Qual o último jogo que você terminou? Dêem sua opinião/nota [Movimento Zeranista]

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CUPHEAD: "Don't Deal With the Devil"

Meus amigos, meus amigos...

Essa é a história de dois irmãos que estavam perambulando por aí, até que encontraram um Cassino, dai lá, estavam ganhando muito, até que fizeram um trato com o Diabo na qual acabaram perdendo e lá se vai a história...

Cuphead é um game 2D, ao estilo Dark Souls em sua dificuldade e na qual acabei levando 5 MESES para zerar.

É um game na qual você vai se ver falando: VAI TOMAR NO... COMO É POSSIVEL?!?!?... É SÉRIO???. Porque simplesmente vai testar sua paciência ao extremo. Acaba sendo mais difícil que Dark Souls na minha opinião.

Mas enfim, o forte do jogo é sua arte e jogabilidade, que é um dos games que podemos categorizar como: arte simplesmente. Sua arte é inspirada nos desenhos dos Anos 30' e deixa tudo mais divertido mesmo tendo gráficos simples.

Enfim, não tenho muito que dizer de Cuphead, você vê e analisa em uma gameplay se vai gostar ou não, mas já os digo, o desafio está aí.

NOTA FINAL: 10/10
TEMPO DE JOGO: 37 HORAS
(sim, levei todo esse tempo para zerar)
 
Nao adianta, se vc não curte RPG o jogo dificilmente vai te agradar, RPG eu acredito ser um dos generos de jogos que mais afasta na mesma proporção que atrai jogadores, porque não tem meio termo, se o kra curte matar, se começar a passar mt video e historia, a pessoa cansa, se tem que coletar material, a pessoa cansa, se tem que pesquisar antes da missão ,a pessoa cansa, e ao mesmo tempo, isso tudo pra mim é justamente o que me atrai, desde que quando feito primorosamente igual esse jogo.
Eu nem conhecia o jogo, mas qd vi que ia lançar o 3, eu não olhei 1 review sequer do jogo e zerei o 1 e o 2, visando os 100% e completar o maximo que pude, na dificuldade máxima, antes de sequer olhar pro 3 pq ja sabia q ia amar o game.
O meu problema foi tentar fazer que nem você.
Joguei o primeiro jogo uns anos atrás e parti para o segundo.
No segundo jogo, parei e fiquei.
Pensei em terminar os livros antes. Mal saí do primeiro livro. Bah, dropei Witcher 3 e nem sei quando voltarei a jogar. Preciso de mais 1 vida.
 
Supraland, joguinho muito bom, cheio de desafios e puzzles de logica e fisica no estilo portal e uma historia bem legal, recomendo baixar a demo na steam e jogar a primeira parte.
 
Última edição:
Axiom Verge, 10/10. Jogo sensacional! Metroidvania puro! Muitos itens, passagens secretas, etc. Mais impressionante ainda se levar em conta que o jogo foi feito por uma única pessoa!
 
To aqui a zerar pela terceira vez The Witcher 3, agora tentando platinar com todas as conquistas, isso sem os DLCs. Vou compra-los hoje. Tem que ter paciência pra conseguir, coisa que não tive das outras vezes. To jogando na dificuldade máxima e tu sofre pra kct até o lv 15 mais ou menos, aí depois do Lv 25 fica um tédio fazer todas a missões, já que tu fica forte pra caramba. Vamos ver se vou ter saco, to com umas 70 horas já.
 
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Moonlighter - Vamos abrir uma lojinha?

Um jogo muito divertido. Faz você querer avançar o jogo para ficar mais forte, explorar as outras masmorras e VENDER muito! hahaha
Um jogo que lembra muito o Harvest Moon. Você evolui sua lojinha, evolui o personagem e explora mais e mais as masmorras.

Da para perder um bom tempinho no jogo.
Os miniboss é mais dificil que o boss em si das masmorras... hahaha

Rola muitos Bugs!
As vezes o controle não pega, as vezes algum botão do controle não funciona do nada in-game, as vezes não funciona uma função in-game tendo que reiniciar o jogo etc.

