Proibição
A comercialização da planta foi proibida nos Estados Unidos por volta de 1930; o país também efetuou uma forte propaganda em torno do assunto, o pivô do movimento sendo o político Harry J. Aslinger. As motivações de Aslinger bem como a veracidade científica das informações veiculadas na época (algumas ainda circulando nos dias de hoje) permanece muito controversa.
Foi proibida no Brasil primeiramente em Grajaú, em 1938. Até então costumava ser vendida em farmácias sob o nome de "cigarros índios" (devido a ser uma planta originária da Índia) ou "cigarro da paz" , que eram indicados para curar os sintomas da asma, e para insônia.
Em 1960 a ONU recomendou a proibição da Maconha em todo o mundo.
Legalização
A campanha pela legalização da Maconha ganhou força a partir dos anos 80 e 90, notadamente apoiada por artistas e políticos liberais. No Brasil, é uma das bandeiras do político Fernando Gabeira, que tentou implementar o cultivo do cânhamo para fins industriais.
No Brasil, a lei nº 11.343, de 23 de Agosto de 2006, prevê novas penas para os usuários de drogas. As penas previstas são: Advertência sobre os efeitos das drogas, Prestação de serviços à comunidade ou Medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
Hoje em dia a maconha é descriminalizada em alguns países, como os Países Baixos ou o Canadá, este último apenas para uso medicinal[2], que adotam políticas de tolerância em relação aos usuários, que não são presos. Além desses, outros países apoiam o seu uso como medicina, tendo em vista os efeitos terapêuticos da planta.
Em Portugal adota-se uma politica de sanção diferente, sendo tolerada dentro dos parâmetros criminais, dependendo em muitos dos caso da quantidade, do tipo de droga, dos antecedentes criminais, entre outros.
Fumo
Baseado é o nome popular, no Brasil, dado ao cigarro cujo fumo é a maconha. É geralmente confeccionado a partir de papéis de seda ou arroz.
O baseado também é popularmente conhecido como fino (perna de grilo, se for feito com pouca maconha), ou ainda bomba ou bucha (quando grosso, por conter muita maconha), heat, manga-rosa, cabeça-de-nêgo, braço-de-judas, estaca, base, beck, hatch, tora ou vela, ou ponta (apenas uma fração final). Em Ibirama, Santa Catarina, é conhecido como flick ou flicksting!
As designações portuguesas variam: charro, ganza, porro, carapau ou beck.
Existem também certas misturas com outros tipos de alucinógenos, que ganham nomes como freebase ou cabral em certas partes do Brasil (maconha com cocaína) e mesclado ou craconha (maconha com crack).
Espécies da maconha
No Brasil, existem manga rosa (Bahia), cabrobó (Pernambuco), racha côco (Minas Gerais), pelo do babuíno (de qualidade baixa), verme (extremamente forte), skunk (modificação genética com maior concentraçao de THC), green (muito verde, cheiro forte).
Efeitos
Há várias pesquisas realizadas que concluem ser a maconha uma droga que provoca dependência, entretanto menos que o tabaco ou o álcool. Em alguns círculos usa-se o termo "dependência psicológica", mas a medicina, na classificação internacional das doenças não faz distinção entre dependência química ou psicológica, ou seja, a maconha é apontada como droga que pode levar a dependência. O abuso da maconha pode causar ainda danos à memória, sistemas reprodutor e respiratório e, quando fumada, pode atuar ainda como um catalisador para câncer de pulmão. Um estudo recente, publicado em maio de 2008, mostra que o usuário de maconha está sob sério risco de doenças cardiovasculares.
Pois bem, a questão é se o Brasil está preparado ou não para a legalização da Cannabis/Maconha. Comentem!