Qual o último jogo que você terminou? Dêem sua opinião/nota [Movimento Zeranista]

Marvels Spider Man

A história principal até que é legal, porém curta. Sofre do problema dos jogos atuais de mundo aberto, muitos colecionáveis sem sentido e missões espalhadas pelo mapa repetitivas. E tem algumas missões chatíssimas com a MJ que não fariam falta nenhuma.

Enfim, diverte por umas 20 e poucas hrs, R$50,00 estaria bem pago.
 
UNCHARTED: THE LOST LEGACY
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O menor jogo é o melhor do pacote.

Nesse spinoff, Chloe Frazer — a ladra que fez companhia a Nathan Drake em suas desventuras no Uncharted 2 — decide enfrentar os fantasmas do seu passado e terminar o trabalho inconcluso de seu pai ao partir em busca da Presa de Ganesha, um artefato hindu de valor inestimável.

Para isso, ela conta com a ajuda de Nadine: a comandante do grupo de mercenários que tentou frustrar os planos de Nathan no Uncharted 4. Aqui, porém, Nadine está em decadência após perder o comando de seu exército particular, e aceita a proposta de Chloe na esperança de que a fortuna resgastada represente uma reestruturação de suas operações paramilitares. A interação entre elas — personagens tão diferentes entre si — é divertida e me fez pensar que foi uma decisão acertada uni-las numa equipe tão improvável.

Ao lado de Uncharted 2, The Lost Legacy talvez seja o jogo mais divertido da franquia. A trama é leve e fácil de acompanhar, os cenários são belíssimos, a jogabilidade é divertida e o jogo não abusa do tempo do jogador — serão necessárias pouco mais de 8 horas para terminar sua campanha. Apesar de repetir quase todas as mecânicas de Uncharted 4, The Lost Legacy inova ao introduzir uma sessão de mundo aberto no capítulo 4, o que representa um frescor inesperado e bem-vindo à franquia.

Em resumo, The Lost Legacy é uma ode à série, com sessões sob medida para lembrar aos jogadores dos grandes momentos tidos pela franquia. O tom mais leve da trama foi bem-vindo após as histórias desnecessariamente melodramáticas de Uncharted 3: Drake’s Deception e Uncharted 4: A Thief’s End. As inovações são poucas, mas trazem frescor a uma franquia que sempre jogou com suas forças e que — ao contrário de seus protagonistas — parece ter medo de sair da sua zona de conforto.
 
Também acabei de terminar Hi Fi Rush.

Jogo muito legal. É bem divertido, leve e despretensioso.

E a Bethesda acertou no marketing. Nesse caso, o melhor Marketing é não ter marketing. Justamente por ser despretensioso e ter liberdade de inserir comédia "boba" e músicas "pop". Se tivesse marketing em cima, o hype ia estragar esta despretensão de ser um jogo leve.

Nesse caso, não levar o jogo a sério é o pré-requisito. E às vezes precisamos jogar um jogo sem sermos críticos demais. Só pela diversão.

Jogão. 7 a 10, dependendo de quão "sério" esteja o modo "crítica" ligado. :D


“Jogão”

Nota:





7 a 10.









:naza:
 
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Um homem é encontrado morto e a polícia suspeita de homicídio.

Não há nenhuma prova material ou evidências, tudo a que temos acesso são uma centena de fragmentos de vídeos dos interrogatórios. O que aconteceu? Quem é a vítima? Quem são os suspeitos? Qual a motivação do crime? Essas são perguntas que teremos que tentar responder enquanto navegamos através da teia de informações desencontradas que nos é dada.

Em Her Story somos um investigador que vasculha o banco de dados da polícia em busca de informações sobre um suposto assassinato. Nosso material de trabalho são trechos do interrogatório de uma mulher misteriosa e esquiva, que parece calcular cada uma de suas palavras e de seus movimentos frente a câmera. Ouvir suas palavras com atenção nos fornece palavras-chaves para o nosso mergulho no banco de dados da polícia, construindo um mosaico fragmentado e não-linear de informações.

Não bastasse a complexidade da forma como a história se desenvolve, a trama de Her Story é intricada e cheia de reviravoltas: há diversos jogos de espelhos, mentiras, ocultamentos e uma desorientação deliberada, feita de caso pensado pela protagonista e principal suspeita.

Her Story é talvez um dos melhores jogos noir que já joguei (com todo respeito a LA Noire). O jogador se sente um investigador fazendo uma importante descoberta a cada nova parte do testemunho encontrada. O interrogatório é uma espécie de caça ao tesouro em que tentamos encontrar informações importantes enquanto evitamos as armadilhas postas em nosso caminho. Já o banco de dados é um grande quebra-cabeça, com peças faltando, algumas erradas e outras estrategicamente escondidas, esperando serem descobertas enquanto desvendamos sua história.
 
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Clássico point and click com uma mistura única de folclore mexicano, Art Déco e filme Noir. Se passa na terra dos mortos onde jogamos como Manuel "Manny" Calavera, um agente de viagens que vende pacotes rumo ao descanso eterno para os recém mortos e que logo se vê no meio de conspirações e corrupção e numa jornada em busca de salvação. Tem seus furos e é meio rushada no final mas é uma jornada muito divertida com personagens que esbanjam carisma e humor e situações e diálogos hilários. Dublagem (no caso em inglês mas a pt também é ótima) é sensacional e vende perfeitamente os personagens. Dei muita risada.

