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    Atencionamente,

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[TÓPICO DEDICADO] O papo é energia solar (fotovoltaica)

@Shin_akuma amigo, acho que você tem um probleminha sério de EGO, já tinha notado em outros tópicos mais idealistas, mas aqui estamos falando de engenharia. Você está tentando, sem sucesso algum, ensinar um engenheiro a fazer um projeto, é uma situação tragicômica. Eu poderia simplesmente chutar o balde, ficar puto pelo desrespeito, descer um esculacho verbal e simplesmente parar de responder (me chamou de tolo, meus argumentos de "tecnicalidades", de mago da energia solar). Mas não, vou engolir a ofensa e tentar explicar, principalmente pros outros, o tamanho da cagada em que você se meteu.

Vamos lá:

Erro de projeto é projetar um sistema onde esperar que 100% do tempo tenha sol do meio dia, vc sempre precisa comprar mais paineis pro consumo, e sim vai ter mês que vai ter excedente,pq não se pode trabalhar achando que vai ter sol sempre, nem nublado sempre, tem que ter margem, mas o mago da energia solar ai não pensou nisso, o google te sacaneou.kkkk

Solar é uma energia intermitente, acho que isso todo mundo sabe, não precisa ser engenheiro pra saber o percurso do Sol.

gerao-fotovoltica-abesco-10-638.jpg


Isso é um exemplo de curva de Produção x Consumo. A parábola vermelha é o solar, o gráfico azul o consumo.
No horário de pico de produção você vai entregar gratuitamente energia pra rede, nos demais momentos, vai consumir energia da rede. Isso, hoje, é feito de forma gratuita.
Caso as duas áreas totais sejam iguais, você está cobrindo 100% do consumo do cliente com fotovoltaico.

A produção de energia é estimada usando-se 20 anos de medições pontuais na cidade de operação, é identificado um padrão, e são feitas estimativas. Existem inclusive mapas gratuitos disponíveis muito bem explicativos para consulta, além de softwares caríssimos para esse tipo de estimativa.

Normalmente dimensionamos pra 90% do consumo no máximo, porque existe uma taxa com consumo mínimo imposto pela Distribuidora, então nunca compensa financeiramente deixar isso de fora.
Para fazer o dimensionamento, são analisadas as contas de pelo menos 2 anos de consumo, é identificado um padrão, perguntamos ao cliente se tem projetos futuros que possam mudar esse consumo para mais ou para menos, de modo a identificar o valor mais próximo de consumo real. Até hoje a margem de erro foi de 5% em basicamente todos os projetos feitos, então eu diria que é confiável.

Como pode ver, são necessárias muitas informações, muitos cálculos (isso é apenas a parte "simples" da coisa, existem simulações, cálculos de perda Joule, perda de eficiência do painel e muito mais) e nada é na base do achismo.

O custo é o investimento inicial do painel mais a manutenção, não tem essa de está gastando...
O custo é para abastecer a casa o que vier a mais é lucro, e ajuda a abater o investimento inicial nos paineis.

Bom, além de tudo não sabe matemática financeira.

O cálculo do custo é feito somando-se custo da obra, eventuais juros de financiamento, custos de manutenção e uma estimativa estatística de troca de inversores.
Você pega esse valor e divide pela estimativa de produção de energia de 20 anos, encontrando assim o quanto custa produzir 1kWh. Você pega a conta de energia anual do cliente, calcula para 20 anos de uso ajustando pela estimativa de inflação (é o indice mais preciso, apesar de variações pontuais) e traz para valor presente (VPL). Enfim, pega esse valor e divide pela mesma estimativa de produção de energia, achando o custo a valor presente do kWh da Distribuidora.

Por fim, compara os 2 e monta um fluxo de caixa.

Espero que tenha percebido que o custo do sistema que você vai comprar influencia DIRETAMENTE no preço da energia que você vai gerar. Não existe essa de "comprei, agora vai gerar de graça". Esse é o motivo de tantas pessoas montarem uma empresa e simplesmente quebrarem. Não fazem ideia do que é matemática financeira. É mais barato pagar menos no sistema e não ter excedente do que montar um sistema superdimensionado e "lucrar" com a venda.


E isso seria otimo para quem vende energia, não algo ruim como vc parece colocar.

Acho que não entendeu a gravidade da coisa. Se perdermos as hidros, o Brasil ACABA, é 62% da produção nacional de energia.
--- Post duplo é unido automaticamente: ---

Amigos, o que acham disso aqui?

Tá legal o preço/ equipamento :hmm2:? Obs, gasto em média 629.615 kwh

O preço tá bom, principalmente se tratando de um sistema "pequeno".
A estimativa de produção também está nos conformes, talvez até um poco conservadora. (mas não trabalho com essas duas marcas pra te falar com certeza)
Dá uma olhada na garantia e se a empresa que vai realizar a venda é confiável, pois são marcas menos "conhecidas".
--- Post duplo é unido automaticamente: ---

Instalei meu sistema com 8 placas e 2 microinversores... ficou mais caro porém a instalação ficou mais clean, sem nenhum aparelho dentro de casa, como moro em um sobrado ficaria ruim um inversor normal. Os microinversores são instalados embaixo das placas.
A vantagem é que se der problema continuo gerando com metade das placas.
Desvantagem foi o custo que ficou um pouco mais alto.