Mas é bem legalzinho o game. Recomendo!!

Nota: 8/10
 
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Moonlighter - Vamos abrir uma lojinha?

Um jogo muito divertido. Faz você querer avançar o jogo para ficar mais forte, explorar as outras masmorras e VENDER muito! hahaha
Um jogo que lembra muito o Harvest Moon. Você evolui sua lojinha, evolui o personagem e explora mais e mais as masmorras.

Da para perder um bom tempinho no jogo.
Os miniboss é mais dificil que o boss em si das masmorras... hahaha

Rola muitos Bugs!
As vezes o controle não pega, as vezes algum botão do controle não funciona do nada in-game, as vezes não funciona uma função in-game tendo que reiniciar o jogo etc.

Mas é bem legalzinho o game. Recomendo!!

Nota: 8/10
Inclusive, semana que vem vai estar free na Epic Store
 
Terminei o Dead Cells
Jogo sensacional, morri, morri e morri, mas consegui finalizar... Bom pelo menos no nível normal, agora que tá com uma célula do chef não tô conseguindo passar do esgoto kkkk.
Ele cansa em alguns momentos pq querendo ou não é chato morrer e voltar lá no inicio, mas mesmo assim é um belíssimo game.
No meu save ainda tem muita arma para desbloquear e tem mapas que ainda não joguei/liberei. Falta ainda jogar a fase da DLC do Gigante, mas nem liberei o cemitério então....
Nota 8/10
Estou com 31 horas de jogo e fazia um bom tempo que não zerava nada.
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Alguns jogos que terminei esse ano:

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PQP que jogão. Mistura de sério, cômico e estiloso pra caralho como só os japoneses sabem fazer. Drama criminoso, porradaria dançando break ou dando bicicletadas onde além de sangue salta dinheiro dos inimigos, lutas épicas com chefes, karaokê, administrar um clube onde homens vão conversar e beber com garotas bonitas e a gente tenta tirar o máximo de grana deles, corrida de carrinhos à bateria e muito mais.

Y0 é uma prequel que se passa no fim de 1988 durante a bolha imobiliária do Japão e mostra como Kiryu (protagonista da série) e Majima (coadjuvante amado pelos fãs) se tornaram o Dragão de Dojima e o Cahorro Louco de Shimano. Kiryu se vê no meio de uma conspiração em Kamurocho enquanto Majima administra uma casa noturna em Sotenbori e a narrativa alterna de um pro outro a cada 2 capítulos. A ambientação é incrível; arquitetura, roupas, música, é uma viajem no tempo ao Japão dos anos 80.

A história foi demais, é lenta no começo (é um jogo com muitas cutscenes) pois o jogo apresenta os personagens e constrói os conflitos sem nenhuma pressa mas aí as coisas vão acontecendo e os capítulos terminando em ganchos e o cara se prende. Kiryu e Majima são yakuzas jovens (Majima um pouco mais velho e experiente) ainda se encontrando naquele mundo e ambos tem ótimos arcos até se transformarem no que viriam a ser nos outros jogos. Eu gostei muito dos dois mas o Majima roubou a cena, a história dele foi mais emocional e ele é mais carismático, a introdução dele no terceiro capítulo é sensacional. Os outros personagens também são muito bons, todos convincentes e os mais importantes afetam os dois de forma significativa. Cutscenes e voice acting são de primeira, mas também há partes só de textos ou imagens estáticas, provavelmente questão de orçamento.

Gameplay é uma mistura de beat'em up, jrpg, minigames e life sim. É um sucessor espiritual do Shenmue. Não é "GTA no Japão" como parece pra maioria das pessoas e sim "GTA japonês", "JGTA" ou "J-Open World". Tipo wrpg e jrpg.

