[Xbox X|S] Xbox Series X|S - [TÓPICO OFICIAL]

Xbox X|S Series!! Não o Xbox One S

Qual console você escolheu ?

  • Xbox Series X

    Votes: 345 55.3%
  • Xbox Series S

    Votes: 279 44.7%

  • Total de votos
    624
No caso, as bandeiras no nick dele são do orgulho LGBT, do orgulho trans e da Palestina.

Isso não necessariamente identifica as pessoas como gays, mas sim as identifica como militantes de extrema-esquerda, é o "combinho de pautas" (assim como usar bandeirinha de Brasil, EUA, Israel e arminha entregam que o cara é militante bolsonarista).

Realmente tem pessoas LGBT brilhantes, não tem nada a ver com orientação sexual isso aí. E até muitos militantes de esquerda brilhantes existem sim, o problema é que os militantes, especialmente os da Gen Z, colocam as pautas ideológicas deles acima de qualquer outro objetivo da carreira, contamina o troço total. E por algum motivo que eu não consigo entender, os mais radicais, que são uma pequena minoria na sociedade, infestaram os estúdios de desenvolvimento ocidentais igual baratas, não tem espaço pra quase ninguém que pense diferente, tanto em jogos quanto em séries e cinema. Por isso é que a qualidade do storytelling dos jogos e do resto anda sofrendo tanto nos últimos anos, ser politicamente correto é religião pra essa galera. Pra eles, passar "a mensagem" é mais importante do que se a história e a ambientação são interessantes ou não.

Tá aí o dev do Halo confirmando a regra.
Entendo o seu ponto, mas não concordo totalmente.

Acho que esse tipo de contaminação sempre houve na história humana e isso nunca mudará. Essa contaminação é muito mais presente dado os tempos que vivemos no mundo atual. Eu particularmente não me incomodo com esse fenômeno e sei que isso vai passar, então busco compreender o tempo atual como ele de fato é.

Se começarmos a discutir sobre a contaminação da arte e do desenvolvimento dela, não sobraria nada do que veio da europa iluminista e renascentista, os caras são muito piores que a pura lacração da geração Z.

Já viram os quadros europeus que retratam a época? Só novinha pelada sabia? Já leram os filósofos famossísmos da época? Racistas com requintes de raça superior e por ai vai, ou seja, é apenas influência da cultura da época sendo esvaída pela arte de quem cria que nunca está alheio aos acontecimento externos do ambiente em que se está inserido.

Eu compreendo seu ponto e respeito, mas não concordo. O mundo sempre foi assim e não é hoje que vai ser diferente, principalmente pelo fato de estarmos no meio de uma guerra cultural absurda, é um tanto cansativo e busco tentar compreender a insatisfação de muitos players que vejo aqui no fórum sobre esse assunto, mas é que não tem como destacar um ser humano atual da sua cultura e esperar que ele faça um jogo sem nenhum tipo de influência cultural da qual essa pessoa está inserida, ainda mais hoje que tudo é politica, tudo é cultura, tudo é guerra de visões de mundo. Foda.

PS: O Ocidente de fato está em queda livre há pelo menos uns 10 anos, isso é visível no cinema, musica e dentre outras forma de consumo de arte e derivados. Eu tenho virado meus olhos totalmente para o oriente, tanto em termos de jogos, livros e arte, música ainda não consigo acompanhar porque é muito diferente do que meu ouvido está acostumado, principalmente a música asiática.

O Oriente tem se apresentado como um novo mundo e é possível que vamos visualizar algo grande vindo de lá, enquanto isso, qualquer jogo vindo de estudios ocidentais tem sido lastimável, salvo um ou outro jogo como Starfield que me fez comprar um Xbox Series X semana passada. Jogãaaao!
 
Última edição:
Entendo o seu ponto, mas não concordo totalmente.

Acho que esse tipo de contaminação sempre houve na história humana e isso nunca mudará. Essa contaminação é muito mais presente dado os tempos que vivemos no mundo atual. Eu particularmente não me incomodo com esse fenômeno e sei que isso vai passar, então busco compreender o tempo atual como ele de fato é.

Se começarmos a discutir sobre a contaminação da arte e do desenvolvimento dela, não sobraria nada do que veio da europa iluminista e renascentista, os caras são muito piores que a pura lacração da geração Z.

Já viram os quadros europeus que retratam a época? Só novinha pelada sabia? Já leram os filósofos famossísmos da época? Racistas com requintes de raça superior e por ai vai, ou seja, é apenas influência da cultura da época sendo esvaída pela arte de quem cria que nunca está alheio aos acontecimento externos do ambiente em que se está inserido.

Eu compreendo seu ponto e respeito, mas não concordo. O mundo sempre foi assim e não é hoje que vai ser diferente, principalmente pelo fato de estarmos no meio de uma guerra cultural absurda, é um tanto cansativo e busco tentar compreender a insatisfação de muitos players que vejo aqui no fórum sobre esse assunto, mas é que não tem como destacar um ser humano atual da sua cultura e esperar que ele faça um jogo sem nenhum tipo de influência cultural da qual essa pessoa está inserida, ainda mais hoje que tudo é politica, tudo é cultura, tudo é guerra de visões de mundo. Foda.

PS: O Ocidente de fato está em queda livre há pelo menos uns 10 anos, isso é visível no cinema, musica e dentre outras forma de consumo de arte e derivados. Eu tenho virado meus olhos totalmente para o oriente, tanto em termos de jogos, livros e arte, música ainda não consigo acompanhar porque é muito diferente do que meu ouvido está acostumado, principalmente a música asiática.

O Oriente tem se apresentado como um novo mundo e é possível que vamos visualizar algo grande vindo de lá, enquanto isso, qualquer jogo vindo de estudios ocidentais tem sido lastimável, salvo um ou outro jogo como Starfield que me fez comprar um Xbox Series X semana passada. Jogãaaao!
Não consigo concordar com isso.

Problema sobre arte ser contaminada, é que quase sempre os jogos são modificados, (inclusive continuações de seus jogos favoritos) para necessariamente atender uma ou outra pauta.

O design do seu personagem tem que ser alterado para preencher quotas, ao invés de fazer sentido pra arte.

Contexto e informações sobre uma cultura são dilaceradas em prol de X ou Y (Dragon Age 2-3 por exemplo).

Saints Row, onde todos os personagens provavelmente seriam zoados pelos protagonistas dos jogos anteriores.

As vezes até remoção de qualquer traço feminino de todas personagens.

E sempre que você reclama, e taxado. Aí, quando perguntam qual teu personagem favorito nós últimos anos, tu responde Astarion.