Alguns puzzles sofrem dos problemas típicos dos P&C clássicos como falta de direcionamento ao objetivo principal e pontos interativos, mas pra minha surpresa no geral não foram tão frustrantes ou logicamente absurdos como eu esperava (não como Monkey Island 2 que é um clássico que me quebrou), embora em dois eu acabei recorrendo a dicas externas. A parte mais desafiante com certeza é o ano 2, que é o mais longo e aberto.

O remaster em si é ok, procurei se tinha algum upscale por IA pros cenários mas infelizmente parece que não tem. Em algumas cenas é necessário clicar praticamente num pixel específico pra mudar de tela e em uma delas (que felizmente é pouco usada) só dá pra sair usando controle, fora isso foi de boa.

É um jogo antigo e com alguns problemas crônicos do gênero, então sabe como é, fica o aviso pra quem tem menos paciência, mas é uma aventura muito divertida e engraçada, saí satisfeito e com saudade.

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Outro ótimo mod pro Half-Life 2, apenas 3 capítulos mas uma experiência muito agradável e bem feitinha. A missão improvável do título nesse caso envolve o Gordon indo reativar um posto de escuta dos rebeldes. Aí aparecem alguns Combines, rebeldes, etc. Level design é ótimo, tanto visualmente quanto os combates, não é confuso e mesmo curtinho tem uma boa variedade de situações e locais. Não tem muito o que falar além de que recomendo fortemente.


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As vezes é questão de momento pro cara curtir determinado jogo, tinha Vanquish a um tempinho já na biblioteca mas dropei um tempo atrás pois o gameplay não havia me prendido (mesmo gostando dos jogos da Platinum) e a história era bem meh. Mas é exatamente o que eu queria agora e me diverti pra cacete, tanto que até "platinei", algo que raramente faço.

Após um golpe de estado na Rússia a nova liderança ataca e assume o controle de uma colonia espacial americana, colonia essa que por algum motivo pode usar sua energia solar pra alimentar um canhão orbital de microondas que dizima São Francisco. Nosso objetivo como um operador da DARPA é retoma-la. EUA x Rússia blah blah, personagens estereotipados, jargões militares, umas zueirinhas, etc. Cumpre seu papel e as cutscenes são muito boas com muita ação e absurdos que desafiam todas as leis da física.

Algo que se transporta quase que 100% pro gameplay frenético e badass típico da Platinum. Vanquish é bem dizer uma antítese ao cover shooter, é tão paia ficar parado fazendo tiro ao alvo quando se pode deslizar pelo chão e rolar feito um maníaco enquanto atira em slow motion, mete porrada e detona granadas no ar... cover só pra iniciar um salto em slow motion, recarregar a energia do traje que é o fator limitante de tudo ou dar uma fumada, algo que não é só pelo fator "cool" mas também serve pra distrair os inimigos por um breve período. Tem uma boa variedade inimigos, arenas/setpieces e armas, com projéteis e golpes diferentes onde praticamente todas são úteis e divertidas de usar.

É uma pena ser tão curto, mas como decidi fazer todas as conquistas deu pra dar uma boa estendida no jogo, especialmente por causa da conquista de completar os desafios especiais (são 5 + 1 extra) onde o jogo testa toda a habilidade e domínio das mecânicas, algumas não tão óbvias (algo comum nos jogos da Platinum) como o boost dodge que é a combinação do começo da deslizada, onde ainda não consome energia, com um dodge pra aproveitar os iframes de ambos e ir um pouco mais longe. O desafio 6 é o mais brutal de todos e faz o cara ir no limite, penei bastante mas foi muito gratificante quando consegui, tremendo e com a adrenalina e o coração a mil.

Jogão, um dos melhores tps que já joguei.
 
Última edição:
Yakuza 0

Pirmeiro yakuza que joguei e agora já estou partindo para o Kiwame, torcendo para conseguir fazer todos os jogos da linha principal antes de lançar o próximo numerado.

Sempre gostei dos jogos com boa narrativa, e o enredo desse me prendeu. Em alguns momento é de se perder, mas logo você se acha. A campanha tem duração razoável de umas 25h, mas se fizer alguns dos inúmeros extras vai dobrar isso fácil.

Graficamente, embora bonito, não vi nada extraordinário... mesmo assim esse estilo de jogo oriental me agrada então não foi problema. Já quanto a ambientação, essa é impecavel, você se sente no japão (nunca estive haahaha).

O combate de ação oferece uma boa variedade de opições e ainda é amigável com quem não é bom nesse tido de jogo, mas embora o combate aconteça nas ruas mesmo, você ainda fica preso as telas de transição, o que a longo prazo é bem cansativo.

Recomendo a todos que gostem de jogos pela história, com comate de ação e que queiram se perder no mundo do jogo pela quantidade de atividades oferecidas.
 
Recomendo a todos que gostem de jogos pela história, com comate de ação e que queiram se perder no mundo do jogo pela quantidade de atividades oferecidas.

A história desse jogo é incrível.

Conheço Yakuza desde a época do PS2, mas só pela versão japonesa, então só via os amigos jogarem pela pancadaria e pelos minijogos aleatórios.
Depois de um tempo que o 0 saiu na Steam eu resolvi pegar justamente com essa premissa; jogar despretensiosamente, sem me engajar em histórias nem nada, só sair merendando todos na porrada pra catar umas moedas e gastar tudo em softporn com asiáticas sem bunda roles aleatórios.

