Galera, terminei o Battlefield 1.
Depois de algumas horas jogadas, na campanha SP, cheguei ao fim do game e, pra mim, é um dos melhores da série. Acredito que era necessário voltar ao passado e recontar certas histórias, agora com gráficos melhores e uma dose de criatividade a mais; e a equipe que desenvolveu o game está de parabéns, pois a narrativa é simples e objetiva: a única coisa que unia e igualava os soldados, de ambos os lados, era a morte. Essa atmosfera proposta é contagiante logo no prólogo, e já posiciona o gamer ao que virá a seguir.
Destaque para os dois capítulos iniciais do game. Você realmente cria vínculo com os personagens e as diferentes situações em que se encontram; seja praticamente confinado na Bess, ou livre em meio a uma cadeia de montanhas pilotando um avião, a sensação proporcionada é incrível. Também foi interessante jogar a Avanti Savoia e demais capítulos, todos acompanhados de um detalhe primordial: os efeitos sonoros.
Gráfico é importante? É. Mas tudo fica ainda mais imersivo com o barulho das armas, explosões, movimentações do jogador e tudo mais. Sério, esse ponto foi o que mais me chamou a atenção.
Com relação ao MP: é o foco do jogo, indiscutivelmente. É excelente, mas venho penando pra pegar o jeito com as armas, veículos e tudo mais. Também acredito que poderiam melhorar o sistema de recompensas... Ganhar skin de arma, pra mim, é indiferente. Falta um pouco da essência de BF3/BF4, nesse quesito. Todas as caixas que eu ganhei até agora foram voltadas para a modificação visual do armamento... Isso dá uma desanimada, mas nada que atrapalhe a experiência de fato. Não sei se pela época em que o jogo é narrado, e por isso a falta de diversidade nas modificações, enfim. O que atrapalha mesmo são os vacilões usando algum tipo de hack. Mesmo muitos sendo banidos, outros permanecem, e enchem o saco. Algumas mortes são inexplicáveis, coisas bizarras mesmo acontecem na versão PC. E o que falar da falta de um botão de sair entre uma partida e outra... Para, né?
No mais, ponto para os mapas do MP muito bem desenvolvidos. Deserto do Sinai foi feito para todos os estilos. Monte Grappa é surreal de bom. Mas nenhum deles superam o melhor, na minha visão: Amiens. Riquíssimo em detalhes e diferentes estratégias de domínio. Capricharam de verdade, ainda mais pra mim: viciado em conquest.
Nota final:
8.5/10.
Mesmo adotando uma narrativa interessante, dividida em capítulos mais ou menos diferentes entre si, a DICE poderia ter prolongado mais a campanha SP. Quando você finalmente vai entrar de cabeça no personagem, a história termina e logo você se vê no fim do game. Fora isso encontrei alguns bugs grotescos no BF1; árvores sumindo, pedras realizando movimentos estranhos etc. A inteligência artificial dos inimigos também não é lá essas coisas... Alguns são bem burros, outros medianos. É preciso, também, nerfar algumas armas no modo MP; chega a ser irritante a desproporcionalidade de alguns equipamentos com relação a outros.
De cabeça, é isso. Caso eu lembre de algo, edito o post.