• Prezados usuários,

    Por questões de segurança, a partir de 22/04/2024 os usuários só conseguirão logar no fórum se estiverem com a "Verificação em duas etapas" habilitada em seu perfil.

    Para habilitar a "Verificação em duas etapas" entre em sua conta e "Click" em seu nick name na parte superior da página, aparecerá opções de gestão de sua conta, entre em "Senha e segurança", a primeira opção será para habilitar a "Verificação em duas etapas".

    Clicando alí vai pedir a sua senha de acesso ao fórum, e depois vai para as opções de verificação, que serão as seguintes:

    ***Código de verificação via aplicativo*** >>>Isso permite que você gere um código de verificação usando um aplicativo em seu telefone.

    ***Email de confirmação*** >>>Isso enviará um código por e-mail para verificar seu login.

    ***Códigos alternativos*** >>>Esses códigos podem ser usados para fazer login se você não tiver acesso a outros métodos de verificação.

    Existe as 3 opções acima, e para continuar acessando o fórum a partir de 22/04/2024 você deverá habilitar uma das 03 opções.

    Tópico para tirar dúvidas>>>>https://forum.adrenaline.com.br/threads/obrigatoriedade-da-verificacao-em-duas-etapas-a-partir-de-24-04-2024-duvidas.712290/

    Atencionamente,

    Administração do Fórum Adrenaline

Qual o último jogo que você terminou? Dêem sua opinião/nota [Movimento Zeranista]

uxh736s.jpg
Acabei agorinha o DmC e com isso concluí todos os jogos da série Devil May Cry. Não fiz 100%/Platinei nenhum, só curti a campanha mesmo, então entendo que isso tenha pesado na avaliação uma vez que me parece que boa parte da diversão do jogo está justamente em tentar fazer combos insanos e superar os desafios extras. Mas é isso, não é muito minha praia, vou tentar avaliar minha experiência de maneira resumida. Do melhor para o pior (na minha opinião):

Devil May Cry 5: (9/10) Insano e lindo. Se você sempre sonhou em lutar contra demônios usando uma moto ou arrancar seu próprio braço mecânico e sair voando em cima dele enquanto dilacera almas corrompidas, este é o seu jogo! DmC 5 praticamente pega tudo que funcionou em DmC3 e DmC4 e aprimora, com Dante ainda mais estúpido e descolado e a adição do misterioso "V" que apesar de ter um estilo de luta bem diferente, eu achei bem maneira. Foi bem satisfatório ver minhas invocações metendo o sarrafo nos demônios enquanto eu me ocupava nos cantos lendo uns poemas. Só o final que me deixou um pouco dividido, me pareceu um pouco simplório tendo em vista a quantidade de desastres que aconteceram no decorrer da campanha.

Devil May Cry 3: (9/10) Pau a pau com o quinto jogo da série. Um salto gigantesco em relação ao segundo. DmC 3 explora pela primeira vez, e de maneira muito bem feita, a rivalidade entre Dante e seu irmão igualmente foda, Vergil. O jogo também acrescenta a seleção de estilo de luta de Dante o que amplia ainda mais as possibilidades em batalha. Engraçado, clichê, explosivo, tudo que se espera de um bom jogo da série.

DmC Devil May Cry: (8/10) Ok, talvez algumas pessoas se incomodem com essa posição, mas a real é que eu gostei muito de DmC! Faço coro com o @AncientSkull que postou ali em cima, o jogo é realmente bom, e é triste que tanto hate na época do lançamento tenha distanciado a galera de experimentá-lo. Ao mesmo tempo dá para entender o porquê de alguns fãs mais devotos terem detestado tanto. DmC me parece beber mais de influências ocidentais como Dante's Inferno e por incrível que pareça, Alice: Madness Returns (um dos meus jogos favoritos da vida). Acontece que com isso DmC também se distancia de muito do que tornou a história original de Dante tão famosa. O jogo é repleto de cutscenes que aumentam ainda mais a complexidade dos personagens, o problema é que alinhado com os longos momentos de QtE elas podem quebrar o ritmo de jogo frenético conhecido dos outros títulos. Ainda assim, DmC tem cenários deslumbrantes, combinações incríveis de armas e uma narrativa que apesar de não ter nada de muito original é conduzida de uma maneira bem competente.

Devil May Cry 4: (7/10) Não é ruim, mas também não é muito bom. Jogar com o Nero até que é divertido mas o jogo só começa de fato quando Dante entra de vez na história, e bem, isso acontece praticamente na metade da aventura. Eu até achei os cenários bonitos mas o esquema de ir e voltar o tempo todo no mapa me deixou enjoado rapidamente com a ambientação. Tirando a batalha final que é ate legalzinha, não consigo me recordar de nenhum outro momento marcante. Poxa, os chefes até que são interessantes mas obrigar o jogador a percorrer o mesmo mapa e lutar contra os mesmos chefes TRÊS vezes é forçar a amizade.
Ah, e tem a Kyrie, par romântico de Nero na história, a garota tem o carisma de uma porta. Outro ponto de melhoria do DMC 5 onde a única participação dela é pela voz. Kat do DmC é muito melhor desenvolvida, sinceramente...

