Qual o último jogo que você terminou? Dêem sua opinião/nota [Movimento Zeranista]

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As duas DLC Dark Souls 3

Então. Terminei o Dark Souls 3 a uns tempos atrás, e eu na minha cabeça encerrei o jogo, e iria para o Dark Souls 1 Remastered. Mas fui buscar sobre a lore dele e vi alguns vídeos de ranqueamento dos chefes mais dificeis do DS3. Queria ver se os chefes que passei dificuldade foi igual para os gamers "Profissionais" do YT. Eis que vejo chefes que nem fazia idéia de quem eram, e vi que eram de DLC's. Meu modo "honra de gamer que quer matar todos os chefes de Souls Like e provar que também é foda" ativou e fui atrás.

Que DLC's magníficas! Não só nos chefes, mas também no geral!
Sim, é o mesmo jogo, mesmo gráficos, é como se as duas DLC's fossem duas fases a mais no jogo maiores, mas foda-se, elas te complementam no jogo principal, mesmo que tenha o mesmo caso que o meu, que já matou o ultimo chefe para depois jogar as expansões. E claro, cada uma das duas encerra de modo épico com seus chefes finais fodas.

Quem só zerou o jogo e não jogou as DLC's saiba que está perdendo e deixando o jogo por assim digamos, Incompleto!
 
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As duas DLC Dark Souls 3

Então. Terminei o Dark Souls 3 a uns tempos atrás, e eu na minha cabeça encerrei o jogo, e iria para o Dark Souls 1 Remastered. Mas fui buscar sobre a lore dele e vi alguns vídeos de ranqueamento dos chefes mais dificeis do DS3. Queria ver se os chefes que passei dificuldade foi igual para os gamers "Profissionais" do YT. Eis que vejo chefes que nem fazia idéia de quem eram, e vi que eram de DLC's. Meu modo "honra de gamer que quer matar todos os chefes de Souls Like e provar que também é foda" ativou e fui atrás.

Que DLC's magníficas! Não só nos chefes, mas também no geral!
Sim, é o mesmo jogo, mesmo gráficos, é como se as duas DLC's fossem duas fases a mais no jogo maiores, mas foda-se, elas te complementam no jogo principal, mesmo que tenha o mesmo caso que o meu, que já matou o ultimo chefe para depois jogar as expansões. E claro, cada uma das duas encerra de modo épico com seus chefes finais fodas.

Quem só zerou o jogo e não jogou as DLC's saiba que está perdendo e deixando o jogo por assim digamos, Incompleto!

Gael é o meu boss favorito de todos os Souls.

Cheguei a tatuar ele.
 
Gael é o meu boss favorito de todos os Souls.

Cheguei a tatuar ele.
Ele é muito fodástico mesmo

Ele para mim, junto com a dragoa e o Rei sem Nome, são os chefes mais parecidos com Elden Ring do game que eu achei. Quando eu digo mais parecidos com Elden Ring, quero dizer mais inteligentes. Que usam golpes conforme o necessário e fica meio imprevisível o que eles irão fazer
 
Nem sei onde postar esse "desabafo", então vai aqui mesmo... Nunca em todos meus 40 anos fiquei tão entediado com o cenário gamer... NÃO TEM O QUE JOGAR! Tá horrível!

As únicas coisas que tem segurado a indústria parecem ser os indies, que infelizmente eu não curto tanto...

Qual o próximo jogo bom? Ghost Of Tsushima? Sim, é um jogão, fico feliz que várias pessoas vão poder apreciar ele, só que eu já platinei ele em 2020! E depois no PS5 quase de novo...

Antes eu ficava escolhendo a dedo os jogos de cada mês (até pq como um bom brasileiro não dava pra comprar tudo), mas já fazendo planos pra o que comprar mais pra frente, mas hj em dia eu praticamente fico vendo live de Warzone o dia inteiro, numa máquina de quase 30mil reais...

Qual foi o último jogo que eu zerei? Já quase não lembro! Dead Island 2? Acho que sim... Qual vai ser o próximo? Um re-re-lançamento de um jogo de 2020....

Deprimente isso...

Como assim não tem o que jogar? tem milhares de jogos pra jogar, falta é tempo pra jogar tudo... talvez seu filtro esteja apenas em lançamento AAA pra fazer valer sua máquina de quase 30 mil, como mencionou. Se esse for o caso, talvez você goste de benchmarks divertidos e não de jogos em si. Pq jogo tem MUITO. Sustentar o hobbie só com AAA novidade vai passar fome mesmo, eu duvido que vc varreu e jogou tudo que tem de bom da biblioteca do PS3 e PS4, onde tem joias riquissimas que não demos atenção ou não conhecíamos na época, isso sem falar as pérolas do PS1 e PS2 mas que deixei de fora pq vc disse que nao curte coisa mais antiga.

Em relação aos indies vendo seus posts me soou mais como um preconceito do que seu gosto de fato. Já tentou alguns gêneros de indies? se sim realmente pode não ser pra vc, se não, é preconceito. Eu já quase estive na sua posição, meu referencial do que jogar uns anos atrás era caçar as novidades do momento, os últimos lançados e tava me frustrando com essa sensação de nao ter tanta coisa. Resolvi expandir meus horizontes e comecei a jogar franquias que eu nunca daria uma chance e me apaixonei por várias como Little Nightmares, Devil May Cry, Metal Gear Solid, Todos da Remedy, Halo, Metro e etc..

Fora os jogos de PS1 e PS2 que eu parei de fazer distinção de epoca e comecei a ver como unicamente jogos e tenho experiências de alto nivel tal qual um AAA de hoje em dia. O bom da experimentação é que além de se apaixonar por franquias, se apaixona por gêneros. Hoje eu adoro um metroidvania pq dei uma chance pra Ori e Guacamelee e pretendo jogar outros, fui zerar Shadow of The Colossus ano passado (aí uma joia q eu deixei passar do PS2 dentre muitas) e ta no top 3 da vida mesmo tendo jogado em 2023.

Enfim, só quis dar meus 2 centavos sobre essa situação que eu vejo muito por aí, "a temida falta de jogo" que eu sempre acho que é mais um problema da pessoa do que a indústria em si, apesar dela não estar no seu auge. Minha dica é olhar pra franquias dessa geração atual mesmo que vc não tenha dado uma chance e dê, olhe pra bibliotecas com milhares de jogos do PS3 e PS4 e tente um novo olhar com os indies, tem gênero pra todos os gostos. Acho que isso faz parte do hobbie, renovar os votos, se reinventar, ser curioso e querer explorar aquela midia que te entusiasma.

Não sei o que você ja jogou mas deixo aqui algumas recomendações de jogos distintos e um pouco mais conhecidos que possa te despertar interesse:

A Plague Tale - Todos
Hellblade Senua's Sacrifice
Psychonauts 2 (acho que o 1 vc vai achar datado)
Franquia Wolfenstein se curtir Fps
Franquia Max Payne se não jogou
Control
The Walking Dead da Telltale
Franquia Metal Gear Solid
It Takes Two se tiver alguém pra jogar junto
Hitman Trilogy
Franquia Resident Evil
Franquia Bioshock
Franquia Mafia
Hi-Fi Rush
Little Nightmares 1 e 2 (se você curte atmosfera de terror, tenta esse indie que é curtinho e maravilhoso)
 
Como assim não tem o que jogar? tem milhares de jogos pra jogar, falta é tempo pra jogar tudo... talvez seu filtro esteja apenas em lançamento AAA pra fazer valer sua máquina de quase 30 mil, como mencionou. Se esse for o caso, talvez você goste de benchmarks divertidos e não de jogos em si. Pq jogo tem MUITO. Sustentar o hobbie só com AAA novidade vai passar fome mesmo, eu duvido que vc varreu e jogou tudo que tem de bom da biblioteca do PS3 e PS4, onde tem joias riquissimas que não demos atenção ou não conhecíamos na época, isso sem falar as pérolas do PS1 e PS2 mas que deixei de fora pq vc disse que nao curte coisa mais antiga.

Em relação aos indies vendo seus posts me soou mais como um preconceito do que seu gosto de fato. Já tentou alguns gêneros de indies? se sim realmente pode não ser pra vc, se não, é preconceito. Eu já quase estive na sua posição, meu referencial do que jogar uns anos atrás era caçar as novidades do momento, os últimos lançados e tava me frustrando com essa sensação de nao ter tanta coisa. Resolvi expandir meus horizontes e comecei a jogar franquias que eu nunca daria uma chance e me apaixonei por várias como Little Nightmares, Devil May Cry, Metal Gear Solid, Todos da Remedy, Halo, Metro e etc..

