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[PS5] Playstation 5 [ TÓPICO OFICIAL ]

PlayStation 5
Acerca do estilo de jogos oferecidos pela Sony, penso mais ou menos desse modo também. Não que eu não queira ver coisas novas, mas, para mim, a divisão PlayStation me parece muito mais um "ponto de encontro" àqueles que buscam oferecer trabalhos parecidos com o que vemos na Naughty Dog, por exemplo, e não um lugar onde os estúdios, necessariamente, são adquiridos/comprados ou orquestrados para desenvolver especificamente aquele estilo de jogo. Ou seja: parece muito mais o caso de pensar (e se pensar) de maneira similar do que apenas tentar copiar a fórmula cinematográfica. Se ainda formos considerar todas as manifestações dos agentes de dentro da indústria alegando que, por parte da Sony, os estúdios dispõem de tanto arbítrio de modo que a capacidade criativa só pode ser limitada pelas ideias do próprio criador, a tese ganha ainda mais força.

Há algum tempo, enxergo na Sony e Microsoft o seguinte: em Naruto, não me lembro se na saga clássica ou Shippuden, há uma conversa envolvendo Jiraiya e Orochimaru. A ideia por trás dela é a seguinte: Orochimaru, gênio e conhecido por ter sido uma criança prodígio, para além da vontade louca de tomar para si um poder particularmente muito especial, buscava apenas por aprendizes igualmente geniais. Quando, por exemplo, após a tentativa de tomar sua vila natal perde a capacidade de usar os próprios braços, ordena que seu braço direito, Kabuto, libere os cativos mantidos para testes (cobaias, em outras palavras) sob a promessa de libertar o povo/família daquele que subjugar/dominar/derrotar/aniquilar a todos os outros [cativos]. Ainda antes disso, como revelado na saga Shippuden, ordena que Kimimaro, outro discípulo incrivelmente forte que, não fosse seu problema de saúde, teria sido o receptáculo ideal -- nas palavras do próprio Orochimaru -- encontre a Jugo (o cara dos selos amaldiçoados) a fim de que 1) possa o Kimimaro recuperar sua saúde, pois era interesse do próprio Orochimaru ou 2) não sendo isso possível, tomar, para si, o poder de Jugo. E ainda antes disso, a tentativa de tomar o corpo de Itachi quando ainda integrava o time Akatsuki. Esta é a Microsoft e a compra recente de pouco mais de $7.5Bi.

Jiraiya, por sua vez, era uma criança desatenta e descompromissada. Tinha muita volúpia sexual e, de certo modo, é possível dizer que a única coisa levada a sério eram as mulheres. A despeito de tudo isso, após muito conversar com Hiruzen (que foi seu mestre na infância e que também era Hokage/líder de sua vila natal), foi o cara com maior senso de propósito dentro de toda a história no universo Naruto. Todos os grandes acontecimentos pós-nascimento do Jiraiya passam obrigatoriamente pelo Sannin. Em Amegakure (Vila da Chuva), na sua jornada em busca da realização da profecia feita por Gamamaru, um sapo sábio gigante, foi o mestre de 03 crianças durante uma das Grandes Guerras Ninja, mas que teriam sido mortas por Orochimaru não fosse sua compaixão. Apesar de também ter sido o mestre de um gênio, que era o Quarto Hokage, também teve como discípulo, ninguém mais, ninguém menos, Uzumaki Naruto. Uma criança sem talento algum e ainda pior em quase todos os sentidos se comparado ao Jiraiya na sua fase juvenil. E apesar da profecia que tentava levar à cabo tratar-se do encontro de uma pessoa que viria para dar paz ao mundo Shinobi (quase como um messias), foi ajudando os pequeninos que toda a história do Naruto, desde o clássico, foi possível.

Guardadas as devidas proporções, neste paralelo, diria que Jiraiya = Sony quando esta compra estúdios de pequeno/médio porte, firma parcerias com desenvolvedoras que não dispõem de uma centelha dos recursos da ZeniMax, Take Two, EA ou Ubisoft, por exemplo, e cria estúdios a partir do zero dentro de uma perspectiva: liberdade criativa. Nós sabemos que não há preço para a liberdade; que se você está livre, você está livre. E se você está livre e age a partir de um sistema onde seus pares pensam como você (não apenas no estilo, mas na forma), então o que temos é um mais do que um conglomerado: temos um organismo vivo, pulsante, livre e que trabalha para e com um foco a serviço de um único propósito. Se o propósito é oferecer obras épicas e cinematográficas, ou experiências menores, mas ainda cativantes, DEIXEM QUE SEJA. E se, ao final, houver um rearranjo, um reajuste ou uma nova calibração de todo esse (senso de) propósito, permitam que isso aconteça da forma como já está disposta: organicamente. Antes que a roda seja reinventada, acho importante se certificar de que não haja nenhuma lasca comprometendo sua finalidade. Mais um pouco de polimento e voilà -- de preferência, sem freio e com partida do pico de uma montanha com descida perfeitamente trafegável desembocando numa cama gigante de espumas e travesseiros de pena de ganso.
Q
 
@Gois me passa aí o que você tem usado, quero viajar também.
 
