Governo vai zerar PIS/Cofins sobre redes de telefonia
BRASÍLIA (Reuters) - O governo vai reduzir a zero a tarifa de PIS/Cofins para a construção de redes de telecomunicação com fibra ótica, e a estimativa é de que a desoneração possa gerar investimentos na ordem de 70 bilhões de reais no segmento em quatro anos.
O texto final com as propostas para o setor deve ser encaminhado para a presidente Dilma Rousseff, que já decidiu pela desoneração, afirmou nesta terça-feira o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
Segundo o ministro, caberá à presidente decidir se a desoneração será implementada por projeto de lei no Congresso ou por medida provisória. Se for por MP, a nova tributação pode entrar em vigor já em setembro, disse ele.
O tributo será suspenso por quatro anos, com impacto total na arrecadação no período estimado em 4 bilhões de reais, afirmou Bernardo.
A nova tributação pretende "estimular nesse período um volume bem grande de investimentos de Internet, banda larga e TV", e deve beneficiar equipamentos para construção de redes de fibra ótica, de acordo com o ministro.
O ministério fará agora um processo de habilitação das empresas que querem ter os benefícios, mas só terá o direito quem se dispor também a atender e construir redes em regiões pouco ou não atendidas.
"Condicionaremos a habilitação ao atendimento das áreas que estamos assistindo", disse o ministro, acrescentando que os projetos da Copa do Mundo de futebol vão ser habilitados independentemente disso.
Em junho, o governo lançou oficialmente o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), que pretende massificar o acesso à banda larga em todo o país até 2014, atraindo usuários com a oferta de pacotes de baixo custo.
O PNBL será operado pela Telebras e já possui contratos com as principais operadoras de telefonia, como Oi, Telefônica, TIM e Claro.
Bernardo já havia dito anteriormente que a intenção inicial do ministério era incluir o pacote de desonerações para o setor no anúncio de Dilma para o Plano Brasil Maior, no começo de agosto, o que não aconteceu por conta de indefinições sobre a nova tributação.
Dpois da história de ter q pagar 300 reais pra ter o "equipamento",não sei de onde isso é pacote de baixo custo.
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GVT fecha segundo trimestre com crescimento de 43% na receita que atingiu R$815,8 milhões
O número de linhas em serviço na base de clientes alcançou 5,25 milhões em junho, a receita alcançou R$815,7 milhões e o lucro líquido cresceu mais de 80% no período
31/08/2011-
A GVT fechou o segundo trimestre com receita líquida de R$815,8 milhões, aproximadamente 43% maior que a registrada no mesmo período do ano anterior. A receita com serviços de telefonia fixa cresceu 31,1% enquanto nos serviços de banda larga o crescimento foi de 73,4%. O lucro aumentou 80,8% e atingiu R$144,3 milhões entre abril e junho. Como resultado da expansão territorial e da forte adesão aos serviços de telefonia e banda larga em todas as cidades de presença, o número de linhas em serviço na base de clientes aumentou 51,7%, chegando a 5,25 milhões.
O trimestre terminou com Ebitda (Resultado antes dos Juros, Imposto de Renda, Depreciação e Amortização) de R$ 339,4 milhões, um avanço de 43,2% sobre o resultado do ano anterior. A margem Ebitda permanece estável e fechou em 42%¹. O investimento no período foi de R$397 milhões, 32% maior do que o realizado no segundo trimestre do ano passado.
A penetração do serviço de banda larga na base de clientes atingiu 91% no segundo trimestre sobre 84% em junho de 2010 com cerca de 1,4 milhão de clientes. Do total de clientes, 69% navegam a 10Mbps ou mais versus 56% no ano anterior. A velocidade média de navegação da base de clientes alcançou 9,56 Mbps em junho, quase seis vezes mais alta que a velocidade média brasileira divulgada pela Nielsen Company no segundo trimestre, de 1,7 Mbps. Entre abril e junho, 56% das novas vendas realizadas foi na velocidade de 15Mbps e acima, o que indica novos saltos na velocidade média da base nos próximos trimestres.
¹Margem Ebitda excluindo custos relacionados ao lançamento do serviço de TV por Assinatura. Com o serviço, seria 41,6%.
Sobre a GVT
A GVT é a empresa nacional de banda larga e telefonia fixa com as mais elevadas taxas de crescimento do mercado de telecomunicações. A proposta de valor baseada em inovação com relevância, excelência no relacionamento com o cliente e melhor custo benefício orienta o crescimento rentável e contínuo da organização. Presença nacional em mais de 100 cidades de todo o País com ofertas avançadas de telefonia fixa, Internet banda larga de ultravelocidades, transmissão de dados para empresas e Voz sobre IP (VoIP) para todos os segmentos de mercado, a empresa está em processo constante de expansão. No segundo trimestre de 2011, atingiu 5,2 milhões de linhas em serviço e a mais alta taxa de penetração de Internet na base de clientes do mercado brasileiro, de 91%. A empresa está na lista das Melhores Empresas para se Trabalhar das revistas Época, Computerworld e Exame/Você S/A pelo segundo ano consecutivo e é considerada uma das empresas mais inovadoras do país pela Revista Época Negócios, também por dois anos seguidos.
Fonte: Site GVT