Fora os jogos de PS1 e PS2 que eu parei de fazer distinção de epoca e comecei a ver como unicamente jogos e tenho experiências de alto nivel tal qual um AAA de hoje em dia. O bom da experimentação é que além de se apaixonar por franquias, se apaixona por gêneros. Hoje eu adoro um metroidvania pq dei uma chance pra Ori e Guacamelee e pretendo jogar outros, fui zerar Shadow of The Colossus ano passado (aí uma joia q eu deixei passar do PS2 dentre muitas) e ta no top 3 da vida mesmo tendo jogado em 2023.

Enfim, só quis dar meus 2 centavos sobre essa situação que eu vejo muito por aí, "a temida falta de jogo" que eu sempre acho que é mais um problema da pessoa do que a indústria em si, apesar dela não estar no seu auge. Minha dica é olhar pra franquias dessa geração atual mesmo que vc não tenha dado uma chance e dê, olhe pra bibliotecas com milhares de jogos do PS3 e PS4 e tente um novo olhar com os indies, tem gênero pra todos os gostos. Acho que isso faz parte do hobbie, renovar os votos, se reinventar, ser curioso e querer explorar aquela midia que te entusiasma.

Não sei o que você ja jogou mas deixo aqui algumas recomendações de jogos distintos e um pouco mais conhecidos que possa te despertar interesse:

A Plague Tale - Todos
Hellblade Senua's Sacrifice
Psychonauts 2 (acho que o 1 vc vai achar datado)
Franquia Wolfenstein se curtir Fps
Franquia Max Payne se não jogou
Control
The Walking Dead da Telltale
Franquia Metal Gear Solid
It Takes Two se tiver alguém pra jogar junto
Hitman Trilogy
Franquia Resident Evil
Franquia Bioshock
Franquia Mafia
Hi-Fi Rush
Little Nightmares 1 e 2 (se você curte atmosfera de terror, tenta esse indie que é curtinho e maravilhoso)
Eu entendo... É que geralmente quando alguém fala essas coisas não tem muita idade/embasamento/experiência/etc... Te garanto que não é meu caso...

E sim, me refiro a jogos grandes, jogos bons, que praticamente não tem hoje em dia.... Indies, vc pode chamar como quiser, preconceito, burrice, babaquice, blablabla.... Não gosto, simples assim.

Vou usar o exemplo da sua lista:

A Plague Tale - Todos - Como assim todos? Só tem 2, ótimos. Zerados.
Hellblade Senua's Sacrifice - Zerado
Psychonauts 2 (acho que o 1 vc vai achar datado) - Zerei o 1, achei legalzinho, o 2 não me agradou tanto.
Franquia Wolfenstein se curtir Fps - Eu joguei e zerei o PRIMEIRO Wolfenstein.... num 486 DX4 100mhz... e depois dele zerei alguns outros. O último, das meninas, é bem ruinzinho....
Franquia Max Payne se não jogou - Zerados, inclusive Max Payne 1 eu zerei com a dublagem clássica em português, da época do lançamento...
Control - Zerado, com as DLCs e foi muito bom rever "um pouco" dele no Alan Wake 2, que obviamente não foi apenas zerado, foi completo 100%, com todas as conquistas.
The Walking Dead da Telltale - zerei o primeiro episódio, depois tomei uns spoilers que me deixaram meio puto e nao voltei pros outro. Legalzinho...
Franquia Metal Gear Solid - Eu estava lá, em 1998, zerando ele completamente em japonês, antes de ser lançado nos USA.... Depois zerei em ingles, em vários outros sistemas, inclusive no Game Cube, que foi uma versão muito melhor, que quase ninguém conhece... fora isso, todos os outros zerados.
It Takes Two se tiver alguém pra jogar junto - Esperando minha filha mais nova crescer mais e ter interesse pra jogar com ela. A mais velha, de 12 anos, eu meio que já desisti, não leva jeito pra jogos.
Hitman Trilogy - Não... Hitman tem mais que uma trilogia. Zerei todos os Hitman, desde Hitman: Codename 47, os do PS2.... e os atuais, achei bem mais ou menos, lembro que o que mais gostei era o Blood Money, que salvo melhor juízo, era da mesma época do 007 Blood Stone, que tinha algumas semelhanças... Gostava muito dele...
Franquia Resident Evil - Novamente, zerado em japonês, sem entender PO*** NENHUMA, lá em 1996... Depois zerei cada um que lançou, com excessão de alguns spins offs, que achei meio nada a ver, tipo um de tiro em primeira pessoa, que nem faço questão de lembrar o nome....
Franquia Bioshock - Zerei o primeiro na força do ódio, não gostei muito dessa franquia... Me julguem... Embora o Infinite seja até legalzinho.
Franquia Mafia - Sempre achei um clone safado de GTA, tentei jogar na sua época, não curti...
Hi-Fi Rush - bonitinho, não faz meu gosto, passo.
Little Nightmares - Legalzinho... Sem interesse, cheguei a aguentar jogar até a metade do 1, mais ou menos.

Tá faltando jogo sim! Principalmente jogo bom! Hoje foi o lançamento do mês, eu acho, jogão, platinado no PS4.... Em 2020... E na falta do que fazer, comprei de novo.... Que droga....
 


Pelo fato de ter sido exclusivo da Epic e ter recebido uma enxurrada de crítica negativa no lançamento, custei a jogar a sequência de Salt and Sanctuary, que pra mim é o melhor souls like não produzido pela FromSoft.

Por conta disso também, já comecei o gameplay sem muitas expectativas e a com mente aberta pras mudanças e novidades, esperando uma experiência diferente cosntruída em cima do que foi feito no anterior e não necessariamente uma melhoria geral.

Logo de início se vê que a perspectiva do mundo do jogo é menos sombria que a do atencessor, algo que vai se confirmando. A mudança temática lembra bastante a transição que a série Dark Souls passou do primeiro pro segundo game, onde o segundo tem uma tématica mais "high fantasy" e menos "dark fantasy" do primeiro e do terceiro jogo.

Pra contextualizar, em Salt and Sanctuary éramos um naufrago explorando uma ilha misteriosa cheia de monstros, cavaleiros corrpompidos de diferentes reinos, mortos vivos, fantasmas e Deuses caídos, não muito diferente do que encontramos em Dark Souls, diferindo apenas em estar situado em uma ilha e com o objetivo de fugir dali, e não em um reino em busca da alma do seu rei (ou será que não?).

Já em Salt and Sacrifice, até enfrentamos inimigos parecidos, mas aqui nós cometemos um crime (a ser escolhido pelo jogador) e fomos condenados a nos tornarmos inquisitores a fim de nos redimirmos do nosso pecado.

Inquisitores são pessoas condenadas pelo reino de Altarstone que passam por um ritual misterioso que impede que eles morram. O trabalho de um inquisitor é vagar pelo reino de Altarstone caçando magos, seres humanos que encontraram em uma fonte de poder misteriosa uma forma de se tornarem algo parecido com deuses, e que estão corrompendo o reino e seus habitantes.

Logo, nós não estamos sozinhos vagando por este reino; fazemos parte de uma ordem, temos um acampamento que serve como hub central onde ficam outros inquisitores, ao estilo nexus do Demon Souls, encontramos pessoas que nos reconhece como inquisitor e outros companheiros (jogadores) podem ser invocados para nos ajudar.

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No entanto, é seguro dizer que Dark Souls foi muito mais conservador em suas sequências, escolhendo sempre refinar e expandir o que foi criado (uffa), e deixar as loucuras pra projetos como Sekiro, Bloodborne e Elden Ring. Se Salt and Sacrifice fosse uma franquia da FromSoft, ele funcionaria muito melhor como um spinoff do que como uma sequência, pois teve mudanças bastantes profundas que trazem uma reformulação grande em vários aspectos.

Detalhando um pouco as mudanças, por exemplo, agora não podemos equipar um escudo. Os escudos fazem parte de uma única classe de arma que vem com uma espada. Você até pode se defender com qualquer arma, mas se quiser usar um escudo, ficará preso a uma arma específica. O parry agora é feito apenas com o botão de defesa e dá pra aparar qualquer ataque. Com o timming certo o inimigo toma dano de stagger, que pode oportunizar um golpe fatal.