Os mapas são atulhados de distrações pra brincar entre as missões principais, que envolvem muita porradaria com um minigame ou QTE aqui e ali e vários momentos tensos e sequências de ação. É um beat'em up 3D com combos, counters, facas/pedaços de pau/sofás e "heat actions" (especiais brutais). Nos chefes lembra até um jogo de luta tipo Tekken. O dinheiro que salta dos inimigos é o xp e é usado pra comprar novas habilidades e items de hp, acessórios, armas, etc. Cada personagem tem 3 estilos de luta diferentes e divertidos de se usar. O beast (forte e lento) do Kiryu é muito engraçado, com ele dá pra usar quase todo objeto do ambiente como arma, até motos e caixas de energia da rua dá pra demolir na cabeça dos inimigos. Eu gostei bastante apesar de um pouco fácil (joguei no hard sem pausar pra usar item de cura) e de no final eu já fugir das lutas aleatórias na rua.

Nos minigames e sidequests fica a parte cômica. As sidequests são hilárias, bizarras e algumas até tocantes, mas são sempre histórias humanas e muitas tentam deixar uma mensagem positiva. Os minigames são muito divertidos, principalmente por causa da apresentação, por exemplo o de corrida de carrinhos à bateria: o cara só troca pneus, motor, etc e esmaga a QTE pra ele não sair da pista mas tem um narrador empolgadaço, o Kiryu faz pose quando ganha e tem toda uma sidequest. Karaokê também é hilário. Dois minigames inclusive são mini campanhas, o do clube que eu citei no começo é um deles, e é viciante pra caralho. Tudo é feito com capricho e atenção.

A trilha sonora é maravilhosa, tem j-rock, jazz, dubstep e outros estilos. Cada estilo de luta tem um tema e os momentos de ação e chefes sempre são acompanhados por uma música badass. A reta final do jogo é muito foda. Sério, não tem uma música ruim. Adorei também as músicas usadas nos minigames de dança e karaokê, pensei que eram músicas reais da época mas são criações originais. Graficamente não é nada demais (afinal saiu pro ps3 também) mas a arte é impecável.

Obviamente o jogo não é perfeito, tem algumas paredes invisíveis, câmera que sofre em lugares apertados e outras coisinhas "old gen". Também tive um problema técnico grave que quase me obrigou a pedir refund onde o jogo dava umas congeladas de até 10 segundos em intervalos totalmente aleatórios não importando o que estava acontecendo (dava até nos menus), o que me salvou foi esse tópico.

Recomendo demais; ótima história, divertido, badass, estiloso, muito drama e humor, e como é uma prequel é perfeito pra quem nunca jogou nenhum. Um dos melhores jogos que eu joguei nos últimos tempos. Muito bom a Sega ter trazido a franquia pro PC.


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Esses daqui não tem muito o que falar. The Room é uma série de jogos de puzzle desenvolvida originalmente pro iOS e justamente por isso são jogos bem táteis onde os puzzles tem bastante botões, tampas e alavancas pra se apertar, abrir e puxar na tela. Obviamente isso se perde um pouco com um mouse, mas não atrapalha em nada.

Tem uma história de mistério onde no primeiro jogo estamos num sótão onde algum conhecido deixou uma caixa tipo um cofre com uma mensagem dizendo que dentro dela está um item de imenso poder. Pegada Lovecraftiana. O segundo jogo é uma continuação direta e ao invés de uma caixa que deve ser aberta usa lugares diferentes (uma gruta, uma sala de jogos, etc) com puzzles menores e um puzzle principal. Mas mecanicamente é o mesmo tipo de puzzle em ambos os jogos; uma alavanca abre um compartimento onde se poe um item que libera uma manivela que controla um feixe de luz, truques de ótica que revelam senhas, etc.

A dificuldade é tranquila, só requer observação e um pouco de paciência. São jogos casuais bacanas pra passar o tempo, coisa de 3 horas dependendo do quanto o cara empacar.


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LoG 2 é um dungeon crawler em primeira pessoa com movimentação em grid e elementos de rpg inspirado em clássicos do passado. Old school mas modernizado. O 2 é a sequência perfeita, melhora tudo e expande em cima do primeiro.