Só que o que eu não esperava é que eu ia me engajar tanto na história... Eu fui completamente tragado pelo roteiro desse jogo desde o início.
E culpo os personagens por isso.

Durante o jogo passamos por várias pessoas na multidão, e por mais que reparamos nelas, dificilmente nos importamos. No entanto, no momento em que uma "cutscene" ou um diálogo começa, e o foco passa a ser um novo personagem, eu imediatamente ficava curioso e interessado naquele sujeito, em ouvir o que ele tem a dizer, e o que ele faz ali naquele bairro, de qual grupo ele faz parte e etc. Isso se estende, inclusive, as sidequests, que na maioria das vezes são cômicas e/ou bizzaras, como; o namorado que contrata você pra vigiar a namorada, e aí você descobre que ela tá vendendo fotos sensuais, quando você participa de um clipe do Michael Jackson, ou quando você ajuda a treinar uma dominatrix, ajuda a melhorar atitude de um membro de uma boyband, ajuda a desmantelar uma seita religiosa bizzara... enfim, são tantas que eu duvido que fiz metade delas.

Por isso a campanha acomodou tão bem dois protagonistas. Na primeira vez que troquei de personagem eu fiquei muito p da vida porque tava bastante engajado na história do Kiryu que havia tido uma grande reviravolta. Mas depois da primeira missão, e após a belíssima apresentação do Majima, eu passei a me interessar pela história dele e até esqueci um pouco da história do primeiro. Pois, como eu disse, os personagens eram tão interessantes que fica muito fácil se perder nas histórias deles, até se perder da própria campanha em si.

Pra mim foi uma das maiores surpresas que já tive ao jogar um game pouco conhecido que eu não dava muita importância. Me marcou tanto quanto "Metal Gear Solid" em questão de enredo e personagens quando joguei ele lá na época do PS1. Eu cheguei a chorar durante uma cutscene, de tão bem construído que foi aquele momento e a emoção passada pelo voice acting, mesmo eu só entendendo as legendas... Infelizmente não tive mais cabeça pra em engajar em jogos com história profunda, mas pretendo terminar a série tambem um dia, já até comprei o 1 logo depois de terminar o 0.
 
Última edição:
A história desse jogo é incrível.

Conheço Yakuza desde a época do PS2, mas só pela versão japonesa, então só via os amigos jogarem pela pancadaria e pelos minijogos aleatórios.
Depois de um tempo que o 0 saiu na Steam eu resolvi pegar justamente com essa premissa; jogar despretensiosamente, sem me engajar em histórias nem nada, só sair merendando todos na porrada pra catar umas moedas e gastar tudo em softporn com asiáticas sem bunda roles aleatórios.

Só que o que eu não esperava é que eu ia me engajar tanto na história... Eu fui completamente tragado pelo roteiro desse jogo desde o início.
E culpo os personagens por isso.

Durante o jogo passamos por várias pessoas na multidão, e por mais que reparamos nelas, dificilmente nos importamos. No entanto, no momento em que uma "cutscene" ou um diálogo começa, e o foco passa a ser um novo personagem, eu imediatamente ficava curioso e interessado naquele sujeito, em ouvir o que ele tem a dizer, e o que ele faz ali naquele bairro, de qual grupo ele faz parte e etc. Isso se estende, inclusive, as sidequests, que na maioria das vezes são cômicas e/ou bizzaras, como; o namorado que contrata você pra vigiar a namorada, e aí você descobre que ela tá vendendo fotos sensuais, quando você participa de um clipe do Michael Jackson, ou quando você ajuda a treinar uma dominatrix, ajuda a melhorar atitude de um membro de uma boyband, ajuda a desmantelar uma seita religiosa bizzara... enfim, são tantas que eu duvido que fiz metade delas.

Por isso a campanha acomodou tão bem dois protagonistas. Na primeira vez que troquei de personagem eu fiquei muito p da vida porque tava bastante engajado na história do Kiryu que havia tido uma grande reviravolta. Mas depois da primeira missão, e após a belíssima apresentação do Majima, eu passei a me interessar pela história dele e até esqueci um pouco da história do primeiro. Pois, como eu disse, os personagens eram tão interessantes que fica muito fácil se perder nas histórias deles, até se perder da própria campanha em si.

Pra mim foi uma das maiores surpresas que já tive ao jogar um game pouco conhecido que eu não dava muita importância. Me marcou tanto quanto "Metal Gear Solid" em questão de enredo e personagens quando joguei ele lá na época do PS1. Eu cheguei a chorar durante uma cutscene, de tão bem construído que foi aquele momento e a emoção passada pelo voice acting, mesmo eu só entendendo as legendas... Infelizmente não tive mais cabeça pra em engajar em jogos com história profunda, mas pretendo terminar a série tambem um dia, já até comprei o 1 logo depois de terminar o 0.
A sidequest da Dominatrix foi a uma das primeiras que eu parei para fazer e pegou tão de supresa que depois disso fiz de tudo para conseguir terminar todas as sides, muito bom mesmo
 
Yakuza 0

Pirmeiro yakuza que joguei e agora já estou partindo para o Kiwame, torcendo para conseguir fazer todos os jogos da linha principal antes de lançar o próximo numerado.