Agora temos mais 3 slots para relíquias que dão diversos buff diferentes, além de dois espaços para anéis e um para colar. Existe também um slot para armas/item de longo alcance que podem ser arco e flechas, bestas, bombas, machadinhas, facas e varinhas mágicas que podem ser usadas em conjunto com qualquer tipo de arma. Assim, um char que usa espada de duas mãos ainda pode segurar RB e apertar X pra dar uma fechada. Falando nisso, como nosso personagem é um inquisitor que caça magos, não temos opção de criar magos propriamente ditos no jogo. Todas as magias ou são realizadas pelo já mencionado ataque de longo alcance ou são "weapom arts" (LT + X e LT + Y) de cajados, outra classe de armas, e outras armas diversas que também tem "weapom art".

Ou seja, o sistema de magia foi integrado aos equipamentos, logo não aprendemos magia de nenhum lugar, pois estes são poderes inerentes de equipamentos que dropamos ou criamos de itens de craft que dropamos dos magos, ao estilo Monster Hunter.

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Aliás, inspirado em Monster Hunter, o loop de gameplay mudou bastante, pois além de bosses próprios das fases, temos os magos que devem ser "caçados". Cada fase possuí cerca de 3 magos nomeados únicos que tem um tema/elemento difernete como fogo, gelo, luz, trevas, santidade, dragão e etc e são obrigatórios de serem enfrentados para abrir certas portas e progredir pra próxima fase. Você só consegue enfrentar eles como boss após persgui-los pela fase e derrotar os inimigos que eles spawnam, que são sempre únicos para cada mago. E você só incia a caça após encontrar um item específico colocado em um ponto específico da fase.

A variedadade de inimigos gerais, magos e bosses é muito boa e um dos pontos fortes do jogo. Cada fase e área tem os seus próprios inimigos. Você nunca vai ver um inimigo ou boss obrigatório igual ao progedir a não ser que você escolha respawnar os magos. A consistência disso é algo que melhorou muito do primeiro jogo e deve ser notado.

Há também uma variedade legal de armas e armaduras. De cada mago pode se craftar um set completo de armadura, um set completo de equipamentos de buff e algumas opções de armas diversas, e alguns itens continuam podendo ser dropados por inimigos comuns.

As fases são bem diferentes uma das outras e são interessantes de se explorar. Elas tem um bom tamanho e são compostas por diversas subáreas que trazem inimigos e cenários bastante distintos. Além do mais, conforme progredimos desbloqueamos novos equipamentos que permitem passar por obstáculos e assim e podemos retornar para elas e acessar áreas secretas não obrigatórias que podem conter side quests, bosses e itens escondidos, recompensando ainda mais a exploração.

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Assim, ainda com as mudanças negativas como restrição de builds, separação das fases através de hub que torna a progressão artificial e imprecisa, uma premissa menos interessante em um mundo menos sombrio e uma dificuldade menor no geral, coisas que ajudaram a fazer do primeiro um jogo tão marcante, Salt and Sacrifice foi uma experiência positiva que me deixou com vontade de rejogar após termina-lo graças ao seu repertório de fases e inimigos variados e de conteúdo opcional e rejogável. Eu mesmo deixei muita coisa pra trás, como uma fase opcional inteira por exemplo.

E é, sem dúvidas, um jogo bastante divertido de se jogar.

O combate continua gostoso, os gráficos foram visivelmente melhorados, as trilhas sonoras são boas e no geral as mudanças trazidas tornaram uma experiência mais única comparado ao Salt and Sanctuary, que foi nada mais nada menos que um clone 2D muito bem feito de Dark Souls.

Como tudo nesta vida, a experiência de quem for jogar vai depender bastante da sua expectativa. Jogue com a mente aberta e tire suas próprias conclusões.


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Caso não jogou Salt and Sanctuary, comecei por ele. Caso já jogou, vale a pena experimentar esse.

E se não curtir, peço que não seja cuzão de deixar um review negativo pra "incentivar o desenvolvedor a melhorar" como muitos fizeram, pois dev pequeno precisa dessa visibilidade e incentivo. Guardem seu rancor pra Ubisoft, EA, Blizzard ou simplesmente voltem aqui e me xinguem.
 
Última edição:
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O Gears of War 2 mantém o mesmo esquema do 1. Mesmíssima direção. Mesmo estilo. Mesma trilha sonora. Mesmo gameplay. Mas agora deixaram uma história mais elaborada e mais dramática. Tem mais desenvolvimento nos personagens. Eu daria um quase 10. Tem alguns lugares que o level design dá duas entradas e fica meio confuso porque uma entrada não tem inimigos. Enquanto isso os NPCs vão pelo outro lado.

Não digo que isso é falha, mas o Gears of War 2 é tão grandioso que como você faz um jogo superior? O 2 pegou tudo do 1 e transformou numa aventura, guerra, épica com uma cena mais fantástica e dramática do que a outra. Não joguei o 3 e o resto pra saber.

O level design melhorou. Tem mais cenas dramáticas. Mais variação, incluindo até batalhas com barcos e rios. O 1 seguiu um esquema de cover mais padrão. O 2 expandiu para cenas de guerra num caminhão de guerra e deixou as coisas mais grandiosas mesmo. As mesmas criaturas alienígenas gigantes. Mas aumentaram ainda mais a escala e agora você tem level inteiro dentro um alien. O Duke Nukem Forever tinha uns levels assim orgânicos. Mas o Gears é muito mais elaborado, nem se compara. Até carregar uma bomba vira uma nova mecânica com você tendo movimentos limitados e um braço ocupado. Não tem pulo nem escalada como no doom reboot. Inventaram outras maneiras de inserir interatividade como minhocas que servem de cover dinâmico. Cada level vai apresentando uma nova situação. É assim que fizeram um jogo que prende a atenção. Cada level vai apresentando um novo problema e tem uma identidade própria.

Aquele level noturno com um tanque de guerra com canhão de luz no Gears 1 foi um ótimo level. No 2 conseguiram fazer ainda mais. Um level exclusivo para um carro de combate e podendo acelerar e atirar ao mesmo tempo. Foram ainda mais longe. Um level dedicado a uma espécie de shooter on rails com o jogador podendo controlar um Reaver. No fim do jogo ainda tem mais, um prêmio jogando com um Brumak. Imagino que simplificaram coisas porque fazer isso com pouca RAM e processador que não tinha a capacidade de hoje deve ter exigido vários cortes. Corrigiram aquela arma do satélite. No Gears 1 inventaram a desculpa do satélite ficar offline para tirar ela do level, senão ficaria fácil demais. No 2 ela nem aparece. Deixaram só na última cena do jogo para completar o último objetivo.

A arte mantém o mesmo nível. Esse jeito meio monocromático do jogo ajuda a deixar as coisas menos poluídas. Porque as texturas tem muito ruído de perto. É muita mancha, ferrugem, desgaste e mesmo com a pouca RAM do console nem parece borrado. A iluminação ser bem monocromática ajuda a guiar também, porque você não fica virando a visão pra tudo quanto e confuso com um ambiente muito cheio de luzes por toda parte. É o problema do Rage 2 nas bases da Authority que tem luzes demais deixando muito poluído. Os ambientes parecem até maiores do que no Gears 1 e isso sem perder desempenho. Melhoraram o engine e ainda adicionaram o lightmass que ainda não tinham feito.

Acho que só tem um ponto que a arte do Gears of War perde que é em termos de narração. No Bioshock o ambiente é todo montado para contar a história e feito para o jogador ficar explorando e achando coisas. O do Gears é mais bruto. É guerra, destruição, combates e ficar apreciando a beleza do lugar é o de menos. Ainda assim, cada lugar tem detalhes pensados até nas luminárias, teto, paredes, buracos de onde saem inimigos. Tudo isso combinado com cover colocado ali para ter cenas de combate épicas. A arte e o design das cavernas e da fortaleza Nexus é impressionante.

A chuva de estilhaços é meio forçada. Afinal do nada a chuva normal de água muda para estilhaços? Não tem explicação na história, mas funciona para adicionar mais um tipo de obstáculo. Podiam ter usado chuva ácida, mas inventaram outra coisa. Não sei por que quiseram inventar moda no lugar de reaproveitar os Kryll. Também não sei por que descartaram o Berserker. Vendo o design dos levels acho que não sobrou espaço pra um zumbi quase indestrutível e que atropela o jogador.

