A validade é que os heróis do passado derrotavam os gigantes, mas como eu já te falei se você quer ser detalhista ao extremo compre a bíblia específica que explica isso ou converse com um teólogo, acredite existem vários que não vão tentar te converter.
Tu se agarra ao texto como se sua fé dependesse disso.
Vou citar uma fonte de um teólogo e crente para ver se assim você entende a deturpação com o texto que está fazendo, segue:
"Gênesis 6
Argumentos baseados na SÉRIE DE COMENTÁRIOS PARA CRISTÃOS BÍBLICOS
Escrita pelo Dr. Peter S. Ruckman, B.A., B.D., M.A., Th.M., Ph.D.
A interpretação de que os "filhos de Deus" que aparecem em Gênesis 6 seriam os "bons filhos de Sete" e de que as "filhas dos homens" seriam as "más filhas de Caim" surgiu faz pouco tempo, há cerca de 300 anos. Até então, só havia uma análise da passagem: os filhos de Deus são anjos que tiveram relações sexuais com mulheres, gerando filhos. A interpretação "antropológica" surgiu porque a mais antiga parecia ser muito bizarra. Homens modernos não podem acreditar em coisas bizarras. Homens educados estudaram o suficiente para "corrigir" a Palavra de Deus (e eles sempre a corrigem quando não a entendem ou quando ela fala de algum pecado que os atinge). É demais para os homens educados acreditarem em acontecimentos fantasiosos como esse: anjos tendo relações sexuais com mulheres. E por aí vão os argumentos. O fato puro e simples é que não crêem no que estão lendo.
O verso 2 de Gênesis 6 trata de um dos assuntos mais disputados de toda a Bíblia. Principalmente os "fundamentalistas" vez por outra entram em debate sobre a questão. Muitos livros, artigos, folhetos e crônicas foram escritos a respeito do assunto, sempre apresentando "provas definitivas" para tentar por um fim à discussão, tanto de um lado quanto do outro.
Normalmente a reação mais comum ao caso é "deixe esse assunto de lado" ou "esqueça isso, pois discutir não leva a lugar nenhum. Você tem a sua opinião que eu tenho a minha", ou ainda "isso não faz diferença para a nossa fé" (ignorando o que foi dito por Jesus: "nem só de pão viverá o homem, mas de TODA palavra que sai da boca de Deus", Mateus 4:4), e assim por diante. Tais pessoas, entretanto, esquecem-se de que não existe uma vírgula sequer na Bíblia que não seja polêmica. Afinal, um velho dito deriva exatamente desse fato: "os homens estão contra a Bíblia, porque a Bíblia está contra eles". É verdade. A Bíblia é o Livro que aponta todos os defeitos do homem e a sua causa, a saber, o pecado. Não há boas notícias para o futuro da maioria das pessoas: julgamentos, condenações e punições eternas em um lago de fogo e enxofre, que nunca se apaga. A Bíblia fala mau dos idólatras, dos fornicários, dos adúlteros, dos mentirosos, etc., características bem humanas. Então, se não podemos com O Livro, modifiquemo-lo ou escondamo-nos dele o mais rápido possível. Esse é pensamento básico de muitos auto-denominados eruditos bíblicos, que na verdade são ateus práticos, ou dos reconhecidos ateus, em suas diversas linhas de pensamento. Essa rejeição para encarar de frente Gênesis 6, e analisar o assunto apenas biblicamente, ou seja, comparando Escritura com Escritura, só mostra como muitos ditos cristãos não se importam com A Palavra de Deus, nem com as palavras de Deus. É evidente que Satanás não quer ver essa questão resolvida de vez. Ele planeja cada vez mais dúvida e confusão. "É assim que Deus disse?" (Gênesis 3:1). Portanto, ele é quem tem muito a perder, caso tudo seja revelado tal como realmente é. Bob Jones Senior, fundador da BJU, nos EUA, sempre dizia que "toda coisa ruim é uma coisa boa, distorcida". Parafraseando-o, podemos dizer que toda mentira é uma verdade, distorcida. Ninguém acredita numa mentira absoluta. "É assim que Deus disse?" (Gênesis 3:1).
