Assuntos Militares - [ TÓPICO DEDICADO ]

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Fica perto de Santa Maria ?

As vezes dá pra você servir em algum regimento de cavalaria mecanizada ou de infantaria blindada, perto de Alegrete, Uruguaiana ...

Aliás, você ainda não alistou ? Passou da hora já.
Fica a 300km de Santa Maria..
Tenho que me alistar, segunda eu vou la :yes:
Eu queria servir em outra cidade.. Santa Maria por exemplo, por ser uma cidade maior, e com mais infraestrutura
 
Obama quer petróleo do Brasil, diz jornal espanhol

‘El País’ afirma que presidente dos EUA já deixou clara vontade de aumentar importações do petróleo brasileiro

O Brasil e os Estados Unidos mantêm contatos informais com intenção de fechar no futuro um acordo comercial para elevar o fluxo de importação de petróleo e derivados brasileiros pelos norte-americanos, informa o jornal espanhol El País em sua edição desta segunda-feira, 9, citando fontes do governo brasileiro.

O jornal diz que a administração do presidente norte-americano Barack Obama já deixou clara sua vontade de aumentar consideravelmente as importações do petróleo brasileiro.

Se concretizado um acordo comercial, algo que hoje parece muito provável e depende unicamente do Brasil, diz o El País, a consequência direta seria o deslocamento da Venezuela do mercado de energia norte-americano.

“Washington vê as reservas do pré-sal como uma salvação para sua dependência da Venezuela”, afirmaram fontes em Brasília, segundo o jornal espanhol.

O El País diz ter recebido informações de várias fontes diplomáticas e governamentais em Brasília sobre o interesse do governo Lula em aumentar a presença brasileira no mercado norte-americano de hidrocarbonetos, mesmo que isso implique uma colisão frontal com os interesses da Venezuela.

Diante das frequentes ameaças que recebe da Venezuela e da dependência do petróleo exportado pelo país, os Estados Unidos colocaram seus olhos há meses nas recentes descobertas de petróleo brasileiro, afirma o El País.

“Agora, mais do que nunca, estamos no radar dos norte-americanos, já que existe uma certa preocupação com alguns setores deste governo com o que acontece nesta zona de produção petrolífera”, disse uma fonte próxima ao presidente Lula, segundo o El País.

A fonte referiu-se à reativação em julho do ano passado pelos Estados Unidos da Quarta Frota da Marinha norte-americana para o Caribe e a América do Sul, comando naval responsável por todas as embarcações militares dos EUA em atividade nas águas da região e do Caribe.

De acordo com o El País, as fontes disseram ainda que o Obama vê o Brasil como um aliado natural na América do Sul.

Fonte: Defesabr

Comentário Defesabr

A imprensa brasileira trouxe hoje esta notícia do jornal espanhol ‘El País’. O interessante é a ligação que se faz entre o Pré-Sal brasileiro e a recriação da IV Frota da US Navy.

Os EUA ainda importam 11% de petróleo da Venezuela. Das exportações totais da Venezuela, 56 % são direcionadas para os EUA, sendo a maior parte petróleo. O setor possui aproximadamente 25% do PIB venezuelano e 80% das exportações. A receita do governo Chávez procedente do setor petrolífero situa-se acima de 50% do total.

Barack Obama quer acabar com essa dependência de 11%, entende-se, e costura com Lula um acordo. Fontes teriam dito que o Brasil estaria sendo visto como aliado natural dos EUA na América do Sul.

Que os EUA participem do financiamento de nossas futuras refinarias, pois lhes venderemos gasolina com etanol, nada de petróleo cru. Será um ponto e tanto para o presidente Lula se fechar esse tipo de acordo.

Há quem diga que o Brasil está sendo preparado pelos EUA para ser o novo sheriff na América do Sul. Seu futuro domínio cobriria ainda o Atlântico Sul em mais que simplesmente o nosso litoral, iria até a África Ocidental.

Viria daí o motivo da criação de uma base naval no Nordeste e outra no Norte. A futura base do Nordeste ficaria melhor posicionada em Natal, voltada para fechar o caminho do Atlântico até a África para marinhas indesejáveis vindas de alhures. A IV Frota faria a cobertura.

Começa a parecer que os F-18 montados ou produzidos aqui e a vinda do recentemente desativado NAe Kitty Hawk seriam meras agulhas neste palheiro.

Isso levaria a uma encomenda de algo como 150 F/A-18 E/F para a FAB e a MB. O NAe A-12 São Paulo poderia operar melhor alguns F-35 de decolagem em pista curta junto com os poucos A-4 que serão modernizados.

No próximo Sábado, dia 14, os presidentes Lula e Obama terão seu promeiro encontro em Washington. Quem não deve estar gostando nada de toda essa aproximação é o presidente venezuelano Hugo Chávez que, não tardará muito, dará suas sempre muito aguardadas quentes declarações a respeito.
 