Se não estou enganado em uma instalação com um único inversor, se apenas uma placa estiver pegando sombra, as demais placas mesmo sobre o sol, vão gerar no máximo o que a placa que está sobra a sombra gera, ou se tiver uma placa com defeito, todas as outras vão ficar limitada, até que se efetue a troca.
No caso do microinversor o sistema fica bem dividido, no meu caso de 8 placas e 2 inversores, se uma placa der problema eu continuo com 4 funcionando em plena carga e 4 funcionando com limite de geração, se fosse 8 placas e 1 inversor e 1 placa apresentasse defeito, ficariam todas limitadas.

Sim, o conceito é basicamente esse. No inversor convencional, cada MPPT vai cuidar de uma string (ou seja, uma "linha" de paineis).
Caso um painel fique sombreado, todos os paineis da string vão ser limitados por aquela potência.

O microinversor é algo mais pontual, cuida de pequenos grupinhos de paineis (2-4) então caso um painel seja prejudicado, só o grupinho sofre.
Esteticamente também acho bem mais bonito, além de ser mais simples fazer a manutenção e troca.
 
Última edição:
Uma Tesla Powerwall a preços acessíveis... mandar a maldita energisa tomar no caneco dela
fica só no sonho mesmo aqui na hueland
 
Sim, eu estava lendo bem isso mesmo!

Eu pensei nessa questão pelo fato da instalação mais "clean" mesmo, tanto que pra eu enfiar hoje um inversor aqui no outro quarto perto do quadro de luz já ia da um problemão por isso comentei do sotão kkkk.

Quais equipamentos foram utilizados ai? Quanto ficou mais ou menos o custo?

8 placas JA Solar 440w (monocristalina e bi-partida) - era para ser Canadian 425w mas tavam sem estoque dai fizeram essa de 440w pelo mesmo preço.
2 Microinversores Apsystem QS1

Com instalação, projeto ficou em 17k. mês que vem completa 01 ano do sistema...

No meu sistema não foi instalado o equipamento para monitorar a geração online, esse inversor da Apsystem precisa de um aparelho adicional para isso, dai optei por não instalar. Perto dos disjuntores foi instalado um equipamento que mostra a geração atual e o acumulado, dai eu faço um acompanhamento por ali mesmo.
--- Post duplo é unido automaticamente: ---

Essa placa bi-partida se estragar uma parte dela ela continua funcionando com metade da capacidade.
 
Última edição:
8 placas JA Solar 440w (monocristalina e bi-partida) - era para ser Canadian 425w mas tavam sem estoque dai fizeram essa de 440w pelo mesmo preço.
2 Microinversores Apsystem QS1

Com instalação, projeto ficou em 17k. mês que vem completa 01 ano do sistema...

No meu sistema não foi instalado o equipamento para monitorar a geração online, esse inversor da Apsystem precisa de um aparelho adicional para isso, dai optei por não instalar. Perto dos disjuntores foi instalado um equipamento que mostra a geração atual e o acumulado, dai eu faço um acompanhamento por ali mesmo.
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Essa placa bi-partida se estragar uma parte dela ela continua funcionando com metade da capacidade.

Não foi barato, mas te deram o top do top.
 
8 placas JA Solar 440w (monocristalina e bi-partida) - era para ser Canadian 425w mas tavam sem estoque dai fizeram essa de 440w pelo mesmo preço.
2 Microinversores Apsystem QS1

Com instalação, projeto ficou em 17k. mês que vem completa 01 ano do sistema...

No meu sistema não foi instalado o equipamento para monitorar a geração online, esse inversor da Apsystem precisa de um aparelho adicional para isso, dai optei por não instalar. Perto dos disjuntores foi instalado um equipamento que mostra a geração atual e o acumulado, dai eu faço um acompanhamento por ali mesmo.
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Essa placa bi-partida se estragar uma parte dela ela continua funcionando com metade da capacidade.
Show de bola, assim que eu receber os orçamentos compartilho com o pessoal aqui.

E ah, tocou em um ponto bem interessante que até poderia estar no primeiro post do tópico pra galera que não manja (me incluo).

Diferenças entre policristalina ou monocristalina, bi-partida ou "normal" e etc...
 
Estou pensando em por energia solar lá na minha casa e por a casa da minha mãe e do meu pai junto, consumo de uns 800 reais por mês em energia, comecei hoje a procurar e coincidentemente achei esse post.
assim que ter o orçamento certinho volto aqui no post mostrando para voces...
 
- sistemas off-grid? Ótima ideia pra perder dinheiro. O sistema custa mais ou menos o DOBRO por causa das baterias. Muitas vezes nem vai ser viável. Normalmente só se usa em lugares remotos com péssimo atendimento.

Acho que a tendência dos próximos anos é o preço das baterias caírem...
 
Show de bola, assim que eu receber os orçamentos compartilho com o pessoal aqui.

E ah, tocou em um ponto bem interessante que até poderia estar no primeiro post do tópico pra galera que não manja (me incluo).

Diferenças entre policristalina ou monocristalina, bi-partida ou "normal" e etc...

Estou meio apertado pra fazer algo "bem feito", mas se quiserem tem algumas informações boas aqui:


É meu TCC, que fala exatamente sobre dicas de projeto para plantas fotovoltaicas (depois tem a simulação em matlab, mas aí é algo bem específico). Tem toda uma introdução a conceitos mais básicos (paineis, inversores, MPPT, tarifação de energia, cálculo financeiro, etc.). Infelizmente é de 2016, então fica devendo paineis bipartidos e microinversores, pois ainda não tinha.
--- Post duplo é unido automaticamente: ---

Acho que a tendência dos próximos anos é o preço das baterias caírem...

