diferença de serem mais enxutos que o do Estratégia. Achei MUITO parecidos, até pq uma penca dos professores do Direção já foram do Estratégia, rsrsrs. O material de Matemática e RL do Arthur Lima, que era do Estratégia e hoje está no Direção, é praticamente igual nos dois cursos.

A verdade é que tem material excelente, muito bom e mediano em todos esses cursos. Se me permite um conselho: não acho razoável assinar dois cursos desses para ficar pinçando o que é melhor pra você, é bem possível que você perca tempo considerável com isso que, sinceramente, o que faltar em um curso ou no outro você facilmente completará nas questões que fará.
Não tô me enganando, é como eu disse, eu usei por muito tempo o material do estratégia, e concordo com absolutamente tudo que você falou. O intuito do meu post aqui é justamente pegar opinião do pessoal, assim como você tá contribuindo, pra verificar se alguém tem alguma base de comparação.

Mesmo sendo materiais reaproveitados pra vários concursos acredito que uma boa organização dos tópicos, dentro dos PDFs, fazendo indexação, seja possível, pra esses cursinhos, gerarem as apostilas em PDF, eliminando algum tópico ou outro. Não teria sentido passarem com a mesma profundidade a disciplina de direito civil dentro do curso do TCU como é feito pra um delegado da polícia civil, por exemplo. O propósito seria gastar o menor tempo possível, dentro do razoável.

Sobre os professores do Direção, eu lembro na época da treta que foi a saída deles haha
Todos os fundadores do Direção eram do Estratégia: Erick Alves, Mário Machado e Artur Lima.

O propósito de ter mais de uma assinatura seria pra pegar professores melhores em cada empresa, a de português do estratégia eu acho ótima, o de direito civil, por exemplo, apesar de ser uma matéria bem negligenciável pro TCU, é terrível. A galera de Análise de Informação acho bem mais ou menos, do estratégia, e agora é uma matéria super importante pro TCU.
 
Tô ligado, eu usei bastante o Estratégia já. Como comentei, acho o material deles muito extensos, acredito que da magistratura não seja o mesmo, mas com certeza eles aproveitam o mesmo material, nas disciplinas que isso é possível, para toda a área fiscal, sendo que o foco de cobrança de uma Receita Federal da vida é bastante diferente do foco de cobrança do TCU.

Pelo que olhei o Direção é mais focado.
O problema é que esses cursinhos grandes, que eu chamo de "cursinho de prateleira", trabalham no esquema de gravar todas as matérias por completo de forma generalista e toda vez que vão lançar um curso pra um novo concurso eles vão na "prateleira" e pegam as aulas das matérias que estão no edital, com muito pouco filtro. Aí fica esse monte de material extenso pq a mesma aula/pdf de constitucional que vai falar do art. 5º pra técnico/analista judiciário vai ser usado para o curso de PC/PF/PRF. O problema é que sabemos que apesar de ambos os editais colocarem todo o art. 5º no conteúdo da prova, nos concursos de tribunais vão cobrar muito mais para o lado dos incisos do devido processo legal, anterioridade da lei penal, contraditório e ampla defesa, trânsito em julgado, etc, enquanto nos concursos policiais essa parte é menos vista e o que a pessoa precisa saber mais forte é a inviolabilidade de domicílio, sigilos, crimes inafiançáveis/imprescritíveis, etc.

E aí nessa hora entra um pouco de jogo de cintura e experiência do estudante pra saber onde o calo aperta mais para a sua prova. Por isso eu nem considero essas assinaturas ilimitadas como "acesso a vários cursos para vários concursos" mas considero uma assinatura de acesso um monte de material que vai permitir você estudar para quase tudo, desde que saiba filtrar. Para filtrar, aí existem vários meios, pode ser você mesmo na raça olhando provas anteriores e vendo onde é mais cobrado o que, pode ir atrás de planos de estudo focados para a prova, e aí cada cursinho bota seu nome (mentoria, passo estratégico, cronograma de estudos, etc).

E pra quem vai pegar desses materiais, uma dica é muito importante: perca o medo de pular material. Se você percebe que essa matéria não tem relevância para sua prova ou se você já sabe a matéria pq estudou pra outro concurso e tá vendo mais do mesmo, por mais que a gente fique com a sensação de que vai perder algo que "pode" ser cobrado, não tenha medo de pular SE você tem pouco tempo. Quando for resolver questões, se faltar alguma coisa vc corre atrás daquele ponto mais específico, mas assistir 10 aulas sobre processo legislativo pra fazer prova de tribunal é uma perda de tempo precioso, enquanto o cara que vai fazer concurso de Senado/Câmara precisa assistir essas aulas e revisar constantemente pq é matéria que certamente vai ser exigida em maior ou menor grau a depender do cargo específico almejado.