Acerca do estilo de jogos oferecidos pela Sony, penso mais ou menos desse modo também. Não que eu não queira ver coisas novas, mas, para mim, a divisão PlayStation me parece muito mais um "ponto de encontro" àqueles que buscam oferecer trabalhos parecidos com o que vemos na Naughty Dog, por exemplo, e não um lugar onde os estúdios, necessariamente, são adquiridos/comprados ou orquestrados para desenvolver especificamente aquele estilo de jogo. Ou seja: parece muito mais o caso de pensar (e se pensar) de maneira similar do que apenas tentar copiar a fórmula cinematográfica. Se ainda formos considerar todas as manifestações dos agentes de dentro da indústria alegando que, por parte da Sony, os estúdios dispõem de tanto arbítrio de modo que a capacidade criativa só pode ser limitada pelas ideias do próprio criador, a tese ganha ainda mais força.

Há algum tempo, enxergo na Sony e Microsoft o seguinte: em Naruto, não me lembro se na saga clássica ou Shippuden, há uma conversa envolvendo Jiraiya e Orochimaru. A ideia por trás dela é a seguinte: Orochimaru, gênio e conhecido por ter sido uma criança prodígio, para além da vontade louca de tomar para si um poder particularmente muito especial, buscava apenas por aprendizes igualmente geniais. Quando, por exemplo, após a tentativa de tomar sua vila natal perde a capacidade de usar os próprios braços, ordena que seu braço direito, Kabuto, libere os cativos mantidos para testes (cobaias, em outras palavras) sob a promessa de libertar o povo/família daquele que subjugar/dominar/derrotar/aniquilar a todos os outros [cativos]. Ainda antes disso, como revelado na saga Shippuden, ordena que Kimimaro, outro discípulo incrivelmente forte que, não fosse seu problema de saúde, teria sido o receptáculo ideal -- nas palavras do próprio Orochimaru -- encontre a Jugo (o cara dos selos amaldiçoados) a fim de que 1) possa o Kimimaro recuperar sua saúde, pois era interesse do próprio Orochimaru ou 2) não sendo isso possível, tomar, para si, o poder de Jugo. E ainda antes disso, a tentativa de tomar o corpo de Itachi quando ainda integrava o time Akatsuki. Esta é a Microsoft e a compra recente de pouco mais de $7.5Bi.

Jiraiya, por sua vez, era uma criança desatenta e descompromissada. Tinha muita volúpia sexual e, de certo modo, é possível dizer que a única coisa levada a sério eram as mulheres. A despeito de tudo isso, após muito conversar com Hiruzen (que foi seu mestre na infância e que também era Hokage/líder de sua vila natal), foi o cara com maior senso de propósito dentro de toda a história no universo Naruto. Todos os grandes acontecimentos pós-nascimento do Jiraiya passam obrigatoriamente pelo Sannin. Em Amegakure (Vila da Chuva), na sua jornada em busca da realização da profecia feita por Gamamaru, um sapo sábio gigante, foi o mestre de 03 crianças durante uma das Grandes Guerras Ninja, mas que teriam sido mortas por Orochimaru não fosse sua compaixão. Apesar de também ter sido o mestre de um gênio, que era o Quarto Hokage, também teve como discípulo, ninguém mais, ninguém menos, Uzumaki Naruto. Uma criança sem talento algum e ainda pior em quase todos os sentidos se comparado ao Jiraiya na sua fase juvenil. E apesar da profecia que tentava levar à cabo tratar-se do encontro de uma pessoa que viria para dar paz ao mundo Shinobi (quase como um messias), foi ajudando os pequeninos que toda a história do Naruto, desde o clássico, foi possível.

Guardadas as devidas proporções, neste paralelo, diria que Jiraiya = Sony quando esta compra estúdios de pequeno/médio porte, firma parcerias com desenvolvedoras que não dispõem de uma centelha dos recursos da ZeniMax, Take Two, EA ou Ubisoft, por exemplo, e cria estúdios a partir do zero dentro de uma perspectiva: liberdade criativa. Nós sabemos que não há preço para a liberdade; que se você está livre, você está livre. E se você está livre e age a partir de um sistema onde seus pares pensam como você (não apenas no estilo, mas na forma), então o que temos é um mais do que um conglomerado: temos um organismo vivo, pulsante, livre e que trabalha para e com um foco a serviço de um único propósito. Se o propósito é oferecer obras épicas e cinematográficas, ou experiências menores, mas ainda cativantes, DEIXEM QUE SEJA. E se, ao final, houver um rearranjo, um reajuste ou uma nova calibração de todo esse (senso de) propósito, permitam que isso aconteça da forma como já está disposta: organicamente. Antes que a roda seja reinventada, acho importante se certificar de que não haja nenhuma lasca comprometendo sua finalidade. Mais um pouco de polimento e voilà -- de preferência, sem freio e com partida do pico de uma montanha com descida perfeitamente trafegável desembocando numa cama gigante de espumas e travesseiros de pena de ganso.
nemly.jpg



Desculpa, Gois, mas não dá pra perder o meme. :sefu:
 
Caralho, ontem as 17:22 liguei para reclamar do atraso no meu Ratchet & Clank.
As 17:40 me retornaram informando que iriam verificar e fazer o envio. A nota foi emitida as 18:02 e saiu de SP.

Hoje as 9:40 o jogo chegou.



:miau:
 
Li o post do Gois agora e acho que o objetivo real por trás dessa parede de texto é ofender a Microsoft comparando-a ao Orochimaru.
 