Com certeza a tendência é essa. A Tesla está apostando muito nisso, e com ela a concorrência pra tentar acompanhar.
Só que na minha humilde opinião (e reforço, é uma opinião), usar baterias num sistema ligado à rede acaba matando todo o conceito de energia "verde", pois são extremamente tóxicas e poluentes.
É o mesmo dilema que tenho com carros elétricos: são tecnicamente maravilhosos, mas geram outro tipo de poluição. Isso sem falar que para serem "limpos" dependem da matriz elétrica do país.
 
Última edição:
Pergunta de leigo. Existe risco de ter alguma chuva forte de granizo e danificar as placas? Existe seguro para isso? Já pensei em ter aqui, mas vira e mexe tem chuvas fortes assim.
 
Pergunta de leigo. Existe risco de ter alguma chuva forte de granizo e danificar as placas? Existe seguro para isso? Já pensei em ter aqui, mas vira e mexe tem chuvas fortes assim.

O painel tem proteção com vidro especial e tratamento UV para evitar envelhecimento do mesmo. Além disso as placas são inclinadas, portanto o impacto não é vertical.
Aguenta granizo sim, é necessário algo bem grave pra danificar uma placa dessa com impacto. (mas a possibilidade de um granizo "anormal" sempre existe)

Uma dica pra lugares muito afetados por isso é usar paineis menores, e se possível, um seguro.
 
@Shin_akuma amigo, acho que você tem um probleminha sério de EGO, já tinha notado em outros tópicos mais idealistas, mas aqui estamos falando de engenharia. Você está tentando, sem sucesso algum, ensinar um engenheiro a fazer um projeto, é uma situação tragicômica. Eu poderia simplesmente chutar o balde, ficar puto pelo desrespeito, descer um esculacho verbal e simplesmente parar de responder (me chamou de tolo, meus argumentos de "tecnicalidades", de mago da energia solar). Mas não, vou engolir a ofensa e tentar explicar, principalmente pros outros, o tamanho da cagada em que você se meteu.

Vamos lá:



Solar é uma energia intermitente, acho que isso todo mundo sabe, não precisa ser engenheiro pra saber o percurso do Sol.

gerao-fotovoltica-abesco-10-638.jpg


Isso é um exemplo de curva de Produção x Consumo. A parábola vermelha é o solar, o gráfico azul o consumo.
No horário de pico de produção você vai entregar gratuitamente energia pra rede, nos demais momentos, vai consumir energia da rede. Isso, hoje, é feito de forma gratuita.
Caso as duas áreas totais sejam iguais, você está cobrindo 100% do consumo do cliente com fotovoltaico.

A produção de energia é estimada usando-se 20 anos de medições pontuais na cidade de operação, é identificado um padrão, e são feitas estimativas. Existem inclusive mapas gratuitos disponíveis muito bem explicativos para consulta, além de softwares caríssimos para esse tipo de estimativa.

Normalmente dimensionamos pra 90% do consumo no máximo, porque existe uma taxa com consumo mínimo imposto pela Distribuidora, então nunca compensa financeiramente deixar isso de fora.
Para fazer o dimensionamento, são analisadas as contas de pelo menos 2 anos de consumo, é identificado um padrão, perguntamos ao cliente se tem projetos futuros que possam mudar esse consumo para mais ou para menos, de modo a identificar o valor mais próximo de consumo real. Até hoje a margem de erro foi de 5% em basicamente todos os projetos feitos, então eu diria que é confiável.

Como pode ver, são necessárias muitas informações, muitos cálculos (isso é apenas a parte "simples" da coisa, existem simulações, cálculos de perda Joule, perda de eficiência do painel e muito mais) e nada é na base do achismo.



Bom, além de tudo não sabe matemática financeira.

O cálculo do custo é feito somando-se custo da obra, eventuais juros de financiamento, custos de manutenção e uma estimativa estatística de troca de inversores.
Você pega esse valor e divide pela estimativa de produção de energia de 20 anos, encontrando assim o quanto custa produzir 1kWh. Você pega a conta de energia anual do cliente, calcula para 20 anos de uso ajustando pela estimativa de inflação (é o indice mais preciso, apesar de variações pontuais) e traz para valor presente (VPL). Enfim, pega esse valor e divide pela mesma estimativa de produção de energia, achando o custo a valor presente do kWh da Distribuidora.

Por fim, compara os 2 e monta um fluxo de caixa.

Espero que tenha percebido que o custo do sistema que você vai comprar influencia DIRETAMENTE no preço da energia que você vai gerar. Não existe essa de "comprei, agora vai gerar de graça". Esse é o motivo de tantas pessoas montarem uma empresa e simplesmente quebrarem. Não fazem ideia do que é matemática financeira. É mais barato pagar menos no sistema e não ter excedente do que montar um sistema superdimensionado e "lucrar" com a venda.

Não entende de matematica financeira foi o melhor hahahaha

Enganar e fazer os outros de trouxa é coisa muito seria no brasil uma especialidade, no caso o consumidor, surge todo mercado,repetindo ideias falaciosas, o retorno do valor investido", "custo da energia", meros apelos de venda.

