São experiências diferentes. Gostei de Starfield por conta do tema espacial, que me atrai, e também achei a campanha bacana. Joguei sem grandes expectativas, até porque tenho pouca experiência com os jogos da Bethesda.
Uma das coisas que me agradaram em The Veilguard foi o fato de a protagonista ter mais voz nos diálogos e nas cutscenes. Isso evita aquela dinâmica simples onde o personagem principal só fala o que escolhemos na roda de opções, enquanto outro personagem monopoliza a conversa por cinco minutos. Essa interação mais ativa da protagonista torna o jogo mais envolvente e cinematográfico em várias cenas, o que me agradou bastante.
Já nos pontos negativos, o principal foi a personagem Taash e a inclusão desnecessária de termos neutros em alguns textos e personagens. Isso me gerou uma certa insatisfação em vários momentos. Nosso idioma, infelizmente, não ajuda: em inglês, essa inclusão é mais sutil, com mudanças mínimas como o uso de they, their, etc. Já no português, muitas palavras precisam ser adaptadas, o que acaba soando forçado e causando incômodo.
Por exemplo, há momentos em que a personagem Taash diz "Thanks", mas a tradução aparece como "Obrigade". Acho que o jogo teria se saído muito melhor se essas escolhas não tivessem sido feitas. Acredito que a Taash poderia ter sido uma personagem interessante se tivessem seguido outro caminho, deixando essa inclusão apenas como uma opção para o personagem principal mesmo.
Pois é, também pretendo iniciar um New Game pra testar um pouco essas outras duas classes, mas gostei muito da Rogue pra essa jogatina. O Arco carregado estava dando muito dano aqui, exceto contra inimigos de armadura. Esses eram meu terror.