O Papo é Emigração - [ TÓPICO DEDICADO ]

sim o estado la gasta muito e a população economiza o máximo possível e não coloca o dimdim no banco
a divida deles ta nas alturas e não vai cair
Não é só isso, as empresas pararam de inovar, os salários estão congelados há décadas, a cultura de trabalho deles é um absurdo, a tara pela hierarquia que eles tem é absolutamente abusiva, mesma coisa Coreia do Sul....
 
Não é só isso, as empresas pararam de inovar, os salários estão congelados há décadas, a cultura de trabalho deles é um absurdo, a tara pela hierarquia que eles tem é absolutamente abusiva, mesma coisa Coreia do Sul....
tudo isso contribui pra condição atual
mais essa ameaça de quebrar ja tem décadas e ate hoje so ta nessa
a cultura deles não muda da noite pro dia
 
Moro no Canadá e não sou da área de TI, trabalho em banco aqui, e sim, os pontos do video são validos, mas eu e minha esposa temos uma vida bem confortavel aqui.
Os algueis estão descontrolados, mas somente em Vancouver e Toronto, o resto do país ainda é "affordable", e estamos apenas aguardando nossa residencia permanente para ir para outra provincia.

Viemos com o objetivo de mudar de vida, em busca de novas oportunidades, de qualidade de vida. A mentalidade em geral dos brasileiros que conheço aqui é que somente Vancouver vale a pena, por ser bonita e clima ameno. Não temos esse problema, eu e minha esposa ja moramos em lugares frios(-20) antes, e prefiro esses lugares do que a chuva interminavel de 6 meses em Vancouver.

A pergunta que o imigrante precisa fazer para si mesmo é: mudei de país pra ir morar numa cidade da moda(NYC, Vancouver, Barcelona, etc...) ou pra mudar de vida em busca de algo melhor?Viemos em busca de uma vida melhor, e temos certeza que ela será melhor, seja aqui em Vancouver ou em outra provincia menos badalada e mais fria.

O numero de oportunidades de trabalho aqui são infinitamente maiores do que no Brasil, com salarios considerados médio-baixos aqui temos uma vida extremamente confortavel, isso pagando aluguel e financiamento de carro. Pra quem tem vontade de correr atrás, o trabalho duro aqui é bem recompensado, pois o canadense médio é acomodado em seu trabalho e não faz muita questão de mostrar serviço para ser promovido.

Healthcare, ele é reativo e não preventivo, como estamos acostumados no Brasil. Para conseguir um family doctor, precisa correr atrás, ele não vai cair no seu colo. Eu e minha esposa conseguimos uma Family Doctor 6 meses depois que chegamos, e hoje sempre que precisamos de alguma coisa relacionada a saúde, marcamos uma consulta com ela e ela encaminha para o especialista. Sim, se o atendimento não for emergêncial, ele é demorado, e você não tem opção particular, e por isso muitos funcionários da área da saúde daqui vão para os EUA. médicos aqui ganham entre 300-500k CAD anuais, enquanto nos EUA a soma pode passar de 1 milhão.

Quanto ao frio, você só passa frio aqui se quiser. Existem roupas apropriadas, com preços justos, todos os locais possuem calefação, incluindo transporte publico e seu próprio carro. É mais uma questão de adaptação. Você não vai andar de sunga na rua em Edmonton por exemplo, como faria em copacabana no RJ, mas novamente, um preço muito pequeno a se pagar por uma qualidade de vida superior.

Pra finalizar, volto num tema que ja comentei anteriormente neste tópico: Para ser imigrante, precisa ter perfil. Se você não sabe lidar com a saudade da familia, dos amigos, se não está disposto a ser um desconhecido em um novo lugar, onde sua experiencia de trabalho prévia vale pouco ou quase nada, quer manter a "cultura" brasileira, está com o idioma fraco? Nem saia do Brasil.

Agora se tiver disposição de encarar trabalho duro, estar afiado no idioma, aberto a novas experiencias e se adaptar aos costumes locais, vale a pena demais!!

Excelente!
Concordo com a parte de para ser imigrante precisa ter perfil!
Penso em tentar algo no Canadá no próximo ano! Idioma não é problema, mas tenho temor da adaptabilidade ao mercado uma vez que no Brasil atuo na área comercial!
 
