@Shin_akuma amigo, acho que você tem um probleminha sério de EGO, já tinha notado em outros tópicos mais idealistas, mas aqui estamos falando de engenharia. Você está tentando, sem sucesso algum, ensinar um engenheiro a fazer um projeto, é uma situação tragicômica. Eu poderia simplesmente chutar o balde, ficar puto pelo desrespeito, descer um esculacho verbal e simplesmente parar de responder (me chamou de tolo, meus argumentos de "tecnicalidades", de mago da energia solar). Mas não, vou engolir a ofensa e tentar explicar, principalmente pros outros, o tamanho da cagada em que você se meteu.
Vamos lá:
Solar é uma energia intermitente, acho que isso todo mundo sabe, não precisa ser engenheiro pra saber o percurso do Sol.
Isso é um exemplo de curva de Produção x Consumo. A parábola vermelha é o solar, o gráfico azul o consumo.
No horário de pico de produção você vai entregar gratuitamente energia pra rede, nos demais momentos, vai consumir energia da rede. Isso, hoje, é feito de forma gratuita.
Caso as duas áreas totais sejam iguais, você está cobrindo 100% do consumo do cliente com fotovoltaico.
A produção de energia é estimada usando-se 20 anos de medições pontuais na cidade de operação, é identificado um padrão, e são feitas estimativas. Existem inclusive mapas gratuitos disponíveis muito bem explicativos para consulta, além de softwares caríssimos para esse tipo de estimativa.
Normalmente dimensionamos pra 90% do consumo no máximo, porque existe uma taxa com consumo mínimo imposto pela Distribuidora, então nunca compensa financeiramente deixar isso de fora.
Para fazer o dimensionamento, são analisadas as contas de pelo menos 2 anos de consumo, é identificado um padrão, perguntamos ao cliente se tem projetos futuros que possam mudar esse consumo para mais ou para menos, de modo a identificar o valor mais próximo de consumo real. Até hoje a margem de erro foi de 5% em basicamente todos os projetos feitos, então eu diria que é confiável.
Como pode ver, são necessárias muitas informações, muitos cálculos (isso é apenas a parte "simples" da coisa, existem simulações, cálculos de perda Joule, perda de eficiência do painel e muito mais) e nada é na base do achismo.
Bom, além de tudo não sabe matemática financeira.
O cálculo do custo é feito somando-se custo da obra, eventuais juros de financiamento, custos de manutenção e uma estimativa estatística de troca de inversores.
Você pega esse valor e divide pela estimativa de produção de energia de 20 anos, encontrando assim o quanto custa produzir 1kWh. Você pega a conta de energia anual do cliente, calcula para 20 anos de uso ajustando pela estimativa de inflação (é o indice mais preciso, apesar de variações pontuais) e traz para valor presente (VPL). Enfim, pega esse valor e divide pela mesma estimativa de produção de energia, achando o custo a valor presente do kWh da Distribuidora.
Por fim, compara os 2 e monta um fluxo de caixa.
Espero que tenha percebido que o custo do sistema que você vai comprar influencia DIRETAMENTE no preço da energia que você vai gerar. Não existe essa de "comprei, agora vai gerar de graça". Esse é o motivo de tantas pessoas montarem uma empresa e simplesmente quebrarem. Não fazem ideia do que é matemática financeira. É mais barato pagar menos no sistema e não ter excedente do que montar um sistema superdimensionado e "lucrar" com a venda.
Acho que não entendeu a gravidade da coisa. Se perdermos as hidros, o Brasil ACABA, é 62% da produção nacional de energia.
O preço tá bom, principalmente se tratando de um sistema "pequeno".
A estimativa de produção também está nos conformes, talvez até um poco conservadora. (mas não trabalho com essas duas marcas pra te falar com certeza)
Dá uma olhada na garantia e se a empresa que vai realizar a venda é confiável, pois são marcas menos "conhecidas".
Sim, o conceito é basicamente esse. No inversor convencional, cada MPPT vai cuidar de uma string (ou seja, uma "linha" de paineis).
Caso um painel fique sombreado, todos os paineis da string vão ser limitados por aquela potência.
O microinversor é algo mais pontual, cuida de pequenos grupinhos de paineis (2-4) então caso um painel seja prejudicado, só o grupinho sofre.
Esteticamente também acho bem mais bonito, além de ser mais simples fazer a manutenção e troca.
Vamos lá:
Erro de projeto é projetar um sistema onde esperar que 100% do tempo tenha sol do meio dia, vc sempre precisa comprar mais paineis pro consumo, e sim vai ter mês que vai ter excedente,pq não se pode trabalhar achando que vai ter sol sempre, nem nublado sempre, tem que ter margem, mas o mago da energia solar ai não pensou nisso, o google te sacaneou.kkkk
Solar é uma energia intermitente, acho que isso todo mundo sabe, não precisa ser engenheiro pra saber o percurso do Sol.