Em termos de cenas de ação o Gears of War 2 dá um banho no Max Payne 3. A história do Max Payne 3 é toda confusa com corrupção, gangues, traficantes e ainda cortam várias vezes no meio do jogo para fazer flashbacks. O Gears é bem mais coeso e sem complicações. Não sei quem é que trabalhou nas cinematics, mas as do Gears são muito superiores às do Max Payne 3.

Tem tanta parte boa que não sei dizer qual a parte mais legal. O Brumak no final é um prêmio. Eu diria que em ambientação e história, o ponto alto é aquela instalação secreta de pesquisa.

Quer aprender cinematics, level design, direção, animação e ainda como fazer combates num FPS ou TPS? Jogue Gears of War. Se quiser ser artista, iluminador, animador, também jogue Gears of War.

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O Gears 3 é uma soma dos pontos fortes do 1 e do 2. Eu daria um 9, uma nota menor do que o Gears 2. Eu tive uma sensação de que o 2 tinha uma transição de atos e levels mais fluida. No 3 parece que teve alguns probleminhas nessa parte.

A abertura do Gears of War 3 é grandiosa. O level design do navio é muito fora de série. É realista, tem espaço pra combate e ainda toda a direção das cenas de destruição é fenomenal. Você volta nos mesmos lugares num outro momento e tem fogo, tem novas ondas de inimigos e um Leviatan. Tudo coreografado perfeitamente. O jogo já valoriza tanto o coop que foram além de um esquadrão e além da simples escolha de dividir o caminho em dois. Depois que termina a parte do navio você acompanha a mesma parte da história do ponto de vista de outro esquadrão. A primeira vez que vi isso foi no Max Payne 2, naquela parte do prédio em construção. Mas ali eram só dois personagens, Max e Mona.

O Gears 2 foi longe nas cenas cinematográficas e de ação. Fizeram todo tipo de coisa para ir além de um cover estático num ambiente estático e padrão. O 3 deu uma variada com catapultas, cenas de elevador, mechas de combate e mechas de empilhadeiras e outas coisas. A impressão é que no 2 investiram muito em grandiosidade. No 3 tentaram algo mais estratégico. Obstáculos mais estratégicos. Tipo empurrar um carrinho com bombas para destruir uma metralhadora que não deixa chegar perto. Tem partes de gameplay furtivo, inimigos com laça granadas e até um facão. Encurtaram as partes de shooter on rails, mas ainda tem cenas épicas como a do submarino. Já teve batalhas aéreas, tanques de guerra, rios e barcos. Só faltava explorar o oceano mesmo.

Quem fez a IA desse jogo era muito bom. Tanto os inimigos quanto os NPCs. Você tomba e vem um NPC te resgatar. Não vi problemas de path finding. Dá pra ver claramente a evolução dos combates do 1 para o 2 e o 3. Tem bem mais estratégia nos chefes no Gears 3. Uma mudança importante foi nas armas. Aquelas caixas de munição carregam todas as armas antes. Agora não, sniper e lança granadas não tem mais tanta munição assim. Também separaram caixas de munição dos Locust para as armas dos Locust.

Deram uma melhorada na trilha sonora e até nos diálogos. Dá pra ver que melhoraram os dubladores, além de quem escreveu os diálogos. Uma grande evolução quando comparado com o 1. Puseram personagens femininos que estava faltando nos anteriores. Os efeitos de partículas também deram uma melhorada. Até a interface melhorou, incluindo a adição de um botão para ver objetivos e até indicação de objetivo com estrela puseram. As batalhas contra os chefes estão melhores. Pode parecer óbvio, mas muitas vezes não basta só fazer o efeito brilhante para destacar o ponto fraco do chefe. Agora os diálogos dizem o que fazer.

Compara essa parte do Gears 3
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Com essa parte do F.E.A.R. 2
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O F.E.A.R. 2 parece um joguinho de criança perto do Gears 3. Sem querer desmerecer o F.E.A.R. 2.

Agora nem tudo era tão bom assim:

Tem umas decisões de design meio estranhas e sem sentido. Na batalha do Anvil Gate surge uma onda de Locust, que supostamente deveriam ter morrido no final do Gears 2. São tantos que conseguem invadir a fortaleza. A invasão é bloqueada explodindo um tanque de combustível. Que? Daí puseram uma missão de sair de caminhão, que dá errado logo no início e todo mundo volta correndo para a fortaleza. Antes de conseguirem entrar surge o berserker do Gears 1, mas mutado e muito mais poderoso. O Hammer of Dawn não mata. Que? Daí vem uma batalha contra o berserker com as armas das mãos mesmo, dentro da fortaleza e com todo mundo morrendo toda hora e sendo revivido. Mas quem decidiu que um raio laser de um satélite que deveria matar tudo não iria funcionar? Fica ainda mais estranho que você acaba de ter contato com a arma mais poderosa do jogo, a do laser de instant kill. Por quê não derrotar o chefe com ela então ué??? No Gears 2 essas cenas de batalhas on rails eram mais longas. No 3 encurtaram e ainda puseram uns cortes. A sequência de levels no Gears 2 era um pouquinho mais coesa do que no 3.

No final da rodovia, depois de passar pelo Corpser, surge um bloqueio na rodovia com explosivos. Se você não atirar e explodir os NPCs fazem isso. Abre uma cratera e vem uma cena com os caminhões atolados na areia. Maneira forçada de parar a corrida.

As armas pesadas deixam o jogador bem lento. Para não deixar avançar com ela até o fim impuseram que não dá pra passar por cima de barreiras carregando uma arma pesada.

No começo do jogo a iluminação é mais realista e achei que iria ser assim o jogo todo. Mas não, depois volta ao tom dessaturado de antes. No início até usaram cores para indicar por onde ir, mas depois quando volta ao color grading original deixaram de usar. Desde o unreal 1 que mesh não bloqueia lens flare. É incrível como mantiveram isso até no Gears 3. Cheio de lens flare atravessando paredes.

Não sei se foi uma boa ideia dedicar um capítulo inteiro ao Cole logo no começo. No Max Payne 2 é bem no meio do jogo que muda para a perspectiva da Mona. No Gears é no começo e ainda é uma longa jornada para incluir uma história de fundo do Cole.

Dei uma lida numas opiniões e o 3 tem coisas piores do que o 2 e outras melhores. O 2 manteve uma coesão forte do começo ao fim. Uma bela viagem mesmo com uma história que vai progredindo até um fim épico. O 3 parece que se enrolaram na narrativa. As transições de atos não são tão boas quanto no 2. Tipo, você vai de submarino até a ilha secreta do fim do jogo. Mas por que não poderia ser voando com um daqueles balões também? Poderia muito bem ter outro navio além do navio do começo do jogo. A progressão da história no 3 insere desvios na história e não corre tão fluida quanto o 2.
 
Acho que gears tinha muito blur e fog, creio que devido a limitaçao tecnica do Xbox da época
 
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07.2024 - Prey (2017)


Do famoso backlog, jogo que comprei a sei lá quantos anos e nunca passava da primeira hora. Voltei desse mesmo save para não perder o fôlego de novo, assisti um resumão numa gameplay para me situar e fui. Que jogo! Como a Arkane Austin fará falta... realmente esse estilo meio "immersive sim" me pega muito, até mesmo em jogos que não necessariamente puxam tanto pra esse lado (como o C2077).

Preso em uma nave gigante com alienígenas, você terá que dar um jeito de lidar com os aliens e obstáculos enquanto tenta resolver tudo. E como de praxe pra esse gênero, o jogo te dá muitas opções de como resolver. Por exemplo, você pode sair matando aliens em seu caminho para chegar numa escadaria e hackear a porta que você precisa entrar. Ou... usar sua arma que cria um gesso e improvisar uma escada pela parede até a porta. Não upou skills de hack? Beleza, use o poder de mímico (basicamente, os aliens do jogo podem imitar objetos, e durante o jogo conseguimos usar poderes deles também), se transforme numa caixa e atravesse o pequeno buraco que existe ao lado da porta. E por aí vai.

Isso serve pra tudo: formas de matar inimigos, resolver quests, etc. A história é bem interessante e te deixa no mínimo curioso... é aquele jogo que você vai querer ver todos os finais (tem 2 basicamente, mas algumas outras variações também). A atmosfera, trilha sonora, gráficos, são todos bem competentes. Realmente, tenho que deixar a recomendação para quem gosta desse tipo de jogo. E talvez até mesmo conhecer esse "gênero" de immersive sim, por que não?