A graça do sistema solar é a independencia do sistema de energia, de geradores,transmissores, das faltas de luz,dos impostos atrelados.

Se entendesse de matematica, saberia o básico vc deu a vista o dinheiro não volta jamais, por mais que gerasse e vendesse o real teria outro valor, pois a moeda e seu poder de compra varia constantemente, mas é aquilo a cada msg se desmente um pouco a anterior, pq foi pesquisar copiar texto pronto de algum lugar assim como a imagen né engº Tanaka?falei de mago agora se intitula engº ahauauauha.

amigo, acho que você tem um probleminha sério de EGO, já tinha notado em outros tópicos mais idealistas, mas aqui estamos falando de engenharia. Você está tentando, sem sucesso algum, ensinar um engenheiro a fazer um projeto, é uma situação tragicômica. Eu poderia simplesmente chutar o balde, ficar puto pelo desrespeito, descer um esculacho verbal e simplesmente parar de responder (me chamou de tolo, meus argumentos de "tecnicalidades", de mago da energia solar). Mas não, vou engolir a ofensa e tentar explicar, principalmente pros outros, o tamanho da cagada em que você se meteu.
E esssa única parte que não copiou de nenhum lugar escreve como um adolescente insolente.

Agora investir uma baita grana para reduzir a conta e mesmo consumindo pouco tendo que pagar taxa de poste de luz e taxa minima de consumo ai eu não recomendo.

Claro se não conseguir fazer o sistema todo offgrid, faz um hibrido, on grid jamais,tem que ser muito topeira.

Uma boa é fazer vc mesmo,já se livra de "técnicos" e "engenheiros".

Pesquisem sobre sistema hibrido, que atualmente é a melhor opção.
 
@Shin_akuma amigo, acho que você tem um probleminha sério de EGO, já tinha notado em outros tópicos mais idealistas, mas aqui estamos falando de engenharia. Você está tentando, sem sucesso algum, ensinar um engenheiro a fazer um projeto, é uma situação tragicômica. Eu poderia simplesmente chutar o balde, ficar puto pelo desrespeito, descer um esculacho verbal e simplesmente parar de responder (me chamou de tolo, meus argumentos de "tecnicalidades", de mago da energia solar). Mas não, vou engolir a ofensa e tentar explicar, principalmente pros outros, o tamanho da cagada em que você se meteu.

Vamos lá:



Solar é uma energia intermitente, acho que isso todo mundo sabe, não precisa ser engenheiro pra saber o percurso do Sol.

gerao-fotovoltica-abesco-10-638.jpg


Isso é um exemplo de curva de Produção x Consumo. A parábola vermelha é o solar, o gráfico azul o consumo.
No horário de pico de produção você vai entregar gratuitamente energia pra rede, nos demais momentos, vai consumir energia da rede. Isso, hoje, é feito de forma gratuita.
Caso as duas áreas totais sejam iguais, você está cobrindo 100% do consumo do cliente com fotovoltaico.

A produção de energia é estimada usando-se 20 anos de medições pontuais na cidade de operação, é identificado um padrão, e são feitas estimativas. Existem inclusive mapas gratuitos disponíveis muito bem explicativos para consulta, além de softwares caríssimos para esse tipo de estimativa.

Normalmente dimensionamos pra 90% do consumo no máximo, porque existe uma taxa com consumo mínimo imposto pela Distribuidora, então nunca compensa financeiramente deixar isso de fora.
Para fazer o dimensionamento, são analisadas as contas de pelo menos 2 anos de consumo, é identificado um padrão, perguntamos ao cliente se tem projetos futuros que possam mudar esse consumo para mais ou para menos, de modo a identificar o valor mais próximo de consumo real. Até hoje a margem de erro foi de 5% em basicamente todos os projetos feitos, então eu diria que é confiável.

Como pode ver, são necessárias muitas informações, muitos cálculos (isso é apenas a parte "simples" da coisa, existem simulações, cálculos de perda Joule, perda de eficiência do painel e muito mais) e nada é na base do achismo.



Bom, além de tudo não sabe matemática financeira.

O cálculo do custo é feito somando-se custo da obra, eventuais juros de financiamento, custos de manutenção e uma estimativa estatística de troca de inversores.
Você pega esse valor e divide pela estimativa de produção de energia de 20 anos, encontrando assim o quanto custa produzir 1kWh. Você pega a conta de energia anual do cliente, calcula para 20 anos de uso ajustando pela estimativa de inflação (é o indice mais preciso, apesar de variações pontuais) e traz para valor presente (VPL). Enfim, pega esse valor e divide pela mesma estimativa de produção de energia, achando o custo a valor presente do kWh da Distribuidora.

Por fim, compara os 2 e monta um fluxo de caixa.

Espero que tenha percebido que o custo do sistema que você vai comprar influencia DIRETAMENTE no preço da energia que você vai gerar. Não existe essa de "comprei, agora vai gerar de graça". Esse é o motivo de tantas pessoas montarem uma empresa e simplesmente quebrarem. Não fazem ideia do que é matemática financeira. É mais barato pagar menos no sistema e não ter excedente do que montar um sistema superdimensionado e "lucrar" com a venda.