A linha entre pessoa contratada por talento X pessoa contratada por diversidade fica muito esquisita.
 
Última edição:
Ainda bem que saiu Steamworld Dig 1 e 2 na semana passada (ou retrasada). Tô jogando eles e o Build sem parar, são excelentes!
Passo. É aquele momento gostoso de aproveitar o backlog, que não é pequeno! hahahah
 
Entendo o seu ponto, mas não concordo totalmente.

Acho que esse tipo de contaminação sempre houve na história humana e isso nunca mudará. Essa contaminação é muito mais presente dado os tempos que vivemos no mundo atual. Eu particularmente não me incomodo com esse fenômeno e sei que isso vai passar, então busco compreender o tempo atual como ele de fato é.

Se começarmos a discutir sobre a contaminação da arte e do desenvolvimento dela, não sobraria nada do que veio da europa iluminista e renascentista, os caras são muito piores que a pura lacração da geração Z.

Já viram os quadros europeus que retratam a época? Só novinha pelada sabia? Já leram os filósofos famossísmos da época? Racistas com requintes de raça superior e por ai vai, ou seja, é apenas influência da cultura da época sendo esvaída pela arte de quem cria que nunca está alheio aos acontecimento externos do ambiente em que se está inserido.

Eu compreendo seu ponto e respeito, mas não concordo. O mundo sempre foi assim e não é hoje que vai ser diferente, principalmente pelo fato de estarmos no meio de uma guerra cultural absurda, é um tanto cansativo e busco tentar compreender a insatisfação de muitos players que vejo aqui no fórum sobre esse assunto, mas é que não tem como destacar um ser humano atual da sua cultura e esperar que ele faça um jogo sem nenhum tipo de influência cultural da qual essa pessoa está inserida, ainda mais hoje que tudo é politica, tudo é cultura, tudo é guerra de visões de mundo. Foda.

PS: O Ocidente de fato está em queda livre há pelo menos uns 10 anos, isso é visível no cinema, musica e dentre outras forma de consumo de arte e derivados. Eu tenho virado meus olhos totalmente para o oriente, tanto em termos de jogos, livros e arte, música ainda não consigo acompanhar porque é muito diferente do que meu ouvido está acostumado, principalmente a música asiática.

O Oriente tem se apresentado como um novo mundo e é possível que vamos visualizar algo grande vindo de lá, enquanto isso, qualquer jogo vindo de estudios ocidentais tem sido lastimável, salvo um ou outro jogo como Starfield que me fez comprar um Xbox Series X semana passada. Jogãaaao!

Pior que eu odiei Starfield, mas não por causa de lacração e sim pq o jogo é ruim mesmo.

Mas é, arte ocidental tá foda, virei um daqueles velhos rabugentos que só gosta dos clássicos.

Eu entendo totalmente seu post, só me incomoda é que a visão de mundo que tá sendo transmitida é minoritária, o povo em geral não pensa assim, só uma minoria barulhenta que conseguiu dominar esses espaços. Mas talvez tenha sido da mesma forma nos passados que vc citou, não faço ideia.

Na verdade o que mais me incomoda mesmo é que minha visão de mundo é diametralmente oposta, esses caras pra mim são completos idiotas.
 
Entendo o seu ponto, mas não concordo totalmente.

Acho que esse tipo de contaminação sempre houve na história humana e isso nunca mudará. Essa contaminação é muito mais presente dado os tempos que vivemos no mundo atual. Eu particularmente não me incomodo com esse fenômeno e sei que isso vai passar, então busco compreender o tempo atual como ele de fato é.

Se começarmos a discutir sobre a contaminação da arte e do desenvolvimento dela, não sobraria nada do que veio da europa iluminista e renascentista, os caras são muito piores que a pura lacração da geração Z.

Já viram os quadros europeus que retratam a época? Só novinha pelada sabia? Já leram os filósofos famossísmos da época? Racistas com requintes de raça superior e por ai vai, ou seja, é apenas influência da cultura da época sendo esvaída pela arte de quem cria que nunca está alheio aos acontecimento externos do ambiente em que se está inserido.

Eu compreendo seu ponto e respeito, mas não concordo. O mundo sempre foi assim e não é hoje que vai ser diferente, principalmente pelo fato de estarmos no meio de uma guerra cultural absurda, é um tanto cansativo e busco tentar compreender a insatisfação de muitos players que vejo aqui no fórum sobre esse assunto, mas é que não tem como destacar um ser humano atual da sua cultura e esperar que ele faça um jogo sem nenhum tipo de influência cultural da qual essa pessoa está inserida, ainda mais hoje que tudo é politica, tudo é cultura, tudo é guerra de visões de mundo. Foda.

PS: O Ocidente de fato está em queda livre há pelo menos uns 10 anos, isso é visível no cinema, musica e dentre outras forma de consumo de arte e derivados. Eu tenho virado meus olhos totalmente para o oriente, tanto em termos de jogos, livros e arte, música ainda não consigo acompanhar porque é muito diferente do que meu ouvido está acostumado, principalmente a música asiática.

O Oriente tem se apresentado como um novo mundo e é possível que vamos visualizar algo grande vindo de lá, enquanto isso, qualquer jogo vindo de estudios ocidentais tem sido lastimável, salvo um ou outro jogo como Starfield que me fez comprar um Xbox Series X semana passada. Jogãaaao!

Obvio que sempre existiu, as pessoas sempre tem viés e expressam isso na arte.

Para mim depende muito de como é feito. Em ghost of tsushima tem uma missão paralela que um cara que é homoafetivo lamenta a morte de seu companheiro. Gente gay sempre existiu na história humana, logo o caso é claramente possível, e é tratado como algo que não teria aceitação naquele contexto, o que é correto historicamente, agora Jin mostra uma perspectiva digamos empática, o que pode ser visto como pouco provável, mas não vejo problema algum, melhor o jogo estimular tolerância do que ódio.

Assim como em Spider-man 2 não vi nada demais. Esse jogo não impacta tanto quanto o Spider-man 1 por outros motivos.

Agora, as vezes isso pode parecer forçado, como foi ao meu ver em The Boys o relacionamento gay do Francês que já era um personagem estabelecido, em que isso nunca nem foi sugerido em temporadas anteriores. Se fosse estabelecido logo na primeira temporada que ele é gay ou bi, não veria nada demais. Mas isso nem é sugerido, e aparece isso na 4 temporada. Ai penso que foi uma reação a críticas de falta de diversidade. A Queen Maive já era o personagem gay, mas ai quando ela saiu ai inventam que o Francês é gay, esse caso achei forçado.