E sim, acho muito válido se o bolso da pessoa permitir assinar esses planos de acesso ilimitado em mais de um desses cursos pra pegar aulas/pdf de professores que a pessoa achar melhor para cada matéria. Eu mesmo já fiz muito um misto de Gran e Estratégia a depender da matéria, eu particularmente gostei mais do método de ensino de direito adm do Vandré Amorim (Gran) do que do Thállius (estratégia), minha esposa foi o oposto. É o estilo que casa melhor com cada um e aí rola um pouco de tentativa e erro, olha aqui, olha o outro, vê qual ficou melhor e bora.
 
Parece que, para você, "alto nível" é juiz e promotor, apenas.

PF, PRF, Delegados, Fiscais, Auditores de Tribunais de Contas, Analistas Judiciários... são o que para você? Cargos médios?
Juiz, Promotor = cargo de alto nível;

PF, PRF, Analistas e Delegados de alguns estados = cargo de médio nível;

Técnicos = cargo de baixo nível.

Auditor é uma área totalmente a parte, não serve para efeitos de comparação com a área jurídica. Diria que auditor está acima de um analista, mas abaixo de um juiz, em nível de dificuldade.
--- Post duplo é unido automaticamente: ---

Pra vocês terem ideia, tem concurso de promotor que cobra doutrina densa de autores MINORITÁRIOS.

Ou seja, não basta saber o que a maioria dos autores pensa sobre determinado assunto. Tem que ler o livro que a banca gosta, colocar a posição deles.

Isso é um concurso alto nível.
 
E é por isso que é difícil.

Se fosse genérico, seria fácil.
Não necessariamente, o concurso da RFB por exemplo é extremamente genérico em vários aspectos, mas a quantidade de matérias o torna bastante difícil (além do fator concorrência)
 
O bom do Estratégia (não conheço os outros) é que tem um passo estratégico com o percentual de cobrança de cada tópico. Aí você pode escolher a ordem do que vai estudar de acordo com isso. Mas concordo com o fato do material ser bastante extenso, mesmo em sua versão "simplificada".

Quando eu sei que a matéria é pouco cobrada, tento passar por ela de forma mais rápida.

Eu assinei semana passada aquele módulo de 1 ano do estratégia concursos, estou gostando bastante. Meu foco é pc-sp.
Como uso esse passo que você falou?
 
Eu assinei semana passada aquele módulo de 1 ano do estratégia concursos, estou gostando bastante. Meu foco é pc-sp.
Como uso esse passo que você falou?
No Estratégia existem duas ferramentas bem legais:

- O Bizu Estratégico: é um resumão único do conteúdo mais cobrado, com percentual estatístico de cobrança e cadernos de questões específico. Normalmente usado bem no final do estudo para uma revisão bem por alto (tipo nos ultimos 2-3 dias de estudo antes da prova).

- O Passo Estratégico: é um resumo da aula (basicamente tem um passo por assunto macro) também com análise estatística de cobrança e caderno específico. Esse é mais indicado para revisão cíclica.

Caso esteja muito apertado com o tempo, dá pra usar esses materiais como orientação de estudo, de modo a se dedicar mais no conteúdo mais importante. Eles têm outro material também, a Trilha, que é basicamente um guia de tarefas pra quem não sabe se organizar, mas só na versão premium.

Pra ter acesso a esse material, quando for se matricular no curso, precisa escolher o "pacotaço"
 
O problema é que esses cursinhos grandes, que eu chamo de "cursinho de prateleira", trabalham no esquema de gravar todas as matérias por completo de forma generalista e toda vez que vão lançar um curso pra um novo concurso eles vão na "prateleira" e pegam as aulas das matérias que estão no edital, com muito pouco filtro. Aí fica esse monte de material extenso pq a mesma aula/pdf de constitucional que vai falar do art. 5º pra técnico/analista judiciário vai ser usado para o curso de PC/PF/PRF. O problema é que sabemos que apesar de ambos os editais colocarem todo o art. 5º no conteúdo da prova, nos concursos de tribunais vão cobrar muito mais para o lado dos incisos do devido processo legal, anterioridade da lei penal, contraditório e ampla defesa, trânsito em julgado, etc, enquanto nos concursos policiais essa parte é menos vista e o que a pessoa precisa saber mais forte é a inviolabilidade de domicílio, sigilos, crimes inafiançáveis/imprescritíveis, etc.

E aí nessa hora entra um pouco de jogo de cintura e experiência do estudante pra saber onde o calo aperta mais para a sua prova. Por isso eu nem considero essas assinaturas ilimitadas como "acesso a vários cursos para vários concursos" mas considero uma assinatura de acesso um monte de material que vai permitir você estudar para quase tudo, desde que saiba filtrar. Para filtrar, aí existem vários meios, pode ser você mesmo na raça olhando provas anteriores e vendo onde é mais cobrado o que, pode ir atrás de planos de estudo focados para a prova, e aí cada cursinho bota seu nome (mentoria, passo estratégico, cronograma de estudos, etc).