A gente controla um grupo de 4 prisioneiros (ao mesmo tempo, usando wasd, q/e pra girar e o mouse pra clicar nos ataques) que naufragaram na ilha de Nex, um lugar misterioso repleto de armadilhas e ruínas antigas. História simples, tem uma cutscene inicial e uma historinha no manual do jogo que serve pra dar um pouco mais de pano de fundo, aí através de cartas deixadas pelo misterioso mestre da ilha (e outras mensagens de pessoas que estiveram lá) vamos descobrindo mais. Sem pretensões e entretém.

O foco do jogo é exploração, puzzles e atmosfera (e combate) e nisso ele dá aula. Ao contrário do primeiro jogo que se passava em intermináveis corredores úmidos a ilha apresenta muito mais variedade de cenários, agora há também belas praias, florestas, minas, além de um ciclo dia/noite. Não é mais tão claustrofóbico mas tem a mesma sensação de isolamento. É um jogo bonito apesar dos gráficos humildes.

O mapa é aberto, com um hub e áreas que podem ser exploradas na ordem que a gente quiser e cristais que funcionam tipo as bonfires do Dark Souls. Level design é ótimo, labiríntico e com vários atalhos e passagens. E quando eu falo exploração é exploração mesmo, tirando o mapa que se completa automaticamente conforme se explora (onde também dá pra fazer anotações) o jogo não ajuda em nada, tem que prestar atenção nos detalhes do cenário em busca de botões, pistas em bilhetes, em onde deixou um item (inventário é limitado em peso e espaço). O jogo também não tem pena de fazer emboscadas e armadilhas que beiram a trollagem. Quem quiser um desafio a mais também pode desativar o mapa e desenhar eles como o pessoal fazia nos velhos tempos.

Os puzzles são outra parte fundamental e além de serem um obstáculo ao progresso na história alguns levam a itens e áreas secretas. São um desafio respeitável de lógica, memória, observação e charadas (nessa parte é importante saber inglês). Em um deles eu confesso que empaquei total e tive que usar uma dica de um tópico que achei no steam, mas como minha defesa digo que esse puzzle podia ter dado uma dica um pouquinho melhor, vários se confundiram do mesmo modo que eu.

Dá pra criar os 4 personagens, usando 5 raças e 8 classes típicas de jogos de fantasia como minotauro, lagarto, bárbaro, mago, etc que podem ser misturadas livremente, com atributos, skills e perks. Eu gostei bastante do alquimista, as ervas que a gente usa pra poções e bombas se multiplicam no inventário dele, o que é muito útil. Tem também o fazendeiro, que é uma classe única por não ganhar xp ao matar inimigos mas sim ao comer (os personagens precisam comer, se tiverem fome não regeneram hp e energia e dão menos dano). O combate é em tempo real e prioriza o posicionamento e o timing dos ataques, quando tem vários inimigos fica tenso pois ser encurralado pelos 4 lados machuca bastante. Variedade de inimigos é boa (destaque pro sapão fdp) e IA decente, é um pouco mais difícil ficar girando em volta e batendo sem eles poderem fazer nada como era no primeiro.

Música é praticamente inexistente, aparece só nos chefes com bons temas e o tema principal é épico e gruda na cabeça.

Quem curte exploração e puzzles tem que jogar, o primeiro é muito bom mas o segundo é excelente. Pena que um terceiro jogo parece que não vai aparecer, já faz 5 anos e os devs embarcaram em outros projetos (como Druidstone que saiu agora em maio). Pelo menos a série embalou esse revival aí de dungeon crawlers que trouxe Bard's Tale 4, Vaporum, Operencia e outros.


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Assim como LoG, Subnautica é uma aula de como fazer um jogo de exploração; mínimo hand holding, atmosfera incrível e (quase) tudo que a gente acha é útil ou interessante, só troca puzzles e combate por sobrevivência e crafting.

