Então, nestes casos é uma posição em que atualmente ela não precisa provar nada para ninguém, ela deve ter uns 50 contatos querendo comer ela, basta ela falar "oi"...
Esse tipo de mulher não quer conhecer uma pessoa legal e viver naturalmente, construir algo com outra pessoa... Na real querem fazer um "processo seletivo" para tentar achar o melhor cara possível e de preferencia ficar com alguém "pronto", podem até conseguir mas também esquecem que são descartáveis, quando o cara cansar de comer ou ela ficar velha vão tomar o pé na bunda e vem outra no lugar...
No futuro o que terá de gente com "síndromes", Depressão, etc...
Tenho a impressão de que, de uns tempos pra cá, as pessoas passaram a escolher relacionamento pelo modelo de carro que a pessoa possui, pelo salário, pela profissão que ela tem etc, tudo menos pelo o que a pessoa realmente é, a essência dela.
Esse caso me fez lembrar um outro parecido que ocorreu comigo em 2013, com 20 anos, finalizando um curso técnico em informática e estudando para concursos públicos. Nessa época eu estava desempregado e fazendo uns bicos (serviços de formatação de PC e relacionados) para poder bancar as despesas básicas e não ficar dependendo dos meus pais para tudo enquanto concluía o curso técnico e estudava para os concursos e, ao mesmo tempo, estava ficando com uma mina que morava perto de casa de mesma idade que eu. Eu era caído os 4 pneus + o estepe por ela (até hoje me pergunto o que eu via de interessante nela). O tempo foi passando, até que em um certo dia, a gente conversando, decidi falar o que sentia por ela e pedi-la em namoro, pois realmente gostava dela e queria algo mais sério com ela, mas ela simplesmente respondeu o seguinte:
- Eu gosto de você, mas para ter alguma chance de algo mais sério comigo tem que estar com a vida financeira já estabilizada. (detalhe que ela estava na mesma situação que eu, morando com os pais e desempregada, com a diferença de que eu estava correndo atrás de algo, estava concluindo um curso técnico e estudando para concursos, enquanto ela estava acomodada na vida, tinha terminado o Ensino Médio e estagnado, pois tinha "papai" para dar tudo).
Na época fiquei muito mal por alguns meses, foi bem difícil esquecê-la, mas só me restou seguir em frente. Anos depois, em 2015, quando ficou sabendo que eu tinha acabado de tomar posse em um concurso público, ela veio atrás de mim toda simpática/animada:
- E ai, como é que você tá? Sumiu!! Concursado, agora sim a gente pode conversar melhor, heim!!
Mas, como diz o ditado, o mundo não gira, ele capota, fiz questão de lembrar as mesmíssimas palavras que ela tinha me falado lá em 2013 e responder na mesma moeda:
- Então, para ter alguma chance de algo mais sério comigo tem que estar pelo menos concursada também!
Não que eu escolha alguém para me relacionar pela profissão, carro, poder aquisitivo ou coisa parecida, fiz questão de falar isso só para ela refletir o que tinha feito comigo e saber que eu não tinha esquecido. Nem que ela fosse juíza federal eu iria querer algo com ela depois do que ela fez.