Isso é um exemplo de curva de Produção x Consumo. A parábola vermelha é o solar, o gráfico azul o consumo.
No horário de pico de produção você vai entregar gratuitamente energia pra rede, nos demais momentos, vai consumir energia da rede. Isso, hoje, é feito de forma gratuita.
Caso as duas áreas totais sejam iguais, você está cobrindo 100% do consumo do cliente com fotovoltaico.
A produção de energia é estimada usando-se 20 anos de medições pontuais na cidade de operação, é identificado um padrão, e são feitas estimativas. Existem inclusive mapas gratuitos disponíveis muito bem explicativos para consulta, além de softwares caríssimos para esse tipo de estimativa.
Normalmente dimensionamos pra 90% do consumo no máximo, porque existe uma taxa com consumo mínimo imposto pela Distribuidora, então nunca compensa financeiramente deixar isso de fora.
Para fazer o dimensionamento, são analisadas as contas de pelo menos 2 anos de consumo, é identificado um padrão, perguntamos ao cliente se tem projetos futuros que possam mudar esse consumo para mais ou para menos, de modo a identificar o valor mais próximo de consumo real. Até hoje a margem de erro foi de 5% em basicamente todos os projetos feitos, então eu diria que é confiável.
Como pode ver, são necessárias muitas informações, muitos cálculos (isso é apenas a parte "simples" da coisa, existem simulações, cálculos de perda Joule, perda de eficiência do painel e muito mais) e nada é na base do achismo.
O custo é o investimento inicial do painel mais a manutenção, não tem essa de está gastando...
O custo é para abastecer a casa o que vier a mais é lucro, e ajuda a abater o investimento inicial nos paineis.
Bom, além de tudo não sabe matemática financeira.
O cálculo do custo é feito somando-se custo da obra, eventuais juros de financiamento, custos de manutenção e uma estimativa estatística de troca de inversores.
Você pega esse valor e divide pela estimativa de produção de energia de 20 anos, encontrando assim o quanto custa produzir 1kWh. Você pega a conta de energia anual do cliente, calcula para 20 anos de uso ajustando pela estimativa de inflação (é o indice mais preciso, apesar de variações pontuais) e traz para valor presente (VPL). Enfim, pega esse valor e divide pela mesma estimativa de produção de energia, achando o custo a valor presente do kWh da Distribuidora.
Por fim, compara os 2 e monta um fluxo de caixa.
Espero que tenha percebido que o custo do sistema que você vai comprar influencia DIRETAMENTE no preço da energia que você vai gerar. Não existe essa de "comprei, agora vai gerar de graça". Esse é o motivo de tantas pessoas montarem uma empresa e simplesmente quebrarem. Não fazem ideia do que é matemática financeira. É mais barato pagar menos no sistema e não ter excedente do que montar um sistema superdimensionado e "lucrar" com a venda.
E isso seria otimo para quem vende energia, não algo ruim como vc parece colocar.
Acho que não entendeu a gravidade da coisa. Se perdermos as hidros, o Brasil ACABA, é 62% da produção nacional de energia.
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Amigos, o que acham disso aqui?
Tá legal o preço/ equipamento ? Obs, gasto em média 629.615 kwh
O preço tá bom, principalmente se tratando de um sistema "pequeno".
A estimativa de produção também está nos conformes, talvez até um poco conservadora. (mas não trabalho com essas duas marcas pra te falar com certeza)
Dá uma olhada na garantia e se a empresa que vai realizar a venda é confiável, pois são marcas menos "conhecidas".
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Instalei meu sistema com 8 placas e 2 microinversores... ficou mais caro porém a instalação ficou mais clean, sem nenhum aparelho dentro de casa, como moro em um sobrado ficaria ruim um inversor normal. Os microinversores são instalados embaixo das placas.
A vantagem é que se der problema continuo gerando com metade das placas.
Desvantagem foi o custo que ficou um pouco mais alto.
Se não estou enganado em uma instalação com um único inversor, se apenas uma placa estiver pegando sombra, as demais placas mesmo sobre o sol, vão gerar no máximo o que a placa que está sobra a sombra gera, ou se tiver uma placa com defeito, todas as outras vão ficar limitada, até que se efetue a troca.
No caso do microinversor o sistema fica bem dividido, no meu caso de 8 placas e 2 inversores, se uma placa der problema eu continuo com 4 funcionando em plena carga e 4 funcionando com limite de geração, se fosse 8 placas e 1 inversor e 1 placa apresentasse defeito, ficariam todas limitadas.
Sim, o conceito é basicamente esse. No inversor convencional, cada MPPT vai cuidar de uma string (ou seja, uma "linha" de paineis).
Caso um painel fique sombreado, todos os paineis da string vão ser limitados por aquela potência.
O microinversor é algo mais pontual, cuida de pequenos grupinhos de paineis (2-4) então caso um painel seja prejudicado, só o grupinho sofre.
Esteticamente também acho bem mais bonito, além de ser mais simples fazer a manutenção e troca.
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