9/10
 
HELLBALDE 2

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Isso aqui é outra parada que não tinha visto antes. Filme/seriado não é, um jogo também não consigo enxergar como tal. Isso aqui é para quem busca uma experiência cinematográfica com um toque de autonomia que os jogos possuem. A imersão sonora aliado com as cutscene transacionando sem cortes para uma gameplay fluída são absurdas.

As expressões faciais tanto da personagem principal como dos coadjuvantes são o que há de melhor na tecnologia, deixando vários filmes que deveriam ter um foco maior nisso atrás. A imersão sonora é algo de te faz imergir automaticamente nessa experiencia, te deixando totalmente focado e contemplativo. A narrativa e história são muito boas, nada de outro mundo porém melhor que o primeiro jogo (minha opinião).

Parte negativa se deve justamente ao gameplay. Olhando de fora me parece que a equipe dedicou 90% do tempo de desenvolvimento para a parte técnica do game, que fizeram de forma excelente! Porém a parte do gameplay deixaram de lado, tanto que os combates e puzzle do primeiro jogo são melhores e mais desafiadores. Se no primeiro a parte de gameplay já era escarça, nesse eles conseguiram piorar, piorar na questão de ser muito simples, já que na parte técnica eles estão de parabéns. Senti falta de uma gameplay no estilo de God Of War 2018 para ser um 10/10 tranquilamente.

No mais, quando eu comecei a jogar me pareceu um jogo muito semelhante ao primeiro, ficando com uma nota de 7,5 / 10. Porém quanto mais jogava, mais me convenci que isso não é um jogo e sim outra coisa que me fez subir a nota pra 9 de 10. Jogo pra mim tem que saber balancear muito bem e nisso eles não souberam. Questão de duração não me incomodou de ser curto fincando na média de 6h.​
 
"Terminei" a última expansão do Final Fantasy XIV.
Ela encerra o arco que vinha sendo desenvolvido desde o lançamento.

Caciiiiiilda. Muito bom! Excelente encerramento! Bastante emotivo, bastante focado em fechar as pontas. Realmente, está entre os melhores MMOs, no geral (junto com WoW e alguns poucos outros).

É muito focado no existencialismo e nihilismo. Que são temas muito comuns em alguns jogos japoneses. Qual o sentido da vida? Por que seguir adiante? O que me faz pensar sobre a relação entre a cultura e religiões do Japão. No Ocidente, com uma maioria cristã, o objetivo é claro e dado de forma divina e por meio da doutrina. E isso não impede que o indivíduo, mesmo assim, tenha reflexões e crises existenciais. Mas na cultura japonesa, a religião não é doutrinada (ou menos doutrinada, para o público em geral). Há o culto à natureza e espíritos ancestrais, como no Xintoísmo. Há o Budismo, também. Cada uma com suas escolas. Mas tenho a impressão que a reflexão sobre o objetivo da vida é mais aberta, com respostas ainda mais passíveis de interpretação pessoal. Mas isso é uma impressão com base no que eu consumo da cultura japonesa, que é praticamente jogos e alguns animes. Então, posso ter uma visão muito errada (e provavelmente é muito errada).

Acho que para quem curte FF, é um final perfeito.
Tem muitas partes que podem ser falhas ou cansativas para quem não é fã (e para quem é fã). Por exemplo: a história está no maior dos ápices, e de repente, interrompem a sequência "com uma visita à Fantástica Fábrica de Chocolates e seus Oompa Loompas", desviando completamente do foco. Na tentativa de equilibrar o sério e pesado com partes leves, às vezes acaba irritando um pouco. Também os acontecimentos inexplicáveis. Tipo:

para fazermos a viagem precisaremos de uma energia nunca antes gerada com um motor que precisamos inventar para alcançarmos o vilão!!!! E como o vilão chegou onde ele está? Ah, voando por conta própria, sem nave nem nada, é claro!

Esse é um jogo que comprei na planta, com o lançamento catastrófico (apesar de eu ter curtido, mas que realmente era difícil de jogar pelos problemas técnicos). Ver ele continuar a gerar frutos assim como gerou, foi muito legal.

10/10 para quem é fã de FF desde a década de 90.
8/10 para quem curte MMO clássico.

Agora estou jogando FF XVI. É uma outra parada. Os caras se superaram e fizeram mudanças de mecânica audaciosas, considerando que a série é de Final Fantasy. Para quem curte jogo com bastante cutscene, RPG de ação (e linear) e efeitos brilhantes, é 11/10. Para quem curte mais RPG de escolhas que afetam o jogo, aí não vai curtir tanto essa parte. Mas o que há de bom supera em muito o que há de ruim no jogo, em minha opinião.
 
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Hades (2020)

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A jogabilidade é muito divertida, e o jogo é fantástico no geral.
Vou me concentrar nos pontos negativos: o jogo se torna repetitivo mais rápido do que eu gostaria devido a pouca variação dos inimigos e dos cenários. Além disso, o desenvolvimento de boa parte da história fica travado demais esperando o cumprimendo de certos requisitos.

9/10
 

Joguei o Rise of the ghosts, o DLC do Rage 2, e a nota é pior do que o jogo. Dou uma nota 6 e poderia ser mais baixa. Esse é o pior DLC que já joguei.

A arte é pior do que o Rage 2. No Rage 2 a arte já era genérica, sem aquela arte bem posicionada e pensada para contar uma história com vários detalhes pra ir vendo. No DLC é pior ainda. Uma ilha inteira desenhada sem pensar muito, com caminhos bem aleatórios. Montanhas aleatórias. Vegetação aleatória. Árvores e grama crescendo no topo de prédios de concreto. Totalmente sem noção. Prédios meio tombados com escada de emergência pela metade do lado de fora. Nem os escombros tem direito. Tem nada pra fazer nesses prédios, nem caixas tem. As bases dos inimigos tem um design ainda mais genérico. No Rage 2 ainda tinha alguma preocupação com tema. No DLC nem isso. A neblina então é muito feia. Parece até um filtro pronto de geração de nuvens do photoshop de tão mal feito.

Todos os lugares no DLC tem grau de dificuldade 10. Porque os inimigos são mais rápidos e bloqueiam tiros com espadas. Mas como você já tem todas as armas e todos os skills, fica fácil. Tem um skill novo sem graça e uma arma bem genérica. O chefe final é muito mais fácil do que o General Cross. Mas muito mais fácil.

A história é bem meia boca. Nem li os data pads de tão sem graça que eram as mensagens. O objetivo do chefe é fazer uma chuva de feltrine para fazer toda humanidade virar mutante com super poderes.

Inventaram uma nova missão para imitar aquelas torres de energia do Rage 2. Mas agora são antenas. Você ativa e vem uma onda de ghosts para defender a torre. A diferença é que agora tem NPCs junto. Mas é muito fácil. Nem tem aquele inimigo com arma de raio super armado com armadura pesada.

O level design é pior. Bem pior. Tudo colocado só pra ter um local de combate. Sem temática de nada. Até grades e lonas colocadas aleatoriamente onde acharam que deviam por, sem pensar no gameplay. Só pra servir de enfeite.

Ainda tem um bug bem escroto. Na missão da mina com os raios laser. Tem um dos geradores com aquele core azul para destruir que o jogo marca o objetivo num lugar vazio. Não tem nada além de um buraco. Cheguei a pular no buraco e morrer pra ver o que acontecia. No fim ignorei e segui. Mais pra frente tem umas armadilhas com raios laser e mais geradores para destruir.

Não vi tudo e deixei passar alguns detalhes. DLC ruim.
 
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Senua's Saga: Hellblade II

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Pra já tirar isso do caminho: é uma das melhores direções de áudio que eu já vi na vida. E é de longe, disparado, o jogo com melhores gráficos que existe, chega a ser surreal, em alguns momentos é difícil acreditar que vc tá vendo um modelo 3D e não uma filmagem. As batalhas são um show à parte também quanto às animações e expressões faciais. Realismo total.

Mas é um jogo inferior ao primeiro. O combate melhorou mas ainda é limitado. E... mais nada, tem mais nada, o resto é um walking simulator. O primeiro jogo tinha um grande problema, que eram puzzles difíceis, demorados e chatos. Acho que eles ouviram o feedback e substituíram eles... pelos mesmos puzzles, só que bem mais fáceis e em menor número... e de resto é só andar, andar, andar, andar.