Acerca do estilo de jogos oferecidos pela Sony, penso mais ou menos desse modo também. Não que eu não queira ver coisas novas, mas, para mim, a divisão PlayStation me parece muito mais um "ponto de encontro" àqueles que buscam oferecer trabalhos parecidos com o que vemos na Naughty Dog, por exemplo, e não um lugar onde os estúdios, necessariamente, são adquiridos/comprados ou orquestrados para desenvolver especificamente aquele estilo de jogo. Ou seja: parece muito mais o caso de pensar (e se pensar) de maneira similar do que apenas tentar copiar a fórmula cinematográfica. Se ainda formos considerar todas as manifestações dos agentes de dentro da indústria alegando que, por parte da Sony, os estúdios dispõem de tanto arbítrio de modo que a capacidade criativa só pode ser limitada pelas ideias do próprio criador, a tese ganha ainda mais força.
Não nos esqueçamos de que os maiores estúdios da Sony foram todos comprados.

No mais, o que vemos hoje são resultados de anos (ou décadas) de tentativa e erro. A propria ND até o lançamento de Uncharted, vivia de games infantis bem passáveis, etc...

Se a aquisição do estúdio somada a sua expansão não fazem parte de uma orquestrada em cima do futuro dele, não sei oque seria. Mas não há problema algum nisso.

ND pré-Sony:

 
Acerca do estilo de jogos oferecidos pela Sony, penso mais ou menos desse modo também. Não que eu não queira ver coisas novas, mas, para mim, a divisão PlayStation me parece muito mais um "ponto de encontro" àqueles que buscam oferecer trabalhos parecidos com o que vemos na Naughty Dog, por exemplo, e não um lugar onde os estúdios, necessariamente, são adquiridos/comprados ou orquestrados para desenvolver especificamente aquele estilo de jogo. Ou seja: parece muito mais o caso de pensar (e se pensar) de maneira similar do que apenas tentar copiar a fórmula cinematográfica. Se ainda formos considerar todas as manifestações dos agentes de dentro da indústria alegando que, por parte da Sony, os estúdios dispõem de tanto arbítrio de modo que a capacidade criativa só pode ser limitada pelas ideias do próprio criador, a tese ganha ainda mais força.

Há algum tempo, enxergo na Sony e Microsoft o seguinte: em Naruto, não me lembro se na saga clássica ou Shippuden, há uma conversa envolvendo Jiraiya e Orochimaru. A ideia por trás dela é a seguinte: Orochimaru, gênio e conhecido por ter sido uma criança prodígio, para além da vontade louca de tomar para si um poder particularmente muito especial, buscava apenas por aprendizes igualmente geniais. Quando, por exemplo, após a tentativa de tomar sua vila natal perde a capacidade de usar os próprios braços, ordena que seu braço direito, Kabuto, libere os cativos mantidos para testes (cobaias, em outras palavras) sob a promessa de libertar o povo/família daquele que subjugar/dominar/derrotar/aniquilar a todos os outros [cativos]. Ainda antes disso, como revelado na saga Shippuden, ordena que Kimimaro, outro discípulo incrivelmente forte que, não fosse seu problema de saúde, teria sido o receptáculo ideal -- nas palavras do próprio Orochimaru -- encontre a Jugo (o cara dos selos amaldiçoados) a fim de que 1) possa o Kimimaro recuperar sua saúde, pois era interesse do próprio Orochimaru ou 2) não sendo isso possível, tomar, para si, o poder de Jugo. E ainda antes disso, a tentativa de tomar o corpo de Itachi quando ainda integrava o time Akatsuki. Esta é a Microsoft e a compra recente de pouco mais de $7.5Bi.

Jiraiya, por sua vez, era uma criança desatenta e descompromissada. Tinha muita volúpia sexual e, de certo modo, é possível dizer que a única coisa levada a sério eram as mulheres. A despeito de tudo isso, após muito conversar com Hiruzen (que foi seu mestre na infância e que também era Hokage/líder de sua vila natal), foi o cara com maior senso de propósito dentro de toda a história no universo Naruto. Todos os grandes acontecimentos pós-nascimento do Jiraiya passam obrigatoriamente pelo Sannin. Em Amegakure (Vila da Chuva), na sua jornada em busca da realização da profecia feita por Gamamaru, um sapo sábio gigante, foi o mestre de 03 crianças durante uma das Grandes Guerras Ninja, mas que teriam sido mortas por Orochimaru não fosse sua compaixão. Apesar de também ter sido o mestre de um gênio, que era o Quarto Hokage, também teve como discípulo, ninguém mais, ninguém menos, Uzumaki Naruto. Uma criança sem talento algum e ainda pior em quase todos os sentidos se comparado ao Jiraiya na sua fase juvenil. E apesar da profecia que tentava levar à cabo tratar-se do encontro de uma pessoa que viria para dar paz ao mundo Shinobi (quase como um messias), foi ajudando os pequeninos que toda a história do Naruto, desde o clássico, foi possível.

Guardadas as devidas proporções, neste paralelo, diria que Jiraiya = Sony quando esta compra estúdios de pequeno/médio porte, firma parcerias com desenvolvedoras que não dispõem de uma centelha dos recursos da ZeniMax, Take Two, EA ou Ubisoft, por exemplo, e cria estúdios a partir do zero dentro de uma perspectiva: liberdade criativa. Nós sabemos que não há preço para a liberdade; que se você está livre, você está livre. E se você está livre e age a partir de um sistema onde seus pares pensam como você (não apenas no estilo, mas na forma), então o que temos é um mais do que um conglomerado: temos um organismo vivo, pulsante, livre e que trabalha para e com um foco a serviço de um único propósito. Se o propósito é oferecer obras épicas e cinematográficas, ou experiências menores, mas ainda cativantes, DEIXEM QUE SEJA. E se, ao final, houver um rearranjo, um reajuste ou uma nova calibração de todo esse (senso de) propósito, permitam que isso aconteça da forma como já está disposta: organicamente. Antes que a roda seja reinventada, acho importante se certificar de que não haja nenhuma lasca comprometendo sua finalidade. Mais um pouco de polimento e voilà -- de preferência, sem freio e com partida do pico de uma montanha com descida perfeitamente trafegável desembocando numa cama gigante de espumas e travesseiros de pena de ganso.
Caraio, excelente analogia. Penso por aí também (na moral da história no caso).