Excelente!
Concordo com a parte de para ser imigrante precisa ter perfil!
Penso em tentar algo no Canadá no próximo ano! Idioma não é problema, mas tenho temor da adaptabilidade ao mercado uma vez que no Brasil atuo na área comercial!

Um colega de trabalho saiu hoje da empresa e embarca para o Canadá semana que vem.

Pelo que estavam comentando, vai pra região de Quebec (língua francesa).

Ele era mecânico aqui.
 
Um colega de trabalho saiu hoje da empresa e embarca para o Canadá semana que vem.

Pelo que estavam comentando, vai pra região de Quebec (língua francesa).

Ele era mecânico aqui.

Já vai legalizado ou no modo aventureiro?
 
Já vai legalizado ou no modo aventureiro?

Não sei mas vou me informar.

E o que me admirou mesmo foi que o cara acabou de ser pai e vai levar a família toda junto.
 
Não sei mas vou me informar.

E o que me admirou mesmo foi que o cara acabou de ser pai e vai levar a família toda junto.

Talvez seja melhor levar já do que buscar depois e esse depois nunca chega...
Me parece que existe a possibilidade de ir como turista e conseguir um sponsor para o visto de trabalho, mas qual a probabilidade disso acontecer? Complicado, uma vez que sai mais barato e descomplicado para o empregador contratar um local.
 
tudo isso contribui pra condição atual
mais essa ameaça de quebrar ja tem décadas e ate hoje so ta nessa
a cultura deles não muda da noite pro dia
quebrar só quebra em caso de apocalipse mundial, assim como US e etc.... só país de terceiro mundo quebra mesmo sem apocalipse
--- Post duplo é unido automaticamente: ---

Mas o Brasil passou o Canadá, porque vocês estão se mudando? :coolface:
cara, pois é, falam disso e daquilo, que Brasil é melhor aqui ou alí mas tá cheio de gente saindo (ou querendo sair) do país, até mesmo tugaland tá melhor (ainda né, vamos ver pro futuro).
--- Post duplo é unido automaticamente: ---

Se quer saber até Vietnam, Filipinas, e outros países da Ásia estão melhor do que o Brasil, na América Latina cito Uruguai, Panamá e México, Europa tem muitos lugares bem melhores também, não todos.

Africa não tem um lugar que presta.
Oriente médio não tem um lugar que presta.

De qualquer forma, Ao menos Brasil, por tudo o que sabemos que tem de podre, ainda está há anos luz melhor do que muitos outros lugares no mundo.

E Brasil, em caso de Terceira Guerra Mundial, seria um dos melhores lugares pra ficar (isso se permanecer neutro né), deixa o pessoal do hemisfério norte se matar sozinho
 
Última edição:
cara, pois é, falam disso e daquilo, que Brasil é melhor aqui ou alí mas tá cheio de gente saindo (ou querendo sair) do país, até mesmo tugaland tá melhor (ainda né, vamos ver pro futuro).
Vou cantar uma pedra que joguei em outro tópico, uma das vantagens de morar aqui no BR é a baixa alíquota de impostos (facilidade sonegar) para algumas profissões e o custo de vida "mais baixo", com isso tu consegue juntar dinheiro muito mais fácil (Eu mesmo vou quitar minha casa com 30 anos de idade, bairro até legal aqui da cidade, isso é impossivel em um país de primeiro mundo).
Porém estamos vendo um aumento de impostos vindo aí, sem contar que a tendência é que fique mais dificil sonegar, não duvido que isso influencie ainda mais a "saída" de uma galera do país, por que eu pagaria 20-30% de imposto no BR sendo que posso pagar essa mesma quantidade em qualquer país de primeiro mundo?

Alias, esse movimento do país vai totalmente de contra com o que paises de primeiro mundo estão fazendo para atrair mentes, oferecendo isenção e mais outros benefícios.
Uma grande massa de pessoas que trabalham remotamente já tem "interesse" em sair, só não foram por causa das facilidades acima citadas.
De cabeça eu conheço duas pessoas que sairam do pais esse ano para terem "facilidades" em outro pais.
Um foi para o PY, a familia é do sul, então é suave para ele, outro foi para Malta, porem ele mexia com uns trem errado kkkk, de qualquer modo lá é mais facil mexer com isso.
 