A história também é inferior. No primeiro jogo, ela tinha uma motivação pessoal forte que colava o enredo todo. Já no segundo tudo é meio aleatório, ela parece cair nos spots como passageira.

O jogo é curto, replay value zero, gameplay limitadíssimo, ou seja, não vale a pena comprar. Mas pra quem tem game pass, é uma experiência obrigatória, pq a qualidade da produção é incrível, não dá pra negar. E não vai consumir muitas horas da sua vida. E não existe nenhum jogo igual, então só o fato de ter uma experiência única com alto valor de produção no meio desse mar de mesmice que são os AAA já tem seu valor.

Hellblade 1 foi uma surpresa. Um estúdio nanico entregou do nada algo que tinha os melhores gráficos da geração passada quando foi lançado e uma ótima história, fez todo mundo pensar do que eles seriam capazes com um orçamento de peso à disposição. O orçamento veio e... eles fizeram o mesmo jogo com gráficos melhores e uma história pior. Bleh, esperava mais. Assim sendo, 7.5/10.
 
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Finalmente zerei o game base ( agora vou começar a DLC).

Tenho certeza que se o jogo tivesse sido lançado da forma que se encontra hoje seria Goty, que trabalho incrível, mesmo que ainda não implementaram tudo oque prometeram o game vale cada minuto jogado.

História 10/10: Cara depois que a história do game engrena este será o único game que você irá querer jogar enquanto não zerar, personagens MUITO carismáticos e a história principal é fechadinha em todo o inicio / meio e fim.

Estética e Gráficos 10/10: Os gráficos da versão atual são animais e a estética é excelente, realmente causa um efeito de imersão em nightcity que por si já é quase um elemento "vivo" no jogo, os paineis neon / hologramas / estilos das roupas e carros tornam tudo muito imersivo.

Trilha sonora 8/10 : Em momentos frenéticos as trilhas sonoras dão um show, porém não gostei muito das músicas na rádio do game.

Gameplay 8/10: Com certeza poderia ter um modo em 3 pessoa e também não gostei muito da gameplay com armas corpo-a-corpo, porém isso é minha opinião, deve ter agradado outras pessoas, também me incomodou muito a mira inteligente que não tem nada de inteligente, mas fora isso é bem bacana usar as pistolas e sub-metralhadoras.

Agora vou começar a DLC e espero muito que ela mantenha ou supere o nivel do jogo base que já foi excelente, com certeza um dos melhores que já joguei.

Nota final 9/10
 
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Gears of War 4 é nota 8, mas eu poderia baixar um pouco. Não é melhor do que os dois anteriores, apesar de que em algumas coisas ele consegue trazer novidades e aprimorar. Eu diria que o Gears 4 tem um público-alvo diferente. A história em si começou e acabou nos jogos anteriores. Acabou os Lambent e os Locust deixaram em aberto o destino. Os novos personagens são todos mais jovens e toda a mudança na arte também vai nessa direção de juventude. A base do jogo pegou os elementos dos anteriores e continua sendo um estilo de cover, coop e cheio de cinematics. Mas o problema é o roteiro e a escrita. Não gostei.

O level design segue o mesmo padrão do Gears. Tem muito cover. Batalhas em locais grandes e pequenos. As estruturas e construções seguem o mesmo padrão. Só que agora com o hardware novo e engine nova tem muito mais destruição. Aqueles tornados são uma bela adição. Cria um ambiente novo de desafios e combate. Agora você pode derrubar containers e outas coisas em cima dos inimigos. No Gears 2 teve um monte de sequências cinematográficas grandiosas e de ação frenética. No 3 reduziram. No 4 reduziram para duas, uma de moto e outra num abismo. A de moto tem o espírito do Gears 2. A do abismo é Duro de Matar e Hollywood.

Deram uma bela mudada na direção de arte. Agora partiram para o hiperrealismo. Tem vários ambientes destruídos e sujos, mas incluíram musgo e muitas vinhas vermelhas e casulos num estilo parecidíssimo com o filme Guerra dos Mundos. Agora tem contraste forte e cores fortes. Portas pintadas de azul para se destacar por exemplo. Mas fica muito artificial e destoante dos anteriores que era mais monocromáticos e dessaturados.

Pelas texturas e vários easter eggs puseram um monte de referências aos locais dos jogos anteriores. Tipo os carros de combate numa fábrica. Um hospital. Uma catapulta do Gears 3. Até o começo do jogo começa com batalhas anteriores, como uma cena no Anvil Gate. Mas não achei nada tão majestoso quanto Azura do Gears 3. Nem um local climático e cheio de combate táctico como aquela base secreta de pesquisas do Gear 2 cheia de sistemas de defesa. Monstros gigantes quase sumiram no Gears 4. No final tentaram copiar os Lambent brigando com os Locusts na capital subterrânea, mas com androides no lugar dos Lambent e não teve o mesmo efeito. A empilhadeira do Gears 3 volta no 4.

Algumas armas novas, inimigos novos e agora tem uma função de trocar de arma entre os personagens. Repetiram os buracos de ondem surgem os inimigos. Só que agora tem um aspecto orgânico, pulsante, tecido vivo e se você não destruir com uma granada eles continuam vindo. Mas eu achei que piorou na diversidade dos inimigos. Acaba sendo mais do mesmo, com a única diferença que tem uns inimigos mais fortes com armas de instant kill. Ficou muito mais uma ênfase nos combates diretos. No Gears 2 e 3 tinha algumas partes de ser pego numa emboscada e aquela arma da salva de morteiros. No 4 o máximo que fizeram foi um cenário de desafio na represa com correntes e engrenagens gigantes. É móvel, mas é bem menos natural do que aquelas minhocas de armadura do Gears 2.

O último capítulo pega o mesmo clima do último capítulo do Gears 2. Mechas gigantes e agora você enfrenta Brumaks numa mecha gigante. Tem um helicóptero auxiliar e no fim um chefe gigante. A batalha final foi muito bem planejada. Pelo menos lá conseguiram superar os jogos anteriores.

O maior defeito do jogo é quem escreveu os diálogos. Piorou muito a qualidade dos diálogos. Uma queda brutal. Um monte de piadas bestas. Você puxa uma alavanca e vem um vagão descendo sem freios e quase causa uma tragédia. Daí vem uma cena de diálogo, o personagem vai lá e corta um cabo de aço. Agora o vagão vai subindo sem freios e quase causa uma tragédia de novo. Quem foi que escreveu essas cenas? O telhado está desabando, o tornado vai destruir tudo e o Marcus "Vai aguentar! Vai aguentar!!" e aí cai um avião e tudo é destruído. Os Locust voltam e o diálogo "Eles voltaram com um upgrade". A resposta "Podemos fazer downgrade neles?"

"Você é ruim de pedra papel e tesoura"
"Sério?"
Aí o personagem vai e escolhe papel. Dãã....

Se a intenção era criar um personagem com o mesmo impacto do Cole, erraram feio.

A história é mais passional, mas é muita enrolação e pouco ou nenhum desenvolvimento. Cadê a relação do JD com o Marcus? E os novos personagens? Pegaram a ideia do Gears 2 dos sequestros e usaram isso para fazer a história. Toda a história do jogo é uma missão de resgate. Mas é muito cheia de combates repetitivos que fazem jus ao primeiro jogo da série. Toda aquela descida na mina para resgatar o Marcus sequestrado e não tem muito desenvolvimento na história. A qualidade das cinematics caiu. A direção mudou e agora as cutscenes não tem a qualidade de antes. Puseram no começo uma cena de borboleta saindo do casulo fazendo alusão aos novos inimigos e os sequestros, mas ficou parecendo filme infantil. Aquela mulher que aparece fazendo contatos num androide sempre é cortada a conexão com alguém destruindo o androide e ela não sabe de nada sobre os Locust estarem vivos.

A primeira missão do jogo não tem relação com guerra. É entrar numa fábrica de androides e roubar um fabricator. No caminho você enfrenta androides e robôs. Eu achei os androides feios, apesar da modelagem ser de alta qualidade. É bem sem sal e a voz do androide parece imitada do Ultron dos Vingadores. O fabricator também é copiado do Tony Stark? Eu achei que iria ter alguma conspiração política por trás na história, mas não tinha.