Uma das coisas que eu ouvia sobre ele era a história mais elaborada em relação a outros jogos de sobrevivência/exploração, realmente é bem legal, o mistério é interessante e tem um desenrolar muito bacana. Somos um sobrevivente da nave Aurora que por algum motivo caiu no planeta oceânico 4546B e agora precisamos sobreviver, descobrir o que está acontecendo e achar um modo de sair do planeta. A atmosfera é incrível, o começo com a nave gigantesca pegando fogo e o mar sem fim foi um dos momentos mais memoráveis que eu tive recentemente num jogo.

A cápsula de salvamento é a nossa base inicial, tem uma "impressora 3D", um rádio por onde parte da história acontece e nosso pda tem alguns diagramas de equipamentos básicos pra começar a busca por novas tecnologias e recursos. O jogo sabe explorar muito bem a nossa curiosidade e medo do fundo do mar, no começo apenas com um tanque de oxigênio que mal dá pra ir 50m o cara se sente muito vulnerável. A primeira vez que eu fui explorar a nave eu fui nadando na superfície olhando só pra frente enquanto aconteciam tremores e sons estranhos vinham debaixo. Em VR deve ser louco. Aí construímos o mini submarino, uma base decente e temos um pouco mais de segurança pra explorar e também apreciar a beleza do planeta. O jogo é lindo, desde os peixes coloridos e corais dos lugares mais rasos até as plantas estranhas e criaturas gigantes (maioria hostil) na escuridão das profundezas, onde só com os faróis do submarino Subnautica também se torna um jogo de terror. A trilha sonora eletrônica/ambiente é fantástica e perfeita pro tema subaquático, tem desde músicas relaxantes e animadas com sintetizadores até outras sinistras.

Os elementos de sobrevivência e crafting são relativamente simples, as barras de fome e sede não precisam ser cuidadas de 5 em 5 minutos nem há listas intermináveis de materiais, é o básico pra se sentir vivendo num planeta alienígena e cada ferramenta nova ou veículo que a gente constrói auxilia na exploração e dá uma sensação real de progresso. O jogo não tem combate, o negócio é fugir, tirando a faca (que é mais uma ferramenta) e outros items que servem pra espantar não há nada letal pra se usar contra as criaturas (não explicitamente, dá pra atropelar com o submarino). Tem um documentário bem bacana sobre o jogo no yt onde o designer fala que após Natural Selection 2 e o massacre de Sandy Hook eles quiseram fazer algo sem armas ou violência e como foi o processo de substituir a excitação do combate pela da descoberta e acontecimentos interessantes. De pontos negativos cito a necessidade de ter os itens no inventário na hora de craftar ao invés de puxar direto do armazenamento e o pop-in e clipping que em algumas partes é pavoroso.

Jogo incrível, muito bom mesmo, só não peguei o Below Zero agora na sale por que passo longe de early access pois prefiro esperar pra ter a experiência completa.


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Não sou muito chegado em walking simulators e jogos "artísticos" mas resolvi dar uma chance pra esse pois ouvi falar que ele tinha uma história emocionante apresentada de maneira criativa. Realmente a apresentação é muito legal mas eu sinceramente não consegui me emocionar muito. Não que seja ruim, só não funcionou comigo.

Edith, o último membro dos Finch, retorna à velha casa da família em busca de respostas sobre seus parentes que há gerações morrem de forma estranha ou trágica. É uma história sobre a beleza e fragilidade da vida, família e como as pessoas lidam com a morte. O jogo tem um ar meio surreal, de fora já dá pra perceber que os Finch são um tanto excêntricos com quartos construídos por cima uns dos outros sobre a casa principal, por dentro há livros por todos os lados e os quartos trancados são como mausoléus. O visual é muito bonito e o lugar super detalhado.

A gente anda pela casa e vai de um quarto ao outro revivendo os últimos momentos de quem vivia ali enquanto ouve a Edith falar o que está pensando. É um jogo totalmente linear que usa apenas os dois analógicos pra andar e um gatilho pra interagir com as coisas (o dev recomenda usar um controle pois acha o feeling melhor, eu concordo). Os flashbacks são tipo minigames e são super criativos, cada um usa um tema, estilo visual e emoção diferente; momentos de alegria brincando num balanço, suspense, contemplação, etc. Assim como a casa o visual é lindíssimo.