Sempre gostei dos jogos com boa narrativa, e o enredo desse me prendeu. Em alguns momento é de se perder, mas logo você se acha. A campanha tem duração razoável de umas 25h, mas se fizer alguns dos inúmeros extras vai dobrar isso fácil.

Graficamente, embora bonito, não vi nada extraordinário... mesmo assim esse estilo de jogo oriental me agrada então não foi problema. Já quanto a ambientação, essa é impecavel, você se sente no japão (nunca estive haahaha).

O combate de ação oferece uma boa variedade de opições e ainda é amigável com quem não é bom nesse tido de jogo, mas embora o combate aconteça nas ruas mesmo, você ainda fica preso as telas de transição, o que a longo prazo é bem cansativo.

Recomendo a todos que gostem de jogos pela história, com comate de ação e que queiram se perder no mundo do jogo pela quantidade de atividades oferecidas.
A história desse jogo é incrível.

Conheço Yakuza desde a época do PS2, mas só pela versão japonesa, então só via os amigos jogarem pela pancadaria e pelos minijogos aleatórios.
Depois de um tempo que o 0 saiu na Steam eu resolvi pegar justamente com essa premissa; jogar despretensiosamente, sem me engajar em histórias nem nada, só sair merendando todos na porrada pra catar umas moedas e gastar tudo em softporn com asiáticas sem bunda roles aleatórios.

Só que o que eu não esperava é que eu ia me engajar tanto na história... Eu fui completamente tragado pelo roteiro desse jogo desde o início.
E culpo os personagens por isso.

Durante o jogo passamos por várias pessoas na multidão, e por mais que reparamos nelas, dificilmente nos importamos. No entanto, no momento em que uma "cutscene" ou um diálogo começa, e o foco passa a ser um novo personagem, eu imediatamente ficava curioso e interessado naquele sujeito, em ouvir o que ele tem a dizer, e o que ele faz ali naquele bairro, de qual grupo ele faz parte e etc. Isso se estende, inclusive, as sidequests, que na maioria das vezes são cômicas e/ou bizzaras, como; o namorado que contrata você pra vigiar a namorada, e aí você descobre que ela tá vendendo fotos sensuais, quando você participa de um clipe do Michael Jackson, ou quando você ajuda a treinar uma dominatrix, ajuda a melhorar atitude de um membro de uma boyband, ajuda a desmantelar uma seita religiosa bizzara... enfim, são tantas que eu duvido que fiz metade delas.

Por isso a campanha acomodou tão bem dois protagonistas. Na primeira vez que troquei de personagem eu fiquei muito p da vida porque tava bastante engajado na história do Kiryu que havia tido uma grande reviravolta. Mas depois da primeira missão, e após a belíssima apresentação do Majima, eu passei a me interessar pela história dele e até esqueci um pouco da história do primeiro. Pois, como eu disse, os personagens eram tão interessantes que fica muito fácil se perder nas histórias deles, até se perder da própria campanha em si.

Pra mim foi uma das maiores surpresas que já tive ao jogar um game pouco conhecido que eu não dava muita importância. Me marcou tanto quanto "Metal Gear Solid" em questão de enredo e personagens quando joguei ele lá na época do PS1. Eu cheguei a chorar durante uma cutscene, de tão bem construído que foi aquele momento e a emoção passada pelo voice acting, mesmo eu só entendendo as legendas... Infelizmente não tive mais cabeça pra em engajar em jogos com história profunda, mas pretendo terminar a série tambem um dia, já até comprei o 1 logo depois de terminar o 0.
A construção de mundo dessa franquia é ótima...possui um "semi" open world, porém mais denso e com mais conteúdo que qualquer open world do mercado.
Andar por Kamurocho e Sotenbori passa uma imersão foda, de explorar cidades/ruas do Japão.

Sobre os personagens, concordo totalmente, dá vontade de entender sobre cada um deles, a dublagem escolhida para cada personagem casou perfeitamente e a trilha sonora misturado com as dynamic intros deixa qualquer um maluco. As lutas com o Kuze no Yakuza 0 são inesquecíveis...aliás, se contar como um todo, esse game (ao lado dos jogos da from software) tem os melhores bosses de franquias...não vou citar o nome dos meus preferidos por causa de spoilers, mas devem curtir bastante.
 
A história desse jogo é incrível.

Conheço Yakuza desde a época do PS2, mas só pela versão japonesa, então só via os amigos jogarem pela pancadaria e pelos minijogos aleatórios.
Depois de um tempo que o 0 saiu na Steam eu resolvi pegar justamente com essa premissa; jogar despretensiosamente, sem me engajar em histórias nem nada, só sair merendando todos na porrada pra catar umas moedas e gastar tudo em softporn com asiáticas sem bunda roles aleatórios.

Só que o que eu não esperava é que eu ia me engajar tanto na história... Eu fui completamente tragado pelo roteiro desse jogo desde o início.
E culpo os personagens por isso.