Já se fala nisso desde a descoberta das reservas.

Será que vem material bélico ianque em !

Sarkozy que não abra o olho.
 
EUA testam Super Tucano para Operações Especiais

Por Defesa Brasil
15 de Março de 2009


A Marinha dos Estados Unidos está testando ao menos um EMB-314 Super Tucano como aeronave de apoio aéreo aproximado para suas forças de operações especiais. O programa chamado "Imminente Fury", de responsabilidade da nova seção de Guerra Irregular da US Navy, tem o objetivo de prover a essas forças uma capacidade “orgânica”, que possa permanecer com as tropas enquanto elas executam as missões. As informações são do site Defense News.

O Imminente Fury identicou a necessidade de uma plataforma de asa fixa tática para as tarefas de inteligência, vigilância e reconhecimento, que possua boa manobrabilidade, longo alcance e baixa assinatura térmica.

Segundo a publicação, um Super Tucano, recebido através de leasing, já foi armado e testado. A ideia do programa é obter uma aeronave biplace com um piloto e um operador de sensores que possa permanecer na área de operações enquanto durarem as missões. Para isso, é necessária a capacidade de operar a partir de pistas não preparadas ou rodovias, além de ser reabastecida e rearmada em poucos minutos para voltar rapidamente à ação.

O programa está agora à espera recursos, cerca de 44 milhões de dólares, para entrar na chamada Fase II, que prevê o leasing de quatro aeronaves e sua colocação em combate o mais rápido possível.

*Com informações da Defense News.

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Vem SH sai ST ?
 
bom, tenho uma dúvida sobre as forças armadas.
quais setores, colégios militares [não sei como chamam], enfim, locais onde nas forças armadas é possível trabalhar/estudar na parte de TI [Tecnologia da Informação]? E como é o método para ingressar?

vi que agora tem um concurso aberto da aeronáutica, EAGS-B [nem sei direito o que é], que tem vaga na parte de TI, mas exige curso técnico.
 
bom, tenho uma dúvida sobre as forças armadas.
quais setores, colégios militares [não sei como chamam], enfim, locais onde nas forças armadas é possível trabalhar/estudar na parte de TI [Tecnologia da Informação]? E como é o método para ingressar?

vi que agora tem um concurso aberto da aeronáutica, EAGS-B [nem sei direito o que é], que tem vaga na parte de TI, mas exige curso técnico.

Bem, não existe esse curso nas FAs.

O que você poderia fazer é tentar se formar numa escola civil e só então o ingresso nas FAs, se na época houver necessidades de um profissional nessa área.
 
pessoal viram que caiu um F22 la nos EUA ?
o caça caiu bem perto da base aerea de edwards, vi hoje no terra, vou achar a noticia e venho aqui postar.
 
Bem, não existe esse curso nas FAs.

O que você poderia fazer é tentar se formar numa escola civil e só então o ingresso nas FAs, se na época houver necessidades de um profissional nessa área.

Curso interno talvez?

Voltado para atividades militares mesmo acho que é o pessoal da guerra eletronica/comunicaçoes
 
Curso interno talvez?

Voltado para atividades militares mesmo acho que é o pessoal da guerra eletronica/comunicaçoes

Curso interno é mais díficil.

Normalmente se faz por concurso:

EsAEx (nas áreas de Administração, Ciências Contábeis, Direito, Magistério, Informática, Economia, Psicologia, Veterinária, Enfermagem e Comunicação Social).

EsSEx (Formação de Oficiais Médicos,Formação de Oficiais Dentistas, Formação de Oficiais Farmacêuticos,Aperfeiçoamento de Sargentos,Formação de Sargentos de Saúde).

Detalhe, é preciso já ser formado na profissão.

Ou se for preciso, fazem a contratação de pessoal civil especializado por análise de currículo e entrevistas.

Guerra eletrônica/comunicações só AMAN/EsSA.
 
Bom me alistei hoje de manha, recebi o Certificado de Alistamento Militar.. Tenho que me apresentar pro exame fisico e psicológico dia 16 de jullho as 7:30..

Como é esse exame fisico? Ouvi dizer que é tenso ahuahuhua
 
Levante o braço esquerdo, direito, leia as letrinhas, tipo DETRAN :fun:
 
Bom me alistei hoje de manha, recebi o Certificado de Alistamento Militar.. Tenho que me apresentar pro exame fisico e psicológico dia 16 de jullho as 7:30..

Como é esse exame fisico? Ouvi dizer que é tenso ahuahuhua

Na minha época me selecionaram para fazer o teste de NPOR.
Do que eu lembro não foi difícil, mas não foi fácil.

