Fazia mais de 2 anos que tinha Vivo Fibra, por péssimo (não) atendimento, cancelei (estou brigando até agora, pois foi cobrada fatura referente a 1 mês inteiro sem utilização).
Contratei a TIM Live, em 21/07. Realizaram a instalação em 23/07
Não entregou o download/upload contratados, desde o primeiro instante, com a desculpa que o meu cadastro não havia "subido". Entrei em contato, no mesmo dia, mais tarde, para ser informado de que levaria até 48 horas para o cadastro ser atualizado em sistema. O engraçado é que eu informo todos os meus dados no momento da contratação e o sistema é eletrônico. Como demora tanto para subir (não se adequou até o momento em que caiu de vez - continue lendo)?
No mesmo dia, caiu, mas achei que tivesse sido culpa minha, pois havia acabado de configurar o modem do jeito que eu queria ("configurar", pois é todo restrito, totalmente ao contrário do que foi informado durante o atendimento à contratação). Foi resetado e apenas usado em bridge, como solução.
Nos 2 dias seguintes, continuou caindo, só voltando quando desligava/religava o modem.
Do 3o para o 4o dia, a conexão simplesmente "morreu" e ficou indisponível. Nem vou citar os absurdos que escutei como justificativas, para não me prolongar. Ok, só um: suspeita de que a rede da TIM estava sofrendo ataques de hackers (!!!).
Cancelei no 5o dia, citando o direito ao prazo de 7 dias para cancelar, por arrependimento. O funcionário que cancelou fingiu que não escutou essa parte e informou que seria cobrada apenas um pequeno valor, referente ao período em que o serviço ficou disponível.
De fato, o valor era baixo. Não importa, a cobrança era ilegal (Código de Defesa do Consumidor). Me antecipei antes de ser cobrado e abri uma reclamação no consumidor.gov.br. Perguntaram melhores dias e horários para contato e nunca fui contatado.
Minha intenção era deixar ser cobrado, pois, com todos os protocolos e normas ao meu favor, ganharia um processo facilmente. Mas, já exausto pela briga com a Vivo, não queria "arranjar" mais essa para me esgotar. Me adiantei, e cancelei o cadastro em débito automático, no banco.
Um dia
depois da data em que seria cobrado, me responderam, dizendo que havia sido possível me isentar da fatura, pois não havia débito automático cadastrado. Hahahahahhaha deplorável. Não sei por que ainda fiz uma avaliação boa no consumidor.gov.br. Acho que estava de bom humor no dia.
Depois disso, pesquisei melhor e vi os relatos aqui, no fórum Adrenaline (não só, mas principalmente aqui).
Reativei o meu cadastro, apenas para perguntar se, entre julho e este mês, ainda estavam ocorrendo esses cancelamentos absurdos. Nem precisarei perguntar mais.
Mas resolvi relatar meu caso (resolvido), apenas para que os atuais clientes e potenciais clientes da TIM tenham este exemplo e analisem bem as suas decisões (exemplo - não tenho provas, mas tenho uma
leve suspeita de que não se trata de um caso isolado).
Sei que todos aqui são inteligentes e conscientes, mas isso é para os defensores da prática de limite de consumo, "maquiado" em contrato (inclusive, o empresarial, que é vendido com a publicidade "sem franquia de consumo", "sem se preocupar com limite de dados" - perceba bem, as palavras escolhidas, pois não é informada uma "franquia" e pode ou não haver "preocupação" com relação a alguma limitação de consumo de dados, que, de fato, está no contrato), que é o mesmo para planos residenciais e corporativos. Só não está definido como "franquia".
Mesmo com a proibição/suspensão da prática dessa limitação, por parte da Anatel e, recentemente, "estendida", por tempo indeterminado, com o arquivamento de processo sobre a medida pelo TCU,
a TIM ainda a pratica.
@Sergiofsm, entendo muito bem a sua revolta. Estou revoltado também. Mas também entendo os clientes e potenciais clientes que tentam se adequar à limitação, apenas para não ter a dor de cabeça e para não "perder" investimento (advogado(a)) e tempo.
Porém, aos/às que já foram lesados(as), exijam os seus direitos, sim. Empresas que agem dessa forma devem se f*der.
Se pesquisarem, verão notícias de que, apenas nos serviços de telefonia móvel, a TIM deverá pagar cerca de "R$ 4 milhões" referentes a cobranças indevidas. Imagino quanto deveriam se o valor fosse referente a causas ganhas em todos os serviços. Imagino quanto a Vivo deveria, se fosse punida da mesma forma, referente a todas as cobranças indevidas em todos os seus serviços.
Se você é cliente e foi lesado, lute, sim! Tem de f*der com essas práticas!
Por esses e outros motivos, e por só haver essas duas prestadoras de FTTH em minha cidade (a Claro oferta FTTC, com taxas de upload ridiculamente mais baixas, mas cobra praticamente a mesma coisa que as que ofertam FTTH, ou mais caro, após o período promocional). me recuso a assinar banda larga fixa.
Sei que irei solitariamente nesse caminho, mas me recuso a financiar esse tipo de "serviço", mesmo punindo meus pais aposentados (consumidores de Netflix, Prime e etc), bem como minhas sobrinhas, que vêm me visitar semanalmente e outros familiares, pois irão ficar sem possibilidade de utilizar internet fixa.
Já me sugeriram limitar a banda para as outras pessoas, para não atingir a franquia da TIM. Só dou risada pela "solução", que não resolve nada e ainda é egoísta, pois eu obrigaria meus familiares a consumir 480p, 720p ou 1080p, que seja, enquanto somente eu consumiria conteúdo 2k e 4k.
Minha mãe bancou minha banda larga de 256Kbps, 1Mbps e 2Mbps, quando eu era moleque, e mesmo parte dos 300Mbps, recentemente. Nem f*dendo eu vou limitar a utilização deles! P@u no c* da TIM e das outras operadoras que só estão esperando as limitações serem autorizadas, pois, mesmo com a proibição/suspensão da Anatel, ainda deixam-nas muito claras em suas ofertas/regulamentos. Quer declaração mais explícita de que só não estão praticando a limitação por obrigação?
Desculpem o desabafo.
Só gostaria que os clientes lesados que escolhem aceitar essa
ilegalidade e os potenciais clientes refletissem a respeito.