Durante o jogo passamos por várias pessoas na multidão, e por mais que reparamos nelas, dificilmente nos importamos. No entanto, no momento em que uma "cutscene" ou um diálogo começa, e o foco passa a ser um novo personagem, eu imediatamente ficava curioso e interessado naquele sujeito, em ouvir o que ele tem a dizer, e o que ele faz ali naquele bairro, de qual grupo ele faz parte e etc. Isso se estende, inclusive, as sidequests, que na maioria das vezes são cômicas e/ou bizzaras, como; o namorado que contrata você pra vigiar a namorada, e aí você descobre que ela tá vendendo fotos sensuais, quando você participa de um clipe do Michael Jackson, ou quando você ajuda a treinar uma dominatrix, ajuda a melhorar atitude de um membro de uma boyband, ajuda a desmantelar uma seita religiosa bizzara... enfim, são tantas que eu duvido que fiz metade delas.

Por isso a campanha acomodou tão bem dois protagonistas. Na primeira vez que troquei de personagem eu fiquei muito p da vida porque tava bastante engajado na história do Kiryu que havia tido uma grande reviravolta. Mas depois da primeira missão, e após a belíssima apresentação do Majima, eu passei a me interessar pela história dele e até esqueci um pouco da história do primeiro. Pois, como eu disse, os personagens eram tão interessantes que fica muito fácil se perder nas histórias deles, até se perder da própria campanha em si.

Pra mim foi uma das maiores surpresas que já tive ao jogar um game pouco conhecido que eu não dava muita importância. Me marcou tanto quanto "Metal Gear Solid" em questão de enredo e personagens quando joguei ele lá na época do PS1. Eu cheguei a chorar durante uma cutscene, de tão bem construído que foi aquele momento e a emoção passada pelo voice acting, mesmo eu só entendendo as legendas... Infelizmente não tive mais cabeça pra em engajar em jogos com história profunda, mas pretendo terminar a série tambem um dia, já até comprei o 1 logo depois de terminar o 0.
Tive uma experiência parecida, conhecia da época do PS2 mas nunca tinha jogado pra valer, um tempo depois do lançamento teve promoção e fui no Youtube dar uma olhada em gameplays e quando vi já tinha assistido umas duas horas de um let's play e tava engajadão na história. Aí peguei e fiquei alucinado, quando terminei a campanha bateu uma mistura de alegria e depressão, sentimento que persistiu enquanto eu fazia o resto das substories e minigames, ainda mais quando passava pelos lugares onde aconteceram tantas coisas, quando larguei o jogo fiquei uma semana sentindo um vazio fodido. Esse jogo foi tipo uma revelação, uma das maiores e melhores surpresas que eu tive relacionado a jogos.

De lá pra cá joguei até o 4 (jogo bem espaçado pra não saturar) e virou uma das minhas franquias favoritas. O maior problema eu diria é que como ele é um dos últimos e fruto de toda a bagagem e experiência que o estúdio adquiriu ao longo dos anos fica bem difícil pros anteriores se equipararem, pra mim o mais envolvente e com impacto emocional semelhante a ele foi o 3.

Coincidentemente no momento tô debatendo se jogo o 5 ou não, quero jogar mas tô com "pena" pois é um Yakuza a menos pra jogar e o último na engine antiga onde o combate me agrada mais que na nova.
 
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Terminei O Aclamado de 2020 (Cyberpunk 2077 a última versão)

O que falar sobre esse jogo em poucas palavras ?
A história, no geral, é muito boa a maioria dos personagens são bem desenvolvidos e vc como player acaba se interessando por algumas histórias desses personagens, ficando cada vez mais interessado em descobrir mais.
Night City é muito bem construida e te convence, em muitos momentos vc vai ser pegar olhando para todas as publicidades, para os painéis eletrônicos...
O jogo tem múltiplos finais e não sei se sãos todos, mas o meu não pareceu nada muito feliz.
MAS os elogios acho que vão encerrar aqui.
O mundo aberto desse jogo é uma avalanche de bugs (nenhum deles prejudicou o avanço na história), carro sumindo na minha frete, carro aparecendo, NPC atravessando obstáculos (parede, carro...), carro estacionado se mover sozinho, carro ser esmagado por alguma força do além contra o solo, ruas TOTALMENTE vazias ficando superlotadas com o virar da câmera, NPC virado para uma parede quando deveria estar virado para mim em um diálogo... Acho que poderia passar meses escrevendo os bugs que presenciei. A real é que quem joga não deve ficar mais que 1 minuto sem ver um bug.
Dirigibilidade dos veículos é nível Ubisoft (muito ruim).
Gameplay FPS é apenas OK.
Joguei o jogo dublado em PT-Br e En, e tem muita coisa ruim na dublagem PT-Br, MUITA coisa forçada e exagerada, sotaque e gírias de alguns personagens beira o ridículo.
"Vou dar o Delta!" "Mete o Delta"
Não dá, tudo tem limite.

Apesar de todos esses problemas, ainda recomendo para quem se importa mais com a história que com o gameplay.
 