Devil May Cry 1: (6/10) Dá pra se relevar algumas coisas pela época em que o game foi lançado. Mas a verdade é que o primeiro DmC infelizmente está datado. A maior dificuldade que tive no game foi tentar fazer o Dante golpear o inimigo ao invés de ficar acertando o ar. Mas tem lá seus momentos.

Esse final me rendeu boas risadas.
rCvq9hZ.png

Devil May Cry 2: (1/10) ???????????? Juro. Por um momento achei que era eu quem estava controlando os inimigos de tão ruim que a coisa estava. Só jogue se fizer muita questão mesmo.

É isso, amigos.

iS3mO5Q.gif
Franquia muito divertida, pra mim é o "pai" do hack n slash.
Você jogou a trilogia na versão hd collection da steam ? Pensando em comprar pra jogar novamente tbm.
 
triste, adoro a temática, tomara que valha a pena.
O jogo é 100%, não chega a ser um GTA V da vida, mas as histórias e as sidequests são bem saborosas, tem até um personagem brasileiro.
 
Franquia muito divertida, pra mim é o "pai" do hack n slash.
Você jogou a trilogia na versão hd collection da steam ? Pensando em comprar pra jogar novamente tbm.
Isso, coleção hd na steam mesmo. Não sei quanto está hoje em dia, mas devo ter pago bem barato, se achar na promoção vale a pena.
 
Pow to devendo a review de yakuza 5 e 6 song of life, problema é que o yakuza 6 mudou minha percepção para dar notas para Yakuza 5 kkk
--- Post duplo é unido automaticamente: ---

Vou começar o cyberpunk amanhã, é tão ruim assim?

vale a pena? queria pela historia, vi o comecinho do game e ache irado os graficos / cidade / músicas e etc..
O pessoal criticou tanto que quando eu zerei (quase todas as sides e main) eu pensei PQP JOGASSO, dar zoom na bunda das mina e tals kkk, daria um 10 facil, acho que fiz uma eview ai pra traz, como algum mito ai disse, "quem dera todo jogo fosse ruim como CyberPunk 2077"
 
Pow to devendo a review de yakuza 5 e 6 song of life, problema é que o yakuza 6 mudou minha percepção para dar notas para Yakuza 5 kkk
--- Post duplo é unido automaticamente: ---


O pessoal criticou tanto que quando eu zerei (quase todas as sides e main) eu pensei PQP JOGASSO, dar zoom na bunda das mina e tals kkk, daria um 10 facil, acho que fiz uma eview ai pra traz, como algum mito ai disse, "quem dera todo jogo fosse ruim como CyberPunk 2077"
DAR ZOOM NA BUNDA DAS MINA, KKKKKK.
Verdade, é um jogo bom, minha crítica é que tinha potencial pra desbancar GTA e Red Dead, mas fica pra próxima.
 
COD Black Ops 2 devidamente zerado, muito bom, gostei bastante, boa história, bons personagens, bom gameplay, nada a reclamar, zerei o Black Ops 1 tem cerca de 3 semanas também, gostei bastante também.

eu gosto das campanhas dos CODs, compro eles só por isso mesmo, multiplayer eu prefiro BF. agora vou dar uma pausa em fps e jogar uns indies.
 
Depois de 10 ANOS terminei GTA V.
O jogo é bem cansativo, a história é maçante o final nada supera GTA SAN ANDREAS, a missão final achei bem tranquila e sem emoção.
Terminei e desinstalei.
 
Nioh 1
50 hrs de jogo
750 mortes
O jogo mais difícil dos últimos 10 anos. Fiquei pensando que devo ser ruim de jogo, mesmo zerando mais de 120 . Pesquisei na net e vi que pessoal morre entre 500 e 1500 pra zerar. Nota 9,5
 
The Quarry
Você vai para um acampamento de férias de verão assombrado por uns trecos e pq um guerreiro não conseguiu molhar o biscoito durante as férias, ele decide quebrar o carro pra tentar o coito. Mas é na noite errada, é a noite que a floresta fica assombrada e no fim todo mundo tá em perigo e suas ações decidem quem vive e quem morre.



Fiz o pior final possível, matei toda equipe e deixei viva a maioria dos malfeitores.
Agora vou ter que jogar de novo para tentar ser mais humanitário.
Tinha umas cabeças que me anojei e matei de propósito mas acho que não era a coisa certa.

O game tem 10 capítulos mas a treta toda começa a pegar no capítulo 7 e no 8, 9 e 10 a chacina começa.
É umas 8 horinhas de jogo, mas como tem que refazer algumas ações acho que vai chegar numas 20.

Gráficos: 7 - O jogo é bem detalhado, as cenas são bem destacadas mas é o Unreal do jeito Unreal de ser. Stuttering o tempo todo, mesmo que você jogue com 30FPS.
Som: 10 - Toda vez que você toma um susto ou aparece uma cena de suspense, vem um som pra te fazer dar aquele pulinho do sofá.
Dificuldade: 0 - É só escolher opções, não tem ruim, mas mesmo assim, dá pra perder.
Jogabilidade 8 - As vezes você é limitado a ir a alguns lugares no ambiente e volta e meia o boneco ativa o modo Michael Jackson e anda de costas.
Preço: 7 - É meio caro
Modo multiplayer - Tosco demais, não jogue.
 