Do que eu lembro:
100 metros rasos num tempo que não lembro
salto em altura, acho que era 1,10 metros
Apoio: 20
Andominal:30 em um minuto, eu acho
E tinha que correr acho que 2800 metro em 12 minutos(não lembro, mas pode ter sido 3200 metros)..

Foram esses os exercícios, as distancias e tempos não tenho certeza, pois faz muito tempo.
 
O que perguntou de Ti, não sei se interessa mas, tem Engenharia Da computação no Ita...
 
É permitido tatuagem no exercito certo? Desde que ela nao seja visivel com a farda (abaixo do cotovelo, pescoço e pernas) e que nao ofenda a nação..

Pergunto isso porque quero fazer uma nas costas, um ideograma no trapezio.. coisa bem simples mesmo..
 
É permitido tatuagem no exercito certo? Desde que ela nao seja visivel com a farda (abaixo do cotovelo, pescoço e pernas) e que nao ofenda a nação..

Pergunto isso porque quero fazer uma nas costas, um ideograma no trapezio.. coisa bem simples mesmo..

Pode sim tatuagem.

Nos regulamentos do EB, ela não pode ser visível com o uso de qualquer uniforme. A sunga é um uniforme padrão para natação. Logo ... sobra poucas áreas para serem tatuadas !

Mas tem muito militar tatuado. Como ... só os anos de caserna respondem.
 
O que perguntou de Ti, não sei se interessa mas, tem Engenharia Da computação no Ita...

Pois é, vi que tem Computação no ITA e IME. E pelo que vi, depois de agosto normalmente abrem as inscrições para os concursos de admissão. É muito difícil? Mais dificil que uma UFRGS por exemplo?
 
pow nem sabia que o eb tinha moto da bmw
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alguém aqui me de uma ajuda.....
seguinte....

eu me livrei do alistamento militar...
saiu meu carimbo com 19 anos.
eu ja to com 20... e AINDA nao fui buscar a minha carteirinha de ''dispensado momentaneamente" (nao lembro o nome agora)
simplesmente nao comparecí no dia la de pegar, e ainda nao fui...

será ki me há alguma complicação ???
 
Custo Unitário do F-22 Raptor Atinge US$ 400 milhões
EUA gastam mais US$ 296 bilhões em armamentos

Quase 70% dos programas de armas do Pentágono estouraram o orçamento no ano passado, somando US$ 296 bilhões a mais do que as estimativas originais, divulgou a agência de auditoria do Congresso, na segunda-feira.

As descobertas, compiladas pelo Departamento de Controle Fiscal do Governo (GAO, na sigla em inglês), pareciam propícias a aumentar a pressão sobre as autoridades para fazer cortes consideráveis nos programas mais problemáticos enquanto concluem os detalhes de uma proposta de orçamento de defesa de US$ 664 bilhões para o ano fiscal de 2010.

O presidente Barack Obama declarou que “acabaram os dias de dar a empresas do setor de defesa um cheque em branco”. Autoridades do Pentágono vão terminar de reunir uma lista de cortes a serem propostos ainda em abril.

Em uma carta ao Congresso, Gene L. Dodaro, controlador-geral do GAO, disse que ao mesmo tempo em que houve melhorias modestas em 2008, o gerenciamento dos contratos do Pentágono continuou fraco, e custos excessivos ainda eram surpreendentes.

O Departamento de Controle Fiscal divulgou que os programas estavam sendo programados para uma média de 22 meses, valor superior aos 21 meses do ano passado e 18 meses em 2003.

O departamento tinha dito anteriormente que o custo de um portfólio semelhante de programas subiu em US$ 295 bilhões em 2007, ou US$ 301 bilhões quando ajustado pela inflação.

No relatório divulgado, o GAO disse que o Pentágono tinha de reduzir com frequência o número de aviões e navios que pudesse comprar.

De acordo com o relatório, o custo de 10 dos maiores sistemas de armas estava 32% mais alto do que aquele projetado, e a quantidade deles que poderia ser comprada foi reduzida.

Alguns programas, como o jato F-22 da Força Aérea e o sistema de combate futuro do Exército, estão entre os sistemas que o secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, está examinando.

De acordo com o GAO, o F-22, criado na década de 1980, ia custar originalmente US$ 88 bilhões em 2009 para 648 aviões. O programa agora deve custar US$ 73,7 bilhões para 184 aviões.

Alguns analistas militares acreditam que Gates vai recomendar o cancelamento do avião, ou a compra de menos aviões do que o número que a Força Aérea quer. Mas, ainda segundo o GAO, o Pentágono executou um bom trabalho em gerenciar alguns programas mais novos.

Comentário Defesabr:
Uma coisa já parece certa no novo governo: acabaram-se os cheques em branco para as empresas de defesa e uma lista de cortes surgirá este mês.