A desculpa pra ter um fabricator na história é que inventaram de pôr um Tower Defense minigame. Faria sentido num RPG ou mundo aberto. Mas no Gears? Quem aprovou essa ideia? Aquela descida na mina numa plataforma móvel não teve o mesmo impacto do Anvil Gate no Gears 3 ou aquela parte do rio subterrâneo no Gears 2. Não acrescenta nada na história esse tower defense. Para MP vai, mas para SP???

A cena de sair da mina usando cabos para subir é cinematográfica. Mas é uma daquelas cenas de ação impossíveis do Duro de Matar. Totalmente forçado. Conseguiram fazer ainda mais forçado do que o Max Payne 3. Podiam ter feito tanta coisa diferente e mais crível, mas escolheram clichezão de Hollywood. A própria descida já é numa espécie de plataforma de exploração de petróleo com engrenagens. Só fizeram isso pra meter mais um capítulo de Tower Defense.

Eu já não tinha gostado que no Gears 3 tem aquela missão que você sai do Anvil Gate, a missão fracassa logo no começo e todo mundo volta para a fortaleza. No 4 repetiram isso e mais de uma vez. W... T... F...??? Maior enrolação de enredo. Quebra toda a narrativa. Ainda parece que isso foi economia de recursos porque tem um exagero de repetição. Você tem um capítulo pra ir, outro pra voltar passando pelo mesmo lugar. Você vai no elevador e não tem energia. Completa uma missão e de novo não funciona. Mais um objetivo para fazer o elevador funcionar.

No Gears 2 tem aquele momento do reencontro do Dom com a Maria. Tentaram imitar isso no Gears 4. Mas não ficou tão bom. Pra mim ficou é anticlimático. O jogo te dá uma batalha épica no fechamento, daí vem um final triste. Mas o pior do final é que não tem cerimônia, retorno para casa ou prólogo. Acaba por ali mesmo, no mesmo lugar do chefe final e já rolam os créditos. Mas nem pra ter uma cerimônia??

A trilha sonora também perdeu o impacto de antes.
 
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Zerei ontem. Não sei quanto tempo, pois o coisinha de pegar cartas cagou na contagem. Chuto umas 3h. Puzzles bem de boa, apenas um eu pulei. A história é simples como quase todos os jogos do gênero, mas gostei do universo criado. Tanto que li todas as anotações.
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História padrão rusty lake. Os puzzles são bem tranquilos até o dia 5, daí alguns apertam. Precisei de um detonado em algumas partes. Zerei em quase 4h.
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Zerei em apenas 40m. O jogo é bem curto e a história é mais uma passagem psicológica/filosófica. Puzzles bem simples, dá para zerar sem precisar de nada.
 
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Zerei ontem. Não sei quanto tempo, pois o coisinha de pegar cartas cagou na contagem. Chuto umas 3h. Puzzles bem de boa, apenas um eu pulei. A história é simples como quase todos os jogos do gênero, mas gostei do universo criado. Tanto que li todas as anotações.
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História padrão rusty lake. Os puzzles são bem tranquilos até o dia 5, daí alguns apertam. Precisei de um detonado em algumas partes. Zerei em quase 4h.
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Zerei em apenas 40m. O jogo é bem curto e a história é mais uma passagem psicológica/filosófica. Puzzles bem simples, dá para zerar sem precisar de nada.
@ppHp_ O homi tá zerando jogos e não é pouco man :dava:
 
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MCC Halo: Reach. Nota 8. Eu vi sites fazendo review com nota 9 ou mais. Mas eu não acho que seja tanto. Pra mim o ponto alto foi a defesa da porta do laboratório. A melhor parte do jogo.

A trilha sonora é incrível. Os diálogos são muito bons. As cutscenes são muito bem feitas. A história é curta e você já sabe que pela história da guerra que Reach é um planeta que vai ser perdido na guerra. Tem uma boa variedade de cenas, desafios, ambientes. Uma boa progressão. Tem veículos. Tem naves, batalhas no espaço. Sequências de helicóptero. Tanques de guerra. Fábricas, torres de comunicação, armas gigantes, uma boa variedade de táticas e de inimigos. A mecânica de subir num veículo e jogar pra fora o piloto é uma bela adição. Os inimigos também fazem isso com você. Parece ter sido uma decisão de estratégia não dar ao jogador todos os skills da armadura e obrigar um troca troca de skill ao longo do jogo. Condiz com só poder carregar duas armas por vez e com munição bem curta.

Vários sites e revistas dando quase 10, mas eu não sei como eram as comparações em 2010. Isso ainda era antes do Xbox one. Se comparar com Shadow Warrior 2013, Wolfenstein 2009, Quake IV, F.E.A.R. 2, Unreal 2 e outros. O Halo tem vários elementos cinematográficos e novidades que diferenciam ele do resto. Mas algumas coisas eu não peguei muito gosto não. Você tem que ficar trocando de arma quando acaba a munição. O HUD quase não tem estilo ou arte, é como se tivessem feito só o mínimo. Texto e cores, sem se importar com fontes e desenhos nas barras e indicadores.

O level design é meio cru e muito simples. Eu fiquei perdido várias vezes e entendi de onde veio esse problema. É que eles criam estruturas, fábricas, torres, prédios, terrenos, com o lugar todo aberto. Não tem destroços bloqueando o caminho por exemplo. É tudo liberado e como não tem cores fortes ou luzes dando destaque, você pode ir para qualquer lado. A diferença é que outros jogos tem caixas, segredos, corpos, vazamentos. Alguma coisa lá que chama a atenção ou objetos pra serem encontrados. Acho que eles esperavam que todo jogador iria seguir os NPCs, aí não tem erro.

As partes de terreno aberto me confundiram porque como a estrada sempre tem um caminho por trás da base ou pelo lado, eu ficava andando em círculos procurando o objetivo. Por dentro dos lugares tem cover, apesar do jogo não ter a mecânica de cover. É só pra escapar de tiros de plasma e foguetes. Mas diferente do F.E.A.R. 2 ou Gears que tem um monte de detritos, cadeiras, mobiliário e outras coisas. No Halo são salas vazias e o que tem são aqueles escudos de energia.

Graficamente é nível Unreal Engine 2. Mas com uma arte bem mais simples do que o Bioshock. Os prédios por dentro e por fora não tem decoração. É tudo textura limpa e simples. Você chega numa base e tem cilindros de combustível ali num canto só servindo de enfeite. Por dentro das casas não tem muita coisa. Nem os inimigos vão lá nas casas ou atrás de um cilindro de combustível. Não sei porque a Bungie quis desenvolver engine proprietária. Os objetos não tem sombras e a iluminação é bem simples. Tem bloom, reflexos, relevo, mas é bem abaixo do Unreal Engine 3.

É incrível a falta que faz aperte "[X]" para pegar ou ativar. O cérebro acostuma quando tem e aí você sabe que quando não tem é porque não faz nada. O Halo mostra no começo, mas depois não mostra mais e confunde. Uma simples linha de diálogo explicando onde atirar num chefe também faz falta. O jogo só diz "Vai lá ajudar eles" e te deixa meio perdido tendo que adivinhar o que fazer.
 
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MCC Halo 2. Nota 8 ou quem sabe 9. É muito melhor do que o Halo CE. Muita coisa melhorou.

A música é maravilhosa. Não me lembro de ter jogado alguma coisa com uma trilha sonora que mistura coral, cordas, piano, heavy metal, guitarra e bateria como a trilha sonora do Halo. Mas deu muito certo e ficou muito bom.

A história é densa. Os personagens são ótimos. Os atores também fizeram um ótimo trabalho. A ideia de contar a história do ponto de vesta do Thel, intercalando com o Master Chief foi boa, mas ao mesmo tempo a história foi cortada.

Melhoraram o level design. Tem várias partes de veículos e é melhor do que o Halo CE que era improvisado. No 2 o level é feito mesmo para veículo. Não é aquela pista de obstáculos nada a ver no meio de uma nave espacial. Eu tenho a impressão que no primeiro jogo usaram um level design no estilo Wolfestein 3D e Rise of the Triad. Era só labirinto. Apesar de terem feito uma arquitetura bem característica eles não sabiam mesmo como fazer um cenário de jogo que fosse uma construção real e ao mesmo tempo cenário de batalha. No Halo 2 isso melhorou muito.

Foi no Halo 2 que criaram a mecânica de subir nos veículos dos inimigos. Adicionaram arma nas duas mãos também. O Master Chief é o super herói da MS.