E pra quem vai pegar desses materiais, uma dica é muito importante: perca o medo de pular material. Se você percebe que essa matéria não tem relevância para sua prova ou se você já sabe a matéria pq estudou pra outro concurso e tá vendo mais do mesmo, por mais que a gente fique com a sensação de que vai perder algo que "pode" ser cobrado, não tenha medo de pular SE você tem pouco tempo. Quando for resolver questões, se faltar alguma coisa vc corre atrás daquele ponto mais específico, mas assistir 10 aulas sobre processo legislativo pra fazer prova de tribunal é uma perda de tempo precioso, enquanto o cara que vai fazer concurso de Senado/Câmara precisa assistir essas aulas e revisar constantemente pq é matéria que certamente vai ser exigida em maior ou menor grau a depender do cargo específico almejado.

E sim, acho muito válido se o bolso da pessoa permitir assinar esses planos de acesso ilimitado em mais de um desses cursos pra pegar aulas/pdf de professores que a pessoa achar melhor para cada matéria. Eu mesmo já fiz muito um misto de Gran e Estratégia a depender da matéria, eu particularmente gostei mais do método de ensino de direito adm do Vandré Amorim (Gran) do que do Thállius (estratégia), minha esposa foi o oposto. É o estilo que casa melhor com cada um e aí rola um pouco de tentativa e erro, olha aqui, olha o outro, vê qual ficou melhor e bora.
Concordo completamente, mesmo fazendo alguma diferenciação, ainda dentro de alguma classes de cargos eles reciclam muito os materiais por tópicos muito grandes e abrangentes. Acho que essa experiência de saber separar e não ter medo de pular coisas é muito importante. Eu, mesmo tendo algumas experiência com a preparação pro TCU, e tendo uma boa noção do que é importante na maioria das disciplinas, ainda fico com medo de pular coisas, acabo me apegando muito em detalhes, perdendo muito tempo com eles e deixando de focar no que realmente importa. Fico naquela: e se cair isso? Preciso melhorar muito isso, ainda mais agora que terei uma fração do tempo que tinha antes pra estudar. Tem que colocar na mente e martelar que pra passar não precisa tirar 10, tem que ir bem no mais importante.

Vou tentar pegar as duas assinaturas: estratégia e direção, pra fazer essa seleção de professores, acho que o estratégia tem materiais extra muito bons pra revisão, ao passo que o direção tem alguns professores melhores em algumas áreas importantes pro TCU. Vou aguardar promoção deles.

Valeu pela contribuição, ajudou pra caramba!
 
Galera quando vocês entendem que chegaram no ápice do seu objetivo no que tange a concursos públicos? Assim como muitos aqui eu estava fazendo trampolim de cargos públicos (primeiro ainda antes de terminar o superior, passei num concurso do estado de nível médio ganhando um salário mínimo, depois passei em um concurso do TCE do estado de técnico onde não me senti "adaptado" apesar do cargo e remuneração. Continuei a rotina de estudos e passei em 3 concursos depois disso (analista de prefeitura, analista de universidade estadual e professor de instituto federal), acabei indo pra essa área da educação e esse mês completo 8 anos no cargo de professor EBTT. Apesar do salário menor que do TCE por exemplo eu me sinto satisfeito com o equilíbrio carga horária x remuneração x flexibilidade de horário, ficar perto da esposa e etc. apesar do quão desanimador é fazer parte da educação do Brasil e dos poucos benefícios atrelados na carreira de docente.

Enfim acabei que parei no tempo, nos estudos e meio que hora e meia me pergunto se não devia voltar a estudar e passar em outra coisa (bate aquele desanimo de ser prejudicado, galera não acreditar na educação pública, da "carreira" não ter tanto peso pra reajustes), e vocês já passaram por essa situação? alguém ai já alcançou seu "ápice" no funcionalismo público?
É uma questão bastante pessoal, muitos sonham com cargo X ou Y por motivos diversos (ser policial, ser juiz, ser promotor, etc), outros simplesmente almejam salário alto e benefícios acima de tudo.

Para mim, particularmente, o "ápice" se resume a melhor qualidade de vida possível dentro de um órgão/cargo que eu goste, e estou basicamente nele.

