Concursos públicos [TÓPICO OFICIAL]

Pensei aqui comigo. Haverá período de recesso entre dezembro e janeiro. Não sei como funciona o regimento interno do Congresso, se se pode solicitar regime de urgência na votação de uma PEC, mas isso já seria um ponto positivo, certo? Já atrasa a votação em dois meses.
 
Não sei como funciona os salários dos servidores da elite (sabemos quem são), mas dizem (só dizem) que os salários deles precisam ser altos para não se corromperem com o lado de fora do mercado negro.

Sei lá, pra mim isso não faz sentido nenhum, deveriam fazer uma reforma pegando justamente eles com um reajuste decente, pois na maioria das vezes quem sofre com isso são os servidores que mal ganham dois salários mínimos. Por isso há aqui no Brasil esse preconceito com os servidores públicos, pois literalmente acham que todos ganham bem, quando na vdd é o contrário.

Mas enfim, veremos como será essa reforma. Tô curioso.
A Elite há muito tempo vem buscando essa reforma como pretexto para alavancar seus ganhos e se "diferenciarem" dos vassalos. É a melhor forma de garantir reajustes espetaculares em seus subsídios e essa Elite está nos três Poderes. Hoje mesmo eu vi reportagem da rede tv onde um sujeito já menciona isso com alegria, diz que agora os servidores das Carreiras de Estado poderão ter vencimentos reajustados e mais compatíveis com a sua alta qualificação.

Exato.

Eu sou funcionário público e posso afirmar que mesmo com a estabilidade o servidor não faz nada que possa prejudicar a si mesmo. Por exemplo, no "fim da consta" o servidor está blindado contra a demissão, porém, caso o mesmo cause algum tipo de discórdia/desconforto - por menor que seja - com algum comissionado, por indicação política, que está em chefia (seja por diferenças no trabalho/políticas etc.) o mesmo pode prejudicar o funcionário de diversas formas que não seja a demissão. O mais comum é a relocação do funcionário para um setor/secretaria pior, sem alguns benefícios e longe da casa da pessoa. Só isso já é suficiente para um funcionário concursado com estabilidade e "blindado" pensar 10x antes de impor ou agir contra qualquer coisa do sistema que esteja fora do normal.

Esse "negócio" de estabilidade, como muitas das coisas no Brasil, funciona apenas no papel. É muito difícil - quase impossível - você perder o emprego, mas você pode passar uma ou duas gestões inteiras na "geladeira".
servidor público é perseguido e nem os colegas ajudam, ainda que sejam estatutários. Vi perseguição demais, pressão por se fazer a coisa errada, descaso e os grupos de Elite pisando nos demais servidores. E o povo pega no pé é do servidor mais baixo, por inveja e vontade de pegar uma carona. Querem mesmo é defender bandido lá dentro e receber por isso. Fora que tem um monte de empresários corruptos que não cumprem os contratos na maior cara de pau, entregam material errado, faltando peças ou sequer entregam alguma coisa.

Conheci um caso real desses. Cara era fiscal sanitário da prefeitura aqui, multou e interditou um supermercado enorme (de gente poderosa), mandaram ele desfazer mas ele bateu o pé e não quis saber. Jogaram ele pra uma salinha num canto da prefeitura, sozinho, com o PC mais lento da prefeitura, não era mais escalado para as fiscalizações na rua, ficou 2 anos só em meio de pilha de papel e planilhas rodando no Excel 97, não aguentou e 18 meses depois pediu pra sair.
servidor que trabalha costuma ser punido assim, jogam para outro setor. Não existe forma de se denunciar os desmandos dos administradores, é difícil e precisa haver testemunhas, pois, vai parar na justiça comum, se for servidor de Estado ou na justiça federal, se da União.