A arma dos espinhos rosas é uma das melhores armas já criadas. É muito forte e tem um design muito bom. Carregar duas armas ao mesmo tempo foi uma boa ideia. Só eu que estranhei que num jogo geralmente o tiro é com um botão só, mas no Halo com duas armas você precisa de um botão para cada arma na mão. Muda a coordenação motora :p

Várias partes eu vi que não era obrigatório matar todos os inimigos, então eu fui correndo pra frente mesmo e pulei os inimigos. Apesar de eu ter passado correndo tem algumas que não dá. Melhoraram o design de certas coisas e uma dessas são lugares que não dá pra passar correndo. Algumas vezes é bloqueio de chefe mesmo e porta. Mas outras vezes é o posicionamento de inimigos que jogam granadas, veículos tripulados atacando, snipers, que simplesmente não dá pra passar correndo.

Eu fiquei meio triste por alguns motivos. A música é linda em várias partes. Emocionante. Os desenvolvedores sofreram por inexperiência e por pressão de executivo querendo lucros acima de tudo. A história do ponto de vista do Thel Vadamee. Você cria uma empatia com um personagem que foi manipulado, explorado e os profetas não passam de seres desprezíveis e delirantes.

Problemas

O port de PC foi mal feito. Eu só percebi comparando com gameplay gravado que eu não escutei parte dos diálogos. Os arquivos de som foram gravados com um formato ou compressão que é incompatível com muitos drivers. Achei por aí que tinha que baixar a qualidade do audio no windows para FM, só que muita gente pelo mundo usa realtek e a qualidade mais baixa que tem é CD. O FM sumiu das opções. No final do jogo por exemplo tem falas da mulher que tocam, mas é tão baixo que não dá pra escutar. As legendas que deveriam aparecer não aparecem.

Faltou interação entre os personagens. Tem NPCs sem diálogo nenhum ou só uma fala no começo e no fim de um checkpoint.

Bem que Halo poderia ter fogo amigo desligado. Na confusão dos inimigos usarem as mesmas armas que o jogador e vice-versa acaba confundindo.

Fiquei com a impressão que queriam contar uma história muito maior, para dois jogos. A grandiosidade das estruturas é algo que só seria possível no Xbox 360. Meio que impossível a escala das coisas que eles queriam no Xbox. Desde o Halo CE queriam terreno aberto e aquelas construções gigantescas dos Forerunner. Para engine da era Unreal 1 e Quake 3 era impossível.

O level design ainda tem problemas. Em vários lugares cheguei num ponto sem saída e o jogo não diz nada. Cheguei numa espécie de praça e tinha um NPC rodando em círculos com um carro de combate. Só depois de chegar perto é que o NPC diz "Suba e pegue na arma". Eu fiquei vendo o NPC rodando e círculos e achando que aquilo era bug ou piada hahahaha. Eles não foram muito bons de escolher onde por os terminais com história. Geralmente eles deixam numa parede sem nada. É só jogado lá. Tem nada em volta, só uma parede sem detalhes. Fica até parecendo um secret porque às vezes é uma coisinha colorida num canto que você nem nota. Aquela estrutura dos Forerunner com uma pilar que libera a passagem atirando no que parece ser um painel de controle é meio sem sentido. Totalmente anti-intuitivo abrir desse jeito. Nem parece um alvo pra começo de conversa.

Na época do Halo 2 faziam manual de papel explicando o jogo. Faz falta um manual dentro do jogo. Descobri que o plasma verde não derruba aqueles elite brancos. Pode gastar a munição inteira que ele não morre. Agora se for o plasma azul ou vermelho aí sim. O plasma azul também detona o escudo de energia.
 
Nem sei onde postar esse "desabafo", então vai aqui mesmo... Nunca em todos meus 40 anos fiquei tão entediado com o cenário gamer... NÃO TEM O QUE JOGAR! Tá horrível!

As únicas coisas que tem segurado a indústria parecem ser os indies, que infelizmente eu não curto tanto...

Qual o próximo jogo bom? Ghost Of Tsushima? Sim, é um jogão, fico feliz que várias pessoas vão poder apreciar ele, só que eu já platinei ele em 2020! E depois no PS5 quase de novo...

Antes eu ficava escolhendo a dedo os jogos de cada mês (até pq como um bom brasileiro não dava pra comprar tudo), mas já fazendo planos pra o que comprar mais pra frente, mas hj em dia eu praticamente fico vendo live de Warzone o dia inteiro, numa máquina de quase 30mil reais...

Qual foi o último jogo que eu zerei? Já quase não lembro! Dead Island 2? Acho que sim... Qual vai ser o próximo? Um re-re-lançamento de um jogo de 2020....

Deprimente isso...
Isso acontece com a gente de vez em quando mesmo, eu mesmo no inicio da geração Ps3 estava meio desanimado com jogos e jogava pouco mas se passaram uns dois anos e eu engrenei denovo. esse ano tambem está muito ruim de lançamentos bons e o mercado de games está em crise tambem, talvez ano que vem melhore.
 
Eu entendo... É que geralmente quando alguém fala essas coisas não tem muita idade/embasamento/experiência/etc... Te garanto que não é meu caso...

E sim, me refiro a jogos grandes, jogos bons, que praticamente não tem hoje em dia.... Indies, vc pode chamar como quiser, preconceito, burrice, babaquice, blablabla.... Não gosto, simples assim.

Vou usar o exemplo da sua lista:

A Plague Tale - Todos - Como assim todos? Só tem 2, ótimos. Zerados.
Hellblade Senua's Sacrifice - Zerado
Psychonauts 2 (acho que o 1 vc vai achar datado) - Zerei o 1, achei legalzinho, o 2 não me agradou tanto.
Franquia Wolfenstein se curtir Fps - Eu joguei e zerei o PRIMEIRO Wolfenstein.... num 486 DX4 100mhz... e depois dele zerei alguns outros. O último, das meninas, é bem ruinzinho....
Franquia Max Payne se não jogou - Zerados, inclusive Max Payne 1 eu zerei com a dublagem clássica em português, da época do lançamento...
Control - Zerado, com as DLCs e foi muito bom rever "um pouco" dele no Alan Wake 2, que obviamente não foi apenas zerado, foi completo 100%, com todas as conquistas.
The Walking Dead da Telltale - zerei o primeiro episódio, depois tomei uns spoilers que me deixaram meio puto e nao voltei pros outro. Legalzinho...
Franquia Metal Gear Solid - Eu estava lá, em 1998, zerando ele completamente em japonês, antes de ser lançado nos USA.... Depois zerei em ingles, em vários outros sistemas, inclusive no Game Cube, que foi uma versão muito melhor, que quase ninguém conhece... fora isso, todos os outros zerados.
It Takes Two se tiver alguém pra jogar junto - Esperando minha filha mais nova crescer mais e ter interesse pra jogar com ela. A mais velha, de 12 anos, eu meio que já desisti, não leva jeito pra jogos.
Hitman Trilogy - Não... Hitman tem mais que uma trilogia. Zerei todos os Hitman, desde Hitman: Codename 47, os do PS2.... e os atuais, achei bem mais ou menos, lembro que o que mais gostei era o Blood Money, que salvo melhor juízo, era da mesma época do 007 Blood Stone, que tinha algumas semelhanças... Gostava muito dele...
Franquia Resident Evil - Novamente, zerado em japonês, sem entender PO*** NENHUMA, lá em 1996... Depois zerei cada um que lançou, com excessão de alguns spins offs, que achei meio nada a ver, tipo um de tiro em primeira pessoa, que nem faço questão de lembrar o nome....
Franquia Bioshock - Zerei o primeiro na força do ódio, não gostei muito dessa franquia... Me julguem... Embora o Infinite seja até legalzinho.
Franquia Mafia - Sempre achei um clone safado de GTA, tentei jogar na sua época, não curti...
Hi-Fi Rush - bonitinho, não faz meu gosto, passo.
Little Nightmares - Legalzinho... Sem interesse, cheguei a aguentar jogar até a metade do 1, mais ou menos.

Tá faltando jogo sim! Principalmente jogo bom! Hoje foi o lançamento do mês, eu acho, jogão, platinado no PS4.... Em 2020... E na falta do que fazer, comprei de novo.... Que droga....
Amigo, depois vc só me faz o favor de passar o contato do fornecedor dessa erva q vc anda fumando pq não só aqui como em todo lugar q vejo tem é jogo sobrando (sim, mtos de qualidade) pra pouco tempo.

Me manda MP pra manter em sigilo :fami:
 

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