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Terminei O Aclamado de 2020 (Cyberpunk 2077 a última versão)

O que falar sobre esse jogo em poucas palavras ?
A história, no geral, é muito boa a maioria dos personagens são bem desenvolvidos e vc como player acaba se interessando por algumas histórias desses personagens, ficando cada vez mais interessado em descobrir mais.
Night City é muito bem construida e te convence, em muitos momentos vc vai ser pegar olhando para todas as publicidades, para os painéis eletrônicos...
O jogo tem múltiplos finais e não sei se sãos todos, mas o meu não pareceu nada muito feliz.
MAS os elogios acho que vão encerrar aqui.
O mundo aberto desse jogo é uma avalanche de bugs (nenhum deles prejudicou o avanço na história), carro sumindo na minha frete, carro aparecendo, NPC atravessando obstáculos (parede, carro...), carro estacionado se mover sozinho, carro ser esmagado por alguma força do além contra o solo, ruas TOTALMENTE vazias ficando superlotadas com o virar da câmera, NPC virado para uma parede quando deveria estar virado para mim em um diálogo... Acho que poderia passar meses escrevendo os bugs que presenciei. A real é que quem joga não deve ficar mais que 1 minuto sem ver um bug.
Dirigibilidade dos veículos é nível Ubisoft (muito ruim).
Gameplay FPS é apenas OK.
Joguei o jogo dublado em PT-Br e En, e tem muita coisa ruim na dublagem PT-Br, MUITA coisa forçada e exagerada, sotaque e gírias de alguns personagens beira o ridículo.
"Vou dar o Delta!" "Mete o Delta"
Não dá, tudo tem limite.

Apesar de todos esses problemas, ainda recomendo para quem se importa mais com a história que com o gameplay.
Pra mim é exatamente o oposto, curto muito o gameplay e acho a história bem meh
 
@Aron_ e @RodrigoNPC

Mas no fim do dia, vale experimentar pelopreço que o jogo está hoje? ou talvez esperar para um momento de promoção... qual preço vocês acham que o jogo vale?
 
@Aron_ e @RodrigoNPC

Mas no fim do dia, vale experimentar pelopreço que o jogo está hoje? ou talvez esperar para um momento de promoção... qual preço vocês acham que o jogo vale?
Cara, é complicado, eu peguei no lançamento e não me arrependi, joguei 107 horas, fazendo de tudo
Mas como já é um jogo de anos, eu esperaria promoção
 
@Aron_ e @RodrigoNPC

Mas no fim do dia, vale experimentar pelopreço que o jogo está hoje? ou talvez esperar para um momento de promoção... qual preço vocês acham que o jogo vale?

Valor de jogo é algo BEM subjetivo assim como a experiência de cada um
Eu já curti mais a história do jogo e o @Aron_ o gameplay.
Sobre o preço, uns vão dizer que vale o preço cheio, outros vão dizer que só vale com desconto e outros vão dizer que nem com desconto vale.
Na SteamBr custa R$ 199,90 e costuma ficar por R$ 99,95 em promoção.
50% já é um bom desconto.
Joguei por umas 60 hrs, fiz bastante coisa, mas ainda deve ter umas 20hrs de jogatina.
 
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Ancient Enemy

História

A história desse jogo é contada apenas por diálogos em forma de textos, sendo a maioria curto e direto.
Claramente você percebe que tudo serviu apenas para dar o pretexto do game, não apresentando nada muito elaborado e desenvolvido.
Sendo bem sincero, a história não me envolveu em nada durante toda a gameplay.

Gameplay
Esse jogo apresentou uma gameplay com muito potencial inicialmente, mas no fim, é tudo muito repetitivo e enjoativo.
O jogo é uma espécie de "Uno" com elementos RPG. Você vai virando cartas em sequencia numéricas para ganhar carga, para que você possa realizar uma ação, sendo essas: ataque físico, magia e defesa. No meio do baralho, você tem outras cartas especiais que dão efeitos diferentes, e junto com isso, você pode equipar habilidade que influenciam no baralho e itens.
O problema é que os inimigos desse jogo são muito simples e repetitivos, não necessitando de nenhuma estratégia mirabolante para você vence-los.
Passei praticamente o jogo inteiro usando a mesma magia, mudando poucas vezes a defesa e usando um item de vez em quando.

Gráficos/Arte
Praticamente nulo.
Durante as fases você tem apenas um background estático, com uma trilha sonora e efeitos repetitivos.

Conclusão
Ancient Enemy é um jogo que tinha um potencial grande caso a desenvolvedora tivesse trabalhado um pouco mais na questão dos desafios e diversidade da gameplay.
É um game que se torna repetitivo depois de algumas horas, sendo recomendado apenas para aqueles que curte algo mais simples de fato.

Nota: 5/10

Pontos que poderiam melhorar:

- História e personagens mais elaborados
- Gameplay repetitiva
- Inimigos sem desafios e repetitivos
- Trilha sonora repetitiva
- Arte do jogo sem nenhum atrativo
 
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Eu tinha em mente 2 jogos para começar a me aprofundar mais em Rogue Like/Lite : Returnal e Hades.

Baixei Returnal apenas para testar o game e acabei conhecendo um dos melhores jogos que já tive o prazer de jogar e o que mais me surpreendeu ainda é que eu não esperava tanto assim, então amplificou o sentimento.

Como não tenho propriedade para falar do gênero em si e nem comparar com outros games que zerei (não me lembro de cabeça), só posso dizer o quão em êxtase fiquei jogando o game. A gameplay é extremamente prazerosa, bastante fluidez e responsividade. Os gráficos são muito bonitos e a otimização está entre as melhores que já vi no PC (ao lado de Death Stranding e Days Gone).

Um dos fatores que acredito ter contribuído para ser tão prazeroso zerar o game (mas que é justamente o que mais afasta os players do gênero) é que eu morri apenas 3 vezes durante o jogo : 1 vez no 1º boss, 1 vez no 4º boss e 1 vez durante o 4º bioma. Os anos de prática com souls like nos jogos da from software valeram a pena :freddy: .