Ou seja, quem já é privilegiado continuará sendo e o servidor comum que possui média salarial na faixa dos 3 mil reais será o único penalizado com a reforma:

sim, essa é a reforma sonhada pela Elite do funcionalismo, estarão blindados e poderão alavancar seus subsídios e remunerações, por exemplo, para R$ 500 mil mensais. Daí vão dizer que é um valor compatível com a complexidade do cargo. Mas veja você que há muitos casos de servidores da Elite envolvidos em corrupção, a maioria não é descoberto porque o cara é tão especialista que não deixa rastro, sei de casos assim e o sujeito sai rico, quem vai provar? Agora veja o caso de Ministro do TCU, um dos cargos de Elite mais cobiçados e com vitaliciedade, mas ainda que ganhem muito, há casos de corrupção e de difícil comprovação. Atualmente há ao menos um Ministro do TCU enrolado.

Essa indefinição está complicada.. Não há nada claro se atinge novos servidores que tenham sido aprovados em editais homologados antes da reforma, mas esse artigo 2º do texto enviado para o congresso dá a entender que quem for empossado após a promulgação da reforma, já entraria na nova regra.

Art. 2º Ao servidor público investido em cargo efetivo até a data de entrada em vigor do regime jurídico de que trata o art. 39-A da Constituição é garantido regime jurídico específico, assegurados:

I - a estabilidade, após três anos de efetivo exercício e aprovação em estágio probatório;

II - a não aplicação do disposto no art. 37, caput, inciso XXIII, alíneas “a” a “j”, da Constituição na hipótese de haver lei específica vigente em 31 de agosto de 2020 que tenha concedido os benefícios ali referidos, exceto se houver alteração ou revogação da referida lei; e

III - os demais direitos previstos na Constituição.
a PEC pode mudar um monte de coisas, apenas deram início ao processo. Se os parlamentares quiserem eles resetam TUDO. Mas veja: os parlamentares são, em maior número, representantes de Elites Empresariais que têm interesses em mudar a forma de trabalho no serviço público, principalmente no que tange ao processo licitatório, pois, sempre almejaram que os servidores públicos fossem complacentes com o desvio de finalidade nos contratos para enriquecimento desses empresários contratados pela administração pública.

Sabe por quê não foi incluído legislativo, judiciário e outros? Porque não PODE gente, não custa ler as matérias que tem por aí :joia:
Cada Poder terá de levar a sua proposta de reforma, o que o Congresso pode fazer é deixar um artigo na PEC obrigando a que seja feita ou por pressão política (orçamentária). Um dos grandes entraves nos órgãos públicos é o travamento quando se fala em inovação tecnológica, geralmente é conversa fiada, o gestor adota soluções ruins, gasta muito e não atinge resultados, depois culpa os servidores pelo aumento de gastos. O teletrabalho trouxe economia imensa de quase R$ 700 milhões sem que tenhamos fechado 12 meses, isso por serem obrigados e não por uma decisão técnica. Há muito gasto supérfluo com viagens para encontros que já poderiam ser feitos por teleconferência, enfim, há gastos inúteis na própria gestão e por decisão da Elite.

E a economia gerada pelo teletrabalho também não será convertida em treinamento para desenvolvimento de software, incentivando mais inovação e reduzindo custos com pagamentos de royalties. Outro problema enfrentado é que há órgãos que insistem em usar papel e enviar informações pelos correios, como a Receita Federal, ainda que exista a compactação com criptografia e um tal de e-mail que todo órgão deve ter sendo, então, muito mais rápido, seguro e barato. Não existe motivo para o serviço público usar papel

Os barnabés foram tratados de forma diferenciada na última negociação salarial feita pelo governo. Tiveram 10,8% de aumento, dividido em duas parcelas, em 2016 e 2017. Já a elite do funcionalismo, os “sangue azul“, receberam, na média, 29% de reajuste, índice parcelado em quatro vezes.



Esse tipo de tratamento agravou ainda mais a disparidade salarial na Esplanada dos Ministérios. No carreirão, o grosso dos servidores ganha em torno de R$ 5 mil por mês. Na elite do funcionalismo, a média chega a R$ 20 mil.
fonte: https://blogs.correiobraziliense.co...res-prejudicados-pela-reforma-administrativa/

Reforma protege os “sangue azul” do funcionalismo público
 
Pelo pouco que vi eles tão mais preocupados em poder criar mecanismos pra controlar o funcionário do que economia de gastos e eficiência, não li muito, mas me pareceu que eles vão legalizar o assédio e arbitrariedade. Fico imaginando nesses dois anos de experiência. Primeiro, vai ser um big brother dentro da repartição, nem na iniciativa privada fazem isso. Segundo, imagine o auditor fiscal mandando um auto de infração numa empresa, depois chega o "chefe" falando que a empresa é do amigo do primo do deputado X, então ele "recomenda" a tomar uma outra interpretação. Ou o auditor de controladoria auditando contas dessa galera, que tem contatos íntimos com o seu chefe...
E nem se trata de salário.