Banishers Ghost of New Eden faz vários comentários sobre diversas questões sociais, e no caso desse jogo, é parte fundamental do que faz a história interessante. Então não é fazer ou não fazer, é saber fazer e como isso é integrado ao jogo. The Witcher 3 tem crítica social muito interessante, e isso não prejudica o jogo, o eleva.
 
Entendo o seu ponto, mas não concordo totalmente.

Acho que esse tipo de contaminação sempre houve na história humana e isso nunca mudará. Essa contaminação é muito mais presente dado os tempos que vivemos no mundo atual. Eu particularmente não me incomodo com esse fenômeno e sei que isso vai passar, então busco compreender o tempo atual como ele de fato é.

Se começarmos a discutir sobre a contaminação da arte e do desenvolvimento dela, não sobraria nada do que veio da europa iluminista e renascentista, os caras são muito piores que a pura lacração da geração Z.

Já viram os quadros europeus que retratam a época? Só novinha pelada sabia? Já leram os filósofos famossísmos da época? Racistas com requintes de raça superior e por ai vai, ou seja, é apenas influência da cultura da época sendo esvaída pela arte de quem cria que nunca está alheio aos acontecimento externos do ambiente em que se está inserido.

Eu compreendo seu ponto e respeito, mas não concordo. O mundo sempre foi assim e não é hoje que vai ser diferente, principalmente pelo fato de estarmos no meio de uma guerra cultural absurda, é um tanto cansativo e busco tentar compreender a insatisfação de muitos players que vejo aqui no fórum sobre esse assunto, mas é que não tem como destacar um ser humano atual da sua cultura e esperar que ele faça um jogo sem nenhum tipo de influência cultural da qual essa pessoa está inserida, ainda mais hoje que tudo é politica, tudo é cultura, tudo é guerra de visões de mundo. Foda.

PS: O Ocidente de fato está em queda livre há pelo menos uns 10 anos, isso é visível no cinema, musica e dentre outras forma de consumo de arte e derivados. Eu tenho virado meus olhos totalmente para o oriente, tanto em termos de jogos, livros e arte, música ainda não consigo acompanhar porque é muito diferente do que meu ouvido está acostumado, principalmente a música asiática.

O Oriente tem se apresentado como um novo mundo e é possível que vamos visualizar algo grande vindo de lá, enquanto isso, qualquer jogo vindo de estudios ocidentais tem sido lastimável, salvo um ou outro jogo como Starfield que me fez comprar um Xbox Series X semana passada. Jogãaaao!
Problema que eu vejo não é exatamente esse, se resume a uma palavra, desconstrução. O problema não é tu criar uma obra nova inclusiva, não é tu inventar algo que te represente, mas sim tu "desconstruir" algo que já existe porque tu quer que aquilo seja apagado. Ou também patrulhar ideias, seja de qualquer dos lados.

As obras das peladonas e peladões estão aí até hoje, é parte da história, bem como tudo que tu falou que reflete a sua época, e mostra como evoluímos como humanidade. Problema é querer involuir apagando tudo isso e fingindo que não existe ou mudar tanto algo existente a ponto de não existir mais ou mesmo não seja mais nem reconhecível. Quer um exemplo bem idiota, queriam acabar com o Sítio do Pica Pau Amarelo, é algo que beira o absurdo.
 
Quais bandeirinhas são um problema pra você? Eu confesso que não sei o que saber olhando apenas bandeiras.
Nenhuma, mas quem põe essa bandeirinhas tem um perfil bem característico, em que todo o discurso é carregado de ideologia. É o tipo de dev que sustenta SBI e defende a unhas e dentes jogos como Concord.

Mas já que você perguntou, não deixa de ser extramente irônico pôr bandeira da Palestina ao lado da do orgulho, ou seja, de um país cuja religião predominante abomina e persegue a população LGBT. Mas coerência não importa, o que importa é passar a mensagem ideológica.

--- Post duplo é unido automaticamente: ---

No caso, as bandeiras no nick dele são do orgulho LGBT, do orgulho trans e da Palestina.

Isso não necessariamente identifica as pessoas como gays, mas sim as identifica como militantes de extrema-esquerda, é o "combinho de pautas" (assim como usar bandeirinha de Brasil, EUA, Israel e arminha entregam que o cara é militante bolsonarista).

Realmente tem pessoas LGBT brilhantes, não tem nada a ver com orientação sexual isso aí. E até muitos militantes de esquerda brilhantes existem sim, o problema é que os militantes, especialmente os da Gen Z, colocam as pautas ideológicas deles acima de qualquer outro objetivo da carreira, contamina o troço total. E por algum motivo que eu não consigo entender, os mais radicais, que são uma pequena minoria na sociedade, infestaram os estúdios de desenvolvimento ocidentais igual baratas, não tem espaço pra quase ninguém que pense diferente, tanto em jogos quanto em séries e cinema. Por isso é que a qualidade do storytelling dos jogos e do resto anda sofrendo tanto nos últimos anos, ser politicamente correto é religião pra essa galera. Pra eles, passar "a mensagem" é mais importante do que se a história e a ambientação são interessantes ou não.

Tá aí o dev do Halo confirmando a regra.
Eu ia explicar, mas você já fez bem melhor, obrigado.
 
Última edição:
Nenhuma, mas quem põe essa bandeirinhas tem um perfil bem característico, em que todo o discurso é carregado de ideologia. É o tipo de dev que sustenta SBI e defende a unhas e dentes jogos como Concord.

Mas já que você perguntou, não deixa de ser extramente irônico pôr bandeira da Palestina ao lado da do orgulho, ou seja, de um país cuja religião predominante abomina e persegue a população LGBT. Mas coerência não importa, o que importa é passar a mensagem ideológica.

--- Post duplo é unido automaticamente: ---


Eu ia explicar, mas você já fez bem melhor, obrigado.

Antes de responder quero apenas lembrar que não fui eu que puxei esse assunto, pq eu sei que o que eu vou dizer vai incomodar algumas sensibilidades.
Eu não vejo incoerência alguma na pessoa defender direitos LGBTQ+ e defender que pessoas que tem uma religião que abomina os gays não sejam alvo de uma limpeza étnica ou genocídio. Alias, esse nível de compaixão por civis que tem uma ideologia hostil a sua orientação sexual(seja a pessoal seja uma defensa mais ampla dos direitos de outros), mostra valores que não dependem de semelhança de ideias para se manifestar. É por isso que não precisa ser negro para repudiar o racismo contra Vinicius Junior, nem ser mulher para ser contra misoginia e machismo, nem ser gay para defender os direitos dos gays, nem ser judeu para ser crítico do antissemitismo, e quem confunde crítica ao governo atual de Israel com antissemitismo ,confunde crítica a governos com crítica a uma população como um todo, uma tática discursiva deplorável. Tem pessoas cuja compaixão depende ou de sentimento de pertencimento, ou de valores em comum, já outros, não tem essa restrição, tem compaixão pelos que são e os que pensam diferente, as vezes radicalmente diferente.