Nioh 1
50 hrs de jogo
750 mortes
O jogo mais difícil dos últimos 10 anos. Fiquei pensando que devo ser ruim de jogo, mesmo zerando mais de 120 . Pesquisei na net e vi que pessoal morre entre 500 e 1500 pra zerar. Nota 9,5
Nioh achei de boa nas dificuldades "comuns", nas elevadas que o bicho pega.
Tem umas builds carregadas nas magias/ninjutsu que deixam o game mais fácil mas eu não tenho paciência pra ficar ativando 20 magias antes de enfrentar inimigos.
Comecei o 2 e parei antes da metade, acho que é hora de voltar.
 
header.jpg

Jogo free no steam, levei apenas 4 minutos para finalizar e ao finalizar já faz 100%.
Vale a pena como passatempo rápido.
 
BALDUR'S GATE: DARK ALLIANCE (20h)
BGDA_04.jpeg

Baldur’s Gate: Dark Alliance é um RPG de ação isométrico produzido pela Snowblind Studios e publicado pela Black Isle em 2001. Joguei o Remaster, que saiu pra PC em 2021.

Em sua primeira noite na cidade de Baldur’s Gate, o protagonista do jogo é atacado por um grupo de ladrões. Embora eu tivesse preparado algumas piadas comparando a situação com o Rio de Janeiro, a verdade é que, durante o roubo, a polícia de Baldur’s Gate chega a tempo e impede que o assalto se transforme em um homicídio. A eficácia dos agentes de segurança da cidade fictícia torna qualquer analogia com a Cidade Maravilhosa impossível.

Mas a premissa é essa: você tá puto, quer suas coisas de volta e vai pro pau contra a guilda de ladrões. Dark Alliance foi publicado numa época mais simples dos jogos, um período em que a vingança podia ser o único motor do plot, todas as mulheres usavam armaduras com decotes e os dubladores frequentemente ficavam em dúvida se a frase "Este urso está arrancando meu braço" deveria ser dita com um tom de terror ou humor.

Embora alguns elementos tenham envelhecido mal, o núcleo da jogabilidade ainda empolga. Jogos como Diablo, Grim Dawn e PoE causam uma fadiga — na dificuldade normal—, pois todos os inimigos parecem ser essencialmente iguais. Nesses games, após um certo número de cliques no mouse, é apenas questão de tempo até que a tela de créditos apareça. Portanto, fiquei surpreso ao jogar Dark Alliance e perceber como é crucial alternar a estratégia dependendo dos tipos de inimigos. Contra alguns (como gárgulas, golens e panteras deslocadoras), é necessário adotar uma postura defensiva na batalha, ou então vai de F. Já contra outros (como minotauros e aranhas gigantes), é preciso desviar de seus ataques, clicando nas adjacências.

Embora Dark Alliance seja um jogo baseado em D&D, me surpreende que não se trata de uma fantasia de poder. Seu personagem está SEMPRE com o cy na mão. Qualquer sala pode ser letal. Dois ou mais inimigos de uma só vez quase sempre resultará em tela de reload. O jogo mantém o jogador em constante tensão, exigindo preparação e a utilização inteligente do ambiente (como se esconder atrás de árvores para se proteger de ataques à distância, enquanto atrai os inimigos para o combate corpo a corpo, por exemplo).

Um aspecto negativo do jogo é a curva de dificuldade e de itens. Dark Alliance é um loot based action RPG onde o loot é uma porcaria. Durante 95% do jogo, você estará usando itens que comprou na lojinha do bairro. Somente no último cenário (a Onyx Tower) o jogo começa a te recompensar com 10 itens OP a cada minuto. Certamente algum designer parou pra ler a bíblia nessa parte, viu que avareza é Pecado Capital e resolveu se emendar frente ao Santíssimo.

Além disso, o último cenário também revela que o jogo foi finalizado às pressas. O nome, a motivação e a backstory do “chefão final” só são revelados na antessala do confronto, em um diálogo expositivo que remete aos vilões da Era de Ouro dos quadrinhos da Marvel. Esse despejo de informações repentino revela um enredo ambicioso que provavelmente não despertou muito interesse no departamento financeiro da desenvolvedora.

Apesar desses pontos negativos, Baldur’s Gate: Dark Alliance ainda oferece uma experiência de RPG de ação desafiadora e divertida.
 
