China has just overtaken America as the world's biggest trader in goods
http://www.economist.com/blogs/graphicdetail/2014/01/daily-chart-6
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
Não é zôo humano, é a Universal Exhibition.http://fbcdn-sphotos-c-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash3/559495_632408563488037_239957898_n.jpg
CRIANÇA AFRICANA EM ZOO HUMANO, NA BÉLGICA, EM 1958
Mais em: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/12/111201_galeria_shows_etnicos_df.shtml
Pálido Ponto Azul (Terra)
Foto da Terra tirada pela sonda Voyager 1 numa distância de 6.4 bilhões de KM
https://fbcdn-sphotos-h-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn1/t31/1557318_703892416298077_808069729_o.jpg
[h=2]Reflexões de Carl Sagan[/h]Olhem de novo para esse ponto. Isso é a nossa casa, isso somos nós. Nele, todos a quem ama, todos a quem conhece, qualquer um dos que escutamos falar, cada ser humano que existiu, viveu a sua vida aqui. O agregado da nossa alegria e nosso sofrimento, milhares de religiões autênticas, ideologias e doutrinas econômicas, cada caçador e colheitador, cada herói e covarde, cada criador e destruidor de civilização, cada rei e camponês, cada casal de namorados, cada mãe e pai, criança cheia de esperança, inventor e explorador, cada mestre de ética, cada político corrupto, cada superestrela, cada líder supremo, cada santo e pecador na história da nossa espécie viveu aí, num grão de pó suspenso num raio de sol.A Terra é um cenário muito pequeno numa vasta arena cósmica. Pensai nos rios de sangue derramados por todos aqueles generais e imperadores, para que, na sua glória e triunfo, vieram eles ser amos momentâneos duma fração desse ponto. Pensai nas crueldades sem fim infligidas pelos moradores dum canto deste pixel aos quase indistinguíveis moradores dalgum outro canto, quão frequentes as suas incompreensões, quão ávidos de se matar uns aos outros, quão veementes os seus ódios.
As nossas exageradas atitudes, a nossa suposta auto-importância, a ilusão de termos qualquer posição de privilégio no Universo, são reptadas por este pontinho de luz frouxa. O nosso planeta é um grão solitário na grande e envolvente escuridão cósmica. Na nossa obscuridade, em toda esta vastidão, não há indícios de que vá chegar ajuda de algures para nos salvar de nós próprios.
A Terra é o único mundo conhecido, até hoje, que alberga a vida. Não há mais algum, pelo menos no próximo futuro, onde a nossa espécie puder emigrar. Visitar, pôde. Assentar-se, ainda não. Gostarmos ou não, por enquanto, a Terra é onde temos de ficar.
Tem-se falado da astronomia como uma experiência criadora de firmeza e humildade. Não há, talvez, melhor demonstração das tolas e vãs soberbas humanas do que esta distante imagem do nosso miúdo mundo. Para mim, acentua a nossa responsabilidade para nos portar mais amavelmente uns para com os outros, e para protegermos e acarinharmos o ponto azul pálido, o único lar que tenhamos conhecido.
O AtomCentral nos mostra em Full HD as imagens restauradas e incrivelmente nítidas de uma explosão nuclear em 1953, com a bola de fogo, a nuvem de poeira e o tremor do chão.
Trata-se do teste Upshot-Knothole Grable, realizado a uns 100 km de Las Vegas (EUA). A bomba atômica tinha 138 cm de comprimento e pesava 364 kg. Ela foi disparada pelo canhão atômico M65 e caiu a uma distância de 10 km, detonando no ar 19 segundos depois, a 160 m de altura.
[video=youtube_share;dflLFFZcZ0w]http://youtu.be/dflLFFZcZ0w[/video]
via https://www.facebook.com/gustavo.mano/posts/718258498196642?stream_ref=10
Em uma das curvas desse grande ZOOLÓGICO DE ESQUIZOFRENIA chamado internet repousam dois takes curtos de um vídeo caseiro onde um pouco jovem Adolf Hitler galanteia uma Eva Braun oculta atrás da câmera. Logo abaixo, estabelece-se um dos mais lúcidos debates que já testemunhei. O que, afinal, torna esses frames tão perturbadores?
http://i.imgur.com/9EGpGns.gif
http://i.imgur.com/NEBzUfD.gif
http://i.imgur.com/qrqehZS.png
http://i.imgur.com/7DJz8PU.png
http://i.imgur.com/GTDnQXV.png
http://i.imgur.com/WvKcTfg.png
(via http://imgur.com/gallery/RJjy7/new )
O perturbador, como aponta um dos participantes, é que essa singela demonstração de carinho encarnada no flerte depõe contra a imagem de maldade suprema construída em torno do Führer no imaginário mundial. Pode ser confortável pensar que um genocida tortura yorkshires no café da manhã, ateia fogo em orfanatos no almoço e faz um bico em telemarketing enquanto janta. Duro mesmo é conceber que esse mesmo sujeito, responsável pelas mais inomináveis atrocidades, seja capaz de gestos esporádicos de afeto. Porque aí, meu chapa, a gente precisaria reconhecer que há algo de humano, demasiado humano, nessa crueldade toda, e que a perversidade total é uma vizinha muito mais próxima do que gostaríamos de admitir.