Vou cantar uma pedra que joguei em outro tópico, uma das vantagens de morar aqui no BR é a baixa alíquota de impostos (facilidade sonegar) para algumas profissões e o custo de vida "mais baixo", com isso tu consegue juntar dinheiro muito mais fácil (Eu mesmo vou quitar minha casa com 30 anos de idade, bairro até legal aqui da cidade, isso é impossivel em um país de primeiro mundo).
Porém estamos vendo um aumento de impostos vindo aí, sem contar que a tendência é que fique mais dificil sonegar, não duvido que isso influencie ainda mais a "saída" de uma galera do país, por que eu pagaria 20-30% de imposto no BR sendo que posso pagar essa mesma quantidade em qualquer país de primeiro mundo?

Alias, esse movimento do país vai totalmente de contra com o que paises de primeiro mundo estão fazendo para atrair mentes, oferecendo isenção e mais outros benefícios.
Uma grande massa de pessoas que trabalham remotamente já tem "interesse" em sair, só não foram por causa das facilidades acima citadas.
De cabeça eu conheço duas pessoas que sairam do pais esse ano para terem "facilidades" em outro pais.
Um foi para o PY, a familia é do sul, então é suave para ele, outro foi para Malta, porem ele mexia com uns trem errado kkkk, de qualquer modo lá é mais facil mexer com isso.
Brasil segue na direção de unificar todos os dados relacionados à renda justamente pra evitar sonegação e sim, vão aumentar os impostos, já começaram a fazer isso, é só questão de tempo até bater na porta de todo mundo.

E você se engana, os outros países dão certas facilidades até certo ponto, se quiser virar cidadão mesmo pra não ter que pular de galho em galho a cada X anos vai ter que pagar a carga tributária deles sim mas é como você falou, se é pra pagar X % de carga tributária sobre a renda igual é pago lá fora, não tem porque continuar no BR que, via de regra/no geral, não tem nem oferece a mesma qualidade de vida que países desenvolvidos.
 
quebrar só quebra em caso de apocalipse mundial, assim como US e etc.... só país de terceiro mundo quebra mesmo sem apocalipse
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cara, pois é, falam disso e daquilo, que Brasil é melhor aqui ou alí mas tá cheio de gente saindo (ou querendo sair) do país, até mesmo tugaland tá melhor (ainda né, vamos ver pro futuro).
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Se quer saber até Vietnam, Filipinas, e outros países da Ásia estão melhor do que o Brasil, na América Latina cito Uruguai, Panamá e México, Europa tem muitos lugares bem melhores também, não todos.

Africa não tem um lugar que presta.
Oriente médio não tem um lugar que presta.

De qualquer forma, Ao menos Brasil, por tudo o que sabemos que tem de podre, ainda está há anos luz melhor do que muitos outros lugares no mundo.

E Brasil, em caso de Terceira Guerra Mundial, seria um dos melhores lugares pra ficar (isso se permanecer neutro né), deixa o pessoal do hemisfério norte se matar sozinho
acho que e uma questão de perspectiva
pra gente ta uma bosta e quem pode deve vazar
pra quem ta em pais pior que o hue o hue e um paraíso
como rola a mudança de turista pra trabalho ?
 
Pessoal que tá na Europa, como está a emigração de enfermeiros para aí? Lembro que de 2015 pra cima a Alemanha, Bélgica, Holanda, etc. Estavam contratando praticamente quase todos os enfermeiros que aplicavam para as vagas. O mercado deu uma saturada ou ainda está quente?
 
Pessoal que tá na Europa, como está a emigração de enfermeiros para aí? Lembro que de 2015 pra cima a Alemanha, Bélgica, Holanda, etc. Estavam contratando praticamente quase todos os enfermeiros que aplicavam para as vagas. O mercado deu uma saturada ou ainda está quente?
Alemanha ainda tem programa acho, até pagam o curso de Alemão, da última vez que vi pelo menos

Até me arrependi de não ser enfermeiro
 
Pessoal que tá na Europa, como está a emigração de enfermeiros para aí? Lembro que de 2015 pra cima a Alemanha, Bélgica, Holanda, etc. Estavam contratando praticamente quase todos os enfermeiros que aplicavam para as vagas. O mercado deu uma saturada ou ainda está quente?
Conheço uns 3 enfermeiros que vieram pra cá esse ano
 

Bem incoerente esses dados... Para não falar errados.