O jogo é curto, completei tudo que era possível com o que eu tinha disponível e zerei em 9 horas e se não morresse provavelmente teria zerado em umas 7-8 horas facilmente. Mas o legal do endgame é o fator replay, para encontrar outros itens e caminhos, upar todas as armas, brincar no modo online...algo que pretendo fazer sem dúvida no futuro e que com certeza vai aumentar bastante o tempo de gameplay.

Essa foi uma ótima experiência não só como rogue like/lite, mas como jogo em si.
Dos exclusivos que joguei da Sony nos últimos anos, esse game está ao lado de GOW e TLOU pra mim (Death Stranding não é da Sony, pois estaria no pódio) e o melhor jogo que joguei nos últimos meses.

10/10
 
Última edição:
Dead Space Remake

É basicamente o jogo original com fantásticos gráficos e excelentes animações. Só. As novidades param por ai. Todo o resto é igual, inclusive os problemas. Portanto o jogo não é um Remake, mas remaster. Desde o som, que é um completo lixo, tal qual o primeiro, a ponto de ser praticamente impossível identificar de onde os mobs estão chegando até a tosqueira absolutamente constrangedora de ficar arrastando cadeiras, objetos e resto de corpos pelo cenário. Eu jurava que isso era uma limitação do motor à época ou algo do tipo. Jamais poderia imaginar que uma coisa tão bisonha fosse realmente um conceito. Bizarro. Isso sem falar no clássico pisão para pegar itens dropados dos mobs. Constrangimento é uma palavra sutil para isso.

Com muita boa vontade dou uns 5/10 pra esse jogo. Não trouxe nada novo e o sistema de jogo está datado e cansativo, especialmente pra quem tem mais de centena de horas jogando os 3 anteriores. Ainda bem que saiu Calisto Protocol. Esse sim renovou a ideia e apresentou um conceito diferente e fazendo uma reciclagem.

Recomendo que peguem em promoção da super promoção. Tipo lá pelos 40 ou 50 reais. Preço de pizza é o máximo que esse REMASTER chamado de REMAKE merece. Ainda bem que comprei compartilhado.
 
NIER: AUTOMATA (55h)
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A raça humana foi expulsa do planeta Terra por robôs de origem alienígena. Para tentar reconquistar seu planeta, foi criado um exército de androides, que têm como objetivo exterminar a ameaça extraterrestre de modo a garantir que a Terra seja novamente habitável para os humanos. Em Nier: Automata controlamos 2B — um desses androides encarregados de reaver o planeta e destruir qualquer coisa que se colocar em seu caminho.

Nier: Automata é um jogo de RPG de ação em terceira pessoa. Fruto de uma parceria entre a Platinum Games e a Square Enix, ele carrega o DNA de ambas: o combate é rápido, orientado a combos, sinergias e esquivas destramente executadas, como é de se esperar dos jogos da desenvolvedora de Bayonetta e Vanquish; já o universo intrincado, a trama cheia de reviravoltas, o mapa de mundo aberto salpicado de sidequests, o gerenciamento de inventário e a ênfase na construção do drama íntimo de cada um dos personagens não esconde que se trata de um RPG da produtora da série Final Fantasy.

Impossível falar de Nier sem citar o que talvez chame mais a sua atenção: o design, especialmente o design dos personagens. Difícil não ter sua atenção capturada pelos androides de cabelos brancos, olhos vendados, que empunham catanas e se vestem com roupas de sex-shop. Ou pelos mechas angulosos como ouriços, que fazem as vezes de autobots ao transformarem-se em caças nas seções de shoot ‘m up. Ou até pelos antagonistas: robôs que vão de simpáticos cilindros de lata que avançam em sua direção de forma desengonçada, a ameaçadoras criaturas feitas de “cadáveres” de androides, e que não têm vergonha de exibi-los em torno de si.

Infelizmente, o memorável design de personagens não encontrou eco no design do mundo. O jogo conta com pouco mais que meia dúzia de áreas e, pessoalmente, não achei nenhuma delas bem executada de um ponto de vista artístico. A zona inicial — uma cidade desolada e destruída há milênios — apresenta uma arquitetura pouco inspirada, com prédios e quarteirões inteiros que parecem cópias um dos outros. O mesmo ocorre com o deserto, que aproveita da geografia do terreno para nos presentear com uma vastidão de... nada. Falta história à geografia de Nier: Automata. Faltam pontos de interesse que chamem a atenção do jogador e que o convidem à exploração, faltam vestígios da vida de quem habitava aqueles desolados. Sem dar spoiler, havia até a possibilidade de mais construções “modernas”, feitas pelos atuais habitantes. Mas pouco foi feito nesse aspecto, o que criou uma dissonância entre a vida interna intensa dos NPCs e uma expressão externa empobrecida e pouco inspirada.

Mas, Nier: Automata é um grande jogo. A ação é divertida, a história prende e o design dos personagens cativa. O ponto baixo é para o design dos cenários e o caráter repetitivo da jogabilidade em alguns momentos, especialmente o design das sidequests — que as vezes parecem inesgotáveis "fetch quests". Apesar desses problemas, vale a pena acompanhar a jornada de 2B enquanto ela descobre o que houve com o planeta Terra, quais foram os caminhos que levaram a humanidade à beira da extinção, quem são os robôs que infestam a superfície do planeta e, principalmente, se é possível a uma criatura se tornar algo maior que seu criador.
 