Como o programa do F-22 agora chegou a US$ 73,7 bilhões para apenas 184 aviões, seu custo unitário atingiu a estratosférica cifra de US$ 400 milhões (deveria ter sido de US$ 136 milhões). Se o programa for mesmo pura e simplesmente cancelado, todo o longo investimento terá sido jogado no lixo. Não é por aí que se resolverá isso.

Mas é certo que a bruxa vai passar a régua em 10 dos maiores sistemas de armas dos EUA.

Fonte: defesabr
 
Alguém pode me dizer se as juntas militares ficam abertas aos feriados? to vendo se na proxima segunda me alistar.
 
Um otimo texto sobre a importancia de um submarino nuclear ao Brasil

Comandante da Marinha: "A importância da construção do submarino de propulsão nuclear brasileiro"

A grandeza e a abrangência dessa construção obrigam que sua análise seja desdobrada segundo, pelo menos, três vertentes principais: a estratégica, que estabelece sua razão de ser; a tecnológica, que significa uma mudança de patamar para o Brasil; e sua contribuição para o desenvolvimento de uma indústria nacional de defesa, que levará o País à auto-suficiência no projeto e na fabricação do seu próprio material militar.

I. ASPECTOS ESTRATÉGICOS

No contexto da guerra naval, o submarino é o meio que, dentre todos, apresenta a melhor razão custo / benefício. Sua vantagem determinante resulta da capacidade de ocultação, o que, em termos bélicos, significa surpresa, um dos grandes fatores de força em qualquer confronto. Radares nada detectam abaixo d’água e, das formas conhecidas de energia, a única que consegue se propagar significativamente na massa líquida é a energia acústica. Assim, somente as ondas sonoras emitidas por sonares podem, em tese, permitir a detecção do submarino. Entretanto, por força das próprias leis da física, a propagação acústica, no mar, não se dá em linha reta, mas segundo determinados padrões, em função de parâmetros mensuráveis, gerando grandes “zonas de sombra”, onde o som não penetra com intensidade apreciável. A diligente exploração do fenômeno permite ao submarino confundir-se com o meio ambiente em que opera, preservando a ocultação e desequilibrando a contenda a seu favor, de tal sorte que é necessário um conjunto de meios navais de superfície e aeronavais para se contrapor, com alguma chance, a um único submarino.

É por causa dessa superioridade intrínseca, resultante da capacidade de ocultação, que o submarino se tornou, historicamente, a arma de quem tinha que enfrentar um oponente que dominava os mares, como bem exemplifica a opção alemã, em duas guerras mundiais, e a da União Soviética, durante a Guerra Fria. Releva notar, no entanto, que, se por um lado, o submarino pode neutralizar forças navais muito superiores, não pode substituí-las em seus respectivos misteres.

Submarinos convencionais e submarinos nucleares
Quando se fala em submarinos, há que separá-los em duas grandes categorias: a dos convencionais e a dos nucleares.

Para os convencionais, a fonte de energia é o óleo diesel, combustível que faz funcionar os conjuntos de motores diesel e geradores elétricos. A energia por eles gerada é, então, armazenada em grandes baterias, que, no total, pesam 250 toneladas. Além de atender a todas as demandas da vida a bordo, essa energia é aplicada em um Motor Elétrico de Propulsão, garantindo o deslocamento do submarino.

No caso dos convencionais, a capacidade de ocultação tem que ser periodicamente quebrada, uma vez que necessitam, a intervalos, recarregar suas baterias. Para tanto, devem se posicionar próximo à superfície do mar e, por meio de equipamento especial, denominado esnorquel, aspirar o ar atmosférico, para permitir o funcionamento dos motores diesel e a renovação do ar ambiente. Nessas horas, em função das partes expostas acima d’água, tornam-se vulneráveis, podendo ser detectados por radares de aeronaves ou navios. Para limitar tal exposição, devem economizar energia ao máximo, o que lhes limita a mobilidade. Por isso, são empregados segundo uma estratégia de posição, isto é, são posicionados em uma área limitada, onde permanecem em patrulha, a baixa velocidade. Em razão disso e graças a suas reduzidas dimensões, que lhes permitem manobrar em águas muito rasas, são normalmente empregados em áreas litorâneas. A dependência do ar atmosférico e a baixa mobilidade são as grandes limitações dos submarinos convencionais.

Para os nucleares, a fonte de energia é um reator nuclear, cujo calor gerado vaporiza água, possibilitando o emprego desse vapor em turbinas. Dependendo do arranjo peculiar de cada submarino, as turbinas podem acionar geradores elétricos ou o próprio eixo propulsor. Naturalmente, em qualquer caso, produzem toda a energia necessária à vida a bordo.