Isso, contudo, não é o mais importante.
O que há de brilhante na discussão é que, em momento algum, os comentaristas são tolerantes com o nazismo. Eles contextualizam a terrível situação da Alemanha após a Primeira Guerra Mundial e a dívida absurda estabelecida pelo Tratado de Versalhes, ponderam sobre as possíveis motivações envolvidas e colocam abaixo os estereótipos maniqueístas consagrados. E conseguem fazer isso sem qualquer complacência, sem nenhuma condescendência, com crítica dura e extraordinária sensatez no espaço exíguo da caixa de comentários de um tumblr.
Então eu leio os editoriais de alguns jornais brasileiros aludindo aos 50 anos do golpe de 64 - esse da Folha, http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/158906-1964.shtml, por exemplo - com um tom conciliador, um "na hora parecia que era bom", um "erramos mas nem foi tão ruim assim", um "mas vejam o lado positivo", geralmente apelando para a manipulação de informações tão característica da ditadura, e fico cada vez mais seguro de que o jornalismo ainda tem muito a aprender com a internet.
Muito.
via https://www.facebook.com/gustavo.mano/posts/718258498196642?stream_ref=10
Himmler, o comandante supremo das SS e que foi a peça principal no genocídio de milhões de judios, queria banir a caça de animais em solo alemão. Hitler, se eu não me engano, criou a primeira lei para proteger animais de maus tratos, além de ter um grande afeto pelos cães. Além de não beber e ser vegetariano.via https://www.facebook.com/gustavo.mano/posts/718258498196642?stream_ref=10
Em uma das curvas desse grande ZOOLÓGICO DE ESQUIZOFRENIA chamado internet repousam dois takes curtos de um vídeo caseiro onde um pouco jovem Adolf Hitler galanteia uma Eva Braun oculta atrás da câmera. Logo abaixo, estabelece-se um dos mais lúcidos debates que já testemunhei. O que, afinal, torna esses frames tão perturbadores?
http://i.imgur.com/9EGpGns.gif
http://i.imgur.com/NEBzUfD.gif
http://i.imgur.com/qrqehZS.png
http://i.imgur.com/7DJz8PU.png
http://i.imgur.com/GTDnQXV.png
http://i.imgur.com/WvKcTfg.png
(via http://imgur.com/gallery/RJjy7/new )
O perturbador, como aponta um dos participantes, é que essa singela demonstração de carinho encarnada no flerte depõe contra a imagem de maldade suprema construída em torno do Führer no imaginário mundial. Pode ser confortável pensar que um genocida tortura yorkshires no café da manhã, ateia fogo em orfanatos no almoço e faz um bico em telemarketing enquanto janta. Duro mesmo é conceber que esse mesmo sujeito, responsável pelas mais inomináveis atrocidades, seja capaz de gestos esporádicos de afeto. Porque aí, meu chapa, a gente precisaria reconhecer que há algo de humano, demasiado humano, nessa crueldade toda, e que a perversidade total é uma vizinha muito mais próxima do que gostaríamos de admitir.
Isso, contudo, não é o mais importante.
O que há de brilhante na discussão é que, em momento algum, os comentaristas são tolerantes com o nazismo. Eles contextualizam a terrível situação da Alemanha após a Primeira Guerra Mundial e a dívida absurda estabelecida pelo Tratado de Versalhes, ponderam sobre as possíveis motivações envolvidas e colocam abaixo os estereótipos maniqueístas consagrados. E conseguem fazer isso sem qualquer complacência, sem nenhuma condescendência, com crítica dura e extraordinária sensatez no espaço exíguo da caixa de comentários de um tumblr.
Então eu leio os editoriais de alguns jornais brasileiros aludindo aos 50 anos do golpe de 64 - esse da Folha, http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/158906-1964.shtml, por exemplo - com um tom conciliador, um "na hora parecia que era bom", um "erramos mas nem foi tão ruim assim", um "mas vejam o lado positivo", geralmente apelando para a manipulação de informações tão característica da ditadura, e fico cada vez mais seguro de que o jornalismo ainda tem muito a aprender com a internet.
Muito.
via https://www.facebook.com/gustavo.mano/posts/718258498196642?stream_ref=10