O MDR-10RBT chegou hoje. De fato, um fone bem bonito, um acabamento que inspira confiança, confortável e dá para usá-lo encostando a cabeça num travesseiro ou almofada. A conexão Bluetooth me surpreendeu. Pelo smartphone, o alcance é tanto que consigo caminhar por quase toda a casa (um apartamento de 100 m2), passando por duas paredes sem interrupção do áudio nem queda sensível de qualidade. A sensação de liberdade é enorme. A qualidade em modo normal de Bluetooth (SBC standard ou mesmo high-quality) é um pouco limitada, principalmente para fontes em FLAC/APE ou MP3 256Kb/s. Mas em APTX, a qualidade é tamanha que na prática a diferença é bem pouca ou nenhuma em relação ao cabo. O NFC é extremamente prático, bastando encostar o smartphone num dos lados do fone para que o bluetooth do smartphone seja ligado, o fone seja também ligado e os dois emparelhados e prontos para uso. Tudo isso automaticamente e em dois segundos. Infelizmente, nem tudo são flores, e sua desconfiança de que a curva desse MDR-10RBT poderia não atender perfeitamente minhas preferências é verdade. Ele tem graves demais. Não é tanto, mas chega a incomodar um pouco. A gente acaba acostumando um pouco depois de alguns minutos, e é possível compensar jogando as bandas <200Hz um pouco para baixo, mas preferia não ter de apelar para isso. Talvez, no futuro, possa testar e quem sabe comprar um MDR-1RBT, se é que a curva desse seja mais flat e tenha portabilidade semelhante àdo 10RBT. Testei o atendimento de chamada de telefone e o microfone funciona muitíssimo bem.
Em geral estou bem satisfeito, apesar da curva acentuada nos graves (o que até deve agradar a muita gente) e do preço um tanto salgado (800 reais à vista).