Diferentemente dos submarinos convencionais, os nucleares dispõem de elevada mobilidade. São fundamentais para a defesa distante das águas oceânicas (águas profundas). Por possuírem fonte virtualmente inesgotável de energia e poderem desenvolver altas velocidades, por tempo ilimitado, cobrindo rapidamente áreas geográficas consideráveis, são empregados segundo uma estratégia de movimento. Em face dessas características, podem chegar a qualquer lugar em pouco tempo, o que, na equação do oponente, significa poder estar em todos os lugares ao mesmo tempo. O submarino nuclear é simplesmente o “senhor dos mares”.

- Submarinos na estratégia naval brasileira
Logo cedo, a Marinha do Brasil (MB) entendeu a importância desses meios, tanto que possui submersíveis em seu inventário desde 1914, o que coloca nossa Força de Submarinos entre as mais antigas do mundo. Ao longo dos primeiros 75 anos, nossas unidades eram construídas em outros países: inicialmente, na Itália, do princípio até os anos 1950, quando passamos a operar submarinos americanos. A partir da década de 1970, tendo os Estados Unidos descontinuado a produção de convencionais, passamos a adquiri-los da Grã-Bretanha; e, desde o final dos anos 1980, operamos submarinos de modelo alemão, um deles, fabricado na Alemanha e quatro, no Brasil.

Considerando a vastidão do Atlântico Sul, natural teatro de nossas operações navais e a magnitude de nossos interesses no mar, a Marinha constatou, desde logo, que, no que tangia a submarinos, a posse de convencionais não era o bastante. Para o cumprimento de sua missão constitucional de defender a soberania, a integridade territorial e os interesses marítimos do País, tornava-se mister dispor, também, de submarinos nucleares. Aqueles, em face de suas peculiaridades, para emprego preponderante em áreas litorâneas, em zonas de patrulha limitadas. Estes, graças à excepcional mobilidade, para a garantia da defesa avançada da fronteira marítima mais distante.

Em face da necessidade estratégica, por um lado e, por outro, do “apartheid” tecnológico que sempre negou a países periféricos o desenvolvimento das tecnologias associadas ao domínio do átomo, a MB decidiu desenvolver, de maneira autóctone, a tecnologia de construção de submarinos nucleares.

Assim, desde o final da década de 1970, conduz, nas dependências de seu Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo, um programa de desenvolvimento de tecnologia nuclear, visando, por um lado, o domínio do ciclo do combustível nuclear, que logrou êxito em 1982; por outro, a construção de um protótipo de reator nuclear capaz de gerar energia para fazer funcionar a planta de propulsão de um submarino nuclear, o que ainda não está pronto, com operação prevista para 2013.

Paralelamente, para capacitar-se a construir submarinos, na mesma época cuidou de obter, na Alemanha, a transferência de tecnologia de construção de submarinos, empregando, para tanto, o projeto do submarino IKL-209, à época o modelo mais vendido no mundo. Foram, assim, construídos um submersível nos estaleiros da HDW, em Kiel, e quatro deles no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), colocando a MB no limitado rol dos países construtores desses engenhos.

Não obstante ter logrado êxito na construção, falta à Marinha a capacidade de desenvolver projetos de submarinos. O caminho seguido pelas potências que produzem submarinos nucleares foi o de, a partir do pleno domínio do projeto de convencionais, evoluir, por etapas, para um submarino nuclear, cujos requisitos, em termos de tecnologia e controle de qualidade, superam em muito aqueles de um convencional. Assim, o caminho natural para o Brasil seria, da mesma forma, o de desenvolver sucessivos protótipos, até que se chegasse a um projeto adequado, para abrigar uma planta nuclear. Como não se dispõe do tempo nem dos recursos necessários para tanto, a solução delineada pela MB, no intuito de, com segurança, saltar etapas, foi a de buscar parcerias estratégicas com países detentores de tais tecnologias e que estivessem dispostos a transferi-las. No nosso caso, tendo em vista o processo evolutivo indispensável, a parceria teria que ser buscada junto a países que produzissem, simultaneamente, submarinos convencionais e nucleares. Depois de longo e acurado processo de escolha, a França foi o país selecionado.

O significado da posse do submarino nuclear

Desde a divulgação das notícias referentes ao petróleo existente no pré-sal, é comum que se pergunte se tais descobertas influíram na retomada do investimento no submarino nuclear.

Ora, releva notar que, desde o início, o programa jamais foi interrompido pela Marinha. Mesmo entre os anos de 1994 a 2006, quando se constatou a insuficiência de recursos de outras fontes governamentais, a MB cuidou de mantê-lo vivo, ainda que em estado quase vegetativo, com o sacrifício exclusivo do orçamento da Força. Se tivesse sido descontinuado, o custo da retomada seria simplesmente impagável. A mudança havida, a partir de 2007, foi o aporte de mais recursos governamentais, fruto de nova visão política da atual administração de mais alto nível do País.