Mesmo eu vindo para Portugal sei que o destino preferido dos brasileiros é os EUA, pois lá é que vive a maior comunidade de BRs fora do huezil, a mais o EUA ta um porcaria e tal, Tugaland é melhor... Ok, mas a maioria está nos EUA e ponto.

Ja Portugal, ouve se falar muito mais de Luxemburgo do que Holanda, sendo que o destino mais provável era o Reino Unido, não sei como está após o brexit, mas a França e Espanha ainda estão na frente como queridinhos dos portugueses ante os Países Baixos.

Se esses 2, que são bem fáceis, estão nitidamente equivocados, imagina o resto.
 
Mesmo eu vindo para Portugal sei que o destino preferido dos brasileiros é os EUA, pois lá é que vive a maior comunidade de BRs fora do huezil, a mais o EUA ta um porcaria e tal, Tugaland é melhor... Ok, mas a maioria está nos EUA e ponto.
Acho que isso é onde o pessoal quer ir, não onde estão.

Aqui a fonte dos dados:

Se basearam em certas pesquisas feitas no google pra cada país.
 
Sou militar estadual e daqui a 5 anos eu aposento (48 anos), voltei a estudar e estou pretendendo começar a cursar engenharia de software em 2025. Pergunto: com 10k reais líquidos mensais de aposentadoria , qual país vocês sugerem que eu emigre? Vi que Portugal tem visto para aposentados BR, porém convertendo em euros meu salário daria pouco mais de 1800 euros, na cotação de hoje.
 
Sou militar estadual e daqui a 5 anos eu aposento (48 anos), voltei a estudar e estou pretendendo começar a cursar engenharia de software em 2025. Pergunto: com 10k reais líquidos mensais de aposentadoria , qual país vocês sugerem que eu emigre? Vi que Portugal tem visto para aposentados BR, porém convertendo em euros meu salário daria pouco mais de 1800 euros, na cotação de hoje.
Tu só conseguiria emigrar com esse salário se o dólar diminuísse ou se comprasse uma casa no exterior à vista, esse salário aí mal paga o aluguel em alguns países da Europa.
 

A indústria de semicondutores propõe um novo 'Visto Chipmaker' para o programa H1B - o programa resolveria a escassez extrema de talentos na indústria de fabricação de chips​


A indústria de semicondutores dos EUA precisa de mais trabalhadores.

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A indústria de semicondutores dos EUA enfrenta um grande problema: faltarão 67.000 funcionários até 2030, de acordo com estimativas da Semiconductor Industry Association (SIA), um grupo de lobby do sector de semicondutores. Os esforços para desenvolver talentos locais nos EUA estão em curso, mas ainda existe uma grande lacuna, razão pela qual a indústria depende de engenheiros, cientistas da computação e técnicos estrangeiros. No entanto, o sistema de vistos H-1B dos EUA está dificultando a contratação e manutenção destes trabalhadores, pelo que a indústria de chips dos EUA está apelando ao governo dos EUA para que o repense. Uma dessas opções é um novo tipo de visto específico para a indústria de semicondutores.

Um novo tipo de visto – o Visto de Chipmaker – especificamente para a indústria de semicondutores foi proposto pela indústria e pelo Grupo de Inovação Econômica (EIG). Esta proposta visa fornecer um processo mais simplificado para aquisição de talentos específicos do setor. A urgência destas medidas é sublinhada pelo papel crucial da indústria na segurança nacional e na economia em geral.

Conforme proposto, o novo visto permitiria 10.000 novos vistos por ano com um processo acelerado para os beneficiários obterem um green card. 2.500 desses vistos de cinco anos seriam leiloados para empresas a cada trimestre, e o visto poderia ser renovado automaticamente pelo beneficiário uma vez.

"O governo reconhece que há uma escassez de talentos específicos para a nossa indústria e que será necessária uma combinação de uma política de imigração eficiente, bem como o investimento em programas STEM e outros programas, para ajudar a aumentar a força de trabalho", Royal Kastens, diretor de políticas públicas e defesa da SEMI, disse à Semiconductor Engineering. "Eu não acho que seja um ou outro."

Geoff Tate, que dirige a Flex Logix, enfatizou que a multidão de tecnologia no Vale do Silício é composta em grande parte por engenheiros da Índia, China, Taiwan, Cingapura e Hong Kong, o que mostra o quão importante é para os EUA manterem suas portas abertas para talentos estrangeiros.