Ninguém precisa concordar com a ideologia da religião dos palestinos para ser contra um massacre. Eu abomino aspectos da religião deles e como eles a praticam, mas sou contra que sejam massacrados. Simples assim.Tem o direito de existir, assim como os judeus, não é razoável passar pano a ataques a civis de quem quer que seja.

No mais, no mundo dos videogames o que acontece é simples e pode ser visto em outros espaços. Artistas em geral tendem a serem mais progressistas culturalmente que a média de uma população, isso em termos históricos. Logo, a arte que produzem reflete isso, parte dos conservadores estão ficando incomodados de ver uma perspectiva que não concordam retratada no hobby que gostam. Sugiro que as pessoas tentem ir para o teatro em especial uma peça com tema progressista para ver um pouco mais de perto o meio artístico. Vai ficar evidente que são mais progressistas do que a média da população. Se a maioria dos artistas, seja no mundo dos videogames, cinema, televisão, tendem a ser mais progressistas, a arte vai refletindo isso. Alguém que assista Family Guy do Seth Mcfarland ou The Orville vai perceber que são obras claramente bem de esquerda, inclusive em temas não apenas culturais. The Orville tem uma perspectiva de esquerda em questões economicas, e de direitos em geral, assim como era Star Trek.

Como em pautas como racismo, preconceito contra LGBTQ, machismo, essas questões estão em geral consolidadas no mundo desenvolvidos como inegociáveis em especial na juventude e no meio artístico, isso tende a continuar aparecendo, e somente vai parar se acontecer uma mudança radical de pensamento, o que é improvável, ou se acontecer censura, se governos de extrema-direita partirem para a ofensiva em termos de uso do Estado. Ai ver a ginástica mental dos defensores da liberdade para justificar isso seria interessante.
 
Não consigo concordar com isso.

Problema sobre arte ser contaminada, é que quase sempre os jogos são modificados, (inclusive continuações de seus jogos favoritos) para necessariamente atender uma ou outra pauta.

O design do seu personagem tem que ser alterado para preencher quotas, ao invés de fazer sentido pra arte.

Contexto e informações sobre uma cultura são dilaceradas em prol de X ou Y (Dragon Age 2-3 por exemplo).

Saints Row, onde todos os personagens provavelmente seriam zoados pelos protagonistas dos jogos anteriores.

As vezes até remoção de qualquer traço feminino de todas personagens.

E sempre que você reclama, e taxado. Aí, quando perguntam qual teu personagem favorito nós últimos anos, tu responde Astarion.

A linha entre pessoa contratada por talento X pessoa contratada por diversidade fica muito esquisita.

Pior que eu odiei Starfield, mas não por causa de lacração e sim pq o jogo é ruim mesmo.

Mas é, arte ocidental tá foda, virei um daqueles velhos rabugentos que só gosta dos clássicos.

Eu entendo totalmente seu post, só me incomoda é que a visão de mundo que tá sendo transmitida é minoritária, o povo em geral não pensa assim, só uma minoria barulhenta que conseguiu dominar esses espaços. Mas talvez tenha sido da mesma forma nos passados que vc citou, não faço ideia.

Na verdade o que mais me incomoda mesmo é que minha visão de mundo é diametralmente oposta, esses caras pra mim são completos idiotas.
@Rubim:

O problema foi chamarmos os jogos de arte e quando se trata de arte o caminho vai acabar chocando com muitas ideias abstratas. A arte é provocativa, reflexiva e as vezes recheada de ideologia, pois é assim que ela é utilizada no mundo contemporâneo. Essa dilaceração da arte é horrível e muito visível quando vejo europeus ou norte americanos desenvolvendo jogos sobre outras culturas com o olhar de quem está fora dela, é bem complicado.

As desenvolvedoras só fazem isso porque deve dar um profit no lucro deles, porque se desse prejuízo não veríamos esse monte de coisas.

@Gonira

Sério que tem lacração nesse game? não acredito haha, ainda não cheguei a ver nada do gênero.

Eu confesso que não havia parado pra pensar que a pauta das minorias se sobrepunham a maioria, porque é exatamente dessa forma como eu enxergo (sabendo que nunca alcançarei a totalidade da verdade, nem perto disso) onde a maioria sequer tem compaixão de compreender a diversidade e as nuances da sociedade e isso no universo de videogame é bem evidente, dado que muitos jogos buscam trazer essa identificação para esse povo minoritário que se pararmos para pensar é muiiita gente.

A arte ocidental começou a morrer depois do crash de 2008 e de lá pra cá o pessoal entrou em curto circuito e começou a surgir todo esse movimento que vemos hoje.

Obvio que sempre existiu, as pessoas sempre tem viés e expressam isso na arte.

Para mim depende muito de como é feito. Em ghost of tsushima tem uma missão paralela que um cara que é homoafetivo lamenta a morte de seu companheiro. Gente gay sempre existiu na história humana, logo o caso é claramente possível, e é tratado como algo que não teria aceitação naquele contexto, o que é correto historicamente, agora Jin mostra uma perspectiva digamos empática, o que pode ser visto como pouco provável, mas não vejo problema algum, melhor o jogo estimular tolerância do que ódio.

Assim como em Spider-man 2 não vi nada demais. Esse jogo não impacta tanto quanto o Spider-man 1 por outros motivos.

Agora, as vezes isso pode parecer forçado, como foi ao meu ver em The Boys o relacionamento gay do Francês que já era um personagem estabelecido, em que isso nunca nem foi sugerido em temporadas anteriores. Se fosse estabelecido logo na primeira temporada que ele é gay ou bi, não veria nada demais. Mas isso nem é sugerido, e aparece isso na 4 temporada. Ai penso que foi uma reação a críticas de falta de diversidade. A Queen Maive já era o personagem gay, mas ai quando ela saiu ai inventam que o Francês é gay, esse caso achei forçado.

Banishers Ghost of New Eden faz vários comentários sobre diversas questões sociais, e no caso desse jogo, é parte fundamental do que faz a história interessante. Então não é fazer ou não fazer, é saber fazer e como isso é integrado ao jogo. The Witcher 3 tem crítica social muito interessante, e isso não prejudica o jogo, o eleva.