Mesmo assim, a mencionada alteração no “status quo” é anterior à revelação das descobertas do pré-sal que, no entanto, só fazem enfatizar, ainda mais, sua necessidade. Mais de 90% do nosso petróleo – dois milhões de barris por dia – são extraídos do mar. Da mesma forma, mais de 95% do nosso comércio exterior – cerca de US$ 300 bilhões, entre exportações e importações – são transportados por via marítima. Também, as nossas águas jurisdicionais, que costumamos chamar de Amazônia Azul, contém, na imensidão da massa líquida e do vasto território submerso, de milhões de quilômetros quadrados, riquezas biológicas e minerais, largamente ameaçadas pelas exploração predatória e cobiça internacional.

Como se vê, os interesses marítimos do Brasil são de tal magnitude, que exigem ficar confiados à proteção da Marinha . A falta de meios de defesa, para tanta riqueza, pode acabar se constituindo em convite a determinadas ações lesivas à soberania nacional. Daí, a necessidade de uma Força Naval capaz de desencorajá-las.

No caso do submarino nuclear, é evidente que sua ação específica não deverá ser a de permanecer como “sentinela” ao redor dos campos, como eventualmente se especula. Na verdade, o relevante não é nem o que ele vai fazer, mas o que pode fazer. E pode tanto, que sua simples existência é suficiente para produzir boa parte dos efeitos desejados com sua posse. Como dito, nossa Zona Econômica Exclusiva cobre cerca de 4,4 milhões de quilômetros quadrados. É para estar, a tempo e a hora, presente em qualquer ponto dessa vastidão oceânica, que se necessita de um submarino nuclear. Mais ainda, os interesses do Brasil, no mar, não terminam nos limites da Amazônia Azul. Eles se estendem a qualquer lugar onde um navio navegue sob nossa bandeira, cuja proteção é dever inalienável do Estado Brasileiro.

Essa, a importância estratégica da construção do submarino nuclear.

II. O SALTO TECNOLÓGICO

Um dos aspectos mais notáveis do programa de construção do submarino de propulsão nuclear diz respeito ao salto tecnológico a ser vivido pelo País, em função da transferência de tecnologia, que garantirá ao Brasil a capacidade de desenvolver e construir seus próprios projetos no futuro.

Para facilidade de entendimento, o projeto, em linhas gerais, seguirá o seguinte esquema básico:

1) Transferência de Tecnologia de Projeto de Submarinos

a) Ao entrar em eficácia o contrato, serão enviados, para a França, alguns projetistas navais brasileiros que, juntamente com os franceses, ao longo de um ano, introduzirão ajustes no projeto do submarino convencional brasileiro (S-BR) (versão nacional do modelo “Scorpène” francês), para que este venha a atender determinados requisitos operacionais da MB, relativamente a maior autonomia e a maiores intervalos entre os períodos de manutenção. Isso tornará suas características mais compatíveis com as vastidões do Atlântico Sul;

b) A partir de seis meses depois da data de eficácia do contrato, serão enviados à França outros engenheiros navais brasileiros, que farão cursos de 18 meses de projeto, culminando com um trabalho constituído de um projeto real de submarino convencional, depois de retornarem ao Brasil;

c) Um pequeno grupo de engenheiros fará estágios de três anos na Empresa “Thales”, fabricante do sistema de combate do submarino (sonares, direção de tiro, etc ), onde receberão toda a tecnologia necessária ao desenvolvimento e manutenção do sistema;

d) Da mesma forma, teremos engenheiros que permanecerão dois anos na fábrica de torpedos, para absorção de tecnologia de projeto; e

e) Depois do retorno do segundo grupo (alínea b), engenheiros e técnicos franceses permanecerão no Brasil por cinco anos, participando do desenvolvimento do projeto do primeiro submarino nuclear brasileiro. Observação: a parte referente ao reator nuclear e seu compartimento será de responsabilidade do Brasil.

2) Transferência de Tecnologia de Construção de Submarinos

a) O submarino é construído em 4 seções. A primeira seção do primeiro submarino será construída no estaleiro de Cherbourg, na França, com a participação da equipe de construção de submarinos do AMRJ, que absorverá os métodos, normas e processos franceses de construção, algo diferente do sistema alemão, a que já estão acostumados;

b) De volta ao Brasil, esse grupo constituirá o núcleo de transferência de tecnologia para a Sociedade de Propósito Específico (SPE), que será constituída para operar o novo estaleiro para a fabricação dos novos submarinos; e

c) Depois dessa fase, o grupo atuará, pela MB, como fiscais das obras e garantidores do controle de qualidade.