Entretanto, o sistema de vistos H-1B, principal via para talentos internacionais na indústria de semicondutores dos EUA, está repleto de desafios. Este visto patrocinado pela empresa, normalmente válido por três anos e extensível a seis, é atribuído através de um sistema de loteria devido a um limite de 7% nos vistos por país, o que representa um desafio para trabalhadores de países com grande população como a Índia e a China.

“Os vistos H-1B são concedidos por meio de bilhetes de loteria, o que de forma alguma garante que sejam utilizados da melhor forma, ou para ocupações nas quais temos preocupações urgentes de segurança nacional e geopolíticas, como é o caso dos semicondutores”, disse Adam Ozimek, economista-chefe no EIG. “A forma como concedem os vistos, com base em loterias, incentiva as empresas a tentarem contratar para as funções mais substituíveis, e não para aquelas com habilidades altamente especializadas”.

Após a expiração do visto, os funcionários estrangeiros precisam obter um Green Card para residência permanente, que é outra loteria devido aos limites do país. Embora um trabalhador possa permanecer indefinidamente enquanto espera por um Green Card através de uma petição i-140, esta situação deixa muitos trabalhadores qualificados num estado de limbo, sem os direitos conferidos por um Green Card ou cidadania, e pode desencorajar potenciais talentos de considerarem a possibilidade de terem os EUA como destino de carreira de longo prazo, especialmente se as coisas melhorarem em casa.

Portanto, a indústria de semicondutores expressa ideias como a eliminação dos limites de vistos específicos do país e o aumento do número total de vistos para tornar os EUA um lugar mais acolhedor para talentos estrangeiros. Geoff Tate sugere olhar para o Canadá e o Reino Unido, que têm um sistema de pontos para imigrantes com base nas suas competências e experiência, dando aos expatriados uma compreensão clara das suas perspectivas.

A educação nos EUA é outra parte do quebra-cabeça. Uma parcela significativa dos estudantes de pós-graduação em engenharia vem do exterior para os Estados Unidos. Mas depois de se formarem, permanecer nos EUA não é fácil devido a questões de visto, o que só aumenta a escassez de trabalhadores qualificados no setor.

Para resolver esses problemas, várias ideias estão em discussão. Além do visto dos fabricante de chips, isso inclui dar aos titulares do visto H-1B, mais tempo para encontrar novos empregos (porque hoje eles têm 60 dias para encontrar um novo emprego ou sair), aumentar os limites de visto e facilitar aos graduados das universidades dos EUA a ficarem e trabalharem.

“O objetivo imediato é corrigir nossas políticas de imigração”, disse Ajit Manocha, presidente e CEO da SEMI. "Isso nos ajudará a reter algumas das pessoas mais inteligentes que trazemos de países estrangeiros para os EUA para mestrado e doutorado, para que possamos mantê-los aqui após a formatura."

 
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A indústria de semicondutores propõe um novo 'Visto Chipmaker' para o programa H1B - o programa resolveria a escassez extrema de talentos na indústria de fabricação de chips​


A indústria de semicondutores dos EUA precisa de mais trabalhadores.

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A indústria de semicondutores dos EUA enfrenta um grande problema: faltarão 67.000 funcionários até 2030, de acordo com estimativas da Semiconductor Industry Association (SIA), um grupo de lobby do sector de semicondutores. Os esforços para desenvolver talentos locais nos EUA estão em curso, mas ainda existe uma grande lacuna, razão pela qual a indústria depende de engenheiros, cientistas da computação e técnicos estrangeiros. No entanto, o sistema de vistos H-1B dos EUA está dificultando a contratação e manutenção destes trabalhadores, pelo que a indústria de chips dos EUA está apelando ao governo dos EUA para que o repense. Uma dessas opções é um novo tipo de visto específico para a indústria de semicondutores.

Um novo tipo de visto – o Visto de Chipmaker – especificamente para a indústria de semicondutores foi proposto pela indústria e pelo Grupo de Inovação Econômica (EIG). Esta proposta visa fornecer um processo mais simplificado para aquisição de talentos específicos do setor. A urgência destas medidas é sublinhada pelo papel crucial da indústria na segurança nacional e na economia em geral.