Acho que não entendeu a gravidade da coisa. Se perdermos as hidros, o Brasil ACABA, é 62% da produção nacional de energia.
--- Post duplo é unido automaticamente: ---



O preço tá bom, principalmente se tratando de um sistema "pequeno".
A estimativa de produção também está nos conformes, talvez até um poco conservadora. (mas não trabalho com essas duas marcas pra te falar com certeza)
Dá uma olhada na garantia e se a empresa que vai realizar a venda é confiável, pois são marcas menos "conhecidas".
--- Post duplo é unido automaticamente: ---



Sim, o conceito é basicamente esse. No inversor convencional, cada MPPT vai cuidar de uma string (ou seja, uma "linha" de paineis).
Caso um painel fique sombreado, todos os paineis da string vão ser limitados por aquela potência.

O microinversor é algo mais pontual, cuida de pequenos grupinhos de paineis (2-4) então caso um painel seja prejudicado, só o grupinho sofre.
Esteticamente também acho bem mais bonito, além de ser mais simples fazer a manutenção e troca.
Muito boa a explicação. Me ajudou a entender mais como funciona o planejamento donsistema fotovoltaico. Desejo um dia ter isso daí.
 
Não entende de matematica financeira foi o melhor hahahaha

Enganar e fazer os outros de trouxa é coisa muito seria no brasil uma especialidade, no caso o consumidor, surge todo mercado,repetindo ideias falaciosas, o retorno do valor investido", "custo da energia", meros apelos de venda.

A graça do sistema solar é a independencia do sistema de energia, de geradores,transmissores, das faltas de luz,dos impostos atrelados.

Se entendesse de matematica, saberia o básico vc deu a vista o dinheiro não volta jamais, por mais que gerasse e vendesse o real teria outro valor, pois a moeda e seu poder de compra varia constantemente, mas é aquilo a cada msg se desmente um pouco a anterior, pq foi pesquisar copiar texto pronto de algum lugar assim como a imagen né engº Tanaka?falei de mago agora se intitula engº ahauauauha.


E esssa única parte que não copiou de nenhum lugar escreve como um adolescente insolente.

Agora investir uma baita grana para reduzir a conta e mesmo consumindo pouco tendo que pagar taxa de poste de luz e taxa minima de consumo ai eu não recomendo.

Claro se não conseguir fazer o sistema todo offgrid, faz um hibrido, on grid jamais,tem que ser muito topeira.

Uma boa é fazer vc mesmo,já se livra de "técnicos" e "engenheiros".

Pesquisem sobre sistema hibrido, que atualmente é a melhor opção.

Passamos do efeito Dunning Kruger pro pombo jogando xadrez. Vai lá e monta um sistema sozinho, me mostra funcionando e a gente volta a conversar. Com fluxo de caixa, por favor.

Tem até linkado um TCC aprovado por 2 doutores e 1 engenheiro da área com um tutorial básico, é bem simples.

Você é uma piada, não sabe nada de nada, acha que 5 anos de engenharia e 1 de especialização são substituíveis pelo seu EGO infinito. Não vale a pena desperdiçar mais tempo que isso.
 
Passamos do efeito Dunning Kruger pro pombo jogando xadrez. Vai lá e monta um sistema sozinho, me mostra funcionando e a gente volta a conversar. Com fluxo de caixa, por favor.

Tem até linkado um TCC aprovado por 2 doutores e 1 engenheiro da área com um tutorial básico, é bem simples.

Você é uma piada, não sabe nada de nada, acha que 5 anos de engenharia e 1 de especialização são substituíveis pelo seu EGO infinito. Não vale a pena desperdiçar mais tempo que isso.

Vc parece é um instalador de sistema solar, pelo segundo paragrafo quer mistificar a coisa, gente de todo mundo tem feito suas proprias instalações tem tutorial na internet inteira, qualquer um consegue.

Tá cheio de video no youtube ensinando tudo que precisa.
 
Vc parece é um instalador de sistema solar, pelo segundo paragrafo quer mistificar a coisa, gente de todo mundo tem feito suas proprias instalações tem tutorial na internet inteira, qualquer um consegue.

Tá cheio de video no youtube ensinando tudo que precisa.

Então monta seu lego e depois vamos conversar.
Depois eu PROJETO e monto o meu, e vemos as diferenças.

Você é literalmente a personificação do efeito Dunning Kruger.
 
Última edição:
Geralmente os vídeos do off-grid que vejo do YT é cheio das gambiarras e restrições, sujeito regrando A/C, desligando freezer (alô chef Jacquin), usando chuveiro elétrico enquanto tem produção solar... e utilizando baterias mais lixo que tem, tudo genérica, não se vê um projeto deste usando baterias de 1ª linha, até porque o custo seria exorbitante e o sistema nunca se pagaria

Aqui é pc mineirando com gpu e cpu 24/7, freezer, geladeira, chuveiro, panelas elétricas, nada regrado e sem preocupação com amperagem de banco de bateria, se tá carregando ou não....
 
Muito boa a explicação. Me ajudou a entender mais como funciona o planejamento donsistema fotovoltaico. Desejo um dia ter isso daí.

Valeu pelo elogio. Esse é um mundo bem legal, em constante evolução e sempre gosto de mostrar o que tem por trás disso.