Mas aí... fornecedor das paradinhas tá em dia hein? Negócio bateu mesmo hoje.
:sefu:
 
Acerca do estilo de jogos oferecidos pela Sony, penso mais ou menos desse modo também. Não que eu não queira ver coisas novas, mas, para mim, a divisão PlayStation me parece muito mais um "ponto de encontro" àqueles que buscam oferecer trabalhos parecidos com o que vemos na Naughty Dog, por exemplo, e não um lugar onde os estúdios, necessariamente, são adquiridos/comprados ou orquestrados para desenvolver especificamente aquele estilo de jogo. Ou seja: parece muito mais o caso de pensar (e se pensar) de maneira similar do que apenas tentar copiar a fórmula cinematográfica. Se ainda formos considerar todas as manifestações dos agentes de dentro da indústria alegando que, por parte da Sony, os estúdios dispõem de tanto arbítrio de modo que a capacidade criativa só pode ser limitada pelas ideias do próprio criador, a tese ganha ainda mais força.

Há algum tempo, enxergo na Sony e Microsoft o seguinte: em Naruto, não me lembro se na saga clássica ou Shippuden, há uma conversa envolvendo Jiraiya e Orochimaru. A ideia por trás dela é a seguinte: Orochimaru, gênio e conhecido por ter sido uma criança prodígio, para além da vontade louca de tomar para si um poder particularmente muito especial, buscava apenas por aprendizes igualmente geniais. Quando, por exemplo, após a tentativa de tomar sua vila natal perde a capacidade de usar os próprios braços, ordena que seu braço direito, Kabuto, libere os cativos mantidos para testes (cobaias, em outras palavras) sob a promessa de libertar o povo/família daquele que subjugar/dominar/derrotar/aniquilar a todos os outros [cativos]. Ainda antes disso, como revelado na saga Shippuden, ordena que Kimimaro, outro discípulo incrivelmente forte que, não fosse seu problema de saúde, teria sido o receptáculo ideal -- nas palavras do próprio Orochimaru -- encontre a Jugo (o cara dos selos amaldiçoados) a fim de que 1) possa o Kimimaro recuperar sua saúde, pois era interesse do próprio Orochimaru ou 2) não sendo isso possível, tomar, para si, o poder de Jugo. E ainda antes disso, a tentativa de tomar o corpo de Itachi quando ainda integrava o time Akatsuki. Esta é a Microsoft e a compra recente de pouco mais de $7.5Bi.

Jiraiya, por sua vez, era uma criança desatenta e descompromissada. Tinha muita volúpia sexual e, de certo modo, é possível dizer que a única coisa levada a sério eram as mulheres. A despeito de tudo isso, após muito conversar com Hiruzen (que foi seu mestre na infância e que também era Hokage/líder de sua vila natal), foi o cara com maior senso de propósito dentro de toda a história no universo Naruto. Todos os grandes acontecimentos pós-nascimento do Jiraiya passam obrigatoriamente pelo Sannin. Em Amegakure (Vila da Chuva), na sua jornada em busca da realização da profecia feita por Gamamaru, um sapo sábio gigante, foi o mestre de 03 crianças durante uma das Grandes Guerras Ninja, mas que teriam sido mortas por Orochimaru não fosse sua compaixão. Apesar de também ter sido o mestre de um gênio, que era o Quarto Hokage, também teve como discípulo, ninguém mais, ninguém menos, Uzumaki Naruto. Uma criança sem talento algum e ainda pior em quase todos os sentidos se comparado ao Jiraiya na sua fase juvenil. E apesar da profecia que tentava levar à cabo tratar-se do encontro de uma pessoa que viria para dar paz ao mundo Shinobi (quase como um messias), foi ajudando os pequeninos que toda a história do Naruto, desde o clássico, foi possível.

Guardadas as devidas proporções, neste paralelo, diria que Jiraiya = Sony quando esta compra estúdios de pequeno/médio porte, firma parcerias com desenvolvedoras que não dispõem de uma centelha dos recursos da ZeniMax, Take Two, EA ou Ubisoft, por exemplo, e cria estúdios a partir do zero dentro de uma perspectiva: liberdade criativa. Nós sabemos que não há preço para a liberdade; que se você está livre, você está livre. E se você está livre e age a partir de um sistema onde seus pares pensam como você (não apenas no estilo, mas na forma), então o que temos é um mais do que um conglomerado: temos um organismo vivo, pulsante, livre e que trabalha para e com um foco a serviço de um único propósito. Se o propósito é oferecer obras épicas e cinematográficas, ou experiências menores, mas ainda cativantes, DEIXEM QUE SEJA. E se, ao final, houver um rearranjo, um reajuste ou uma nova calibração de todo esse (senso de) propósito, permitam que isso aconteça da forma como já está disposta: organicamente. Antes que a roda seja reinventada, acho importante se certificar de que não haja nenhuma lasca comprometendo sua finalidade. Mais um pouco de polimento e voilà -- de preferência, sem freio e com partida do pico de uma montanha com descida perfeitamente trafegável desembocando numa cama gigante de espumas e travesseiros de pena de ganso.
Entendi bem a analogia mas o que destacou pra mim nesse post foi o sentimento de nostalgia com o Naruto. Foi o único anime que realmente amei. Até deu vontade de rever.

