Para nós consumidores não necessariamente será positivo. Ao mesmo tempo que uma operadora maior tem mais capital financeiro e humano para manter uma rede resiliente, redundante e com mais pontos de presença, conexões diretas a provedores de conteúdo, por outro lado a concentração excessiva de poucas operadoras em uma mesma área pode subir o preço médio ao consumidor final e diminuir a qualidade do serviço de última milha ao consumidor de varejo.
Do ponto de vista da Tim, os números mostram que a operadora cresceu em 10% quando comparamos o parcial do primeiro trimestre de 2024 com o fechado do primeiro trimestre do ano passado. Isso foi suficiente para retormar a oitava posição no mercado nacional da Algar. De toda forma, quando a gente compara o volume do mercado móvel da empresa, dá para entender a priorização dele. A Tim Live/Tim Ultrafibra ainda não atingiu um volume crítico de clientes para justificar uma atenção maior da liderança. Ela tentou mudar esse cenário ao adquirir um parceiro (IHS) para a rede de última milha. Acredito que a ideia ali era ganhar capital e escala para ver a quantidade de endereços disponíveis aumentar rapidamente. Por conta dos problemas internos da IHS, não foi isso que aconteceu. O crescimento da rede parou. O movimento de utilização da Vtal mostra ainda algum interesse ainda de ganhar escala, mas agora com um apetite menor.
Dito isso e considerando o movimento de consolidação encabeçado pelas operadoras competitivas, vejo a Tim no mercado fixo disposta a vender ou fazer uma fusão da operação fixa para varejo com alguma operadora competitiva. Unifique, Vero, Aloha Fibra (Giga +, Sumicity...) e Desktop têm se mostrado dispostas e com capital para encabeçar essa consolidação.