Conforme já relatei aqui anteriormente, tanto eu como minha esposa somos muito ligados às nossas famílias e hoje temos a felicidade de estarmos os dois concursados e morando na nossa cidade, onde nos criamos e crescemos, onde estão nossas famílias, cidade de interior, segura, com bons índices de qualidade de vida (dentro de parâmetros brasileiros) e com custo de vida bem reduzido. No órgão que trabalho tenho as manhãs livres, só inicio o expediente ao meio-dia em turno único até as 19h, enquanto minha esposa trabalha 8h por dia com 1:30h de intervalo de almoço.

Com a remuneração que ganhamos aqui, pensando apenas financeiramente, pra ir para um grande centro/capital só se rolar um concurso que vai garantir uns 15~16mil líquido por mês (pra compensar os dois pedirem exoneração), sem mencionar a mudança na rotina e todos os transtornos de uma cidade grande, como a questão de violência, trânsito e a própria necessidade de precisar sair de carro pra todo canto (e não vou jogar o custo para viajar visitar a família umas 3~4x no ano pelo menos). Pra ter ideia, hoje pagamos R$ 1.100,00 de aluguel num apartamento de 90m² com uma suíte e um quarto, móveis planejados, vaga de garagem coberta, que fica a 400m da prefeitura onde minha esposa trabalha e 800m do fórum onde eu trabalho. Imagine o preço de um imóvel desse tipo e localização em uma capital, em uma Brasília da vida. E aí volto pra questão da distância da família e amigos que temos aqui, seria trocar 6 por meia-dúzia financeiramente e ainda ter uma piora na qualidade de vida.

E aí, será que já cheguei no ápice? Acho difícil sacramentar algo assim, mas para o meu padrão de vida, para as coisas que eu particularmente almejo e que valorizo, vejo muito pouca possibilidade que me permita melhorar ainda mais, ainda que exista dentro do órgão que estou (um role diferenciado do TJPR, algo para um futuro de médio prazo). Salário bom todo mundo gosta, mas a partir de um certo patamar acaba que vc gasta cada vez mais com cada vez menos benefício. Hoje posso comprar um carrinho legal que vai me atender perfeitamente. Poderia pagar o dobro num importado se eu fosse um promotor? Poderia, mas faria tanta diferença andar com um carro de 200mil invés de um de 100mil? Para mim honestamente não.
 
Galera quando vocês entendem que chegaram no ápice do seu objetivo no que tange a concursos públicos? Assim como muitos aqui eu estava fazendo trampolim de cargos públicos (primeiro ainda antes de terminar o superior, passei num concurso do estado de nível médio ganhando um salário mínimo, depois passei em um concurso do TCE do estado de técnico onde não me senti "adaptado" apesar do cargo e remuneração. Continuei a rotina de estudos e passei em 3 concursos depois disso (analista de prefeitura, analista de universidade estadual e professor de instituto federal), acabei indo pra essa área da educação e esse mês completo 8 anos no cargo de professor EBTT. Apesar do salário menor que do TCE por exemplo eu me sinto satisfeito com o equilíbrio carga horária x remuneração x flexibilidade de horário, ficar perto da esposa e etc. apesar do quão desanimador é fazer parte da educação do Brasil e dos poucos benefícios atrelados na carreira de docente.

Enfim acabei que parei no tempo, nos estudos e meio que hora e meia me pergunto se não devia voltar a estudar e passar em outra coisa (bate aquele desanimo de ser prejudicado, galera não acreditar na educação pública, da "carreira" não ter tanto peso pra reajustes), e vocês já passaram por essa situação? alguém ai já alcançou seu "ápice" no funcionalismo público?

Acho que o ápice chega quando você está satisfeito com a remuneração e com a qualidade de vida que o trabalho lhe proporciona.
Eu assumi em 2017 um cargo de técnico judiciário num órgão tão bom que não dava nem vontade de sair, continuei estudando e, por sorte, acabei tomando posse no mesmo órgão como analista, porque fui aproveitado em outra lista, e agora em estou em teletrabalho integral.
Resultado: me acomodei e parei de estudar por quase 4 anos. Porém, mesmo fazendo renda extra, diante da realidade do País, em que suprime cada vez mais nosso poder de compra, vejo que alguns objetos demorarão muito a serem alcançados se eu permanecer ganhando a mesma remuneração. Pra se ter ideia, hoje eu ganho quase o dobro que ganhava quando entrei no serviço público em 2017, mas tenho a sensação de que meu poder de compra permaneceu igual ou até mesmo diminuiu.
Minha dica é: se está na dúvida em parar de estudar, não pare. Depois, é difícil voltar no mesmo ritmo.
 
Com quanta antecedência vocês tentam se preparar para um concurso? Estava olhando algumas aqui do meu estado, tem um já em cima da hora, pro final do mês que vem, e outros que não são da minha área pro fim de ano.

Estava analisando os que estão previstos para 2023, de preferência confirmados, tentando filtrar o que serve para mim (nível superior) e que atende a minha expectativa financeira.
 

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