BIRTH (3h)
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Birth é um jogo point & click sobre um indivíduo solitário que, certo dia, decide que quer ter um amigo.

Mas nada de se matricular no clube de bocha do bairro ou procurar o perfil do vizinho no Facebook (vocês fazem isso? Seus esquisitos...), aqui não: em Birth, o protagonista decide criar um amigo a partir de órgãos e ossadas humanoides espalhadas pela cidade.

Falando assim, parece assustadoramente mórbido, mas esse tema é abordado aqui de maneira leve e natural (na medida do possível). A cidade é habitada por mortos-vivos que lidam muito bem com o fato de serem cadáveres ambulantes, e que curtem sua pós-vida nos bares e cafés da cidade, ou fazendo crochê e jogando jogos de tabuleiro com os amigos igualmente finados. Ao fazermos pequenos favores aos habitantes dessa estranha vila, somos presenteados com os dentes, os braços e as vísceras daquele que esperamos que se torne nosso melhor amigo.

Além do aspecto point & click (em que você procura por objetos no cenário e observa a reação dos personagens a eles), Birth é um jogo de puzzle e seus quebra-cabeças são simples: envolvem algum raciocínio lógico, memorização e identificação de padrões.

A trama é fofinha, a jogabilidade engaja, mas foi a direção de arte que capturou meu interesse por esse jogo.

As cores são sólidas, sem sombras, em tons pasteis. Os personagens são estranhos humanoides, cujo corpo exibe marcas de putrefação e o crânio lembra as máscaras de médicos medievais. O cenário é geométrico e a câmera (sempre centralizada) lembra os enquadramentos do Wes Anderson. Há uma mistura de horror corporal com uma presença incômoda de insetos carniceiros (larvas, moscas)... mas tudo isso temperado por uma arte que os humaniza, quase embeleza.

A união improvável desses elementos torna Birth um jogo recomendado para quem quer dar uma chance aos point & clicks modernos ou tem curiosidade a respeito do gênero. A duração (por volta de duas horas) garante que ele não vai abusar da sua hospitalidade.
 
Finalizando Yakuza 6, vou escrever o review aqui como sempre escrevo no Steam quando finalizar.
 
Lembra um pouco o estilo do desenho Hilda. Bem legal.
Não conhecia o Hilda, vou atrás!

Finalizando Yakuza 6, vou escrever o review aqui como sempre escrevo no Steam quando finalizar.
Eu comecei esse hábito por causa desse tópico e é muito bom fazer isso. Ajuda a organizar nosso pensamento e impressões sobre o jogo, além de agir como uma espécie de "adeus" depois das horas de diversão que ele proporcionou.
 
JANEIRO 2023

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F.E.A.R > 08h48m CONCLUÍDO [PC/Steam]
The Outer Worlds > 32h59m CONCLUÍDO [PC/Gamepass]
Hi Fi Rush > 10h56m CONCLUÍDO [PC/Gamepass]
XCOM 2 > 39h34m ANDAMENTO [PC/Steam]
Far Cry 6 > 02h32m DROPADO [PC/Ubisoft+]
Deathloop > 03h45m DROPADO [PC/Gamepass]


Comentei sobre eles aqui F.E.A.R., The Outer Worlds.
XCOM 2 tava jogando ai decidi começar uma nova run, mas foi um game que joguei bastante em janeiro.
Hi Fi Rush foi uma baita surpresa como todo mundo viu, ainda tava com assinatura do game pass ativa por conta do The Outer Worlds e zerei um FDS. Recomendo a todos, dublagem incrível, gameplay divertido.
Normalmente é muito difícil eu dropar um game, mas nesse mês foram 2 que não consegui avançar. Deathloop e Far Cry 6. O jogo da ubisoft até comentei no tópito dele, a fórmula simplesmente não me dá mais animo. E finalmente percebi que nunca fui tão fã assim da franquia, só gostei do terceiro. Deathloop o gameplay é incrível mas a vibe do game não me pegou, essa parada de repetição não me empolgou.

FEVEREIRO 2023

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Dead Space Remake > 25h52m CONCLUÍDO [PS5]
Hogwarts Legacy > 56h22m CONCLUÍDO [PS5]
Atomic Heart > 20h06m CONCLUÍDO [PC/Gamepass]

Esse mês para jogar alguns lançamentos de 2023.
Dead Space Remake era o que eu tava precisando depois de The Callisto Protocol. Jogo incrível, e pensar que na verdade é de 2008 e apenas foi atualizado para gráficos atuais com algumas adições que agregaram muito. Joguei 25 horas porque foram duas runs. Uma de boa, na dificuldade Difícil usando todas as armas. A segunda foi no NG+ no Normal indo atrás dos coletáveis para o final alternativo. No fim só rejogue se realmente gostar do game como eu, porque é melhor vere no youtube mesmo esse final rsrs.
Hogwarts Legacy : minhas impressões aqui
Atomic Heart : minhas impressões aqui

Próximo mês vou dá uma focada no The Witcher 3 e esperar o Resident Evil 4 Remake.


F.E.A.R
The Outer Worlds
Hi-Fi Rush
Dead Space Remake
Hogwarts Legacy
Atomic Heart
 

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