Um passeio por Mass Effect: Parte 1

Há cerca de 2 meses, concluía, pela primeira vez, The Witcher 3: Wild Hunt e suas duas DLC. A campanha tomou pelo menos 1/4 de 2023 e me deixou à deriva no momento em que a última linha de crédito atingiu o topo da tela. Tentei emplacar Hades -- para o qual pretendo retornar ainda esse ano --, mas não encontrei o que buscava. Entendendo que precisava de algo mais substancial naquele momento, iniciei A Plague Tale: Innocence e, em seguida, sua continuação: Requiém. Apesar dos problemas dos dois últimos jogos, pude aproveitar suas campanhas tal como foram desenhadas. Gostei. De qualquer forma, estaria mentindo se não admitisse que ainda sentia falta de TW3; que o sentimento ainda era de luto; que, no melhor dos casos, parecia o fim de um relacionamento. Em busca de algo capaz de preencher esse vazio, fui recomendado por alguns amigos (@marcoa93, @dsoon, @Mackumba e @Dethstrife, aos quais verdadeiramente agradeço) a experimentar Mass Effect. Este vazio logo seria preenchido por outro, como os colegas verão adiante, e este é o início da minha jornada.

Antes de qualquer coisa que possa ou deva dizer, admito ter estranhado -- e muito -- assim que a campanha começou. Trata-se, como sabemos, de um jogo antigo (publicado em 2007, para ser mais preciso) e como tenho jogado coisas bastante recentes nos últimos tempos, foi inevitável não sentir algum nível de contempto, sobretudo no esquema de controles, modelos dos personagens, animações e até na demora para a resposta de comandos mais básicos. Evidentemente, sabia de suas limitações, especialmente em razão do tempo de seu lançamento. Por este motivo, busquei manter em mente este fato até para que fosse possível encarar determinados aspectos, hoje identificados como problemas, de forma mais natural. Algumas coisas, por outro lado, entram na esfera do pouco admissível e causam rapidamente sensação de repulsa. Isso tudo posto, a ninguém espantaria dizer que fiquei com medo de não conseguir mergulhar na obra -- e eu não poderia estar mais errado.

O jogo foi bastante prático quando apresentou, logo no início, em Eden Prime, aquilo que, por quase toda a sua extensão, seria o plot; seu combustível. Como alguém ávido por materiais de ficção científica, não poderia ter ficado mais curioso. Via de regra -- e quem me conhece sabe --, sou muito mais dialético do que cartesiano, mas essa abordagem pragmática na narrativa me instigou. A dita "abordagem", verdade seja dita, foi também uma surpresa, pois as obras atuais apresentam um nível de preocupação, por vezes exagerada, no que diz respeito à introdução. O contraste aqui, portanto, é patente. Naquela altura ainda não estava claro que rumo as coisas tomariam, e o jogo, desde o começo, fez questão de deixar claro que seria necessário muita investigação. Se por um lado é possível destacar incontáveis defasagens técnicas, por outro, a possibilidade de um conteúdo valiosíssimo -- que não demorou a se provar.

Os personagens da obra são realmente muito bons e apresentam todos um alto nível de background. Eles não apenas agregam à história, muito menos são escalados ou usados pelo jogo como meras ferramentas em função do protagonista -- que foi uma das minhas críticas ao HFW, por exemplo --, mas oferecem àqueles verdadeiramente interessados pelo universo de ME camadas maiores de profundidade. Não só os diálogos, é claro: os materiais disponibilizados para a leitura enriquecem a lore na medida em que somos contextualizados sobre as diferentes espécies, sobretudo as sapientes, oferecendo um pano de fundo que justifique seus respectivos comportamentos, motivos pelos quais destacam-se contínua desconfiança e, não menos frequentemente, preconceito. Todos esses elementos são muitíssimo bem apresentados num ritmo decente e fazem jus à trama, respeitando o tempo total de jogo, que não é tão longo assim (apesar de ter levado cerca de 90 horas para a conclusão).

A história é sensacional. De novo: sensacional. Se ainda não ficou claro: sen-sa-ci-o-nal. Quando falamos de plot twists principais, o jogo entrega não um, muito menos dois, mas três. Vale dizer que o último, relacionado a uma determinada criatura, me deixou verdadeiramente atônito. Sabe o ato involuntário de ficar boquiaberto sem acreditar nos próprios olhos? Então, falo desse mesmo. Não era para menos: todos os materiais sobre a tal criatura foram, desde o início, bastante conservadores e sucintos, escritos, contudo, de modo que o player fosse levado a crer que havia algo faltando -- e havia, certamente. Naquele momento, uma fila inteira de dominós caiu e eu literalmente dei uma pausa para pegar uma água com gás, respirar e absorver a informação. Espanta o fato de que o título tenha conseguido segurar tal informação e entregar no momento ideal com tamanha qualidade. Mais uma das várias boas surpresas do primeiro ME. Voltei, parti para a sequência final e concluí a campanha.