Exatamente, se a coisa é bem implementada e faz sentido para a caracteristica, lore do jogo ou algo do gênero, é totalmente compreensível. Eu acho muito bem calibrado essa temática dentro do The last of us (É uma parada que você já pega no 1 jogo e na DLC, não sei porque muita gente ficou surpreso no 2 game) ou no AC da grécia, dado o contexto da época e faz total sentido o personagem se relacionar com outro homem. (Naquela época o relacionamento homoafetivo era essencial para os guerreiros desenvolverem confiança nos seus aliados e defenderem eles até a morte. Esse laço acabava criando um exército unido e forte).

Uma coisa que me incomodou e é fora da temática, foi a marvelização do Destiny 2. Aquele personagem cayde 6 totalmente adolescente me fez dropar o game e compreendo que pra muitos isso pode não ser um problema, mas pra mim foi. Eu buscava no destiny uma coisa recheada de mistérios, filosofia e etc e o primeiro jogo fez isso bem, já o segundo, eu não consegui suportar o nível adolescente do jogo.

Sobre o The Witcher 3 eu faço as suas palavras, as minhas. Jogo atemporal!
--- Post duplo é unido automaticamente: ---

Antes de responder quero apenas lembrar que não fui eu que puxei esse assunto, pq eu sei que o que eu vou dizer vai incomodar algumas sensibilidades.
Eu não vejo incoerência alguma na pessoa defender direitos LGBTQ+ e defender que pessoas que tem uma religião que abomina os gays não sejam alvo de uma limpeza étnica ou genocídio. Alias, esse nível de compaixão por civis que tem uma ideologia hostil a sua orientação sexual(seja a pessoal seja uma defensa mais ampla dos direitos de outros), mostra valores que não dependem de semelhança de ideias para se manifestar. É por isso que não precisa ser negro para repudiar o racismo contra Vinicius Junior, nem ser mulher para ser contra misoginia e machismo, nem ser gay para defender os direitos dos gays, nem ser judeu para ser crítico do antissemitismo, e quem confunde crítica ao governo atual de Israel com antissemitismo ,confunde crítica a governos com crítica a uma população como um todo, uma tática discursiva deplorável. Tem pessoas cuja compaixão depende ou de sentimento de pertencimento, ou de valores em comum, já outros, não tem essa restrição, tem compaixão pelos que são e os que pensam diferente, as vezes radicalmente diferente.

Ninguém precisa concordar com a ideologia da religião dos palestinos para ser contra um massacre. Eu abomino aspectos da religião deles e como eles a praticam, mas sou contra que sejam massacrados. Simples assim.Tem o direito de existir, assim como os judeus, não é razoável passar pano a ataques a civis de quem quer que seja.

No mais, no mundo dos videogames o que acontece é simples e pode ser visto em outros espaços. Artistas em geral tendem a serem mais progressistas culturalmente que a média de uma população, isso em termos históricos. Logo, a arte que produzem reflete isso, parte dos conservadores estão ficando incomodados de ver uma perspectiva que não concordam retratada no hobby que gostam. Sugiro que as pessoas tentem ir para o teatro em especial uma peça com tema progressista para ver um pouco mais de perto o meio artístico. Vai ficar evidente que são mais progressistas do que a média da população. Se a maioria dos artistas, seja no mundo dos videogames, cinema, televisão, tendem a ser mais progressistas, a arte vai refletindo isso. Alguém que assista Family Guy do Seth Mcfarland ou The Orville vai perceber que são obras claramente bem de esquerda, inclusive em temas não apenas culturais. The Orville tem uma perspectiva de esquerda em questões economicas, e de direitos em geral, assim como era Star Trek.

Como em pautas como racismo, preconceito contra LGBTQ, machismo, essas questões estão em geral consolidadas no mundo desenvolvidos como inegociáveis em especial na juventude e no meio artístico, isso tende a continuar aparecendo, e somente vai parar se acontecer uma mudança radical de pensamento, o que é improvável, ou se acontecer censura, se governos de extrema-direita partirem para a ofensiva em termos de uso do Estado. Ai ver a ginástica mental dos defensores da liberdade para justificar isso seria interessante.
Só queria fazer um adendo sobre o progressismo e o teatro. Eu tive a oportunidade de ir em uma peça de teatro aqui em SP e uma das atrizes era a Camila Pitanga. Dito isto, no meio da peça havia uma cena de estupro de uma mulher com um cara e ver a mulher nua e os gritos dela ecoando por todo o teatro é uma coisa indescritível, choca quem assiste e é muito diferente ver alguém nú na sua frente pessoal do que na televisão e sei que muitos conservadores achariam aquilo desnecessário. Mas é uma cena essencial para compreender a mensagem que a peça queria passar. (Baseada em uma obra do Fiódor Dostoiévski)

Porque citei isso? Porque acredito que os jogos de videogame conforme alcançam o estado da arte, podemos começar a ver coisas parecidas no meio disso e ter o poder de se colocar no lugar do personagem é algo essencial para compreender a mensagem que o jogo talvez queira passar e a tendencia é que isso se torne mais presente, não sei, é apenas um chute.

--- Post duplo é unido automaticamente: ---

Problema que eu vejo não é exatamente esse, se resume a uma palavra, desconstrução. O problema não é tu criar uma obra nova inclusiva, não é tu inventar algo que te represente, mas sim tu "desconstruir" algo que já existe porque tu quer que aquilo seja apagado. Ou também patrulhar ideias, seja de qualquer dos lados.

As obras das peladonas e peladões estão aí até hoje, é parte da história, bem como tudo que tu falou que reflete a sua época, e mostra como evoluímos como humanidade. Problema é querer involuir apagando tudo isso e fingindo que não existe ou mudar tanto algo existente a ponto de não existir mais ou mesmo não seja mais nem reconhecível. Quer um exemplo bem idiota, queriam acabar com o Sítio do Pica Pau Amarelo, é algo que beira o absurdo.
Patrulha ideológica voltou forma com as redes sociais. É um fenômeno que ocorreu bastante no Brasa durante a ditadura.

Nunca conseguirão apagar o passado e por mais que editem as obras atuais, vai ter quem faça diferente, agora o problema é que as desenvolvedores e as empresas de videogame estão totalmente inseridas nesse contexto da diversidade, inclusão e isso dá dinheiro, deve dar muito dinheiro a ponto de fazerem tudo o que fazem.

É tosco? pra caramba. Lembro que uma galera lá nos EUA queriam processar a rockstar porque tinha uma cena na TV que um general do exército sonhava com um cara transando com ele e ai ele acordava puto e fuzilava meia duzia de pessoas nas ruas. Isso é lacração? É sátira?
 