Conforme proposto, o novo visto permitiria 10.000 novos vistos por ano com um processo acelerado para os beneficiários obterem um green card. 2.500 desses vistos de cinco anos seriam leiloados para empresas a cada trimestre, e o visto poderia ser renovado automaticamente pelo beneficiário uma vez.

"O governo reconhece que há uma escassez de talentos específicos para a nossa indústria e que será necessária uma combinação de uma política de imigração eficiente, bem como o investimento em programas STEM e outros programas, para ajudar a aumentar a força de trabalho", Royal Kastens, diretor de políticas públicas e defesa da SEMI, disse à Semiconductor Engineering. "Eu não acho que seja um ou outro."

Geoff Tate, que dirige a Flex Logix, enfatizou que a multidão de tecnologia no Vale do Silício é composta em grande parte por engenheiros da Índia, China, Taiwan, Cingapura e Hong Kong, o que mostra o quão importante é para os EUA manterem suas portas abertas para talentos estrangeiros.

Entretanto, o sistema de vistos H-1B, principal via para talentos internacionais na indústria de semicondutores dos EUA, está repleto de desafios. Este visto patrocinado pela empresa, normalmente válido por três anos e extensível a seis, é atribuído através de um sistema de loteria devido a um limite de 7% nos vistos por país, o que representa um desafio para trabalhadores de países com grande população como a Índia e a China.

“Os vistos H-1B são concedidos por meio de bilhetes de loteria, o que de forma alguma garante que sejam utilizados da melhor forma, ou para ocupações nas quais temos preocupações urgentes de segurança nacional e geopolíticas, como é o caso dos semicondutores”, disse Adam Ozimek, economista-chefe no EIG. “A forma como concedem os vistos, com base em loterias, incentiva as empresas a tentarem contratar para as funções mais substituíveis, e não para aquelas com habilidades altamente especializadas”.

Após a expiração do visto, os funcionários estrangeiros precisam obter um Green Card para residência permanente, que é outra loteria devido aos limites do país. Embora um trabalhador possa permanecer indefinidamente enquanto espera por um Green Card através de uma petição i-140, esta situação deixa muitos trabalhadores qualificados num estado de limbo, sem os direitos conferidos por um Green Card ou cidadania, e pode desencorajar potenciais talentos de considerarem a possibilidade de terem os EUA como destino de carreira de longo prazo, especialmente se as coisas melhorarem em casa.

Portanto, a indústria de semicondutores expressa ideias como a eliminação dos limites de vistos específicos do país e o aumento do número total de vistos para tornar os EUA um lugar mais acolhedor para talentos estrangeiros. Geoff Tate sugere olhar para o Canadá e o Reino Unido, que têm um sistema de pontos para imigrantes com base nas suas competências e experiência, dando aos expatriados uma compreensão clara das suas perspectivas.

A educação nos EUA é outra parte do quebra-cabeça. Uma parcela significativa dos estudantes de pós-graduação em engenharia vem do exterior para os Estados Unidos. Mas depois de se formarem, permanecer nos EUA não é fácil devido a questões de visto, o que só aumenta a escassez de trabalhadores qualificados no setor.

Para resolver esses problemas, várias ideias estão em discussão. Além do visto dos fabricante de chips, isso inclui dar aos titulares do visto H-1B, mais tempo para encontrar novos empregos (porque hoje eles têm 60 dias para encontrar um novo emprego ou sair), aumentar os limites de visto e facilitar aos graduados das universidades dos EUA a ficarem e trabalharem.

“O objetivo imediato é corrigir nossas políticas de imigração”, disse Ajit Manocha, presidente e CEO da SEMI. "Isso nos ajudará a reter algumas das pessoas mais inteligentes que trazemos de países estrangeiros para os EUA para mestrado e doutorado, para que possamos mantê-los aqui após a formatura."

visto para o 00000,1%
 
Sim, mas pelo menos eles conseguem pular essa loteria ridícula que é o H1B.
nem tanto, eles ainda vão ter que passar pela loteria pois as vagas são poucas/limitadas, só vão levar um "empurrãozinho pra ir mais rapido"(pelo que entendi é isso),

USA como tantas outras nações fazendo merda, ao invés de facilitar a emigração de gente competente prefere deixar refugiado entrar e fazer a festa :shrug:
 

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