Vários aqui já comentaram de experiências com o Ubiquiti UFiber Loco (UF-Loco), mas surpreendentemente não tem nenhum registro formal na tabela, então vou deixar um aqui:
Substituí um MitraStar GPT-2541GNAC-N2 na rede Vivo 2 (Porto Alegre / RS).
Primeiramente, configurar o SLID / GPON Password / PLOAM Password (como queiram chamar) foi tranquilo, pela interface, e o primeiro OLT Profile que funcionou foi o Profile 2.
Já pra configurar o GPON Serial Number (e, opcionalmente, o MAC Address também), tem o projeto UFiber Nano G and UFiber LOCO - Serial Hack. Usei ele e foi super tranquilo. O único requisito, pro meu cenário, foi ter o servidor SSH da ONU rodando no momento da alteração (pois a modificação é feita via SSH).
Aqui tem um exemplo de configuração (neste caso, o IP da ONU estava configurado como 192.168.15.1):
Um detalhe legal dessa ONU é que ela, por padrão, já vem configurada com um MTU L3 de 1982 bytes. Então foi só com ela que consegui atestar que a Vivo (pelo menos a infra que me atende aqui) suporta Baby Jumbo Frames (RFC 4638). Consegui configurar o PPPoE com MTU de 1500 bytes e a rede da Vivo suportou pacotes de 1500 bytes sem fragmentação (tanto IPv4 quanto IPv6). Mas como a Vivo não dá suporte a Path MTU Discovery no IPv4 (por bloquearem ICMP Destination Unreachable Fragmentation required, and DF flag set), usar MTU de 1500 bytes tem um certo risco, então aí é uma questão de preferência. Mas é bom saber que, pra quem quiser download e upload no talo da eficiência (dentro do que a Vivo permite, claro, ainda com o encapsulamento PPPoE), essa ONU é uma boa opção.
Substituí um MitraStar GPT-2541GNAC-N2 na rede Vivo 2 (Porto Alegre / RS).
Primeiramente, configurar o SLID / GPON Password / PLOAM Password (como queiram chamar) foi tranquilo, pela interface, e o primeiro OLT Profile que funcionou foi o Profile 2.
Já pra configurar o GPON Serial Number (e, opcionalmente, o MAC Address também), tem o projeto UFiber Nano G and UFiber LOCO - Serial Hack. Usei ele e foi super tranquilo. O único requisito, pro meu cenário, foi ter o servidor SSH da ONU rodando no momento da alteração (pois a modificação é feita via SSH).
Aqui tem um exemplo de configuração (neste caso, o IP da ONU estava configurado como 192.168.15.1):
Código:
$ git clone git@github.com:v-a-c-u-u-m/ufiber_nano_serial_hack.git
$ cd ./ufiber_nano_serial_hack
$ python3 -m venv ufiber-nano-serial-hack-venv
$ source ./ufiber-nano-serial-hack-venv/bin/activate
(ufiber-nano-serial-hack-venv) $ pip3 install paramiko scp
(ufiber-nano-serial-hack-venv) $ python3 ./ubi_serial_hack.py --insecure -r 192.168.15.1 -p 22 --serial **:**:**:**:**:**:**:** --mac **:**:**:**:**:**
Password:
[+] Downloaded mtdblock3.BIN
[!] Hashsum of mtdblock3.BIN (sha256): ****************************************************************
[~] nvram_version: 6
[~] boot_line: "e=192.168.1.1:ffffff00 h=192.168.1.254 g= r=f f=vmlinux i=bcm963xx_fs_kernel d=1 p=0 c= a= "
[~] board_id: "*************"
[~] main_thread: 0
[~] psi_size: 24
[~] num_mac_addr: 5
[~] base_mac_addr: **:**:**:**:**:**
[~] old_check_sum: 0xffffffff
[~] vendor_id: "****"
[~] serial_id: "********"
[~] serial_formatted: "**:**:**:**:**:**:**:**"
[~] gpon_password: "**********"
[~] checksum: 0x********
[+] Built mtdblock3_new.BIN
[!] Hashsum of mtdblock3_new.BIN (sha256): ****************************************************************
[~] nvram_version: 6
[~] boot_line: "e=192.168.1.1:ffffff00 h=192.168.1.254 g= r=f f=vmlinux i=bcm963xx_fs_kernel d=1 p=0 c= a= "
[~] board_id: "*************"
[~] main_thread: 0
[~] psi_size: 24
[~] num_mac_addr: 5
[~] base_mac_addr: **:**:**:**:**:**
[~] old_check_sum: 0xffffffff
[~] vendor_id: "****"
[~] serial_id: "********"
[~] serial_formatted: "**:**:**:**:**:**:**:**"
[~] gpon_password: "**********"
[~] checksum: 0x*******
[+] Uploaded mtdblock3_new.BIN
(ufiber-nano-serial-hack-venv) $ deactivate
Um detalhe legal dessa ONU é que ela, por padrão, já vem configurada com um MTU L3 de 1982 bytes. Então foi só com ela que consegui atestar que a Vivo (pelo menos a infra que me atende aqui) suporta Baby Jumbo Frames (RFC 4638). Consegui configurar o PPPoE com MTU de 1500 bytes e a rede da Vivo suportou pacotes de 1500 bytes sem fragmentação (tanto IPv4 quanto IPv6). Mas como a Vivo não dá suporte a Path MTU Discovery no IPv4 (por bloquearem ICMP Destination Unreachable Fragmentation required, and DF flag set), usar MTU de 1500 bytes tem um certo risco, então aí é uma questão de preferência. Mas é bom saber que, pra quem quiser download e upload no talo da eficiência (dentro do que a Vivo permite, claro, ainda com o encapsulamento PPPoE), essa ONU é uma boa opção.

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