Última edição:
@Rubim:

O problema foi chamarmos os jogos de arte e quando se trata de arte o caminho vai acabar chocando com muitas ideias abstratas. A arte é provocativa, reflexiva e as vezes recheada de ideologia, pois é assim que ela é utilizada no mundo contemporâneo. Essa dilaceração da arte é horrível e muito visível quando vejo europeus ou norte americanos desenvolvendo jogos sobre outras culturas com o olhar de quem está fora dela, é bem complicado.

As desenvolvedoras só fazem isso porque deve dar um profit no lucro deles, porque se desse prejuízo não veríamos esse monte de coisas.
Arte não precisa ser provocativa, não precisa ser reflexiva nem sempre recheada de ideologia.

Desenvolver um jogo sobre outra cultura, não tem problema nenhum. Não existe nenhum japonês vivo da era EDO, todas as formas de estudo são basicamente da mesma fonte.

Jogou Ghost of Tsuhima? Até os Haiku do jogo soam melhor em japonês. (Isso sendo feito pela Sucker Punch, que fez todo estudo necessário inclusive foi para as Ilhas de Tsuhima).

Com o mundo tão global como temos hoje, você consegue 100% fazer alguma história baseada em alguma cultura sem ser dela. Isso ainda é mais fato quando você tenta retratar um período onde não existe mais nenhum ser vivo daquela época e você só pode se basear nos mesmos contos/historias.

William e Yasuke são bons exemplos disso, onde tem uma porrada de história com divergências sobre o mesmo.
 
Sério que tem lacração nesse game? não acredito haha, ainda não cheguei a ver nada do gênero.

Eu confesso que não havia parado pra pensar que a pauta das minorias se sobrepunham a maioria, porque é exatamente dessa forma como eu enxergo (sabendo que nunca alcançarei a totalidade da verdade, nem perto disso) onde a maioria sequer tem compaixão de compreender a diversidade e as nuances da sociedade e isso no universo de videogame é bem evidente, dado que muitos jogos buscam trazer essa identificação para esse povo minoritário que se pararmos para pensar é muiiita gente.

A arte ocidental começou a morrer depois do crash de 2008 e de lá pra cá o pessoal entrou em curto circuito e começou a surgir todo esse movimento que vemos hoje.

Não quis dizer se tem lacração ou não em Starfield, só falei que acho ele ruim kkk

Quando eu tava falando de minorias barulhentas, não estava me referindo às pessoas de background marginalizado, mas aos militantes. E eles, na maioria, não têm nada de marginalizados não, são sim pivetinhos de classe média que foram doutrinados na faculdade e em bolhas ideológicas e agora se sentem na posição de dar lição de moral em geral achando que estão salvando o mundo. São o câncer do entretenimento.

Sobre GTA, ele sempre foi edgy e ofendeu todo mundo, me lembra do South Park, que eu adoro. Mas com essa onda politicamente correta, meu filho, tenho medo do futuro, GTA 6 tem tudo pra ser uma guinada pra longe desse tipo de humor aí e em direção ao discursinho batido da turminha do amor. Aposto. Talvez quando for pra ofender instituições conservadoras como o exército eles mantenham, ao menos.
 
Arte não precisa ser provocativa, não precisa ser reflexiva nem sempre recheada de ideologia.

Desenvolver um jogo sobre outra cultura, não tem problema nenhum. Não existe nenhum japonês vivo da era EDO, todas as formas de estudo são basicamente da mesma fonte.

Jogou Ghost of Tsuhima? Até os Haiku do jogo soam melhor em japonês. (Isso sendo feito pela Sucker Punch, que fez todo estudo necessário inclusive foi para as Ilhas de Tsuhima).

Com o mundo tão global como temos hoje, você consegue 100% fazer alguma história baseada em alguma cultura sem ser dela. Isso ainda é mais fato quando você tenta retratar um período onde não existe mais nenhum ser vivo daquela época e você só pode se basear nos mesmos contos/historias.

William e Yasuke são bons exemplos disso, onde tem uma porrada de história com divergências sobre o mesmo.
Você nunca vai conseguir fazer um jogo representando fielmente a cultura dela, sem estar inserido dentro da mesma, pode até fazer algo aproximado em acordo com os historiadores e etc, mas sempre haverá uma perda característica que só quem viveu a cultura conseguiria reproduzir. É como você bem citou, só podemos basear nos contos/histórias que muitas vezes só é contada a partir de uma ótica, ou seja, de quem escreveu/relatou. Um péssimo exemplo, mas sendo um exemplo é ver como o Brasil foi retratado nos jogos americanos, totalmente estereotipado.

Com relação ao Ghost infelizmente acabei joguei muito pouco dele. Do que eu joguei adorei ver o Gengis Khan e achei do caramba a forma como ele foi retratado. A sucker punch não é japonesa? Porra, os caras capricharam do pouco que eu vi então, haha.

Apesar de não haver nenhuma japonês da época vivo, tem mais de 30 mil assinaturas de japoneses tentando barrar ou prejudicar de alguma forma o lançamento do novo assassins creeds, dizendo que os caras deturparam alguma característica cultural. Não sei qual é porque não me aprofundei no assunto. Meu ponto é que a visão de um estrangeiro sobre alguma cultura, sempre será a visão de um estrangeiro, por mais que ele leia, estude e busque desenvolver em cima dos relatos históricos, vai sempre acabar criando algum contexto seja emocional ou não, dentro da influência de cultura dele.
 
Você nunca vai conseguir fazer um jogo representando fielmente a cultura dela, sem estar inserido dentro da mesma, pode até fazer algo aproximado em acordo com os historiadores e etc, mas sempre haverá uma perda característica que só quem viveu a cultura conseguiria reproduzir. É como você bem citou, só podemos basear nos contos/histórias que muitas vezes só é contada a partir de uma ótica, ou seja, de quem escreveu/relatou. Um péssimo exemplo, mas sendo um exemplo é ver como o Brasil foi retratado nos jogos americanos, totalmente estereotipado.

Com relação ao Ghost infelizmente acabei joguei muito pouco dele. Do que eu joguei adorei ver o Gengis Khan e achei do caramba a forma como ele foi retratado. A sucker punch não é japonesa? Porra, os caras capricharam do pouco que eu vi então, haha.

Apesar de não haver nenhuma japonês da época vivo, tem mais de 30 mil assinaturas de japoneses tentando barrar ou prejudicar de alguma forma o lançamento do novo assassins creeds, dizendo que os caras deturparam alguma característica cultural. Não sei qual é porque não me aprofundei no assunto. Meu ponto é que a visão de um estrangeiro sobre alguma cultura, sempre será a visão de um estrangeiro, por mais que ele leia, estude e busque desenvolver em cima dos relatos históricos, vai sempre acabar criando algum contexto seja emocional ou não, dentro da influência de cultura dele.
É impossível estar inserido na cultura EDO do Japão de 1603.