3) Transferência de Tecnologia Mediante a Nacionalização

a) Cerca de 20 por cento de todo o material a ser empregado nos submarinos serão produzidos no Brasil, inclusive sistemas complexos. São cerca de 36.000 itens a serem fabricados aqui;

b) No curso das negociações, ficou acertado que tudo o que pudesse ser produzido no Brasil, a custo equivalente ou inferior ao da França, seria fabricado aqui. Caso o produto já fosse comercializado, seria simplesmente adquirido e incorporado ao conjunto de materiais. Caso contrário, a tecnologia de produção seria transferida à empresa selecionada, que, então, o fabricaria; e

c) Nesse processo, desde o início, a MB adotou a postura de não indicar qualquer empresa. Caberia aos franceses selecioná-las, de acordo com critérios próprios, qualificá-las e homologá-las. A MB não privilegiaria ou rejeitaria qualquer empresa, evitando intermináveis controvérsias futuras. De outra forma, caberia abrir uma licitação pública, para o processo seletivo que, no mínimo, demoraria demasiado, dada a quantidade de recursos e embargos legalmente possíveis de ser interpostos por empresas desqualificadas ou perdedoras.

O resultado foi tão bom que, de um universo inicial de mais de duzentas empresas, a França já selecionou e está negociando com mais de trinta, e há outras dezenas de candidatas.

Em linhas bastante gerais, esse será o processo de transferência de tecnologia. Entretanto, o que vai aqui descrito em poucas linhas, ocupa mais de 300 páginas de um anexo específico do contrato firmado entre as partes.

III. O DESENVOLVIMENTO DE UMA INDÚSTRIA NACIONAL DE DEFESA

Em todos os países desenvolvidos, existe uma indústria de defesa, responsável pelo desenvolvimento e construção do material bélico, atendendo aos requisitos estabelecidos pelos Ministérios da Defesa e Estados-Maiores das respectivas Forças Armadas. As próprias Forças desenvolvem, em alguns casos, protótipos daquilo que desejam, mas a produção cabe sempre à indústria.

Países que não possuem tal parque industrial específico, veem-se na contingência de importar material fabricado por outros, segundo especificações que poderão atender no todo ou em parte suas necessidades e, em lugar do custo, pagarão o preço, muitas vezes, político, do produto.

O Brasil vive uma situação intermediária, segundo a qual adquire meios usados, em compras de oportunidade, ou constrói meios novos, mediante aquisição do direito de uso do projeto, como aconteceu no Arsenal da Marinha no Rio de Janeiro (AMRJ), no caso das Fragatas Classe Niterói (modelo Vosper MK-10, britânico) e dos Submarinos Classe Tupi e Tikuna (modelo IKL-209, alemão).

No caso dos novos submarinos, inclusive nucleares, em lugar da construção se dar no AMRJ, ocorrerá em um novo estaleiro dedicado, atendendo a todos os requisitos ambientais e de controle de qualidade para a construção de um submarino nuclear, como é prática entre os poucos países que os fabricam. A operação desse estaleiro ficará a cargo de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), formada pelo Consórcio Construtor, isto é, as Empresas “Direction des Constructions Navales Services” (DCNS) e ODEBRECHT (parceira selecionada pela DCNS) e o Governo Federal, representado pela Marinha, que possuirá uma ação, no valor simbólico de 1% que, no entanto, constituirá uma “Golden Share”, conferindo-lhe o poder de veto sobre eventuais decisões com as quais não esteja de acordo. Ficam, então, criadas as condições necessárias para o desenvolvimento de uma indústria nacional de defesa, particularmente com o elevado e crescente índice de nacionalização pretendido.

IV. CONCLUSÃO

Não há dúvida de que, como País, o Brasil está no limiar de uma nova era.

Durante a Guerra Fria, com sua característica bipolaridade, a importância estratégica de um país periférico estava diretamente associada às possíveis consequências de sua adesão ao outro bloco, o que só teria real significado em função de sua localização geográfica em áreas estratégicas ou da disponibilidade de determinadas matérias-primas. Não era o caso do Brasil que, durante a segunda metade do século XX, encontrava-se fora do eixo estratégico do mundo. Na década que se seguiu à bipolaridade, houve um período de transformações, indefinições, globalização, que pouco alteraram a nossa situação.

Entretanto, neste início de século XXI, inaugurado com o ataque às torres do World Trade Center e com a presente crise financeira internacional, cujos desdobramentos ainda não estão suficientemente claros, parece haver uma mudança no eixo estratégico do mundo, de modo a envolver mais profundamente o Brasil. Ainda que, ao final dessa crise, reste apenas uma superpotência militar, os Estados Unidos da América (EUA) como de resto, parece certo, em outras dimensões deverá haver alguma redistribuição de poder, particularmente na área financeira, com a entrada em cena de atores que ganharam peso e passaram a influenciar a economia, as finanças e o comércio mundiais, como o Brasil, a Rússia, a Índia, a China (conhecidos como BRIC) e a Coréia do Sul, por exemplo. Com isso, o Brasil adquire maior importância, deslocando-se da periferia para mais próximo do centro.

Há outros fatores, relacionados à escassez de determinadas matérias-primas e produtos, que parecem acentuar ainda mais essa força gravitacional que nos arrasta para o centro, posto que, em larga medida, as soluções envolvem significativamente o Brasil.