Geralmente os vídeos do off-grid que vejo do YT é cheio das gambiarras e restrições, sujeito regrando A/C, desligando freezer (alô chef Jacquin), usando chuveiro elétrico enquanto tem produção solar... e utilizando baterias mais lixo que tem, tudo genérica, não se vê um projeto deste usando baterias de 1ª linha, até porque o custo seria exorbitante e o sistema nunca se pagaria

Aqui é pc mineirando com gpu e cpu 24/7, freezer, geladeira, chuveiro, panelas elétricas, nada regrado e sem preocupação com amperagem de banco de bateria, se tá carregando ou não....

Off-Grid tem uma antítese existencial, que é a seguinte: não precisa de homologação já que não tem risco de matar um operador (assim como o híbrido), mas tecnicamente exige muito mais planejamento, por não ser flexível.

Existem várias restrições, tais quais:

- dever de respeitar o consumo mensal imposto pelo gerador
- potência máxima instantânea imposta pela bateria
- imposição de um padrão de consumo pra tentar melhorar a vida útil das baterias

Isso vale em parte pro híbrido também, de forma reduzida, pois o limite é dado pelo inversor e não pela bateria. Basicamente perde-se todo o conforto de um sistema onde a bateria é representada pela rede elétrica.

O que eu acho um agravante, e você também percebeu, é que por não precisar de homologação o pessoal tende a não se importar com qualidade. No pior dos casos, nem com a segurança.
Aí você vê baterias durando 3 anos (e não 10-12), risco de incêndio, limitações pesadas no uso de equipamentos, etc.
 
Governo de MT começou a taxar o sol (injetado na rede), Assembleia Legislativa isentou, governador vetou e ALMT derrubou o veto. Governador disse que não irá judicializar, vamos ver o que acontece...
Espero que volte para os 80 que era antes dessa palhaçada

https://www.folhamax.com/politica/mauro-descarta-ir-a-justica-por-taxacao/310612

f7ww8id.png

Espero que não vá pra frente, seria péssimo pra industria do solar como um todo e um baita prejuízo pros clientes.
Basicamente você está taxando um empréstimo, porque no final das contas o serviço oferecido pela Distribuidora é gratuito. Não faz absolutamente nenhum sentido.

Edit: inclusive, em uma das minhas conversas com o Diretor da ASPE, ele me falou que desaconselhou esse tipo de coisa aqui no ES e pediu expressamente pro Governador não fazer. O ganho de ICMS acaba sendo contrabalanceado por uma perda pelo menos igual (sistemas não vendidos, que inglobam tanto o material, quanto o emprego e consumo gerado).
 
Espero que não vá pra frente, seria péssimo pra industria do solar como um todo e um baita prejuízo pros clientes.
Basicamente você está taxando um empréstimo, porque no final das contas o serviço oferecido pela Distribuidora é gratuito. Não faz absolutamente nenhum sentido.

Edit: inclusive, em uma das minhas conversas com o Diretor da ASPE, ele me falou que desaconselhou esse tipo de coisa aqui no ES e pediu expressamente pro Governador não fazer. O ganho de ICMS acaba sendo contrabalanceado por uma perda pelo menos igual (sistemas não vendidos, que inglobam tanto o material, quanto o emprego e consumo gerado).
Antes do governo começar a roubar 0,15 cents por kWh

adrwvjW.png
 
Isso é surreal, sério. Se tem alguém que poderia (na teoria) cobrar algo, era a Distribuidora...e ela não o faz.
O Governo do Estado não tem nada a ver com isso.
Isso começou a ser cobrado do nada, gerou inúmeras reclamações no PROCON e AGER, então a Energisa soltou essa explicação.
Caro(a) Cliente,



A ENERGISA MATO GROSSO – DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A., sobre a alteração da cobrança de ICMS nas faturas de energia elétrica vem esclarecer o que se segue.



Inicialmente, é importante destacar que o Grupo Energisa ao longo da sua história sempre pautou por atuar de forma ética e transparente perante aos diversos públicos de relacionamento e tem nessa conduta um dos pilares de sustentação dos negócios, aliados a outros tão importantes com trabalho, honestidade e competência com o firme propósito de contribuir para o desenvolvimento social das sociedades onde atua.



Dito isso e reforçando o compromisso social e ético da ENERGISA com a transparência, passamos a esclarecer a tributação incidente sobre as faturas emitidas em relação à Unidade Consumidora de Geração Distribuida, necessária a abordagem através dos tópicos que melhor serão descritos a seguir.



Composição da Tarifa:



A fatura da energia, é composta por duas componentes distintas que são aplicadas aos respectivos valores de energia medidos nas unidades consumidoras. São elas:



Tarifa de Energia (TE): Que representa o valor em R$ do montante em kWh de energia que foi consumida da concessionária ou gerada de forma distribuída pelo cliente.



Tarifa de uso do sistema de distribuição (TUSD): Que representa o valor em R$ devido pelo uso do sistema de distribuição por onde a energia circula e é proporcional ao mesmo montante de energia em kWh.



Sobre essas tarifas são aplicados os impostos previstos em legislação que culmina na seguinte equação:



Consumo * (TE + TUSD) + Impostos = Fatura de Energia



Incidência do ICMS:



O Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ, órgão federal que estabeleceu as regras para benefício fiscal sobre energia elétrica, através do Convênio n° 16/2015, autorizou os Estados signatários a conceder isenção de ICMS nas operações internas relativas à circulação de energia elétrica, sujeitas a faturamento sob o Sistema de Compensação de Energia Elétrica.