Inclusive o jogo foi feito para ser jogado com a dublagem AMERICANA, a dublagem japonesa não tinha lip sync até o lançamento da versão definitiva.

O caso do Assasins Creed é outra coisa, não tem haver com a representação do Japão naquele tempo, e sim com o personagem negro "Yasuke". Mas eu te ajudo a entender:

  • Assassin's Creed 1 - Sírio - Terra Santa (Jerusalém, Acre, Damasco, Masyaf) - Altaïr
  • Assassin's Creed II - Italiano - Itália (Florença, Veneza, Forlì, Roma) - Ezio
  • Assassin's Creed: Brotherhood - Italiano - Roma - Ezio
  • Assassin's Creed: Revelations - Italiano - Constantinopla - Ezio
  • Assassin's Creed III - Meio Mohawk, meio britânico - América do Norte (Colônias Americanas) - Connor
  • Assassin's Creed IV: Black Flag - Britânico - Caribe - Edward
  • Assassin's Creed: Rogue - Irlandês - América do Norte, Atlântico Norte - Shay
  • Assassin's Creed: Unity - Francês - França (Paris) - Arno
  • Assassin's Creed: Syndicate - Britânicos - Londres, Inglaterra - Jacob e Evie
  • Assassin's Creed: Origins - Egípcio - Egito Antigo - Bayek
  • Assassin's Creed: Odyssey - Grego - Grécia Antiga - Kassandra ou Alexios
  • Assassin's Creed: Valhalla - Nórdico - Noruega e Inglaterra - Eivor
Agora vamos pro Assassins Creed que se passa no japão:
Protagonista 1 - Japonesa.
Protagonista 2 - Negro.

Entendeu a repercurssão?
 
@Rubim:

O problema foi chamarmos os jogos de arte e quando se trata de arte o caminho vai acabar chocando com muitas ideias abstratas. A arte é provocativa, reflexiva e as vezes recheada de ideologia, pois é assim que ela é utilizada no mundo contemporâneo. Essa dilaceração da arte é horrível e muito visível quando vejo europeus ou norte americanos desenvolvendo jogos sobre outras culturas com o olhar de quem está fora dela, é bem complicado.

As desenvolvedoras só fazem isso porque deve dar um profit no lucro deles, porque se desse prejuízo não veríamos esse monte de coisas.

@Gonira

Sério que tem lacração nesse game? não acredito haha, ainda não cheguei a ver nada do gênero.

Eu confesso que não havia parado pra pensar que a pauta das minorias se sobrepunham a maioria, porque é exatamente dessa forma como eu enxergo (sabendo que nunca alcançarei a totalidade da verdade, nem perto disso) onde a maioria sequer tem compaixão de compreender a diversidade e as nuances da sociedade e isso no universo de videogame é bem evidente, dado que muitos jogos buscam trazer essa identificação para esse povo minoritário que se pararmos para pensar é muiiita gente.

A arte ocidental começou a morrer depois do crash de 2008 e de lá pra cá o pessoal entrou em curto circuito e começou a surgir todo esse movimento que vemos hoje.



Exatamente, se a coisa é bem implementada e faz sentido para a caracteristica, lore do jogo ou algo do gênero, é totalmente compreensível. Eu acho muito bem calibrado essa temática dentro do The last of us (É uma parada que você já pega no 1 jogo e na DLC, não sei porque muita gente ficou surpreso no 2 game) ou no AC da grécia, dado o contexto da época e faz total sentido o personagem se relacionar com outro homem. (Naquela época o relacionamento homoafetivo era essencial para os guerreiros desenvolverem confiança nos seus aliados e defenderem eles até a morte. Esse laço acabava criando um exército unido e forte).

Uma coisa que me incomodou e é fora da temática, foi a marvelização do Destiny 2. Aquele personagem cayde 6 totalmente adolescente me fez dropar o game e compreendo que pra muitos isso pode não ser um problema, mas pra mim foi. Eu buscava no destiny uma coisa recheada de mistérios, filosofia e etc e o primeiro jogo fez isso bem, já o segundo, eu não consegui suportar o nível adolescente do jogo.

Sobre o The Witcher 3 eu faço as suas palavras, as minhas. Jogo atemporal!
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Só queria fazer um adendo sobre o progressismo e o teatro. Eu tive a oportunidade de ir em uma peça de teatro aqui em SP e uma das atrizes era a Camila Pitanga. Dito isto, no meio da peça havia uma cena de estupro de uma mulher com um cara e ver a mulher nua e os gritos dela ecoando por todo o teatro é uma coisa indescritível, choca quem assiste e é muito diferente ver alguém nú na sua frente pessoal do que na televisão e sei que muitos conservadores achariam aquilo desnecessário. Mas é uma cena essencial para compreender a mensagem que a peça queria passar. (Baseada em uma obra do Fiódor Dostoiévski)

Porque citei isso? Porque acredito que os jogos de videogame conforme alcançam o estado da arte, podemos começar a ver coisas parecidas no meio disso e ter o poder de se colocar no lugar do personagem é algo essencial para compreender a mensagem que o jogo talvez queira passar e a tendencia é que isso se torne mais presente, não sei, é apenas um chute.

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Patrulha ideológica voltou forma com as redes sociais. É um fenômeno que ocorreu bastante no Brasa durante a ditadura.

Nunca conseguirão apagar o passado e por mais que editem as obras atuais, vai ter quem faça diferente, agora o problema é que as desenvolvedores e as empresas de videogame estão totalmente inseridas nesse contexto da diversidade, inclusão e isso dá dinheiro, deve dar muito dinheiro a ponto de fazerem tudo o que fazem.

É tosco? pra caramba. Lembro que uma galera lá nos EUA queriam processar a rockstar porque tinha uma cena na TV que um general do exército sonhava com um cara transando com ele e ai ele acordava puto e fuzilava meia duzia de pessoas nas ruas. Isso é lacração? É sátira?

Uma coisa que eu esqueci de dizer, tem jogos que refletem ideias de direita, e curiosamente eu, que sou de esquerda, nunca me incomodei com isso. Por exemplo, Call of Duty. É um jogo que tem um elogio a ações do governo dos EUA, que em termos de política externa entendo como condenáveis, especialmente quando envolve interferência em outros países. Mas eu não fico pensando o tempo todo nisso, eu penso é um jogo, eu curto o gameplay, vejo como um filme arrasa quarteirão, e sei separar quando discordo das ideias ali. Discordar não automaticamente faz com que eu não goste do jogo. Talvez seja uma postura que as pessoas poderiam ponderar em ter.
 