A primeira delas é a água doce, que vem se tornando um dos bens mais escassos do mundo, com reflexos na produção de alimentos e ensejando conflitos entre nações. Em determinadas áreas, como o Oriente Médio e a África, já é motivo de contendas. Enquanto isso, o Brasil concentra, em rios, em torno de 12% da água doce do mundo (sem contar lençóis freáticos), além de abrigar o maior rio em extensão e volume do planeta, o Amazonas.

Diretamente ligado ao problema da água, há a questão da escassez de alimentos. Ora, mais de 90% do território brasileiro recebe chuvas abundantes, durante o ano, e as condições climáticas e geológicas propiciam a formação de uma extensa e densa rede de rios, o que, associado à abundância do sol tropical, contribui para uma agricultura de produção em grande escala, realmente capaz de tornar o Brasil um dos grandes produtores mundiais.

Outra crise que já se faz aguda é a energética. A despeito da momentânea queda do preço do petróleo, sua escassez, em breve, deverá restabelecer o quadro anterior ao atual. Durante o século XX, fomos importadores, com graves consequências em nossa balança de pagamentos e da economia nacional. Hoje, além de vivermos relativa auto-suficiência, criamos uma nova realidade no cômputo das reservas mundiais, com o descobrimento do óleo existente no pré-sal.

Ainda no contexto energético, de uns anos para cá, a energia nuclear passou a ser considerada “uma forma de energia limpa”, por não contribuir para o efeito estufa. E o Brasil possui consideráveis reservas de urânio e domina o seu processo de enriquecimento.

Como se não bastasse, somos detentores de tecnologia de ponta, temos solo, clima e sol em abundância, para a produção de biocombustíveis.

Finalmente, mas não por último, temos a Amazônia, permanentemente em foco, quer por sua biodiversidade, quer por sua influência sobre o clima mundial e, sobre a qual, a soberania brasileira não aceita contestações e que representa um enorme compromisso nacional em preservá-la, coibindo qualquer devastação.

Como se observa, o Brasil periférico da segunda metade do século XX não existe mais. O Brasil do século XXI ocupa uma posição mais próxima dos pólos estratégicos do mundo, o que significa que, cada vez mais, independentemente de sua vontade, ver-se-á, com alguma frequência, envolvido por turbulências mundiais.

Em face disso, será indispensável dispor de meios suficientes, capazes de tornar a via diplomática mais atraente, para a solução de controvérsias, do que o caminho da pressão inaceitável, da ameaça ou da imposição.

Nesse particular, a posse de submarinos nucleares é apenas um primeiro passo. O dimensionamento das Forças Armadas não poderá ficar em descompasso com a grandeza e o significado econômico do País no concerto das nações, sob pena de privarmos as gerações futuras de um porvir à altura da História da Nação.

Em resumo, essa análise apresenta, na visão da Marinha, a importância da construção do submarino de propulsão nuclear brasileiro.


Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto
Comandante da Marinha do Brasil

http://www.defesanet.com.br/04_09/mb_sub_nuclear.htm
 
Assinado contrato de desenvolvimento do C-390 e modernização dos AF-1

A Embraer acabou de assinar dois contratos com o Ministério da Defesa. O primeiro deles diz respeito ao desenvolvimento da aeronave de transporte tático C-390 e o segundo refere-se à modernização das aeronaves AF-1 da Marinha do Brasil. O evento ocorreu agora há pouco durante a LAAD 2009, no Rio de Janeiro, com grande participação da mídia nacional e internacional.

Durante o evento foram apresentadas maquetes das aeronaves (ver fotos), além de um poster do projeto. A assinatura do contrato veio num momento muito importante para a Embraer, pois a mesma enfrenta uma grande redução de suas encomentas civis no mercado internacional. Por outro lado, a cerimônia teve um grande caráter simbólico, pois o contrato foi assinado no ano que a empresa completa 40 nos.

Uma maquete do AF-1 foi entregue pelo presidente da Embraer Frederico Fleury Curado ao Minitro da Defesa Nelson Jobim e ao Comandante da Marinha, Almirante Julio Soares de Moura Neto.

“Este é o primeiro programa de vulto entre a Marinha e a Embraer”, afirmou Curado. Serão modernizadas 12 aeronaves AF-1, com a substituição de toda a aviônica, bem como a introdução de um radar de bordo.

Não foi especificado quais aeronaves serão modernizadas, mas o Poder Aéreo acredita que duas delas serão do modelo AF-1A (biplace) e as outras dez do modelo AF-1 (monoplace). Detalhes do projeto também não foram fornecidos, mas é razoável imaginar que o mesmo seguirá os mesmos passos da atualização dos F-5E da FAB.

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Fonte:www.aereo.jor.br
 

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