Porque isso desvirtuaria o propósito de uma universidade, meu caro. Segue trecho da matéria sobre universidade nos EUA:
"[...] Entre as suas características mais marcantes (da universidade nos EUA) está a
valorização da formação do estudante como um indivíduo completo,
com o objetivo de incentivar o seu crescimento intelectual ao mesmo tempo em que lhe oferece uma base sólida sobre temas importantes para a sociedade e economia moderna.
É por isso que os dois primeiros anos em universidades americanas costumam ser dedicados ao
General Education, quando os estudantes participam de aulas consideradas essenciais para
qualquer formação. Nesse período, a grade pode ser composta por matérias como oratória, redação, ciências e história – muitas dessas aulas são obrigatórias para que os estudantes completem o curso,
independentemente da área de estudo escolhida, e outras contam como créditos que também colaboram para a conclusão da universidade."
As universidades americanas pensaram sua grade de uma maneira muito especial; entenda!
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E aqui encontrei o relato de uma brasileira que se formou nos EUA e conta parte do descrito na matéria que citei acima, sob o âmbito do objetivo de uma universidade.
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Isso me deixa muito confuso com algo. Muitos que aqui criticaram o modelo da universidade, afirmando que deveria ser mais objetivo e prático, são os mesmos que vi criticar o status do nosso país por ser de terceiro mundo e ser um eterno provedor de commodities. Eu não sei vocês, mas as chances de avançarmos como civilização não aumentam com a diminuição de senso crítico e independência intelectual. Diria que são praticamente caminhos opostos.