Acerca da exploração, rumo ao hub: Citadel (que é onde realmente começamos e o lugar para o qual voltava recorrentemente em busca de sidequests). Trata-se de um local importantíssimo e é composto, do ponto de vista do jogador, principalmente por dois setores de tamanho razoável: Wards e Presidium. É possível explorá-la em sua integralidade sem que haja um ícone indicando o que fazer, para onde ir ou com quais NPCs conversar, diferentemente da maior parte dos game designs atuais, o que é um ponto mais do que positivo para mim. Até ali, a exploração estava bastante agradável, mas foi somente quando o jogo disponibilizou a viagem pela galáxia o momento em que fui completamente dragado. Não fazia ideia de que funcionaria daquela forma e isso, por si só, foi uma surpresa enorme, já que, apesar das limitações do título, a sensação de liberdade pelo simples fato de poder viajar, ainda que de forma restrita, por quase toda a extensão daquilo que conhecemos por Via Láctea é uma experiência inédita para mim.
ME.jpg

Outro aspecto importante do jogo -- e de qualquer jogo, na verdade -- é a gameplay, e eu certamente não poderia deixar de comentá-la. Em outras oportunidades, mencionei o fato de que, para mim, ela é bastante sofrida. Mantenho a posição. É [a gameplay] bastante truncada, engessada e dá pouca margem para improvisação. Os combates, via de regra, são travados em ambientes fechados. Junto disso, a câmera próxima ao ombro, especialmente nas situações de cover, me causou frequentemente uma sensação claustrofóbica. Ainda assim, é possível apontar seu lado positivo: trabalho em squad. Mesmo com todas as suas limitações, a possibilidade de um trabalho constante em equipe e também das mecânicas de comando aos companions é capaz de transformar os momentos de gunplay, ofecerecendo considerável dinamismo. Nesse sentido, aproveito a ocasião para deixar uma dica: explorem. Muito embora tenha tocado no tópico anteriormente, é importante frizar que foi a exploração a responsável por ter viabilizado uma gameplay ainda mais divertida, uma vez que recompensa com excelentes equipamentos.


Por último, mas não menos importante, a experiência nesse jogo é, sim, digna de algumas considerações. Primeiro de tudo: trilha sonora. Ela, ao mesmo tempo, tem uma clara natureza sci-fi, mas é calma, relaxante e muito introspectiva. Caiu perfeitamente, devo dizer. Em seguida, a imagem da vastidão do universo que embala o jogador ao som das OST. É inevitável não se emocionar. Foram incontáveis as vezes em que tudo o que eu fazia era encarar a tela, olhando para aquilo que seriam as galáxias e estrelas bem lá no fundo. Nesta situação, precisamos concordar que também é inevitável não pensar como somos pequenos e que, a despeito de uma capacidade absurda de sentimentos, da habilidade de nos percebermos e de compreender e depreender a realidade propriamente dita, a nossa existência não é muito mais do que um breve suspiro. Quero dizer, olhar para essas incontáveis galáxias e estrelas à borda de um sistema é um choque de realidade. Neste momento, não posso me furtar, e então vos pergunto: afinal, estamos sozinhos? É irônico pensar que o vazio do universo consiga, ao mesmo tempo, gerar tamanha perplexidade e admiração. Não é?

Sim, eu sei: temos problemas mais urgentes para lidar aqui na Terra nesse momento, mas não subestimem o peso da pergunta, pois ela é assustadora. Ora, quando somos colocados diante de algo tão grandioso, resta apenas terror e contemplação -- e nada além. Apesar de não ser o verdadeiro Cosmo, artisticamente a representação é muito fiel e é certamente alcançada com distinto louvor pela BioWare, uma vez que recheia o imaginário do observador com a conhecida vastidão. Defintivamente, gostaria, um dia, de participar de uma viagem espacial -- ora, quem não? --, mas é evidente que isso nunca ocorrerá. Em alguma medida, não obstante, posso dizer como acho que seria e de que modo encararia uma experiência dessa magnitude. E por isso, amigos, digo que há uma viagem ainda mais distante de todas aquelas já feitas pelos tripulantes da Nasa, SpaceX e demais agências: a que fazemos para dentro da nossa mente. Sabendo disso, não há instrumento mais poderoso para a tarefa do que um bom e velho jogo de videogame, especialmente um que proponha uma boa música, uma excelente história e, no fim de tudo, uma grande experiência. Afinal, sem amarras criativas, tudo (absolutamente tudo) é possível -- ainda que por uma fração de segundo.​

9i5uul01hbz61.png
 
Última edição:
RESIDENT EVIL 4 REMAKE
Jogo divertido, combate gostoso e bem fiel ao jogo original. O que pra mim, é bom, e ruim ao mesmo tempo. Bom pelo fator nostalgia e relembrar a infância quando eu jogava e tal.
Mas negativo pois faltou um pouco de uma pegada mais de terror, uma pegada mais Resident Evil, sabe? Sei que o 4 sempre foi viajado, por isso falei que foi bem fiel ao original, mas no remake, esperava uma pegada um pouco mais sombria.
Tanto que no começo do jogo, a parte da floresta tava uma pegada mais terror, mais sombria e mais cara de Resident Evil. Ali eu pensava que o remake seria mais terror, mas depois da vila, a pegada voltou totalmente de como era o original. E nossa, o mercador é algo que eu não gosto no jogo, tira totalmente a pegada de imersão.

Mas de resto a jogabilidade é muito gostosa, gostei bastante do jogo.