Enfim, trata-se de uma PEC, eles sempre mandam com gordura pra queimar, mas do jeito que tá fica complicado.
 
De acordo com o Ministério da Economia, quando a proposta, de fato, entrar em vigor, as regras devem valer para o profissional que tomar posse a partir da data, ainda que o edital e a aprovação do concurso tenham acontecido antes da vigência da lei.

Ou seja, quem passar em um concurso contando com as atuais regras do funcionalismo, pode iniciar o trabalho já sob um novo regime.


 
O texto se refere aos servidores já aprovados e em exercício, mas se tomarem posse em novo cargo (meu caso), entrarão no novo regime. É isso que eu estou entendendo até agora. O texto não está claro.

Além disso, esta primeira matéria do direçao concursos está contraditória. O texto divulgado pelo Ministério da Economia diz que quem for aprovado antes da reforma, mas tomar posse após a reforma, estará sob o novo regime, mas a matéria diz o contrário. Não entendi, ou não estou sabendo interpretar texto direito.
Então cara, no caso da aposentadoria por exemplo, tem casos que a pessoa pediu vacância do cargo e no mesmo dia tomou posse no outro, como não perdeu o vínculo empregatício ele não mudou de regime para fins aposentadoria (para a nova por exemplo, isso quando mudou na esfera federal que quem entrou após 2013 iria aposentar só com o teto do INSS). Na justiça eu acho que vai ser semelhante eles provavelmente vão dar ganho de causa assim, ou seja, se você já é servidor e já é estável e for para outra carreira é bem provável que não perca os direitos (opinião minha baseado neste fato da aposentadoria, vários colegas se safaram pois já eram servidores antes e simplesmente mudaram de cargo sem perca, mesmo sendo de esferas diferentes, no caso de municipal para estadual ou de estadual para federal).

Enfim essa reforma vai dar muito pano pra manga, pra mim essa reforma é o famoso boi de piranha (sacrificar os de menor valor para "poupar" os de maior), para os famosos servidores "sangue azul" vai ser até bom, vai dar ainda mais poder para reajustar o próprio salário e o céu vai ser o limite já que continuarão intocáveis e não ter mais outros servidores pra "dividir a carne", se até os nossos políticos gostaram do texto, boa coisa é que não é. Ainda vem nego passar pano, tudo que não é cláusula pétrea pode ser alterado, mas tem que ter culhões pra isso, afinal é pra isso que é uma pec, uma emenda/alteração da constituição. Quanto a corrupção se dinheiro fosse limitar isso meu estado não teria 3 juízes que venderam sentença e foram "aposentados" como forma de punição (o que ainda vai continuar diga-se de passagem pois eles continuaram "preservados"). Os militares então nem se fala, são responsáveis por 50% dos gastos da previdência (e tem um número bem reduzido de "servidores" comparado ao executivo por exemplo, são os que menos contribuem além de serem subordinados ao executivo e ainda assim não vão tocar....é surreal.
 
Última edição:
tá uma bagunça ainda
minha pergunta é: o concursado antigo está lá trabalhando numa boa.... chegou a reforma administrativa, valendo apenas para os novos e foi aprovada... blz...
se esse concursado antigo que já estava trabalhando resolver fazer um outro concurso (de um salário melhor), ele já entra nas novas regras???
não vai ser muito vantajoso sair de um cargo concursado pra outro, dependendo das situações, vai perder muitos benefícios e acaba nem compensando........
 
tá uma bagunça ainda
minha pergunta é: o concursado antigo está lá trabalhando numa boa.... chegou a reforma administrativa, valendo apenas para os novos e foi aprovada... blz...
se esse concursado antigo que já estava trabalhando resolver fazer um outro concurso (de um salário melhor), ele já entra nas novas regras???
não vai ser muito vantajoso sair de um cargo concursado pra outro, dependendo das situações, vai perder muitos benefícios e acaba nem compensando........