De fato, fica bem claro que a Microsoft busca sim qualidade no que oferece porém a visão de negócio dela é outro. A Sony parece colocar paixão em tudo o que faz e todo o suporte estrutural que ela dá às desenvolvedoras junto com a liberdade criativa é um reflexo disso, que resulta em jogos únicos.
A Microsoft, de outra forma, busca fazer aquisições de coisas já desenvolvidas para absorver à sua marca e com isso ficar mais forte. E então vemos que ela sai atirando para todos os lados para oferecer variedade no seu serviço - mas dificilmente vemos algo único no seu catálogo.

São visões diferentes. Não surpreende. Até a missão dessas marcas são bem diferentes.
 
Não nos esqueçamos de que os maiores estúdios da Sony foram todos comprados.

No mais, o que vemos hoje são resultados de anos (ou décadas) de tentativa e erro. A propria ND até o lançamento de Uncharted, vivia de games infantis bem passáveis, etc...

Se a aquisição do estúdio somada a sua expansão não fazem parte de uma orquestrada em cima do futuro dele, não sei oque seria. Mas não há problema algum nisso.

ND pré-Sony:


Objetivos.

Li entrevistas algum tempo atrás de devs dizendo que a Microsoft não os dava o devido tempo e liberdade, o que explica projetos limados, cancelados e lançados no "vamo ver".

Você pode adquirir estúdios e não necessariamente deixá-los trabalhar de forma livre, criativa e sem amarras. Se vão fazer isso, aí é questão de ver o que vai acontecer com o tempo. Fato é que pra mim o que se confirmou de uma vez por todas na última E3 foi: no curto-médio prazo o foco é encher o gamepass. A tal qualidade e projetos grandes que se cobra são um foco secundário e paralelo no momento. E isso pra mim não é exatamente algo negativo, e faz todo o sentido.

Um tempo atrás postei aqui que o Gamepass é legal agora, mas daqui a um tempo pode se tornar desinteressante por conta de catálogo. Se focarem em encher o catálogo por agora, depois vão poder trabalhar mais livre e calmamente pra entregar os jogos com o tamanho que todo mundo anseia.
 
Li o post do Gois agora e acho que o objetivo real por trás dessa parede de texto é ofender a Microsoft comparando-a ao Orochimaru.

Jamais. Orochimaru e Jiraiya são os meus personagens preferidos dentro de Naruto e um dos mais dentro da cultura pop.

Caraio, excelente analogia. Penso por aí também (na moral da história no caso).

Mas aí... fornecedor das paradinhas tá em dia hein? Negócio bateu mesmo hoje.
:sefu:

ai amiga nem te falo
--- Post duplo é unido automaticamente: ---

No mais, o que vemos hoje são resultados de anos (ou décadas) de tentativa e erro.

E se, ao final, houver um rearranjo, um reajuste ou uma nova calibração de todo esse (senso de) propósito, permitam que isso aconteça da forma como já está disposta: organicamente.
 
Objetivos.

Li entrevistas algum tempo atrás de devs dizendo que a Microsoft não os dava o devido tempo e liberdade, o que explica projetos limados, cancelados e lançados no "vamo ver".

Você pode adquirir estúdios e não necessariamente deixá-los trabalhar de forma livre, criativa e sem amarras. Se vão fazer isso, aí é questão de ver o que vai acontecer com o tempo. Fato é que pra mim o que se confirmou de uma vez por todas na última E3 foi: no curto-médio prazo o foco é encher o gamepass. A tal qualidade e projetos grandes que se cobra são um foco secundário e paralelo no momento. E isso pra mim não é exatamente algo negativo, e faz todo o sentido.

Um tempo atrás postei aqui que o Gamepass é legal agora, mas daqui a um tempo pode se tornar desinteressante por conta de catálogo. Se focarem em encher o catálogo por agora, depois vão poder trabalhar mais livre e calmamente pra entregar os jogos com o tamanho que todo mundo anseia.

Essa é a grande diferença, tempo e liberdade.

Epic e Bungie vazaram de Gears e Halo porque queria fazer coisas novas, enquanto a MS queria que as duas ficassem fazendo essas franquias eternamente. Epic saiu e fez Fortnite e a Bungie Destiny. A ND é um exemplo de estúdio que evoluiu muito, os caras fizeram sucesso no PS1 com Crash, depois bem menos sucesso com Jak and Daxter e começaram no PS3 com primeiro Uncharted que é um game OK. No Uncharted 2 eles explodiram, e na cabeça de qualquer empresa o ideal seria fazer mais 10 Uncharted seguidos, 1 a cada 2 anos. Só que logo depois de Uncharted 2 os caras começaram a pensar em ter dois times e desenvolver 2 jogos ao mesmo tempo.

Começaram o desenvolvimento de Uncharted 3 e já começaram tbm desenvolver TLOU, assim que o U3 foi terminado toda equipe foi para ajudar TLOU e deu no que deu. Nenhum estúdio deve querer ficar desenvolvendo eternamente os mesmos jogos.

A postura parece ter mudado agora, tomara que esses estúdios tenham tempo e o liberdade para criarem.