O problema é que eu tive dificuldade em me importar mais com a história/personagens ou me emocionar, o que é o foco do jogo. É muito curto (pouco mais de 2h) e o lado emocional até meio forçado. Não consegui me apegar a ninguém, a gente entra no quarto, dá uma olhada nos detalhes e objetos que aquela pessoa deixou, revive os últimos momentos dela e... puff, acaba e vamos pra outro. O impacto emocional é praticamente inexistente. Ainda mais que a gente já sabe que aquela pessoa vai morrer. Sim, os momentos são bonitos ou tristes e a música melancólica mas pra mim não é suficiente. Apenas uma delas me emocionou um pouco pois além do tema ser identificável é justamente a mais longa e elaborada.

É bacana, a apresentação é criativa, tem momentos bonitos e dá pra ver que foi feito com extremo cuidado e carinho mas pra mim não deu. Quem conseguir se envolver mais emocionalmente com certeza vai gostar e aproveitar mais.
 
Última edição:
Um pouco diferente dos jogos pesados. São 4 jogos casuais que zerei nos últimos dois meses com minha esposa, em local co-op.

Overcooked 1 e 2

Joguinhos divertidos que muitas vezes acaba estressando, mas vale muito a pena.

Ages of Mages

Não dava nada pra ele, mas depois de começar é difícil parar. Com três pessoas acredito que seja melhor, mas em dois já suficiente para um bom o desafio.

Assault Android Cactus+

Esse é meio sai atirando e se movendo pra todo lado, mas tem bosses muito bacanas a cada certa quantidade de stages.
 
É, ta ruim de jogo. To jogando Witcher 3 pela 8º vez, rs.
 
É, ta ruim de jogo. To jogando Witcher 3 pela 8º vez, rs.
Cara já tem um bom tempo que to dizendo isso... Eu to jogando o Vampyr do Gamepass... É bem mais ou menos, mas é algo que não zerei ainda...

Só tem jogo indie de super Nintendo hj em dia....
 
Pior que ta phoda, to jogando TW3, e é um abismo de qualidade pros outros jogos, todo o resto é inferior, MUITO inferior....Claro, tem um ou outro decente, mas apenas isso .

Nem preciso zerar, já adianto logo nesse tópico:

Jogo sem igual, primoroso graficamente, sonoramente, ambientação, história, variedade, detalhamento, longevidade e fator replay altissimo. Creio até que nem Cyberpunk possa chegar nisso, pois o universo de TW é grande d+, não abrange somente cidades, mas campos abertos, cavernas, pantanos e rios, alem disso há grande variedade de modelos de monstros, bosses e NPCs carismaticos.

Nota: 11/10
 
Tem muito jogo bom por aí. Em questão de escopo, valores de produção e o pacote como um todo realmente são poucos no mesmo nível mas em gameplay, história e experiências memoráveis tem vários jogos tão bons quanto (alguns até melhores em certos aspectos). Yakuza 0 e Subnautica que eu citei ali, Divinity Original Sin 2, Soma, XCOM 2, Dark Souls 3, Shadowrun Dragonfall são alguns dos que eu joguei nos últimos tempos e que pra mim foram tão marcantes quanto W3.
 
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Quando tempo para jogar vira um recurso cada vez mais escasso você aprende a ser mais seletivo com os jogos nos quais vai investir seu (pouco) tempo livre. Com isso passei a procurar jogos mais focados, com propostas diferenciadas e uma experiência de jogo mais contida, porém refinada. Não é mais sobre o quanto você consegue colocar dentro de um disco/download, mas sobre o quão refinado e relevante é esse conteúdo.

Hellblade: Senua's Sacrifice é exatamente o tipo de jogo que tenho procurado. Uma experiência imersiva com uma proposta que até então não vi ser oferecida em nenhum outro jogo.