Pois é, exatamente o meu caso, já sou estável no Executivo Federal e prestes a ser chamado para o Judiciário Federal, porém, de acordo com o Ministério da Economia, mesmo eu tendo sido aprovado em um concurso com resultado homologado antes da reforma, se for empossado após a aprovação da reforma, já entraria nas novas regras.
 
Pois é, exatamente o meu caso, já sou estável no Executivo Federal e prestes a ser chamado para o Judiciário Federal, porém, de acordo com o Ministério da Economia, mesmo eu tendo sido aprovado em um concurso com resultado homologado antes da reforma, se for empossado após a aprovação da reforma, já entraria nas novas regras.
acredito q vai demorar ainda até passar tudo isso... creio q vc será chamado antes!

ou seja, não vai mais compensar ser funcionário público.... qdo nossa turma aposentar, vai ficar um grande desfalque no número de servidores....
se for pra trabalhar com CLT, risco de demissão, etc etc etc melhor ir pra iniciativa privada... lá pelo menos tem reajuste anual....
única coisa boa disso é a estabilidade, ngm fica rico sendo funcionário público (tirando os marajás e intocáveis, claro).. aí vão tirar :john:
nem vai compensar mais
 
tá uma bagunça ainda
minha pergunta é: o concursado antigo está lá trabalhando numa boa.... chegou a reforma administrativa, valendo apenas para os novos e foi aprovada... blz...
se esse concursado antigo que já estava trabalhando resolver fazer um outro concurso (de um salário melhor), ele já entra nas novas regras???
não vai ser muito vantajoso sair de um cargo concursado pra outro, dependendo das situações, vai perder muitos benefícios e acaba nem compensando........
A meu ver, nova posse, novas regras, independente de onde você estava antes.
 
acredito q vai demorar ainda até passar tudo isso... creio q vc será chamado antes!

ou seja, não vai mais compensar ser funcionário público.... qdo nossa turma aposentar, vai ficar um grande desfalque no número de servidores....
se for pra trabalhar com CLT, risco de demissão, etc etc etc melhor ir pra iniciativa privada... lá pelo menos tem reajuste anual....
única coisa boa disso é a estabilidade, ngm fica rico sendo funcionário público (tirando os marajás e intocáveis, claro).. aí vão tirar :john:
nem vai compensar mais

E pior que no novo regime não será nem CLT para as carreiras que não forem consideradas típicas de estado, será um outro regime mais flexível:

- contrato por prazo indeterminado, mas você pode ser dispensado a qualquer momento se o chefe não for com a sua cara
- sem estabilidade
- sem FGTS
 
E pior que no novo regime não será nem CLT para as carreiras que não forem consideradas típicas de estado, será um outro regime mais flexível:

- contrato por prazo indeterminado, mas você pode ser dispensado a qualquer momento se o chefe não for com a sua cara
- sem estabilidade
- sem FGTS
piada
quem vai se sujeitar a isso? é preferível trabalhar numa loja de calçados ou roupa, onde vc ainda ganha comissão e ainda tem FGTS pelo menos.........
 
A meu ver, nova posse, novas regras, independente de onde você estava antes.

Tô crendo que vai ser assim, até porque não vi notícias falando sobre transição nenhuma.

Ou seja, no caso do @leandrosn aí, eu tentaria juntar uma comissão de aprovados e conversar com o tribunal em questão, ver se eles conseguem agilizar as nomeações, fazer uma pressão pra que chamem antes da aprovação (pode ser que consigam emplacar isso rápido, pode ser que vá pra ano que vem só, mas não podemos contar com isso).
 
Tô crendo que vai ser assim, até porque não vi notícias falando sobre transição nenhuma.