O Regulamento de ICMS dispõe o que segue:



Cláusula primeira Ficam os Estados do Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal autorizados a conceder isenção do ICMS incidente sobre a energia elétrica fornecida pela distribuidora à unidade consumidora, na quantidade correspondente à soma da energia elétrica injetada na rede de distribuição pela mesma unidade consumidora com os créditos de energia ativa originados na própria unidade consumidora no mesmo mês, em meses anteriores ou em outra unidade consumidora do mesmo titular, nos termos do Sistema de Compensação de Energia Elétrica, estabelecido pela Resolução Normativa nº 482, de 17 de abril de 2012.



§ 1º O benefício previsto no caput:



I - Aplica-se somente à compensação de energia elétrica produzida por microgeração e minigeração definidas na referida resolução, cuja potência instalada seja, respectivamente, menor ou igual a 75 kW e superior a 75 kW e menor ou igual a 1 MW;

II - Não se aplica ao custo de disponibilidade, à energia reativa, à demanda de potência, aos encargos de conexão ou uso do sistema de distribuição, e a quaisquer outros valores cobrados pela distribuidora.



Logo após a concessão da mencionada isenção do Convênio CONFAZ n° 16/2015, diversas discussões ocorreram nas distribuidoras em todo o país, pois não havia uniformidade no entendimento do tratamento fiscal da isenção do ICMS, especificamente sobre a tributação da TUSD – Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição.



Assim como outras concessionárias de energia elétrica, a Energisa Mato Grosso aplicou aos clientes com sistema de compensação de energia o desconto de ICMS sobre a Tarifa de Energia (TE) e sobre a Tarifa de Uso de sistema de distribuição (TUSD).



Todavia, após vários debates e consultas, o entendimento é de que a isenção de ICMS, à luz da legislação atual é cabida apenas e tão somente à Tarifa de Energia (TE), devendo ser tributada a tarifa sobre o uso de sistema de distribuição (TUSD).



Diante desse cenário, cumpre observar que as distribuidoras de energia elétrica são meros agentes colaboradores da arrecadação do ICMS, obrigadas a repassar aos Estados o imposto devido pelos contribuintes (clientes), observando estritamente o disposto na legislação tributária.



Deste modo, cabe à ENERGISA tão somente observar o definido na legislação do Mato Grosso, aplicando a isenção do ICMS tão somente sobre a TE, tributando a TUSD, nos faturamentos sob o Sistema de Compensação de Energia Elétrica.



Diante do exposto, a partir de abril de 2021, a ENERGISA procederá de acordo com o entendimento no qual a isenção do ICMS não se aplicará sobre os valores cobrados a título de TUSD, mas somente para a TE, nos faturamentos sob o Sistema de Compensação de Energia Elétrica.



Na expectativa de termos prestado adequadamente os esclarecimentos sobre o tema, colocamo-nos à disposição para esclarecimentos adicionais julgados necessários.



Atenciosamente,



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ENERGISA MATO GROSSO – DISTRIBUIDORA DE ENERGIA ELÉTRICA S

Pois bem, há conversas que a Energisa agiu em conluio com o governo do estado e jogou essa cobrança na conta, na intenção de frear o crescimento da geração distribuída em MT, é um dos estados que mais tem e aumenta a GD mensalmente.
 
Isso começou a ser cobrado do nada, gerou inúmeras reclamações no PROCON e AGER, então a Energisa soltou essa explicação.
Caro(a) Cliente,



A ENERGISA MATO GROSSO – DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A., sobre a alteração da cobrança de ICMS nas faturas de energia elétrica vem esclarecer o que se segue.



Inicialmente, é importante destacar que o Grupo Energisa ao longo da sua história sempre pautou por atuar de forma ética e transparente perante aos diversos públicos de relacionamento e tem nessa conduta um dos pilares de sustentação dos negócios, aliados a outros tão importantes com trabalho, honestidade e competência com o firme propósito de contribuir para o desenvolvimento social das sociedades onde atua.



Dito isso e reforçando o compromisso social e ético da ENERGISA com a transparência, passamos a esclarecer a tributação incidente sobre as faturas emitidas em relação à Unidade Consumidora de Geração Distribuida, necessária a abordagem através dos tópicos que melhor serão descritos a seguir.



Composição da Tarifa:



A fatura da energia, é composta por duas componentes distintas que são aplicadas aos respectivos valores de energia medidos nas unidades consumidoras. São elas:



Tarifa de Energia (TE): Que representa o valor em R$ do montante em kWh de energia que foi consumida da concessionária ou gerada de forma distribuída pelo cliente.



Tarifa de uso do sistema de distribuição (TUSD): Que representa o valor em R$ devido pelo uso do sistema de distribuição por onde a energia circula e é proporcional ao mesmo montante de energia em kWh.



Sobre essas tarifas são aplicados os impostos previstos em legislação que culmina na seguinte equação:



Consumo * (TE + TUSD) + Impostos = Fatura de Energia



Incidência do ICMS:



O Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ, órgão federal que estabeleceu as regras para benefício fiscal sobre energia elétrica, através do Convênio n° 16/2015, autorizou os Estados signatários a conceder isenção de ICMS nas operações internas relativas à circulação de energia elétrica, sujeitas a faturamento sob o Sistema de Compensação de Energia Elétrica.



