Pode parecer off, mas por ser Intel e querendo ou não ser a próxima iGPU dos CPUs Rocketlake, creio que não é e seja normal falar sobre desde que nos prendamos à arquitetura e assuntos sobre Gen12. Minha opinião é: O Raja é um bom engenheiro, o problema dele na AMD era dinheiro e tempo, e isso ele tem de sobra na Intel e seus resultados mostram-se cada vez mais promissores. Suas arquiteturas só sofrem um pequeno problema de depender muito da largura de banda mas como o foco é HPC então problema zero.
O Francois mesmo elogiou o Raja e seu time, dizendo que o segundo time da Intel, que trabalhava em uma uArch para GFX a mais de quatro anos (antes do Raja entrar na Intel), está com uma banana nas mãos porque o time do indiano conseguiu em dois anos, quase partindo do zero, ultrapassar o desempenho deles... por muito. E pela cara e palavras do Raja, ele tem planos bem grandes para sua arquitetura e ela vai escalar muito ainda, o potencial é alto.
Mas... onde isso se encaixa no PC comum? Como iGPU de processador mobile não é problema pois virá com memórias LPDDR4x e/ou LPDDR5, mas na forma de placa dedicada tem todo um esquema de custo benefício. O atual estado da Gen12 não tem potência satisfatória para o mercado dedicado, e aquela GPU DG1 não virá em versão PCIe, apenas em BGA para notebooks em configurações de 96bits e 3GB ou 6GB de VRAM, competindo assim em desempenho com as placas MX da NVIDIA (ficando abaixo da 1050Ti e RX 560). Com o DG2, porém, podemos ter o desempenho dessas placas citadas, a um custo baixo e em versão PCIe
MAS seria uma placa de entrada focada em HTPC, não jogos. Para jogos e desempenho na casa da GTX 1650/RX5500 só em 2021 (chute otimista) com o sucessor do Tigerlake. No fim das contas o foco da Intel não é o desktop, é iGPU, Mobile e HPC
Sim. C, C++, C-AMP e otimizo baixo nível (Assembly), e sei do que falo pois formei-me em engenharia da computação então tento ao máximo simplificar o que digo e fundamentar meus comentários. Quanto a um site estou providenciando um blog tem um bom tempo para ter liberdade de escrever da forma que gosto sem restrições (já deu para perceber que escrevo muito e gosto de usar imagens para explicações).
Recomendo/aconselho aprender Japonês e/ou Chinês, pois hoje em dia as informações chegam muito antes em kanjis do que em sites em inglês (eceto quando um inside solta algo para algum grande portal).
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Como muita gente falou não vou sair dando reply em todos, mas minha opinião sobre a nova metodologia de testes do Adrenaline e a questão de OC na Intel e AMD é a seguinte:
O Adrenaline está corretíssimo em usar o CPU, mesmo que modelos voltados para OC, dentro das especificações de garantia que o fabricante informa, dirteto da caixa sem mexer de forma avançada na BIOS ou afins. O erro nesse teste do 10700K foi eles esquecerem de apertar o timming das memórias, e que a BIOS da placa-mãe está fazendo o CPU trabalhar de forma inconsistente (isso porque os firmware da Intel não têm problemas).
Entendam que a grande maioria dos usuários que compram um CPU não configuram nada, apenas compram já montado de uma loja ou pagam alguém para montar e usam sem nunca acessar a BIOS, e isso vale para CPUs K: Em Março fui pago para instalar o Windows em um PC novo (que veio com linux) e vi que o rapaz comprou um computador montado com um 9700K (para fazer trabalhos no pacote office e acessar internet). Perguntei o motivo para tamanho poder computacional e ele me disse que pagou mais caro nesse PC porque o vendedor disse que "Esse processador é melhor e mais rápido". Outro exemplo, tenho um vizinho que comprou um IBOX (PC montado da InfoBox) em 2013 com um 3770K (em uma H60) e ele é professor, simplesmente outro "ludibriado" pela conversa de vendedor e isso é mais comum que vocês pensam: O sufixo "K" represante na mente da maioria 'desempenho extra', e não 'poder fazer OC'.
O Adrenaline seguindo esta metodologia se aproxima mais da realidade da maioria, pois muitos comprarm CPU tipo K em placas mãe de entrada, que não permitem OC de forma alguma, e logo traz o desempenho esperado pela maioria das pessoas.
Mas é claro que existe um público que entende sua plataforma e mexe de forma avançada (mesmo que por pouco) que também precisa saber até onde o processador testado vai para ter uma opinião mais conclusiva sobre um produto que será usado da sua forma, e para esse público deveria vir na área dedicada a OC um overclock completo, que inclui o processador em OC, memórias com XMP (OC) e configurações na BIOS que permita o funcionamento otimizado do que está sendo testando.
E isso não vale apenas para a Intel, isso vale para a AMD, NVIDIA e qualquer outro produto que tenha uma forma limitada de funcionar e uma possibilidade de overclock, independente de "só aconteceu com a ChipArt" ou "isso não ocorre com a AMD". Os resultados do Adrenaline serão divergentes de muitos sites, mas estarão mais próximos de portais que já funcionam assim a anos (como o Anandtech) e outros que decidiram seguir o mesmo caminho (como o GamersNexus).