Nota pra mim um 8 ou 9/10.
image.png
 
header.jpg


The Evil Within 2

História

A princípio, achei a motivação de todos os acontecimentos do jogo meio forçado, apenas para eles fazerem uma sequência ligada ao primeiro jogo. Conforme fui jogando, a história se mostrou interessante e muito bem trabalhada.
Nesse jogo, exploramos muito o personagem principal (Sebastian), sendo contado de maneira mais detalhada seu passado. Sebastian nesse game se tornou um protagonista muito mais interessante, pois dessa vez ele demonstra mais suas emoções (por conta da motivação) e sua personalidade (antes ele era apenas um policial durão que agia por puro instinto), fazendo com que seu carisma aumentasse drasticamente. Como consequência, a história teve muito mais emoções.
Apesar disso, a história do The Evil Within 1 continua sendo melhor na minha opinião, pois ela trouxe muitos mistérios, um enredo mais complexo, subjetivo e sombrio, abrindo espaço para muitas teorias por parte dos jogadores. Aqui, tudo é mais direto e linear, focando também em trazer muitas respostas a perguntas que ficaram no primeiro jogo.

Gameplay
A gameplay trouxe evolução em alguns aspectos, mas pecou em outros...
O combate agora ficou muito mais difícil, tendo uma pegada maior na "sobrevivência". Para se dar bem nesse jogo, diversas vezes você tem que optar por táticas furtivas (que foi muito bem implementada nesse game), pois os recursos são escassos e limitados. Fora isso, os inimigos apesar de serem menos (em quantidade), eles te dão bem mais dano e são mais difíceis de lidar quando agrupados, tendo uma leve melhora na IA, que ainda assim, não é das melhores.
O ponto que The Evil Within 2 pecou, foi trazer uma diversidade de inimigos extremamente limitada e repetitiva. Você passa praticamente o jogo inteiro lutando contra os mesmos inimigos (uma espécie de zombie) com uma leve variação dependendo do cenário. Fora isso, as criaturas bizarras e grotescas, difíceis de lidar que tinha no primeiro, é extremamente raro aqui, não participando quase nada da jogabilidade.
O jogo trouxe também alguns bugs que podem te atrapalhar bastante durante o combate: o personagem quando corre, do nada começa a escalar qualquer coisa que está próximo dele; as vezes ele não responde a comandos; alguns tiros atravessam os corpos dos inimigos.

Gráficos/Arte
O gráfico do jogo foi amplamente aprimorado em todos os pontos possíveis.
Dessa vez temos um falso mapa aberto, onde você tem áreas da cidade para poder explorar a vontade, mas seguindo a missão principal, você deixa de ter acesso a essas áreas.
O fato de eles terem trago esse modelo, impactou na arte bizarra que o primeiro game tinha. Antes tinha-se locais extremamente bizarros, muito bem trabalhados, com o intuito de causar desconforto no jogador. Aqui, esse locais são bem mais raros, mas ainda estão presentes. Alguns deles são quase que um reaproveitamento do primeiro.
O jogo insiste boa parte do tempo, em te colocar em um local urbano, sem nada muito extraordinário. Muitas vezes na verdade você esquece que está jogando um game de terror...

Conclusão
The Evil Within 2 foi uma boa continuação, que poderia ser quase perfeita se não tivessem diminuído a complexidade da história, dos inimigos e do terror que o primeiro game tinha. Apesar disso, é uma compra quase que obrigatória para aqueles que curtiram o primeiro titulo, dando muitas respostas para a história.

Nota: 8/10

Pontos que poderiam melhorar:

- Enredo mais complexo e sombrio
- Inimigos repetitivos
- Alguns bugs
- Arte repetitiva, com menos presença do terror
- Perda da sensação de terror
 
Última edição:
header.jpg
header.jpg
header.jpg
header.jpg
header.jpg

Terminei as dlcs. Ao todo o jogo + dlcs foram 9h32m espalhado em dias.
Tive que usar um detonado para achar
3 objetos lendas do japão
4 objetos viking
2 objetos piratas
1 objetos roma
2 objetos asteca
 
Acabei de terminar o Horizon Zero Dawn, vou deixar o que eu escrevi na analise da steam:

Gostei muito do HZD, com várias tramas e subtramas a historia te pega e faz você ficar curioso assim como a Aloy.

Bons personagens principalmente o personagem Sylens, muito enigmático!

Gameplay eu achei fluida e as vezes um pouco bugada.

Único ponto negativo que me incomodou é as expressões faciais, deixam a desejar.
Nota: 9
 
Grid Legends (modo história)

header.jpg


O povo só fala mal desse jogo, mas o povo é muito chato. Arcadezinho honesto, gráficos bons, AI boa, dirigibilidade bem ok, não é um Forza Horizon mas já vi coisa muito pior.

A campanha do modo história é contada em um live action ridículo de tosco, mas é naquele padrão "é tão ruim que é bom". A história é péssima, mas serve pra rir dos roteiristas e também deixa o gameplay mais interessante, fazendo vc conhecer os personagens que enfrenta na pista. São 36 fases e cada uma dá um objetivo mínimo pra história avançar, em carros e pistas variados.