O Regulamento de ICMS dispõe o que segue:



Cláusula primeira Ficam os Estados do Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal autorizados a conceder isenção do ICMS incidente sobre a energia elétrica fornecida pela distribuidora à unidade consumidora, na quantidade correspondente à soma da energia elétrica injetada na rede de distribuição pela mesma unidade consumidora com os créditos de energia ativa originados na própria unidade consumidora no mesmo mês, em meses anteriores ou em outra unidade consumidora do mesmo titular, nos termos do Sistema de Compensação de Energia Elétrica, estabelecido pela Resolução Normativa nº 482, de 17 de abril de 2012.



§ 1º O benefício previsto no caput:



I - Aplica-se somente à compensação de energia elétrica produzida por microgeração e minigeração definidas na referida resolução, cuja potência instalada seja, respectivamente, menor ou igual a 75 kW e superior a 75 kW e menor ou igual a 1 MW;

II - Não se aplica ao custo de disponibilidade, à energia reativa, à demanda de potência, aos encargos de conexão ou uso do sistema de distribuição, e a quaisquer outros valores cobrados pela distribuidora.



Logo após a concessão da mencionada isenção do Convênio CONFAZ n° 16/2015, diversas discussões ocorreram nas distribuidoras em todo o país, pois não havia uniformidade no entendimento do tratamento fiscal da isenção do ICMS, especificamente sobre a tributação da TUSD – Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição.



Assim como outras concessionárias de energia elétrica, a Energisa Mato Grosso aplicou aos clientes com sistema de compensação de energia o desconto de ICMS sobre a Tarifa de Energia (TE) e sobre a Tarifa de Uso de sistema de distribuição (TUSD).



Todavia, após vários debates e consultas, o entendimento é de que a isenção de ICMS, à luz da legislação atual é cabida apenas e tão somente à Tarifa de Energia (TE), devendo ser tributada a tarifa sobre o uso de sistema de distribuição (TUSD).



Diante desse cenário, cumpre observar que as distribuidoras de energia elétrica são meros agentes colaboradores da arrecadação do ICMS, obrigadas a repassar aos Estados o imposto devido pelos contribuintes (clientes), observando estritamente o disposto na legislação tributária.



Deste modo, cabe à ENERGISA tão somente observar o definido na legislação do Mato Grosso, aplicando a isenção do ICMS tão somente sobre a TE, tributando a TUSD, nos faturamentos sob o Sistema de Compensação de Energia Elétrica.



Diante do exposto, a partir de abril de 2021, a ENERGISA procederá de acordo com o entendimento no qual a isenção do ICMS não se aplicará sobre os valores cobrados a título de TUSD, mas somente para a TE, nos faturamentos sob o Sistema de Compensação de Energia Elétrica.



Na expectativa de termos prestado adequadamente os esclarecimentos sobre o tema, colocamo-nos à disposição para esclarecimentos adicionais julgados necessários.



Atenciosamente,



_____________________________________________________________________

ENERGISA MATO GROSSO – DISTRIBUIDORA DE ENERGIA ELÉTRICA S

Pois bem, há conversas que a Energisa agiu em conluio com o governo do estado e jogou essa cobrança na conta, na intenção de frear o crescimento da geração distribuída em MT, é um dos estados que mais tem e aumenta a GD mensalmente.

Essas coisas nunca são unilaterais. A GD tem um custo pra Distribuidora (o pico de produção acaba forçando a rede), mas hoje ela cobra apenas o reforço da estrutura local caso o sistema seja muito potente e não tenha disponibilidade. Tanto que a ANEEL está estudando criar uma taxa para as distribuidoras cobrarem do cliente FV. Espero sinceramente que não aconteça.

Por enquanto a única coisa que a Distribuidora pode fazer é "rezar" para que a GD não cresça demais, e ela nunca vai se opor a uma taxação do Governo do Estado, afinal corrobora com o seu objetivo.
 
Então monta seu lego e depois vamos conversar.
Depois eu PROJETO e monto o meu, e vemos as diferenças.

Você é literalmente a personificação do efeito Dunning Kruger.

Falou instalador, só o que vc vende é valido.

Geralmente os vídeos do off-grid que vejo do YT é cheio das gambiarras e restrições, sujeito regrando A/C, desligando freezer (alô chef Jacquin), usando chuveiro elétrico enquanto tem produção solar... e utilizando baterias mais lixo que tem, tudo genérica, não se vê um projeto deste usando baterias de 1ª linha, até porque o custo seria exorbitante e o sistema nunca se pagaria

Se for ver video só em portugues ai dá nisso, mesmo só gambiarra.

Essa última alta do dólar pra cima de 4 pra acima de 5 já inviabilizou muita coisa mesmo, não é boa hora pra entrar na energia solar, tá tudo caro.
Governo de MT começou a taxar o sol (injetado na rede), Assembleia Legislativa isentou, governador vetou e ALMT derrubou o veto. Governador disse que não irá judicializar, vamos ver o que acontece...
Espero que volte para os 80 que era antes dessa palhaçada

https://www.folhamax.com/politica/mauro-descarta-ir-a-justica-por-taxacao/310612

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Kra se o povo aceitou as regras ridiculas que impendem as pessoas de venderem, é natural que tentem empurra mais a fundo o pescoço sem ombros.

Pessoas que fizeram offgrid assim que a conta caiu ,as empresas queriam cobrar pela media de consumo, alegando que tinha gato na casa dos caras, e tb inventaram uma multa que algumas pessoas receberam.

Esse país é uma comédia.
 

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