Ou seja, no caso do @leandrosn aí, eu tentaria juntar uma comissão de aprovados e conversar com o tribunal em questão, ver se eles conseguem agilizar as nomeações, fazer uma pressão pra que chamem antes da aprovação (pode ser que consigam emplacar isso rápido, pode ser que vá pra ano que vem só, mas não podemos contar com isso).
Com a restrição da Lei Complementar que proíbe as nomeações até final de 2021 se não for pra suprir vacâncias? Acho difícil.
Essa foi a razão do governo agilizar a reforma administrativa, uma PORRADA de concursos estão suspensos, país todo está proibido de nomear se não for em casos específicos, toda essa gente que ainda entraria no regime antigo provavelmente só será empossado após a vigência da reforma.
 
E pior que no novo regime não será nem CLT para as carreiras que não forem consideradas típicas de estado, será um outro regime mais flexível:

- contrato por prazo indeterminado, mas você pode ser dispensado a qualquer momento se o chefe não for com a sua cara
- sem estabilidade
- sem FGTS
Ou seja
Igualaram quem estudou e fez prova, ficou nas primeiras aos sentadores(as) de colo, mama-pau, afilhados dentre outros que compõe 90% da massa puramente comissionada do Brasil.
Igualam os servidores que ganham entre 2 e 5K aos "Guardiões do Crivella".

E se engana que acha que a terceirização resolverá alguma coisa, não conheço 1 terceirizado que não tenha Q.I, seja de politico ou de alguém com mais poder dentro do órgão. Indicam tudo, faxineira, copeira, vigilante, motorista...
 
Pois é, exatamente o meu caso, já sou estável no Executivo Federal e prestes a ser chamado para o Judiciário Federal, porém, de acordo com o Ministério da Economia, mesmo eu tendo sido aprovado em um concurso com resultado homologado antes da reforma, se for empossado após a aprovação da reforma, já entraria nas novas regras.
Eu creio que você leva sua estabilidade para o outro cargo se não perder o vinculo com o serviço público (exoneração e posse em um dia seguido do outro).

É o que acontece hoje, quando você troca de cargos estáveis sem perder o vínculo com o serviço público.
 
Eu creio que você leva sua estabilidade para o outro cargo se não perder o vinculo com o serviço público (exoneração e posse em um dia seguido do outro).

É o que acontece hoje, quando você troca de cargos estáveis sem perder o vínculo com o serviço público.
Isso seria na mesma esfera somente, né?
Por que de municipal pra federal perde sim.
 
Eu creio que você leva sua estabilidade para o outro cargo se não perder o vinculo com o serviço público (exoneração e posse em um dia seguido do outro).

É o que acontece hoje, quando você troca de cargos estáveis sem perder o vínculo com o serviço público.
Somente se manter o mesmo regime jurídico, por exemplo, sair de um cargo do Executivo Federal, regido pela 8.112, e passar para outro cargo do Executivo Federal igualmente regido pela 8.112. Se o cara é servidor da Polícia Federal e passa num concurso para analista do TJSP ele "zera" e volta pro probatório.
 
Somente se manter o mesmo regime jurídico, por exemplo, sair de um cargo do Executivo Federal, regido pela 8.112, e passar para outro cargo do Executivo Federal igualmente regido pela 8.112. Se o cara é servidor da Polícia Federal e passa num concurso para analista do TJSP ele "zera" e volta pro probatório.

No meu caso ambos são regidos pela lei 8.112 (Executivo federal (cargo atual já estável) e Judiciário Federal (novo cargo))
 
Somente se manter o mesmo regime jurídico, por exemplo, sair de um cargo do Executivo Federal, regido pela 8.112, e passar para outro cargo do Executivo Federal igualmente regido pela 8.112. Se o cara é servidor da Polícia Federal e passa num concurso para analista do TJSP ele "zera" e volta pro probatório.

Sou estável pela 8112, se eu passar num concurso para o DF, eu zero minha estabilidade no novo CARGO, porém minha estabilidade adquirida no serviço público eu carrego. Se não estou enganado, funciona dessa forma. Recondução existe também pra isso.
 