Eu sinto falta de jogo de corrida assim mais linear, esqueminha sessão da tarde, é até meio nostálgico pq antigamente quase todo jogo era assim, hoje é tudo mundo aberto, ou senão checklist em ordem aberta, ah sei lá, cansei da fórmula. Acho que esse foi o principal fator pra Grid Legends me pescar.

Depois de zerar a história, descobri que ainda tem um modo carreira/checklist que eu nem tinha encostado, então ponto positivo pro conteúdo single player, bem mais interessante e completo do que o Grid anterior.

7.5/10 por não seguir as formulinhas. Bom jogo pra ir jogando sem levar a sério.
--- Post duplo é unido automaticamente: ---

Resident Evil 4 Remake

capsule_616x353.jpg


Superou em muito minhas expectativas. O combate é excelente e te obriga a usar todos os recursos disponíveis mesmo na dificuldade média. A história é tão ridícula quanto a do original, mas é contada naquele padrão de qualidade AAA++ que faz a gente relevar tudo. Gráficos ótimos, performance ótima, boss fights ótimos, controles ótimos, tudo ótimo, Ashley ÓTIMA aiaiai, essa engine do RE é coisa de Deus, não para de entregar pitelzinho, um jogo atrás do outro...

Esse foi meu Resident Evil preferido, com certeza. E esse é um feito enorme, pq a série é lendária, uma das minhas favoritas.

Experiência obrigatória, tanto pra quem nunca jogou o original quanto pra quem queria jogar ele de novo mas não conseguiu pq o esquema de controle old-school era uma porcaria.

Capcom, continue fazendo remakes pq tá dando muito bom. Quando acabar os Resident Evil, faz do Dino Crisis.

10/10
 
Última edição:
FAR: CHANGING TIDES (5h)
far-blogroll-1646089141933.jpg

Há alguns públicos que vão gostar de Far - Changing Tides: aqueles que costumavam se divertir na Playland jogando Whack-a-mole e os entusiastas de assistir a acidentes de trem.

Mas Far - Changing Tides também apela para aqueles que adoram abrir o WhatsApp Web e se deparar com 700 mensagens novas no grupo da firma. Você fica ali, encarando a tela, sem ter a menor ideia de por onde começar a lidar com todas as demandas, enquanto seu trabalho se acumula e você conclui que, honestamente, suas atribuições deveriam ser divididas entre pelo menos mais quatro funcionários. Mas então, como um raio de esperança, surge um protetor de tela com uma imagem paradisíaca, que por alguns preciosos instantes te faz esquecer que você está atolado em um mar de responsabilidades.

Por que em Far - Changing Tides vocé é o único tripulante de uma embarcação caindo aos pedaços. No início, sua responsabilidade é uma só: hastear o mastro e garantir que a vela esteja na direção do vento. Tá tudo certo? Vá lá curtir a vista.

Porém, à medida que navegamos por mares mais agitados, o nosso barquinho vai ganhando novas funcionalidades. Construímos uma caldeira, que alimenta o motor quando o vento deixa de soprar ou quando o terreno não nos permite içar as velas. E se nos depararmos com um paredão gigante, sem problemas, é só instalar o módulo de submersão e transformar a nossa caravela em um submarino. Ah, e se houver tesouros escondidos nas profundezas do oceano, o guindaste vai nos ajudar a içá-los para dentro do navio. As responsabilidades aumentam, mas a tripulação continua a mesma: só você, xará.

Então, o jogo mistura seus quebra-cabeças com uma dose de habilidade e gerenciamento de recursos. É como se o desenvolvedor tivesse a missão de provar que os seres humanos não foram feitos para ser multitarefa: nenhuma ação pode dominar completamente o seu foco, você precisa estar sempre atento a quatro ou cinco sistemas para garantir que a embarcação continue funcionando de forma eficiente. Até os momentos de contemplação são constantemente interrompidos por pensamentos como: "eita que pode ter um iceberg pronto pra quebrar minha vela", "vixe, o carvão da caldeira está perto do fim", "ai carai o vento mudou de direção dnv".

Far - Changing Tides não me dá paz nem por um segundo. Que nem você, zapzap da firma.
 
TheVillageResidentEvil-98982fd054d445bf88a27fb0e2c5728c.jpg


Finalmente consegui zerar esse jogo. O principal zerei umas 2 semanas antes e o dlc da Rose hj de madrugada, (dos Mercenários deixei quieto). Tava + de 1 ano s/ conseguir avançar q fui postergando. O jogo é bom, levei cada susto q se fosse cardíaco já teria ripado :therip:.....................:limo:. Ponto alto do jogo é qnd vc tá num quarto do lado de fora do castelo só observando pela janela, se depara c/ a Sra Dimitrescu, a vilãnzona do jogo, eu só analisando: olha o tamanho dessa rabeta.............:hihi::hihi::hihi:!!!! Tenho um monitor UR550 e ocupou qse 1/2 da tela tá loko :omfg::

aoMgWY0_460s.jpg
Ex-4LJbVoAQUFKf.jpg

Mas na hr q ela te persegue eu senti falta de tomar dano qnd vc atira nela, = o Mr. X, não acontece nd.
Os puzzles são bons, a procura dos itens tbm.
Porém, achei os gráficos + do msm comparado aos RE remakes anteriores (pelo - pra mim achei um tanto = ao 2 e 3).