Uma coisa que eu esqueci de dizer, tem jogos que refletem ideias de direita, e curiosamente eu, que sou de esquerda, nunca me incomodei com isso. Por exemplo, Call of Duty. É um jogo que tem um elogio a ações do governo dos EUA, que em termos de política externa entendo como condenáveis, especialmente quando envolve interferência em outros países. Mas eu não fico pensando o tempo todo nisso, eu penso é um jogo, eu curto o gameplay, vejo como um filme arrasa quarteirão, e sei separar quando discordo das ideias ali. Discordar não automaticamente faz com que eu não goste do jogo. Talvez seja uma postura que as pessoas poderiam ponderar em ter.
Meses atrás joguei o COD da guerra fria lá, meu deus é pura propaganda e eles nem disfarçam. COD é marketing puro e nunca ouvi ninguém falar que o jogo é ideológico e você foi o primeiro a mencionar isso aqui.
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É impossível estar inserido na cultura EDO do Japão de 1603.

Inclusive o jogo foi feito para ser jogado com a dublagem AMERICANA, a dublagem japonesa não tinha lip sync até o lançamento da versão definitiva.

O caso do Assasins Creed é outra coisa, não tem haver com a representação do Japão naquele tempo, e sim com o personagem negro "Yasuke". Mas eu te ajudo a entender:

  • Assassin's Creed 1 - Sírio - Terra Santa (Jerusalém, Acre, Damasco, Masyaf) - Altaïr
  • Assassin's Creed II - Italiano - Itália (Florença, Veneza, Forlì, Roma) - Ezio
  • Assassin's Creed: Brotherhood - Italiano - Roma - Ezio
  • Assassin's Creed: Revelations - Italiano - Constantinopla - Ezio
  • Assassin's Creed III - Meio Mohawk, meio britânico - América do Norte (Colônias Americanas) - Connor
  • Assassin's Creed IV: Black Flag - Britânico - Caribe - Edward
  • Assassin's Creed: Rogue - Irlandês - América do Norte, Atlântico Norte - Shay
  • Assassin's Creed: Unity - Francês - França (Paris) - Arno
  • Assassin's Creed: Syndicate - Britânicos - Londres, Inglaterra - Jacob e Evie
  • Assassin's Creed: Origins - Egípcio - Egito Antigo - Bayek
  • Assassin's Creed: Odyssey - Grego - Grécia Antiga - Kassandra ou Alexios
  • Assassin's Creed: Valhalla - Nórdico - Noruega e Inglaterra - Eivor
Agora vamos pro Assassins Creed que se passa no japão:
Protagonista 1 - Japonesa.
Protagonista 2 - Negro.

Entendeu a repercurssão?
Acho que entendi, mas não tive tempo de me informar melhor, por isso vou me abster de dar continuidade ao assunto.

Eu joguei todos os ACs que você citou, com exceção do Rogue e o meu preferido é o IV, atemporal!
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Amigos, com minha recente aquisição do Series X, gostaria de uma ajuda dos senhores com relação a Headset para poder jogar o game.

Atualmente tenho um Astro A50 versão PS5 e infelizmente só consigo usar ele para jogar conectado a minha televisão principal onde a base está conectada a mesma, porém, o microfone não funciona e caso eu for jogar no meu monitor é pedir para jogar no mudo.

Alguém saberia me dizer ou teria uma noção em caso de optar pelo H7 da marca Xbox ou Steelseries, estarei perdendo muito ou a diferença em comparação com o Astro é pouca?

Eu tenho um ouvido bem exigente quanto a qualidade de som seja em jogos, musica ou filmes.
 
Última edição:
Só textão hein, tá maluco.

Tô na metade do Redfall, pô, joguinho bacanudo demais, to me divertindo bastante com ele, recomendo que joguem.
 
Amigos, com minha recente aquisição do Series X, gostaria de uma ajuda dos senhores com relação a Headset para poder jogar o game.

Atualmente tenho um Astro A50 versão PS5 e infelizmente só consigo usar ele para jogar conectado a minha televisão principal onde a base está conectada a mesma, porém, o microfone não funciona e caso eu for jogar no meu monitor é pedir para jogar no mudo.

Alguém saberia me dizer ou teria uma noção em caso de optar pelo H7 da marca Xbox ou Steelseries, estarei perdendo muito ou a diferença em comparação com o Astro é pouca?

Eu tenho um ouvido bem exigente quanto a qualidade de som seja em jogos, musica ou filmes.

Eu provei o A50 há um tempo atrás num amigo e gostei do som, mas se eu te disser que eu me lembro bem, é mentira. O que posso te dizer é que a qualidade do headset do Xbox é muito boa, tem uma profundidade interessante e o palco me parece fechado, o que não me agrada tanto. Os graves se sobressaem muito, ofuscando as outras faixas. Isolamento razoável. O único motivo de eu ter mantido a compra é pq é uma mão na roda: você simplesmente pareia com o console e ele funciona perfeitamente, zero dor de cabeça até agora. A construção dele é excelente, vale pontuar.

O que eu sugiro (foi o que eu fiz) é comprar ele numa Amazon da vida, testar 1-2 dias e se não gostar, devolve.

Também sou chato com som e tenho um Orbit S no PC. É muito difícil aceitar outros fones depois de provar um planar, mas pra jogar sem dor de cabeça, até que vale a pena.
 
Eu provei o A50 há um tempo atrás num amigo e gostei do som, mas se eu te disser que eu me lembro bem, é mentira. O que posso te dizer é que a qualidade do headset do Xbox é muito boa, tem uma profundidade interessante e o palco me parece fechado, o que não me agrada tanto. Os graves se sobressaem muito, ofuscando as outras faixas. Isolamento razoável. O único motivo de eu ter mantido a compra é pq é uma mão na roda: você simplesmente pareia com o console e ele funciona perfeitamente, zero dor de cabeça até agora. A construção dele é excelente, vale pontuar.

O que eu sugiro (foi o que eu fiz) é comprar ele numa Amazon da vida, testar 1-2 dias e se não gostar, devolve.

Também sou chato com som e tenho um Orbit S no PC. É muito difícil aceitar outros fones depois de provar um planar, mas pra jogar sem dor de cabeça, até que vale a pena.
Sabe me dizer se o H7 do Xbox possui algum equalizador onde eu consiga diminuir a presença dos graves?

De toda forma, eu agradeço seu relato que me foi muito útil para entender um pouco do H7 do Xbox.
 
Melhor ler esses textões 10 vezes do que jogar cinco minutos de Redfall.
Ah é, esqueci que vocês não gostam de jogos.

Btw atualmente to jogando redfall no xbox, e nfs undercover no pc :alan:
 

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