Desse jeito, vamos analisar a questão do ponto de vista de um "crente bíblico". Com isso, queremos dizer que a Bíblia, e somente ela, é a AUTORIDADE FINAL em tudo concernente à fé e prática. Escritura com Escritura (I Coríntios 2:13): este será o nosso método de pesquisa sobre a verdade escrita em Gênesis 6. Cremos exatamente no que está escrito, como foi escrito, quando foi escrito, e para quem foi escrito. Procuramos interpretar literalmente as passagens, até onde isso é possível, visto que é o meio pelo qual entendemos mais de 90% das Escrituras, isto é, literalmente. Não nos esquecemos, é claro, de levar em conta as figuras de linguagem ou de estilo. Entretanto, sabemos que a Palavra de Deus foi escrita para homens comuns, em linguagem comum, e não para um grupo "seleto" de pastores, doutores ou eruditos bíblicos. O interprete é o próprio Deus, que abre o entendimento dos que crêem em Sua Palavra Santa, infalível e inerrante (Salmo 12:6; Provérbios 30:5-6; Lucas 24:45; II Pedro 2:20). Quando uma pessoa salva simplesmente CRÊ no que está lendo, o Espírito Santo lança mais luz na passagem. Quando NÃO CRÊ, o Espírito Santo fica "desobrigado" de lançar mais luz sobre o texto. Caso alguém insista em crer numa mentira, Deus manda a operação do erro, para que continue crendo na mentira (II Tessalonicenses 2:10,11).
Para começar, quem defende a idéia de que os "filhos de Deus" são os "bons filhos de Sete", esquece-se do seguinte:
Eles esquecem-se de que Adão caiu. Chamar qualquer homem ou qualquer "linha" de homens, no Antigo Testamento, de um "filho de Deus" seria ridículo. Isso porque o "Filho de Deus" tinha a imagem de Deus, e João 1:12 é para aqueles que se tornaram "filhos de Deus", por terem recebido a imagem. Tal afirmativa deve ficar bastante clara quando se lê Gênesis 5:1-3. Adão perdeu a imagem de Deus. Seu filho, Sete, nasceu à imagem e semelhança do seu pai decaído, e, do mesmo modo, todos depois dele. Alguém só pode receber de novo a imagem de Deus quando torna-se filho dEle, em Jesus Cristo. Tal fato só pode ser observado depois da morte e ressurreição do Messias. Até então, ninguém tinha a imagem de Deus, por ser apenas filho de Adão, segundo a carne.
Eles esquecem-se de que a designação "filhos e filhas" (Isaías 43:6) não é o equivalente de "filhos de Deus", porque as palavras são escritas e pronunciadas de modo diferente. "Coisas diferentes não são iguais. Termos diferentes têm significados diferentes", como manda o bom Português, Inglês, Francês ou qualquer outra língua. [Ademais,] os "filhos e filhas" de Isaías 43 são todos israelitas, porém os antediluvianos filhos de Sete não são. Este teve muitos descendentes que não eram israelitas (Gênesis 11:22,26).
As expressões contrastantes "filhos de Deus e filhas dos homens" (Gênesis 6:4) não poderiam jamais gerar essa falta de cuidado sem tamanho, na interpretação do texto, tal como "os filhos de Sete e as filhas de Caim", a despeito do que "a uniforme interpretação hebraica e cristã" têm feito. Por que alguém insiste em fazer o texto dizer o que não diz, tentando fazê-lo dizer alguma coisa que ele nunca intentou dizer, apenas para provar o seu próprio ponto de vista? Lembre-se: "É assim que Deus disse?" (Gênesis 3:1).
Se fossem os "filhos de Sete com as filhas de Caim", como, então, a operação toda acontece novamente "e também depois" (Gênesis 6:4 - depois dos dias do dilúvio), quando todas as filhas de Caim foram mortas pelo dilúvio?
Se fossem os "filhos de Sete com as filhas de Caim", como poderia esta relação produzirgigantes? Os gigantes apareceram "quando os filhos de Deus entraram às filhas dos homens…" , etc., não a todo o tempo. Não conheço nenhum casamento entre um "filho de Deus", ou seja, um salvo,com uma pessoa não salva, do qual tenha nascido um "gigante". Pois é… esta é apenas mais uma mazela que um comentário "erudito" sobre Gênesis 6 produz. ..."
http://solascriptura-tt.org/Angelologia/FilhosDeDeusGn6-Ruckman.htm
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