Nota: 7,5.
 
FAR: CHANGING TIDES (5h)
far-blogroll-1646089141933.jpg

Há alguns públicos que vão gostar de Far - Changing Tides: aqueles que costumavam se divertir na Playland jogando Whack-a-mole e os entusiastas de assistir a acidentes de trem.

Mas Far - Changing Tides também apela para aqueles que adoram abrir o WhatsApp Web e se deparar com 700 mensagens novas no grupo da firma. Você fica ali, encarando a tela, sem ter a menor ideia de por onde começar a lidar com todas as demandas, enquanto seu trabalho se acumula e você conclui que, honestamente, suas atribuições deveriam ser divididas entre pelo menos mais quatro funcionários. Mas então, como um raio de esperança, surge um protetor de tela com uma imagem paradisíaca, que por alguns preciosos instantes te faz esquecer que você está atolado em um mar de responsabilidades.

Por que em Far - Changing Tides vocé é o único tripulante de uma embarcação caindo aos pedaços. No início, sua responsabilidade é uma só: hastear o mastro e garantir que a vela esteja na direção do vento. Tá tudo certo? Vá lá curtir a vista.

Porém, à medida que navegamos por mares mais agitados, o nosso barquinho vai ganhando novas funcionalidades. Construímos uma caldeira, que alimenta o motor quando o vento deixa de soprar ou quando o terreno não nos permite içar as velas. E se nos depararmos com um paredão gigante, sem problemas, é só instalar o módulo de submersão e transformar a nossa caravela em um submarino. Ah, e se houver tesouros escondidos nas profundezas do oceano, o guindaste vai nos ajudar a içá-los para dentro do navio. As responsabilidades aumentam, mas a tripulação continua a mesma: só você, xará.

Então, o jogo mistura seus quebra-cabeças com uma dose de habilidade e gerenciamento de recursos. É como se o desenvolvedor tivesse a missão de provar que os seres humanos não foram feitos para ser multitarefa: nenhuma ação pode dominar completamente o seu foco, você precisa estar sempre atento a quatro ou cinco sistemas para garantir que a embarcação continue funcionando de forma eficiente. Até os momentos de contemplação são constantemente interrompidos por pensamentos como: "eita que pode ter um iceberg pronto pra quebrar minha vela", "vixe, o carvão da caldeira está perto do fim", "ai carai o vento mudou de direção dnv".

Far - Changing Tides não me dá paz nem por um segundo. Que nem você, zapzap da firma.
Muito legal a arte e a temática do jogo!
Bom ver que os jogos indies ainda conseguem salvar na questão de propostas diferentes, em uma indústria extremamente saturada!
 
Muito legal a arte e a temática do jogo!
Bom ver que os jogos indies ainda conseguem salvar na questão de propostas diferentes, em uma indústria extremamente saturada!
Po sem dúvidas man. Eu gosto do valor de produção dos bons jogos AAA, mas sem uns indies pra chacoalhar as coisas a indústria ficaria parecendo uma linha de produção de "third person shooters cinemáticos" sobre um cara com barba por fazer que tem que salvar o mundo enquanto procura 200 pombos escondidos pela cidade.
 
The Witcher 3: Wild Hunt

EGS_TheWitcher3WildHuntCompleteEdition_CDPROJEKTRED_S1_2560x1440-82eb5cf8f725e329d3194920c0c0b64f


Meu segundo playthrough. Tinha tentado engatar o segundo já uma vez, mas não tinha conseguido lidar com os gráficos datados, que me faziam compará-lo muito desfavoravelmente contra o RDR2 (apesar de nem serem do mesmo gênero, a pegada de um me lembra muito a pegada do outro, então eu sempre acabo os comparando).

Com o update next-gen, os gráficos deixaram de ser problema, estão ótimos, muito bonitos, valorizando a direção de arte, que já era excelente antes.

Não dá pra falar muito sem transformar esse post em um livro. Esse jogo é sensacional em tantos níveis que salientar só uma ou duas coisas vai fazer ele parecer algo menor do que ele é:

Definitivamente o melhor RPG e muito provavelmente o melhor jogo de todos os tempos.

Levei 74 horas no jogo base, o que foi até um pouco mais rápido do que a primeira run, apesar de dessa vez ter feito questão de jogar quase todas as excelentes quests secundárias. Talvez tenha sido pq dessa vez eu não quis jogar uma partidinha de gwent sequer (blasfêmia?)

Ainda tenho os dois DLCs pra jogar. Já zerei eles uma vez, então sei que tenho quase 30 horas a mais pela frente. Bom, pq eu sei que também tô falando dos melhores DLCs de todos os tempos, sem exagero.

10/10 mais fácil da minha vida.
 

Users who are viewing this thread

Voltar
Topo