A Sony erra muito tbm assim como a MS, apesar de achar que eles dão muito mais liberdade teve estúdios que foram fechados e não deveriam. A Evolution Studios do Driveclub foi um deles, os caras fizeram alguns bons jogos de Motorstorm no PS3, e no primeiro vacilo no PS4 eles vão lá e fecham o estúdio.
 
Terminei The Last of Us 2 ontem, que jogo, puta que pariu. A história é ótima, a jogabilidade excelente como já era de se esperar, mas a ambientação, sério, que absurdo.

Eu me sentia como se estivesse andando por um mundo acabado e abandonado, os detalhes são incríveis, eles se atentaram a tudo, quando chegamos na cidade de Seattle, sério, chega a dar um frio na espinha vendo aquela cidade abandonada e vazia. A ambientação conseguiu ser ainda melhor que a do 1.

Sinceramente, não sei como alguém pôde achar esse jogo ruim.
 
Essa é a grande diferença, tempo e liberdade.

Epic e Bungie vazaram de Gears e Halo porque queria fazer coisas novas, enquanto a MS queria que as duas ficassem fazendo essas franquias eternamente. Epic saiu e fez Fortnite e a Bungie Destiny. A ND é um exemplo de estúdio que evoluiu muito, os caras fizeram sucesso no PS1 com Crash, depois bem menos sucesso com Jak and Daxter e começaram no PS3 com primeiro Uncharted que é um game OK. No Uncharted 2 eles explodiram, e na cabeça de qualquer empresa o ideal seria fazer mais 10 Uncharted seguidos, 1 a cada 2 anos. Só que logo depois de Uncharted 2 os caras começaram a pensar em ter dois times e desenvolver 2 jogos ao mesmo tempo.

Começaram o desenvolvimento de Uncharted 3 e já começaram tbm desenvolver TLOU, assim que o U3 foi terminado toda equipe foi para ajudar TLOU e deu no que deu. Nenhum estúdio deve querer ficar desenvolvendo eternamente os mesmos jogos.

A postura parece ter mudado agora, tomara que esses estúdios tenham tempo e o liberdade para criarem.

A Sony erra muito tbm assim como a MS, apesar de achar que eles dão muito mais liberdade teve estúdios que foram fechados e não deveriam. A Evolution Studios do Driveclub foi um deles, os caras fizeram alguns bons jogos de Motorstorm no PS3, e no primeiro vacilo no PS4 eles vão lá e fecham o estúdio.
Pior que o vacilo do Driveclub era bem consertável. O jogo em si é bem divertido e a ideia por trás dele bem legal no longo prazo. Foi bem zuado fechar, mesmo e encerrar o projeto.
 
Acerca do estilo de jogos oferecidos pela Sony, penso mais ou menos desse modo também. Não que eu não queira ver coisas novas, mas, para mim, a divisão PlayStation me parece muito mais um "ponto de encontro" àqueles que buscam oferecer trabalhos parecidos com o que vemos na Naughty Dog, por exemplo, e não um lugar onde os estúdios, necessariamente, são adquiridos/comprados ou orquestrados para desenvolver especificamente aquele estilo de jogo. Ou seja: parece muito mais o caso de pensar (e se pensar) de maneira similar do que apenas tentar copiar a fórmula cinematográfica. Se ainda formos considerar todas as manifestações dos agentes de dentro da indústria alegando que, por parte da Sony, os estúdios dispõem de tanto arbítrio de modo que a capacidade criativa só pode ser limitada pelas ideias do próprio criador, a tese ganha ainda mais força.

Há algum tempo, enxergo na Sony e Microsoft o seguinte: em Naruto, não me lembro se na saga clássica ou Shippuden, há uma conversa envolvendo Jiraiya e Orochimaru. A ideia por trás dela é a seguinte: Orochimaru, gênio e conhecido por ter sido uma criança prodígio, para além da vontade louca de tomar para si um poder particularmente muito especial, buscava apenas por aprendizes igualmente geniais. Quando, por exemplo, após a tentativa de tomar sua vila natal perde a capacidade de usar os próprios braços, ordena que seu braço direito, Kabuto, libere os cativos mantidos para testes (cobaias, em outras palavras) sob a promessa de libertar o povo/família daquele que subjugar/dominar/derrotar/aniquilar a todos os outros [cativos]. Ainda antes disso, como revelado na saga Shippuden, ordena que Kimimaro, outro discípulo incrivelmente forte que, não fosse seu problema de saúde, teria sido o receptáculo ideal -- nas palavras do próprio Orochimaru -- encontre a Jugo (o cara dos selos amaldiçoados) a fim de que 1) possa o Kimimaro recuperar sua saúde, pois era interesse do próprio Orochimaru ou 2) não sendo isso possível, tomar, para si, o poder de Jugo. E ainda antes disso, a tentativa de tomar o corpo de Itachi quando ainda integrava o time Akatsuki. Esta é a Microsoft e a compra recente de pouco mais de $7.5Bi.