Última edição:
Gostei da reforma, quem esperava que ia passar num concurso e depois ter a vida ganha com pouco trabalho, vai ter que rever seus conceitos
 
Certeza? Sou estável pela 8112, se eu passar num concurso para o DF, eu zero minha estabilidade no novo CARGO, porém minha estabilidade adquirida no serviço público eu carrego. Recondução existe também pra isso.
Você está confundindo duas coisas: estabilidade e estágio probatório.
Estabilidade é relacionada ao serviço público, estágio probatório é relativo ao cargo em si.
Todo novo cargo terá um novo probatório, independente de você ter ou não estabilidade anterior. A diferença é que se você não tinha estabilidade anteriormente, ao ser exonerado durante o probatório, você vai pra rua, enquanto ao possuir uma estabilidade prévia você é reconduzido.

Mas independente da situação prévia (se era ou não estável em outro cardo), todo novo cargo terá um novo probatório e você só estará "firme" no novo cargo após completar os três anos de probatório no novo cargo.

Esquece o que falei sobre mesmo regime jurídico, ali eu comi bola, não tem nada a ver.
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Gostei da reforma, quem esperava que ia passar num concurso e depois ter a vida ganha com pouco trabalho, vai ter que rever seus conceitos
Eu acho que ninguém que é concurseiro sério espera isso.

Só o povo "de fora" do serviço público que acha mesmo que servidor não trabalha e tem vida boa.

E se você estuda pra concursos pensando em ter vida ganha com pouco trabalho, quem precisa rever seus conceitos é você.
 
Você está confundindo duas coisas: estabilidade e estágio probatório.
Estabilidade é relacionada ao serviço público, estágio probatório é relativo ao cargo em si.
Todo novo cargo terá um novo probatório, independente de você ter ou não estabilidade anterior. A diferença é que se você não tinha estabilidade anteriormente, ao ser exonerado durante o probatório, você vai pra rua, enquanto ao possuir uma estabilidade prévia você é reconduzido.

Mas independente da situação prévia (se era ou não estável em outro cardo), todo novo cargo terá um novo probatório e você só estará "firme" no novo cargo após completar os três anos de probatório no novo cargo.

Esquece o que falei sobre mesmo regime jurídico, ali eu comi bola, não tem nada a ver.

Tranquilo. Isso tudo que vc falou eu já sei. Citei vc só por causa daquele mesmo regime jurídico, pois eu não recordava dessa parte, mas vc já sinalizou que foi só um equívoco.
 
Gostei da reforma, quem esperava que ia passar num concurso e depois ter a vida ganha com pouco trabalho, vai ter que rever seus conceitos
quem decide o que cada servidor faz é a CÚPULA, o GESTOR, a Elite ou quem esteja nas Funções Típicas de Estado. Essas pessoas detêm o Poder de Decidir e estão abaixo somente de Chefes de Poder. Portanto, se um determinador servidor comum não desempenha seu papel, trabalha pouco ou se desvia da função, isso é culpa da ELITE que poderia agir para correção do problema.

eu já vi gestores usando assédio moral intenso contra seus subordinados, com desvio de finalidade e função. Mas quem era criticado? Os servidores que tentavam trabalhar corretamente. Algum gestor de alto nível buscou a correção dos problemas? NUNCA, se omitiram de qualquer responsabilidade e ainda jogavam a culpa nos subordinados, coisa que a população abraçou fortemente como correto. RESULTADO: descontrole, uso da máquina pública em favor das chefias, prejuízos aos cofres públicos. Com muito custo e atraso começaram a surgir investigações de órgãos externos por conta da crescente onda de problemas, embora o linchamento dos servidores públicos comuns continuassem acontecendo. Tudo isso incentivou os GESTORES a darem continuidade a irregularidades, pois a opinião pública focou em demonizar os servidores públicos comuns, e somente depois de muito tempo, ainda mais com a COVID sendo um problema extra, estamos vendo que há GESTORES sendo responsabilizados por inúmeros desvios em licitações, pois, como sabemos, todo GESTOR quer privilegiar GRUPOS EMPRESARIAIS aliados políticos para recebimento de PROPINA em contratos SUPERFATURADOS e COM DISPENSA DE LICITAÇÃO.
 

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