Senua, a protagonista da história, é uma guerreira celta que parte em busca de uma forma de trazer de volta seu amado que foi morto durante uma invasão viking. Seria uma história comum para qualquer outro jogo, mas o que torna o game único é que Senua sofre de surtos psicóticos, ouvindo vozes e tendo alucinações. Tornando difícil distinguir o que é realidade de alucinação. Como naqueles tempos doenças mentais ainda não eram conhecidas seu povo a tratava como amaldiçoada e ela passou a vida inteira sofrendo preconceitos e exílios.

Durante o jogo você vivencia não só a jornada de Senua buscando trazer seu ex-marido de volta. Mas também como ela lida com o abandono, a culpa, a psicose, as vozes na sua cabeça, suas alucinações, seus traumas e perdas.

O jogo teve uma consultoria com especialistas em doenças mentais e pessoas que sofrem de condições como a da personagem. A ideia era retratar da forma mais fiel possível como é uma experiência psicótica. E mais ainda, como ela seria em uma época onde o conhecimento sobre o tema era inexistente e baseado em misticismo.

Já falei demais e se deixar falo mais ainda. Deu pra perceber que adorei o jogo e que recomendo veementemente para aqueles que, assim como eu, estão procurando uma experiência mais focada e diferenciada. Quanto mais jogava mais me sentia parte de tudo que estava acontecendo e ficava mais engajado para saber como a história terminaria.

Jogue com fones de ouvido, realmente faz a diferença.
 
Devil May Cry 5! Jogão!
 
Cara já tem um bom tempo que to dizendo isso... Eu to jogando o Vampyr do Gamepass... É bem mais ou menos, mas é algo que não zerei ainda...

Só tem jogo indie de super Nintendo hj em dia....

Que nota tu da pra esse Vampyr ?
 
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Quando tempo para jogar vira um recurso cada vez mais escasso você aprende a ser mais seletivo com os jogos nos quais vai investir seu (pouco) tempo livre. Com isso passei a procurar jogos mais focados, com propostas diferenciadas e uma experiência de jogo mais contida, porém refinada. Não é mais sobre o quanto você consegue colocar dentro de um disco/download, mas sobre o quão refinado e relevante é esse conteúdo.

Hellblade: Senua's Sacrifice é exatamente o tipo de jogo que tenho procurado. Uma experiência imersiva com uma proposta que até então não vi ser oferecida em nenhum outro jogo.

Senua, a protagonista da história, é uma guerreira celta que parte em busca de uma forma de trazer de volta seu amado que foi morto durante uma invasão viking. Seria uma história comum para qualquer outro jogo, mas o que torna o game único é que Senua sofre de surtos psicóticos, ouvindo vozes e tendo alucinações. Tornando difícil distinguir o que é realidade de alucinação. Como naqueles tempos doenças mentais ainda não eram conhecidas seu povo a tratava como amaldiçoada e ela passou a vida inteira sofrendo preconceitos e exílios.

Durante o jogo você vivencia não só a jornada de Senua buscando trazer seu ex-marido de volta. Mas também como ela lida com o abandono, a culpa, a psicose, as vozes na sua cabeça, suas alucinações, seus traumas e perdas.

O jogo teve uma consultoria com especialistas em doenças mentais e pessoas que sofrem de condições como a da personagem. A ideia era retratar da forma mais fiel possível como é uma experiência psicótica. E mais ainda, como ela seria em uma época onde o conhecimento sobre o tema era inexistente e baseado em misticismo.

Já falei demais e se deixar falo mais ainda. Deu pra perceber que adorei o jogo e que recomendo veementemente para aqueles que, assim como eu, estão procurando uma experiência mais focada e diferenciada. Quanto mais jogava mais me sentia parte de tudo que estava acontecendo e ficava mais engajado para saber como a história terminaria.

Jogue com fones de ouvido, realmente faz a diferença.
Hellblade é um jogaço.

Jogue A Plague Tale: Innocence, vai te satisfazer igualmente. Também é o tipo de experiência que eu gosto.

Não tinha visto esse tópico aqui, acabei postando uma review dele no da seção infantil do fórum: https://adrenaline.uol.com.br/forum...-opiniao-nota.333460/page-134#post-1074285980
 
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