Jiraiya, por sua vez, era uma criança desatenta e descompromissada. Tinha muita volúpia sexual e, de certo modo, é possível dizer que a única coisa levada a sério eram as mulheres. A despeito de tudo isso, após muito conversar com Hiruzen (que foi seu mestre na infância e que também era Hokage/líder de sua vila natal), foi o cara com maior senso de propósito dentro de toda a história no universo Naruto. Todos os grandes acontecimentos pós-nascimento do Jiraiya passam obrigatoriamente pelo Sannin. Em Amegakure (Vila da Chuva), na sua jornada em busca da realização da profecia feita por Gamamaru, um sapo sábio gigante, foi o mestre de 03 crianças durante uma das Grandes Guerras Ninja, mas que teriam sido mortas por Orochimaru não fosse sua compaixão. Apesar de também ter sido o mestre de um gênio, que era o Quarto Hokage, também teve como discípulo, ninguém mais, ninguém menos, Uzumaki Naruto. Uma criança sem talento algum e ainda pior em quase todos os sentidos se comparado ao Jiraiya na sua fase juvenil. E apesar da profecia que tentava levar à cabo tratar-se do encontro de uma pessoa que viria para dar paz ao mundo Shinobi (quase como um messias), foi ajudando os pequeninos que toda a história do Naruto, desde o clássico, foi possível.

Guardadas as devidas proporções, neste paralelo, diria que Jiraiya = Sony quando esta compra estúdios de pequeno/médio porte, firma parcerias com desenvolvedoras que não dispõem de uma centelha dos recursos da ZeniMax, Take Two, EA ou Ubisoft, por exemplo, e cria estúdios a partir do zero dentro de uma perspectiva: liberdade criativa. Nós sabemos que não há preço para a liberdade; que se você está livre, você está livre. E se você está livre e age a partir de um sistema onde seus pares pensam como você (não apenas no estilo, mas na forma), então o que temos é um mais do que um conglomerado: temos um organismo vivo, pulsante, livre e que trabalha para e com um foco a serviço de um único propósito. Se o propósito é oferecer obras épicas e cinematográficas, ou experiências menores, mas ainda cativantes, DEIXEM QUE SEJA. E se, ao final, houver um rearranjo, um reajuste ou uma nova calibração de todo esse (senso de) propósito, permitam que isso aconteça da forma como já está disposta: organicamente. Antes que a roda seja reinventada, acho importante se certificar de que não haja nenhuma lasca comprometendo sua finalidade. Mais um pouco de polimento e voilà -- de preferência, sem freio e com partida do pico de uma montanha com descida perfeitamente trafegável desembocando numa cama gigante de espumas e travesseiros de pena de ganso.
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Acerca do estilo de jogos oferecidos pela Sony, penso mais ou menos desse modo também. Não que eu não queira ver coisas novas, mas, para mim, a divisão PlayStation me parece muito mais um "ponto de encontro" àqueles que buscam oferecer trabalhos parecidos com o que vemos na Naughty Dog, por exemplo, e não um lugar onde os estúdios, necessariamente, são adquiridos/comprados ou orquestrados para desenvolver especificamente aquele estilo de jogo. Ou seja: parece muito mais o caso de pensar (e se pensar) de maneira similar do que apenas tentar copiar a fórmula cinematográfica. Se ainda formos considerar todas as manifestações dos agentes de dentro da indústria alegando que, por parte da Sony, os estúdios dispõem de tanto arbítrio de modo que a capacidade criativa só pode ser limitada pelas ideias do próprio criador, a tese ganha ainda mais força.

Há algum tempo, enxergo na Sony e Microsoft o seguinte: em Naruto, não me lembro se na saga clássica ou Shippuden, há uma conversa envolvendo Jiraiya e Orochimaru. A ideia por trás dela é a seguinte: Orochimaru, gênio e conhecido por ter sido uma criança prodígio, para além da vontade louca de tomar para si um poder particularmente muito especial, buscava apenas por aprendizes igualmente geniais. Quando, por exemplo, após a tentativa de tomar sua vila natal perde a capacidade de usar os próprios braços, ordena que seu braço direito, Kabuto, libere os cativos mantidos para testes (cobaias, em outras palavras) sob a promessa de libertar o povo/família daquele que subjugar/dominar/derrotar/aniquilar a todos os outros [cativos]. Ainda antes disso, como revelado na saga Shippuden, ordena que Kimimaro, outro discípulo incrivelmente forte que, não fosse seu problema de saúde, teria sido o receptáculo ideal -- nas palavras do próprio Orochimaru -- encontre a Jugo (o cara dos selos amaldiçoados) a fim de que 1) possa o Kimimaro recuperar sua saúde, pois era interesse do próprio Orochimaru ou 2) não sendo isso possível, tomar, para si, o poder de Jugo. E ainda antes disso, a tentativa de tomar o corpo de Itachi quando ainda integrava o time Akatsuki. Esta é a Microsoft e a compra recente de pouco mais de $7.5Bi.

Jiraiya, por sua vez, era uma criança desatenta e descompromissada. Tinha muita volúpia sexual e, de certo modo, é possível dizer que a única coisa levada a sério eram as mulheres. A despeito de tudo isso, após muito conversar com Hiruzen (que foi seu mestre na infância e que também era Hokage/líder de sua vila natal), foi o cara com maior senso de propósito dentro de toda a história no universo Naruto. Todos os grandes acontecimentos pós-nascimento do Jiraiya passam obrigatoriamente pelo Sannin. Em Amegakure (Vila da Chuva), na sua jornada em busca da realização da profecia feita por Gamamaru, um sapo sábio gigante, foi o mestre de 03 crianças durante uma das Grandes Guerras Ninja, mas que teriam sido mortas por Orochimaru não fosse sua compaixão. Apesar de também ter sido o mestre de um gênio, que era o Quarto Hokage, também teve como discípulo, ninguém mais, ninguém menos, Uzumaki Naruto. Uma criança sem talento algum e ainda pior em quase todos os sentidos se comparado ao Jiraiya na sua fase juvenil. E apesar da profecia que tentava levar à cabo tratar-se do encontro de uma pessoa que viria para dar paz ao mundo Shinobi (quase como um messias), foi ajudando os pequeninos que toda a história do Naruto, desde o clássico, foi possível.

Guardadas as devidas proporções, neste paralelo, diria que Jiraiya = Sony quando esta compra estúdios de pequeno/médio porte, firma parcerias com desenvolvedoras que não dispõem de uma centelha dos recursos da ZeniMax, Take Two, EA ou Ubisoft, por exemplo, e cria estúdios a partir do zero dentro de uma perspectiva: liberdade criativa. Nós sabemos que não há preço para a liberdade; que se você está livre, você está livre. E se você está livre e age a partir de um sistema onde seus pares pensam como você (não apenas no estilo, mas na forma), então o que temos é um mais do que um conglomerado: temos um organismo vivo, pulsante, livre e que trabalha para e com um foco a serviço de um único propósito. Se o propósito é oferecer obras épicas e cinematográficas, ou experiências menores, mas ainda cativantes, DEIXEM QUE SEJA. E se, ao final, houver um rearranjo, um reajuste ou uma nova calibração de todo esse (senso de) propósito, permitam que isso aconteça da forma como já está disposta: organicamente. Antes que a roda seja reinventada, acho importante se certificar de que não haja nenhuma lasca comprometendo sua finalidade. Mais um pouco de polimento e voilà -- de preferência, sem freio e com partida do pico de uma montanha com descida perfeitamente trafegável desembocando numa cama gigante de espumas e travesseiros de pena de ganso.
Não acredito que tenha sido por algum motivo negativo ou tal, mas isso ai é uma visão muito romantizada da Sony e que está longe da realidade...
A realidade que são empresas em busca de lucro oferecendo produtos em troca de dinheiro, pode parecer cinismo em contraste a história bonita colocada acima mas vamos aos fatos, se houvesse todo esse carinho pelos menores a Sony teria continuado várias franquias boas mas que tiveram problemas como Days Gone, não teria descontinuado franquias excelentes como WipeOut e fechado estúdios com ideias talentosas como JapanStudios, entretanto o que vimos é a busca de Metacritic e altas vendas para sustentar um "Padrão Playstation", caso duvidem olhem aquele PDF que saiu a pouco.
No caso da Microsoft cada fase dela daria um anime diferente se fosse romantizar pois cada uma tinha um objetivo, a penúltima foi quase um Death Note na divisão e atual é quase um DR Stone onde o Phill tá tentando refazer o Xbox lá da pré história, entretanto é uma empresa com uma estratégia de mercado e nessa estratégia hoje até entrega uma liberdade maior de liberdade criativa com seus acertos e erros, e vamos encerrar o wall antes do Nenly e Nenlery voltarem....
 
Terminei The Last of Us 2 ontem, que jogo, puta que pariu. A história é ótima, a jogabilidade excelente como já era de se esperar, mas a ambientação, sério, que absurdo.

Eu me sentia como se estivesse andando por um mundo acabado e abandonado, os detalhes são incríveis, eles se atentaram a tudo, quando chegamos na cidade de Seattle, sério, chega a dar um frio na espinha vendo aquela cidade abandonada e vazia. A ambientação conseguiu ser ainda melhor que a do 1.

Sinceramente, não sei como alguém pôde achar esse jogo ruim.
The Last of us 2 e Ghost of Tsushima são exemplos de jogos que terem rodado no PS4 base foi bruxaria, tecnicamente ambos são impecáveis, joguei ambos no PS5, mas impressiona saber que o PS4 base deu conta de rodar esses jogos, mesmo que em resolução e fps menor.
 
Não acredito que tenha sido por algum motivo negativo ou tal, mas isso ai é uma visão muito romantizada da Sony e que está longe da realidade...
A realidade que são empresas em busca de lucro oferecendo produtos em troca de dinheiro, pode parecer cinismo em contraste a história bonita colocada acima mas vamos aos fatos, se houvesse todo esse carinho pelos menores a Sony teria continuado várias franquias boas mas que tiveram problemas como Days Gone, não teria descontinuado franquias excelentes como WipeOut e fechado estúdios com ideias talentosas como JapanStudios, entretanto o que vimos é a busca de Metacritic e altas vendas para sustentar um "Padrão Playstation", caso duvidem olhem aquele PDF que saiu a pouco.
No caso da Microsoft cada fase dela daria um anime diferente se fosse romantizar pois cada uma tinha um objetivo, a penúltima foi quase um Death Note na divisão e atual é quase um DR Stone onde o Phill tá tentando refazer o Xbox lá da pré história, entretanto é uma empresa com uma estratégia de mercado e nessa estratégia hoje até entrega uma liberdade maior de liberdade criativa com seus acertos e erros, e vamos encerrar o wall antes do Nenly e Nenlery voltarem....

Eu não romantizei. O "problema" por trás do meu argumento é que ele demanda alguma referência. Para tentar suprir isso, eu tive de escrever dois parágrafos inteiros, que foram os do meio. Eu não fiz nada mais do que uma analogia. Eu poderia ter feito isso com empresas de carro ou jardinagem se eu tivesse as referências necessárias.

O que fiz foi apenas constatar através de paralelos. Mas se você prefere, o resumo da ópera é: a Sony dá liberdade necessária aos criadores. O que acontece após isso é o processo natural dentro de um sistema metacapitalista. Ponto. Foi tudo o que eu quis dizer.
 
Não sei se já colocaram, mesmo não sendo de PS acho interessante pra quem quiser, Control Free na Epic Games


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